Marcar cedo e sofrer para vencer



Manuel Fernandes; Simões, Negrete, Marcos e Zé Teixeira; Calico, Álvaro (André Barra 72), João Miguel (Filipe Figueiredo 65) e Santos; Eduardo e Tiago (Zé Pedro 85)
Quim, Bruno Pires, Paulo Pires, Eduardo, Pina, Nuno Pires (Zé Miguel 70), Rochinha (Paulo Rochinha 78), Márcio, Parma, Ito e João Pedro (Paulinho 52)

Golo: Negrete 15 (1-0)


REMATES *:
AVFC – 13 (8+5)
PAIVENSE – 8 (2+6)

FALTAS *:

AVFC – 6 (4+2)
PAIVENSE – 6 (4+2)

CANTOS *:
AVFC - 5 (1+4)
PAIVENSE – 6 (1+5)

FORAS DE JOGO *:
AVFC – 2 (2+0)
PAIVENSE – 3 (2+1)

Quem estava à espera de uma tarde descansada e de que o AVFC chegasse com facilidade à vitória enganou-se. O golo até nem demorou muito a acontecer mercê de uma boa entrada academista – uma entrada à campeão -, com Santos aos comandos e Negrete a resolver tal como o havia feito no jogo frente ao Tarouquense embora nesse jogo com contornos mais dramáticos já que o golo surgiu quando o relógio caminhava perigosamente para o fim. Quando se esperava que o Académico de Viseu continuasse a pressionar com o objectivo de alcançar o 2-0 - um golo que por certo galvanizaria adeptos e jogadores para uma tarde tranquila -, a equipa da casa tirou o pé do acelerador e o Paivense foi-se abeirando com relativo perigo da área academista com Ito e Parma a revelarem-se os mais perigosos jogadores da turma de Vila Nova de Paiva, mas convém dizer que tirando uma ou outra desatenção a defesa academista foi resolvendo com eficácia todos os problemas causados pelo Paivense. A primeira parte chegou ao fim com a vantagem mínima do AVFC que traduzia fielmente o que se passava no maravilhoso tapete verde academista. Ao intervalo havia ainda outra boa notícia pois o Lamego empatava em Tarouca.
A segunda parte foi má demais para ser verdade, o meio campo academista desapareceu, acumulou maus passes e havia um fosso enorme entre a defesa e o ataque academista, o Paivense foi superior em certos momentos, rematou mais que o Académico mas foram os locais a estar mais perto do golo com Negrete, outra vez ele, a atirar de cabeça à barra. Com o decorrer da segunda parte também o Paivense foi perdendo gás e como não queria ficar atrás do Académico também eles falharam muitos passes e o jogo arrastou-se penosamente para o fim.
Enfim, não foi um jogo impressionante por parte do Académico de Viseu mas a vitória é inteiramente justa, a "má notícia" veio de Tarouca onde o Lamego ganhou por 0-2 mandando um recado bem claro para Viseu: se o Académico quer subir vai ter mesmo que alcançar 3 vitórias nos últimos 3 jogos do campeonato. Não vai ser fácil mas já esteve muito mais difícil, houve mesmo alturas no campeonato em que parecia impossível.
O árbitro esteve bem num jogo extremamente correcto pelo que se o treinador do Lamego tinha informadores no Estádio do Fontelo, estes devem ter reportado ao “chefe” que em Viseu tudo pautou pela normalidade.
Idalino de Almeida no final acabou por deixar escapar que o Académico, no início da época, se mostrou interessado em Ito e Parma dois ex academistas que “derrotaram” o Académico na primeira volta, é a velha história de o Académico deixar fugir os melhores valores. O técnico academista congratulou-se com a paragem de 15 dias do campeonato, tempo que poderá ser precioso para poder recuperar a 100% Xinoca, Filipe Figueiredo e ainda Tiago.
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*Nota: os números apresentados não serão por certo 100% fiáveis mas não devem andar muito longe da realidade.
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Negrete volta a resolver

MANUEL FERNANDES – Não me lembro de uma única defesa digna desse nome por parte do guarda-redes academista pelo que se “limitou” a segurar bolas bombeadas para a sua área ou então a recolher as bolas que lhe eram endossadas pelos seus companheiros. O Manel tem uma capacidade inata de fazer sofrer os adeptos, as bolas são-lhe atrasadas pelos companheiros e ele resolve “matar no peito” antes de agarrar, quando lhe é solicitado o pontapé, ele espera até ao limite do razoável para a pontapear. É isto uma crítica?! Não, até porque ele costuma fazer isto com mestria mas… haja coração!

