segunda-feira, junho 11, 2007

Entrevista a José Pipo ( treinador de Juniores do AVFC )

Quando e como começou o futebol?
Comecei a jogar futebol aos 8 anos, nos Infantis dos Pupilos da Avenida, em torneios que a Câmara Municipal e a A.F.V. organizava. Na altura, fui recrutado pelo agora, meu amigo, Fausto Formoso que na altura era o treinador da equipa. Mais tarde, tornei-me jogador federado e o meu 1º clube foi o Viseu Benfica, em Iniciados.

Qual foi o momento desportivo mais importante da sua carreira futebolística? E o Pior?
O melhor foi, sem dúvida, a minha 1ª convocatória para seniores, na altura ainda na 1ª Divisão Nacional, em que fiz a minha estreia durante alguns minutos num jogo com o Portimonense. Vivi um ambiente fantástico com o estádio do Fontelo cheio. O pior foi, sem dúvida nenhuma, quando vivi a descida de divisão do Lusitano de Vildemoinhos, clube pelo qual joguei e sinto um carinho muito especial.

Fale-nos um pouco da sua carreira de jogador, quais os clubes por onde passou…
A minha carreira começou no distrital como iniciado no Viseu Benfica. Fui para o Repesenses, onde estive 2 anos no Nacional de juvenis e participei numa fase final fazendo parte de uma equipa fantástica com jogadores como Paulo Sousa, Rebelo (estes transferidos para o Benfica), Feijão, guarda-redes que ingressou a equipa do Sporting, o Coelho para a Académica, entre outros com muita qualidade.
Nos juniores, passei para a Académico de Viseu onde estive 6 anos. No meu último ano de júnior já era convocado e jogava com alguma regularidade nos Seniores, contribuindo na altura o CAF a subir à, então criada, Divisão de Honra. No ano seguinte, foi criado o Viseu Futebol Clube (equipa satélite do CAF). Fui Capitão de equipa nos 2 anos que o clube viveu, e nessa fase foi-me proposto um novo contrato que tive de recusar, visto ter que passar a treinar de manhã e de tarde, e isso era incompatível com o meu trabalho. Foi uma fase decisiva da minha vida futebolística, em que recebi inclusivamente várias propostas para sair de Viseu, pela mão do Saudoso Álvaro Carolino. Devo dizer que a minha cabeça falou mais alto do que o meu coração e, sob orientação dos meus pais, fiquei por aqui, optando por jogar no Lusitano de Vildemoinhos, que na altura disputava a 3ª Divisão.
Permaneci neste clube 7 fantásticos, tive o prazer de ser capitão de equipa 6 anos, fiz grandes amigos neste grande clube, com um treinador especial, Mister Joca, que foi a pessoa que me incutiu o gosto pelo treino, bem como a outros que estão a orientar equipas, como por exemplo, Silvério (Lusitano), Paulo Chaves (juniores do Viseu Benfica) Zé Chaves (Viseu Benfica) Santana (Lamelas), entre outros.

