Valeu pelos 3 pontos

Valeu pelos 3 pontos

Foto: Reuters

Sem espectáculo mas com grande entrega e excelente capacidade de sofrimento o Sporting arrancou uma vitória tão difícil quão saborosa de um ante um Belenenses que soube sempre tapar os buracos para a sua baliza, uns "pasteis" que de tenrinho nada tiveram se bem que pouco tenha feito para vencer o jogo apesar daquele remate de Ruben Amorim ao poste.
Por falar em Ruben Amorim, como foi possível terem deixado que ele jogasse a seu belo prazer em áreas tão avançadas do terreno? Acabou por não ser decisivo mas bem que o podia ter sido pois esticaram a passadeira até ao limite do absurdo. Para complicar a primeira parte foi jogado a baixa velocidade o que só facilitava o trabalho de quem defendia neste caso o Belenenses.
A segunda parte não foi melhor no aspecto da velocidade, o penalty podia ter feito com que o jogo a partir daí fosse diferente mas mais uma vez, tem sido imensas nos últimos tempos, o Sporting falhou uma grande penalidade. Quando se podia pensar que o Sporting baixaria os braços rendidos à má sorte o Sporting foi para cima do Belenenses há procura do golo da vitória. A velocidade foi maior mas não muito mas foi a suficiente para causar ao Belenenses dificuldades que até então não tinha sentido e o facto de jogarem com 10 também ajudou. Quem viu, e bem, que o Belenenses estava encostado às cordas foi Paulo Bento que pegou no plano B. Que seria de Paulo Bento se o Sporting perdesse? E agora os críticos de Paulo Bento já o consideram um treinador audaz? Foi feliz o técnico do Sporting e mereceu-o o ser. O Sporting chegou ao golo. Um golo merecido mas o que mais me impressionou foi um facto de o Sporting com apenas um central de raiz e com um lateral, o esquerdo, com as limitações que todos conhecemos de fechar ao meio ter controlado os últimos 15 minutos de forma magistral.
Valeu pelos 3 pontos!
E agora a arbitragem: não foi preciso esperar muito para ver um lance idêntico ao Dragão. Afinal em que ficamos? O que é que é um atraso? Fica ao critério do árbitro, ou decide-se pela cor da camisola? Eu mantenho a minha opinião veremos se outros mantêm a deles. Penso que o penalty é indiscutível já a mostragem do cartão vermelho é exagerada. De resto Carlos Xistra marimbou-se para a lei da vantagem. Foi uma arbitragem ao seu nível habitual.