SIMÕES –
Foi a primeira vez que vi actuar este defesa direito. Teve uma primeira parte discreta. Na etapa complementar foi o lateral que mais subiu no terreno tentando combinar com os colegas de meio campo mas nem sempre com eficácia. Falhou alguns passes, mas esteve bem a defender.

ZÉ TEIXEIRA –
O defesa esquerdo levou com Ito pela frente e teve algumas dificuldades para o travar mas valha a verdade que ganhou mais duelos do que aqueles que perdeu. Não subiu muito no terreno e dizem os entendidos que esse é meio caminho andando para que o 4-4-2 em losango funcione.

MARCOS – Este central não é nenhum “poço de virtudes” e tem por vezes alguma falta de concentração que leva calafrios às bancadas, mas também é verdade que deixa tudo em campo, e ontem Parma foi uma sombra do que costuma ser e nisso o Marcos tem a sua quota parte.

NEGRETE – Foi o melhor academista em campo. O central já havia decidido o jogo com o Tarouquense e ontem voltou-o a fazer com a curiosidade de em ambos os jogos estar presente A MAGIA DO FUTEBOL, é caso para dizer que damos sorte ao Negrete. Marcou apenas o golo? Não, a defender esteve impecável e não consigo lhe apontar uma única falha em todo o encontro e pelo meio ainda arranjou tempo para mandar uma bola á barra que podia ter feito o 2-0. Impecável!

CALICO –
Demasiado colado aos centrais, na segunda parte, fez com que por vezes houvesse imenso espaço no meio campo para os adversários. Não foi uma exibição de “encher o olho” como já lhe vi fazer mas foi de uma entrega notável o que não admira. Tentou o remate sem sucesso.

ÁLVARO – Estou “zangado” com o Álvaro. No CAF de Rui Bento era o meu jogador preferido, espalhava classe pelos relvados da II Divisão e desde que voltou, para jogar nos distritais, ainda não lhe vi fazer um grande jogo. Ontem falhou imensos passes levando ao desespero os adeptos academistas e por isso não foi de espantar que acabasse substituído. Força Álvaro, tu és capaz de mais e melhor!

JOÃO MIGUEL – O meio campo academista esteve desacertado, acho que isto é inquestionável, o João foi mais um que entrou no ritmo. Já lhe vi fazer melhor.

SANTOS – Do capitão todos esperam MAGIA. Começou bem – tal como toda a equipa -, com 15 minutos verdadeiramente magistrais, com passes a rasgar a defensiva contrária, com um remate de longe a fazer brilhar Quim e com um outro à meia volta, sendo que nesse fiquei com a sensação – da bancada -, de que deveria ser mais prático do que espectacular. Após o golo foi descaindo de produção e nem ele foi capaz de arrumar a casa na segunda parte.

EDUARDO – Com Tiago em dia não, coube ao outro avançado, Eduardo, arcar com as despesas atacantes da equipa. A bola raramente lhe chegou em condições mas quando isso aconteceu tratou-a sempre com mestria e ela saiu sempre jogável dos seus pés e nem quando recuou no terreno perdeu qualidade. Faltou-lhe o golo?! Faltou, mas ontem o preço dele – o do golo -, estava pela hora da morte.

TIAGO – Se A MAGIA DO FUTEBOL parece dar sorte ao Negrete o inverso passa-se com Tiago. Muito molengão ao longo do jogo, foi acumulando maus passes – rivalizou neste aspecto com Álvaro -, e as bancadas como é lógico não gostaram. Tem bons pés, disso não há dúvida, segura bem a bola mas ontem não era certamente o seu dia. Fez brilhar Quim num grande remate na zona de penalty – o único grande apontamento -, mas não teve reflexos suficientes para empurrar para a baliza a bola que Negrete levou à barra. No fim, aos microfones da Rádio Vouzela, Idalino de Almeida, disse que o Tiago não treinara com bola durante a semana por não se encontrar bem fisicamente. Sendo assim está desculpado…

FILIPE FIGUEIREDO – Mesmo mal fisicamente o técnico lembra-se sempre dele quando é preciso espicaçar o ataque. O campeonato pára durante 15 dias e todos esperamos que o FF recupere pois o AVFC precisa dele.

ANDRÉ BARRA – Idalino de Almeida é que sabe mas talvez tivesse sido de bom tom que Barra tivesse entrado mais cedo.