Fale-nos um pouco da sua carreira de Treinador, quais os clubes que já treinou?
A minha carreira de treinador começou nas Escolinhas do CAF, onde no 1º ano fomos Campeões Distritais. No 2º ano, acumulei os Juniores do Lusitano de Vildemoinhos com as Escolas do CAF. Foi um ano de loucos: aos sábados tinha jogo de Escolas e aos domingos os Juniores. Foi, no entanto, uma fase da minha vida que me deu muito prazer e proporcionou-me experiências a todos os níveis. No ano seguinte, recebi o convite para treinar os Juniores do CAF, que disputavam o Campeonato Nacional. É como se sabe um campeonato exigente, com um nível e qualidade de jogo fantásticos, mas conseguimos no 1º ano a manutenção a 2 jogos do fim. Depois veio uma época histórica para o clube, em que fomos à Fase Final com equipas como: o F. C. Porto, o Boavista, o S. C. Braga e o Leixões. No campeonato apenas perdemos um jogo e empatámos os dois jogos com o F. C. Porto: um em casa, no campo de Ranhados com o estádio a abarrotar, e o outro no Centro de Estágio de Gaia. Alcançámos 11 vitórias consecutivas e foi nesta fase que tive o prazer de ver convocados dois atletas para a Selecção Nacional, o Tiago Gonçalves e o Luís Costa, onde se tornaram internacionais pela 1ª vez.
No ano seguinte foi criada a 1ª liga de Juniores, onde só figuravam os melhores. Equipas como o F.C. Porto, o Boavista, o V. Guimarães, o SC. Braga, o Rio Ave, o Gil Vicente, o Leixões, a Académica, o Beira-mar, o Penafiel, Leiria entre outras grandes equipas. Nessa época tive o orgulho e a alegria de ver sair da minha equipa para o S. L. Benfica dois jovens jogadores, o Fábio Santos e o Filipe (ainda com idade de juvenis, embora fossem titulares nos juniores).
Na época 2004/2005, uma equipa inexperiente e muitos jogadores novos, começámos mal o campeonato e na penúltima jornada da 1ª volta éramos últimos, com apenas 8 pontos. Tivemos uma recuperação fantástica com 8 vitórias consecutivas, que nos projectou para o 7º lugar, tendo descido de divisão nessa época as equipas da U. Leiria, Penafiel, Beira-mar e Famalicão.
Na época seguinte, 2005/2006, veio a período dramático do clube, que culminou com o fim do CAF. Tínhamos uma boa equipa em construção mas aconteceu o pior…

Como foi viver por dentro o fim do CAF?
Foi o pior momento na minha curta carreira. Foi horrível, foi dramático o dia em que comunicámos aos atletas o fim do Clube. Vivi momentos difíceis, testemunhei a infelicidade e a angústia de mais de 100 crianças e jovens, que nada contribuíram para aquele triste desfecho, mas que se viam repentinamente impossibilitados de fazer aquilo que mais gostavam: jogar futebol e representar o clube do seu coração.
Devo realçar e acima de tudo agradecer a confiança que alguns jogadores manifestaram no novo projecto que é hoje este clube, na firmeza e até atrevimento ao desafiarem o “provável” fim do CAF e acreditarem no novo desafio que já se esboçava, mantendo-se de pedra e cal.
Quero, ainda referir jogadores que foram jogar noutros clubes até acabarem o campeonato e que na época seguinte regressaram ao clube: Marcelo Pais, Tiago Pina, assim como Zé Luís, Carlitos, Mika, Márcio entre outros, que esperaram que começasse o campeonato,

Com o fim do CAF porque é que aceitou abraçar o projecto AVFC?
Aceitei, acima de tudo, porque a estrutura e os jogadores das camadas jovens se mantiveram praticamente todas e assim poderíamos dar continuidade ao nosso trabalho. Embora competindo no Campeonato Distrital, foram-me dadas garantias, por parte da direcção, que a equipa seria preparada com as mesmas condições que tínhamos no Nacional.

Do que é que mais gosta na carreira de treinador? O que é que o motiva?
O que mais me dá prazer é de facto todos os anos construir praticamente uma equipa nova e ver no final a forma como os atletas evoluíram dentro da organização Táctica/Técnica, física e psicológica em equipa.

Treinar uma equipa sénior é um objectivo?
Ainda estamos a festejar o sucesso do nosso clube, para mim, como treinador e na afirmação do que quero ser. Para já, a minha grande opção para os próximos anos passa apenas por uma aposta clara e firme na formação. Quanto ao futuro… esse apenas a Deus pertence.

Como e onde é que descobriu os jogadores brasileiros que reforçaram o plantel júnior, já com a época a decorrer?
Esses dois atletas, depois de tentarem integrar outros planteis, viram as suas aspirações frustradas. Foram-me apresentados por um amigo. Treinaram com a equipa durante duas semanas, vimos o potencial que tinham e integrámo-los no plantel. Revelaram-se ao longo da época determinantes no sucesso da equipa júnior. O Marcel, inclusivamente, tornou-se bicampeão uma vez que também esteve praticamente em todos os jogos dos Seniores, marcando até um importante golo no jogo em Cinfães. São dois jogadores de qualidade, sei que o Professor Idalino gosta destes jovens e penso que estes, assim como outros atletas deste plantel, podem ser úteis num futuro próximo.

