Ingleses à italiana
Os números do encontro mostram que o Sporting dominou a partida mas a verdade do encontro deve situar-se entre as declarações de Paulo Bento que considera o resultado injusto e as de Carlos Queiroz que acha que haver um vencedor, como houve, tinha mesmo que ser o Manchester United. Digo isto porque se é verdade que o Sporting dominou esse domínio pareceu ser sempre consentido e controlado pelo adversário mas daí até dizer que era o Manchester que devia vencer vai uma grande distância já que foi Van der Sar, e não Stojkovic, aquele que foi mais chamado a intervir.
O Manchester manteve sempre o Sporting longe da sua baliza, nunca permitiu que o Sporting rematasse na sua área – só o fez uma vez por Tonel bem perto do fim – manietando com mestria a mobilidade do Sporting principalmente a de Yannick e Liedson. Por falar em Yannick a sua exibição foi autêntico erro de casting, sempre bem anulado e, pior do que isso, desinspirado e sobretudo trapalhão, jogou 45 minutos a mais pois, no meu entender, devia ter saído ao intervalo para entrar Purovic.
A saída de Izmaliov e a entrada de Simon Vukcevic foi, no meu entender, o ponto de desequilíbrio que fez com que o golo do Manchester surigisse. Compreende-se perfeitamente os motivos que levaram à alteração no entanto, por instantes, o Sporting perdeu um pouco o rumo, João Moutinho derivou da esquerda para a direita e Ronny sentiu essa mudança ao permitir o cruzamento fatal de Wes Brow. O Sporting tentou chegar ao golo do empate, que bem merecia, mas não foi possível até porque depois do golo foi difícil a equipa se reerguer mas mesmo assim Tonel ainda foi a tempo de fazer brilhar mais uma vez o holandês do Manchester. Foi pena!Em suma tivemos um Manchester que deu deliberadamente a posse de bola ao Sporting e que marcou na única grande oportunidade marcou. Eram ingleses mas jogaram à italiana.
O Manchester manteve sempre o Sporting longe da sua baliza, nunca permitiu que o Sporting rematasse na sua área – só o fez uma vez por Tonel bem perto do fim – manietando com mestria a mobilidade do Sporting principalmente a de Yannick e Liedson. Por falar em Yannick a sua exibição foi autêntico erro de casting, sempre bem anulado e, pior do que isso, desinspirado e sobretudo trapalhão, jogou 45 minutos a mais pois, no meu entender, devia ter saído ao intervalo para entrar Purovic.
A saída de Izmaliov e a entrada de Simon Vukcevic foi, no meu entender, o ponto de desequilíbrio que fez com que o golo do Manchester surigisse. Compreende-se perfeitamente os motivos que levaram à alteração no entanto, por instantes, o Sporting perdeu um pouco o rumo, João Moutinho derivou da esquerda para a direita e Ronny sentiu essa mudança ao permitir o cruzamento fatal de Wes Brow. O Sporting tentou chegar ao golo do empate, que bem merecia, mas não foi possível até porque depois do golo foi difícil a equipa se reerguer mas mesmo assim Tonel ainda foi a tempo de fazer brilhar mais uma vez o holandês do Manchester. Foi pena!Em suma tivemos um Manchester que deu deliberadamente a posse de bola ao Sporting e que marcou na única grande oportunidade marcou. Eram ingleses mas jogaram à italiana.
7 comentários:
Sou, como é sabido, do FC Porto e não alinho nessas parolices provincianas de que os clubes como são portugueses e estão ajogar com os de fora devem ser apoiados. Não. Para mim há bom futebol e mau futebol. Se o Milan deu um baile completo no Benfica, como se de uma equipa dos distritais se tratasse, nunca eu seria capaz de dizer que o Benfica merecia algo mais do que ser goleado por 5 ou 6 golos de diferença.
quinta-feira, 20 setembro, 2007Do mesmo modo, o Sporting mostrou a sua pequenez ao ter medo do Manchester. Foi cobarde, andou escondido, não quiz ganhar e, pior ainda, os seus adeptos mostararam que o Sporting não é nada para eles, ao aplaudirem - imaginem só!! - o golo do adversário, que os derrotou!!! Ainda por cima na Liga dos Campeões onde cada ponto vale milhões.
Se algum dia algum jogador, seja ele quem for receber aplausos no Fontelo por marcar um golo ao Académico ou no Dragão por marcar um golo ao FC Porto, podem ter a certeza que jamais apoiarei esses clubes.