ZÉ PEDRO – De regresso.
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Ganhou o FC Porto?

Quim; Nélson, David Luiz, Anderson, e Léo; Petit (Mantorras 81), Katsouranis, Karagounis e Rui Costa; Miccoli e Nuno Gomes (Manú 69)

Ricardo; Abel (Alecsandro 66), Caneira, Polga e Tello; Miguel Veloso, João Moutinho, Nani e Romagnoli (Tonel 89); Liedson e Yannick (Pereirinha 66)

Golos: Liedson 2 (0-1), Miccoli 23 (1-1)

Remates:
Benfica 13 (7+6)
Sporting 12 (7+5)

Cantos:
Benfica 4 (0+4)
Sporting 8 (3+5)

Faltas:
Benfica 13 (8+5)
Sporting 22 (11+11)

Foras de jogo:
Benfica 0
Sporting 2 (0+2)

Fonte: Record

Considero Ricardo como o melhor sportinguista em campo mas Paulo Bento até foi, para mim, a grande figura deste Sporting. A tentação de colocar Tonel de início no lugar de Abel, derivando Caneira para a lateral direita, era tanta que quase todos os entendidos davam como certa essa alteração, no entanto, Paulo Bento, fiel aos seus princípios, apostou na equipa que tem resolvido os últimos jogos e foi premiado com o golo madrugador – os bons hábitos até na Luz são para manter -, com Abel a mostrar que o seu treinador havia acertado ao apostar em si e Liedson a deixar a sua marca mais uma vez num dérbi. Percebem agora porque é que os benfiquistas não gostam do levezinho?
Os primeiros 15/20 minutos foram à Sporting, ou seja, um meio campo muito móvel - onde todos os jogadores sabem qual o seu papel e desempenham-no com perfeição -, com Romagnoli a encher o campo e, sobretudo, com Miguel Veloso a provar que hoje em dia é o melhor trinco a actuar no nosso campeonato, o Benfica parecia atarantando e o Sporting parecia capaz de chegar ao 2-0, o certo é que não o fez – teria sido o K.O. -, e o Benfica que apesar de tudo é o Benfica acabou por reagir, aliás como lhe competia. A verdade é que o golo benfiquista acabou por acontecer – sem tirar o mérito a Miccoli, Tello e sobretudo Nani não ficaram bem na fotografia -, numa altura em que o Benfica ainda não havia feito quase nada para o merecer. Depois do golo o ritmo baixou consideravelmente mas o Sporting teve mais bola, mais ataques, enfim, foi mais equipa.
Foto: Reuters
A segunda parte teve um início com o Sporting a apresentar uns 8/10 minutos de intenso domínio mas nesta altura o Benfica resolveu colocar a bola no chão, obrigou o Sporting a correr atrás dela, e nesse “mini sufoco” sobressaiu toda a classe de Polga e Ricardo acabou mesmo por ser decisivo em certas alturas do jogo. Paulo Bento quis ganhar ao retirar Abel de campo e ao construir um meio campo sem médios de características defensivas mas o recuo de Veloso não surgiu os efeitos necessários já que é no meio campo que ele exerce todo o seu poder. Ao chegar aos 15 minutos finais percebia-se que um golo a acontecer para qualquer das equipas ditaria o vencedor, era maior o medo de perder do que a vontade de ganhar e aqui há que ser frios a pensar, o empate dava para manter a pressão no Porto e dava também para manter o Benfica longe do segundo lugar e convém referir que o presidente Soares Franco falou nos milhões que valem a entrada directa na Liga dos Campeões, posto isto era o Benfica que teria que ter as despesas do jogo e a equipa vermelha mostrou incapacidade para isso. Nem a última alteração de Paulo Bento se pode considerar defensiva pois devolveu Veloso ao meio campo.
Resultado justo, com o Sporting a mandar um recado para o Dragão: podem até ter ganho o dérbi de Lisboa, mas se voltarem a perder o Sporting vai aproveitar! É essa a minha convicção!
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Ricardo coração de leão

Foto: Reuters


Ricardo – 4 – o melhor do Sporting. Podia ter escolhido Polga, Veloso, ou Liedson mas acho que é hora de dar como figura do Sporting o seu nº 1 que tem feito uma época notável. Com Tello e Nani a dormirem ainda foi ele que adiou o golo do Benfica mas pouco havia a fazer perante o disparo de Miccoli. Na segunda parte foi sempre enorme e defendeu dois bons lances benfiquistas. Foi decisivo.