Depois de empatar em casa com o Vale de Açores passou-lhe pela cabeça não subir de divisão?
Penso que terá sido esse o jogo-chave para o nosso sucesso. Nesse jogo, os meus atletas perceberam e aprenderam que numa fase final nunca se deve facilitar e não pode haver margem para erro. É obvio que ficámos todos muito tristes e apreensivos, mas tornou-nos mais fortes e determinados, vencendo todos os jogos até ao final do campeonato, tendo alcançado, também, o melhor ataque e a melhor defesa.

Qual o segredo para não sofrer uma única derrota em toda a época?
Foi de facto um campeonato estupendo acabando sem derrotas, para isto não há segredo, é o resultado de muito trabalho desenvolvido por todos: atletas, directores, equipa técnica, massagistas e até pais de alguns jogadores. É óbvio que esse situação não nos estava a passar ao lado e a determinada altura passou a ser um objectivo a alcançar pela a equipa. Quero aqui agradecer ao meu “Adjunto e preparador físico” Prof. Carlos Moreira com o seu profissionalismo, competência, carácter e espírito de sacrifício. De facto, não é fácil morar em Fornos de Algodres, treinar 3 vezes por semana em Viseu, jogar aos Sábados, sem nunca ter faltado. Juntamente com o Filipe formamos uma equipa técnica que encara todos os treinos e jogos com muita seriedade, humildade e respeito pelo adversário.

Olhando para o plantel júnior acha que existem muitos jogadores que podem vingar nos seniores?
Sem qualquer duvida. Há jogadores que podem aparecer já na próxima época e outros que terão que rodar mais um ou dois anos para que possam estar preparados para a equipa sénior. Acredito, e viu-se nesta época, que um dos objectivos da direcção e da equipa técnica dos seniores, passa por apostar em jogadores da formação, que acima de tudo são jogadores que adoram o Clube.
Esperamos que este trabalho conjunto possa ter continuidade e que não se verifiquem erros cometidos no passado em que muitos dos nossos atletas foram dispensados e esquecidos, ficando por outros clubes adversários aqui tão próximos

Como é a sua relação profissional com a equipa técnica sénior?
Sempre foi uma relação normal, falei muitas vezes com o Prof. Idalino sobre os jogadores dos Juniores e sei que esteve atento ao nosso campeonato. O Prof. Idalino o Prof. Raposo assistiram a muitos jogos, o que certamente contribuiu para a convocatória de vários jogadores do plantel Júnior para alguns jogos da equipa sénior. Foram, por exemplo, convocados o Marcel, o Carlitos, o Celso e o Márcio, sendo motivo de grande satisfação e orgulho para todos nós, já que é para isso que trabalhamos todos os dias. Fiquei satisfeito por, no último jogo, o Prof. Raposo ter se dirigido ao balneário e ter dito que a equipa técnica, para a próxima época, contaria com todos os atletas que passariam a seniores, o que os deixou mais tranquilos e confiantes para o futuro.

Sentiu por parte dos dirigentes do Académico, todo o apoio necessário para cumprir os objectivos desportivos?
Nós, treinadores, queremos vitórias e sucesso nos jogos que disputamos, mas sabíamos que este seria um ano difícil, o chamado “ano zero” na formação. Tivemos diariamente o apoio do Sr. Nelson e do Sr. Neves que foram pessoas extraordinárias e, desde já, deixo aqui uma palavra de agradecimento aos dois.

Que podemos esperar da próxima época dos juniores?
Como é de conhecimento público, vão realizar-se eleições no Clube. Depois veremos o que a nova direcção quererá para o futuro. A equipa terá que ser composta com alguns jogadores recrutados a outros clubes para que possa ter um plantel mais equilibrado e possa fazer um campeonato Nacional tranquilo.