Aplaudir o Ronaldo e o Nani quando entraram em campo, tudo bem, aplaudí-los quando acabou o jogo, tudo bem, agora num golo que derrotou a equipa?
Francamente!
LUMAGO
Lumago,
quinta-feira, 20 setembro, 2007Como sabe na Magia temos muita estima pelos seus comentários, porque trazem magnificas memórias do nosso Académico.
Quanto ao comentário a este post, permita-me que lhe diga que discordo totalmente!
Assumo que gostei de ver a reacção de Ronaldo, e se estivesse em Alvalade como o meu colega de blog esteve, teria aplaudido esta acção de Pé!
Para ver que não é por ser Sportinguista, digo-lhe que tenho na retina uma imagem de Rui Costa a chorar quando marcou um golo ao Benfica, que apreciei bastante.
Podem achar piroso e mariquice, mas gosto que os jogadores reconheçam as pessoas que lhes deram protecção nos seus primeiros passos da carreira.
Defendi aqui neste blog e fui criticado, por não gostar da atitude do Figo quando este festejou o golo do Inter em Alvalade. Esse sim talvez tenha esquecido quem o projectou para a fama.
Ronaldo terá sempre a minha admiração porque já o acho o melhor do mundo, espero nunca o admirar num clube rival do Sporting.
João Nunes:
quinta-feira, 20 setembro, 2007Peço desculpa, mas há coisas de que não abdico e uma delas é a de estar SEMPRE contra quem está contra o meu clube! Mesmo que esse alguém tenha o meu clube no coração, ali é adversário e naquele jogo quero tudo o que de pior lhe possa acontecer, falhar golos de baliza aberta, falhar penalties, tudo, tudo. Depois, contra os outros, lá poderei estar a aplaudi-lo. Com razão ou sem razão, o meu clube é sempre o meu clube. E mesmo que leve um baile de todo o tamanho, eu estou com ele e nunca com quem o derrota, mesmo que goste muito dele.
NUNCA eu aplaudiria quem me derrota, no momento em que ele dá a machadada. No fim do jogo, ainda vá que não vá, agora no momento de jogo ? Já alguém pensou no que sentiram os jogadores do Sporting naquele momento? Com que ânimo partiram para o resto do jogo? Ora abóbora, estamos a falar de um jogo da mais importante prova do MUNDO de clubes e não num joguinho de solteiros e casados.
E se o Ronaldo mostrou profissionalismo marcando o golo e pediu respeito por não festejar o mesmo, o público, se fossem verdadeiros sportinguistas, gritariam pelo nome do Sporting e pelos seus jogadores. Assim mostrariam o seu sportinguismo e no fim, quando já nada houvesse para fazer, gritavam pelo Ronaldo ou aplaudiam-no.
LUMAGO
Olá a todos! Se me fosse permitido, gostaria de perguntar aos comentadores, que não aplaudiram o gesto que C. Ronaldo fez após ter marcado.
sexta-feira, 21 setembro, 2007Se fossem jogadores, e que tivessem de jogar contra o SCP (ou contra o clube do coração) e que por ventura marcassem um golo. Como reagiriam?
Como se sentiriam a ser aplaudidos?
Isto não passa de um jogo, o que devemos louvar são as atitudes Humanas, é isso o k se ensina na nossa academia.
Relembro igualmente que o golo festejado pelo Figo no ano passado foi em Itália e não em Alvalade, como foi dito num dos comentários anteriores! Também nunca esquecerei, num jogo SCP Vs Milan AC (3a eliminatória para a Liga dos Campeões) em Alvalade, o Rui Costa foi substituído, e aí os adeptos sportinguista aplaudiram, um Português a jogar por uma equipa estrangeira.
A isso chamo "Fair Play", é toda a nobreza do desporto! PhilWar
A minha opinião sobre isso está no post de cima. Respeito quem aplaudiu eu nunca aplaudirei um golo contra o Sporting a não ser que seja marcado pelo Académico de Viseu.
sexta-feira, 21 setembro, 2007De acordo com o Ogirdor.
sexta-feira, 21 setembro, 2007Académico acima de tudo e de todos!
LUMAGO
E relembro que os exemplos apontados foram de aplauso quando os jogadores foram substituídos ou no final dos jogos. Aí, talvez eu também alinhasse. No caso presente é no decorrer do jogo e a aplaudir, não uma exibição mas um golo nas nossas balizas! Isso, jamais!
sexta-feira, 21 setembro, 2007Pela minha parte, encerro este capítulo.
LUMAGO
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