Abel – 3 – ele que tão maus cruzamentos tira, ontem arrancou um com conta peso e medida para a cabeça do levezinho que não perdoou. Entregou o corpo ao manifesto impedindo que certas bolas chegassem à baliza de Ricardo.

Tello – 3 – um dos grandes trunfos do lateral sportinguista é que sabe sair a jogar e deste modo dá emotividade ao jogo leonino. Se é certo que teve algumas culpas no golo sofrido também não é menos verdade que tirou outras bolas que levavam perigo para a nossa baliza e que esteve bem perto de facturar, valendo ao Benfica que apareceu um jogador a dar o corpo à bola quando Quim já parecia batido. Nos livres não fez a diferença mas os 9,15 metros a que a barreira deve estar na Luz reduziu-se para 7/8 metros e assim é difícil.

Caneira – 3 – viu o amarelo bem cedo e esteve quase a ser expulso – Pedro Henriques achou por bem não o fazer -, num lance em que não toca no “artista” Karagounis. O cartão não lhe tirou o discernimento.

Polga – 4 – o brasileiro é grande. Esteve sempre no caminho da bola ora limpando com subtileza ora tirando de qualquer maneira e ainda teve tempo de ir lá frente para causar pânico na área benfiquista mas o golo teima em não aparecer. Têm por aí algum elogio para o Anderson Polga?! Eu já esgotei os meus em posts anteriores.

Miguel Veloso – 4 – outro colosso, como já ouvi a dizer a alguém a diferença entre Veloso e os restantes trincos do campeonato português é que este sabe jogar á bola. As suas exibições devem fazer corar de vergonha Custódio, ele defende, ele preenche os espaços e ainda tem tempo para colocar a equipa a jogar à bola e até, vejam lá, para atirar à baliza. Grande Veloso!

Nani – 3 – “o Nani é mesmo assim”, dizia um colega meu. É capaz do melhor e do pior, tanto tira coelhos da cartola como depois borra toda a pintura. Teve grandes lances na primeira parte mas também teve responsabilidades no golo sofrido. Na segunda parte – e por isso é que ele é mesmo assim -, desapareceu.

Moutinho – 3 – se há no Sporting um jogador que precisa de férias esse é mesmo o grande João Moutinho que ainda tem o europeu de esperanças pela frente para actuar. Mesmo assim foi o João de sempre no trabalho, no esforço e na dedicação à causa, mesmo jogando sem muito brilho os benfiquistas só o paravam através da falta. Grande Moutinho!

Romagnoli – 3 – é um desequilibrador nato e encheu o campo com o seu talento principalmente no período de maior fulgor leonino. Com a bola colada aos pés, é um perigo. Pena, mais uma vez, não durar os 90 minutos, mas quem dura?!

Liedson – 4 – o Benfica é cliente assíduo do levezinho e se alguém se havia esquecido disso o 31 relembrou-o bem cedo. Não teve muitas mais oportunidades mas quando o esférico lhe chegou a defesa benfiquista ficava em estado de sítio.

Yannick – 2 – brilhou na pré época em jogo contra este mesmo Benfica mas quando a competição aperta as coisas não se passam obrigatoriamente da mesma maneira. Tem pulmão para “dar e vender” mas não foi muito objectivo naquilo que fez. Quando conseguir aliar a velocidade ao seu talento nato será um caso sério, por enquanto…

Pereirinha – 1 – dá a sensação de ainda ser muito tenrinho, mas ainda ganhou um livre que parou na barreira, que não estava nem de perto nem de longe no local onde devia estar.

Alecsandro – 1 – Lutou, mas entrar na altura em que o Sporting tinha menos fulgor não ajudou.

Tonel – 1 – ajudou o Sporting a organizar-se.
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ACADÉMICO DE VISEU 3 Mangualde 1 (juniores)

Márcio; Zé Luís, Nuno Pais, Marcelo e Filipe; Mikael, Tiago Pina e Roger (Rafael 65); Márcio (Celso 90), Carlitos (Tiago Correia 58) e Marcel.