Como se sente ao ver jogadores que passaram pela formação serem tão importantes na subida do clube à III Divisão Nacional?
É de facto uma alegria, um orgulho e uma sensação de missão cumprida apercebermo-nos que o nosso trabalho deu frutos. Foi evidente o empenho e o interesse desta Direcção do clube e da equipa técnica dos Seniores na aposta nestes atletas, sabendo à partida que era um ano importante para o clube e que o objectivo a alcançar era a subida de divisão. Não cometeram os erros do passado, apostando em contratações de jogadores caros, mas com qualidade duvidosa, e esquecendo-se destes nossos jovens atletas que têm este Clube no coração e que são 100% profissionais. Foram sem dúvida importantes na subida e nos próximos anos poderão ser símbolos da equipa Sénior. Desde já, um grande e especial abraço ao Álvaro, ao Simões, ao Santiago, ao André e ao Calico.

Vamos lançar-lhe um desafio: elabore um onze de jogadores que “passaram pelas suas mãos”, e pelo CAF, e que agora são seniores.
Esta é sem duvida a pergunta mais difícil e acredito que possa ser injusto com alguns Atletas, em vez de um onze, vou elaborar um plantel:

Guarda Redes. - Batista e André
Defesas Direitos - Fabiano e Zé luís
Defesas Esquerdos - Bruno Gouveia e Fábio Santos
Defesas Centrais - Tiago Gonç. Simões, Santiago e Marcelo
Medios Defensivos - André Baixote, Calico e Miguel Ângelo
Médios - L. Costa, Bruno Madeira, Álvaro, Tiago Pina
Alas Direito - Ito, Márcio e Titá
Alas Esquerdo – Lopes, Carlitos
Pontas de Lança – Jardel (Parma), Caudio, Filipe, Marcel e Celso

Este seria um plantel de sonho e teria, com certeza, grandes dores de cabeça para fazer a equipa!!!

Qual é a sensação de ver os seus filhos entrar em campo com a camisola do Académico vestida?
A sensação é fantástica, o Gonçalo disputa o campeonato de Infantis e o João irá pela 1ª vez, na próxima época, disputar o campeonato de Escolas. São muito diferentes um do outro, futebolisticamente falando: o Gonçalo, no campo, é um jogador mais preocupado em fazer jogar a equipa, mais tecnicista e o João é um jogador mais agressivo e rápido. No entanto, neste momento da vida deles, a minha principal preocupação é fazer todos os possíveis para que eles se sintam bem no futebol, que pratiquem desporto e que se desenvolvam como atletas, independentemente do jeito que tenham ou não. O envolvimento dos meus filhos ajudou-me também a perceber melhor as reacções dos pais dos meus atletas, quando não concordam com as minhas opções.

Sabemos que é um leitor assíduo dos blogs que falam do futebol em Viseu, acha que estes são úteis no desenvolvimento do desporto do distrito?
É um meio de informação desportiva para todos, onde diariamente nos actualizamos e podemos dar a nossa opinião acerca de todas as informações que vocês nos proporcionam sobre o futebol nacional e distrital. Como todos nos sabemos, no nosso distrito, a informação desportiva não é muita, principalmente a escrita, assim, os blogs vieram colmatar essa falha.

Que acha do Blog A Magia do Futebol?
Sou um leitor assíduo da Magia, é um blog que acompanha os acontecimentos futebolísticos mais relevantes e dá preferência ao futebol do Académico de Viseu e do Sporting. Quero aqui dar-vos os parabéns pela qualidade do blog. Em relação ao Académico de Viseu têm tido um acompanhamento estupendo, quanto ao “outro Clube”, meus amigos, na vida nem tudo é perfeito!!! PARABÉNS e um Grande Abraço.

12 comentários:

A MAGIA DO FUTEBOL disse...