Sérgio, Rafael, Nico, Hugo (Bogarin 58), João Pedro, Carlos Miguel, Pedro, Sebas, Zé Manuel, Ivo (Tiago João 65) e Fernando (Fábio 45)



Golos: Marcel 28 (1-0), Márcio 44 (2-0), Fábio 56 g.p. (2-1) e Marcel 66 (3-1)

Fonte: Clube Académico de Futebol – camadas jovens

Sempre que vou ver um jogo do Académico de Viseu – foi a primeira vez que vi os juniores esta época -, tenho a mania de escrever sobre o que vi. Quanto à crónica fica aqui o link para ela, eu vou tentar fazer a análise individual dos academistas. Ora aí está:

Márcio – guarda-redes – estava a ser um espectador na primeira parte até que “resolve” defender um penalty em movimento, eu explico, um jogador mangualdense com a bola a saltitar na marca de grande penalidade rematou e o guarda-redes academista fez a defesa da tarde. Na segunda parte acabou por ser expulso; se sobre a grande penalidade não emito opinião - e até admito que o árbitro tenha tido razão -, já a cor do cartão, o vermelho, foi uma patetice, a decisão não a pessoa em si, do árbitro.

Zé Luís – defesa direito – começou a todo o gás subindo várias vezes pelo seu flanco e combinando quase sempre na perfeição com Márcio, acabando por perder esse mesmo gás com o decorrer da primeira parte. Na segunda parte divide as culpas com Nuno Pais em alguns calafrios para a baliza academista.

Nuno Pais – central pelo lado direito – dizem-me que o Nuno esteve 2 anos parado pelo que as falhas que lhe foram vistas ao longo da partida têm que se considerar normais. A rever.

Marcelo – central pelo lado esquerdo – o Marcelo foi o primeiro jogador academista a conceder-nos uma entrevista, sendo assim, não posso falar mal dele! Brincadeiras à parte, tal como o Nuno foi tendo algumas desatenções mas, com o decorrer da partida, foi subindo de produção e fez ouvir bem alto a sua voz de comando. Identifico-me com os centrais e há uma coisa que eu admiro nos jogadores que jogam nesta posição, há que saber quando se deve sair a jogar ou quando se deve meter a bola no quintal e o Marcelo sabe distinguir isso na perfeição.

Filipe – defesa esquerdo –
gostei muito da exibição do lateral das botas vermelhas. Não subiu tanto como o seu colega da outra lateral mas quando o fez, fê-lo com perigo, arrancando mesmo um belo cruzamento para a cabeça de Tiago Pina que deu mesmo a sensação de golo. Discreto mas terrivelmente eficaz.

Mikael – trinco – ao olhar para o “Mica” chego à conclusão que estou a ficar velho, como cresceu o miúdo! Exibição impressionante do nº 8 academista, esteve sempre no caminho da bola e foi de uma entrega notável. Para exemplificar a grande capacidade de sofrimento do luso-francês, houve dois lances com poucos segundos de diferença em que levou duas boladas na face e nem pestanejou! Bom, lá pestanejar, pestanejou, mas foi só isso. Só tenho um reparo a fazer à sua actuação, nem sempre os passes saíram bem medidos.

Roger – médio interior esquerdo –
não foi uma exibição de luxo, parecendo algo alheado do jogo. Foi ele que apontou o canto para o golo de Márcio.

Tiago Pina - médio interior direito – o capitão tem boa técnica e isso nota-se à distância porém não conseguiu colocar toda essa MAGIA ao serviço do colectivo se bem que o passe para o golo inaugural seja seu. Teve algumas boas oportunidades de visar a baliza contrária mas foi sempre muito cerimonioso na hora de atirar a contar. Quando acabou a primeira parte colocou-se no caminho dos balneários e cumprimentou todos os seus colegas um a um, numa atitude que eu gostei, mostrando a muito boa gente como se deve comportar um capitão.

Márcio – extremo direito – o 7 academista entrou em campo com a corda toda formando com Zé Luís uma ala direita que deu água pela barba aos adversários. Irrequieto e dotado de boa capacidade de finta falhou apenas nos cruzamentos. Marcou o segundo golo da equipa com um movimento perfeito surgindo ao primeiro poste a desviar de cabeça para o 2-0.

Carlitos – extremo esquerdo – o 11 do Académico de Viseu foi menos irrequieto que o seu companheiro do extremo oposto mas valha a verdade que a bola também não chegou lá com tanta frequência. Foi o sacrificado aquando da expulsão do guarda-redes.