Antes de mais queria agradecer "publicamente" ao Mister Pipo por nos ter concedido esta excelente entrevista.

Ficou provado que sou um academista muito fraquinho pois desconhecia o facto de o Mister Pipo ter feito parte do plantel do CAF que esteve na 1ª divisão.

De realçar o facto de ele incluir no plantel ideal o Lopes é o "selo de qualidade" do novo reforço do AVFC já que a entrevista foi efectuada antes de sabermos que o Lopes vinha para o Académico.

Um abraço Mister!

terça-feira, 12 junho, 2007
Bao disse...

Excelente entrevista, aliás outra coisa não seria de esperar.
Abraço ao Pipo e uma vez mais parabéns pelo título nos juniores.

terça-feira, 12 junho, 2007
Unknown disse...

Grande amigo Pipo...
Mais uma vez obrigado por tudo. e naquilo que precisar ja sabe conte aqui com o Jorjão.

terça-feira, 12 junho, 2007
Anónimo disse...

Grande Pipo,
Parabens pelo trabalho desenvolvido e pela tua dedicaçao ao Acdemico. Parabens tb pelo subida mais que merecida.
Um abraço do eterno amigo
Ze Duarte

terça-feira, 12 junho, 2007
Anónimo disse...

Amigo (acima de tudo) José Pipo, como já te transmiti...Reunirmo-nos foi um começo, permanecer juntos um progresso, e trabalhar juntos um sucesso.
Como tal...Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós...


Mais do que colega, do teu grande amigo: Carlos Moreira

terça-feira, 12 junho, 2007
Anónimo disse...

De Angola

Gostei de ler a tua entrevista e sabia que tinhas subido de divisão.Outra coisa não era de esperar, pela tua dedicação e sabedoria. Parabéns.
Aquele abraço de terras d 'África.

Paulino

terça-feira, 12 junho, 2007
Anónimo disse...

Assino por baixo o comentário do mister Carlos Moreira. Sinto grande orgulho de pertencer ao nosso grupo. Obrigado por tudo o que me deram, valeu bem tudo o que dei de mim. Abraço ao nosso grupo e um especial aos Misters José Pipo, Filipe Pipo e Carlos Moreira

terça-feira, 12 junho, 2007
Anónimo disse...

Uma entrevista que demonstra bem o caracter deste belissimo treinador. As palavras dos seus ex atletas demonstram bem a vontade, o querer, a sabedoria deste homem!
Parabens!
O Académico precisa de "profissionais" assim!

quarta-feira, 13 junho, 2007
Anónimo disse...

começo a axar ke vivo num mundo diferente.kando konseguimos alguma koisa na vida boa ou má temos ke ter a noçao ke sozinhos nao konseguimao nada.para mister pipo reflectir.....

sexta-feira, 15 junho, 2007
Anónimo disse...

Caro Amigo (Anónimo) concordo inteiramente consigo, é óbvio que nestes anos todos tenho que agradecer a muitas pessoas, felizmente são muitas. E infelizmente são tantos nomes que não caberiam todos nesta entrevista, mas se Você é uma delas aqui fica o meu agradecimento.

Gr. Abraço

José Pipo

sexta-feira, 15 junho, 2007
Anónimo disse...

Parabens Mister, grande época, Grande equipa.
E espero que se consiga reunir mais bons atletas para fazer uma grande equipa para o ano, já que pelos vistos alguns excelentes elemnetos deste actual plantel passaram para séniores.
Força e vamos lá, rumo á primeira divisão, vamos voltar a defrontar as feras.
Academista

sábado, 16 junho, 2007
Anónimo disse...

Caro amigo Zé Pipo, por mero acaso abri hoje este blog e como tal, deixo aqui o meu sentimento de orgulho por o ter como um dos meus amigos do futebol. Certamente que comunga do meu sentimento também. Grande Zé um abraço do José Carlos e parabéns pelo trabalho desenvolvido que nunca passa despercebido pela qualidade que evidencia.

quinta-feira, 21 junho, 2007