Marcel – ponta de lança – o nº 9 dos juniores foi o herói dos seniores ao apontar o golo que valeu o empate em Cinfães pelo que era com grande expectativa que me preparei para o ver actuar. E essa expectativa não foi defraudada uma vez que “El Comandante” – festeja os golos à Lucho –, não engana, é mesmo jogador. Fez o primeiro golo empurrando para a baliza um bom passe de Tiago Pina e fez também o 3-1 após um bom trabalho dentro da área mangualdense aniquilando qualquer tipo de reacção do adversário. Incentivou constantemente os seus companheiros. O melhor academista.
Tiago Correia – guarda-redes – entrou a frio para tentar defender a grande penalidade, o que não conseguiu. O Mangualde nunca teve capacidade para o colocar à prova.

Rafael – médio – entrou para o lugar de Roger e o meio campo academista serenou.

Celso – avançado – entrou praticamente no fim colocando-se sobre o lado direito do ataque e ainda teve tempo para uma bela arrancada m,as que acabou por não dar golo.
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Antevisão da 27ª jornada

Foto(A MAGIA DO FUTEBOL) referente ao jogo da 1ª volta: Paivense 2 AVFC 0

Académico de Viseu – Paivense
A última derrota dos Academistas no campeonato aconteceu em Vila Nova de Paiva o mesmo será dizer que recebe este domingo a última equipa capaz de os derrotar, só por isto se percebe que não será fácil a missão dos homens treinados por Idalino de Almeida. O Paivense que só venceu 2 dos últimos 12 jogos chega ao Fontelo vindo de uma goleada caseira sobre o Moimenta da Beira que lhe valeu a subida ao 5º posto, que por certo lhe terá elevado a moral. O Académico de Viseu no seu estádio tem sido intratável nos últimos jogos - 6 vitórias consecutivas -, marcou 22 golos e sofreu apenas 1 por isso não é de estranhar que apresente neste momento o melhor ataque caseiro da competição (curiosamente é o Paivense o segundo melhor ataque caseiro). O favorito é a equipa que joga em casa que quererá por certo festejar, o facto de não perder há uma volta, com uma vitória. Na primeira volta venceu o Paivense por 2-0.

Tarouquense – Sporting de Lamego
A equipa de Tarouca tem 5 pontos de avanço sobre a zona de descida e não se pode dar ao luxo de perder. Os comandados por Vítor Pereira nem no empate podem pensar sob pena de hipotecarem as suas hipóteses de subida, estes são os ingredientes que podem tornar este jogo emocionante. O Tarouquense que tem das melhores defesas da competição a jogar no seu terreno perdeu por 3 vezes no seu reduto, sendo certo que perdeu os últimos 2 jogos realizados em casa – com Paivense e Lusitano –, no entanto convém referir que neste mesmo terreno o Académico de Viseu empatou e o Mangualde perdeu. Fora de portas o Lamego apresenta o ataque mais concretizador da prova embora tenha perdido 5 vezes nesta condição sendo que 3 dessas derrotas foram sofridas nos últimos 4 jogos. Na primeira volta venceu o Sporting de Lamego por 1-0.

Sampedrense – Mangualde

Não será nada fácil a deslocação dos mangualdenses até São Pedro do Sul. O Sampedrense, que vendeu cara a derrota em Lamego, não perde em casa há 6 jogos (vem de 4 vitórias consecutivas neste aspecto) e continua em luta renhida pelo 5º lugar da tabela classificativa. A turma de Chalana perdeu por 3 vezes no seu terreno e curiosamente essas derrotas aconteceram com Académico de Viseu, Lamego e Cinfães, ou seja, equipas bem classificados como o Mangualde é. A turma de Mangualde que regressou às vitórias na última jornada, depois de 4 jogos sem vencer, tem aqui mais um teste e só pode pensar na vitória e esperar o “milagre” de ver Académico de Viseu e Lamego perderem. Na primeira volta venceu o Mangualde por 2-0.

Moimenta da Beira – Viseu e Benfica (adiado para 6 de Maio)
Jogo de aflitos e deveras importante para ambos conjuntos. O Moimenta da Beira apenas venceu um dos últimos 15 jogos e com isto tudo está apenas com um ponto de avanço sobre a zona de descida sendo que nos dois últimos jogos “encaixou” 12 golos, por isso não é de espantar o facto de ser uma das equipas com mais golos sofridos no campeonato. Quanto ao Viseu e Benfica não há volta a dar, depois de 13 jogos sem vencer na condição de visitante tem mesmo que vencer sob pena de hipotecar de vez todas as hipóteses de permanência na divisão maior do futebol viseense. Na primeira volta venceram os viseenses por 2-1.

Mortágua – Carvalhais
Os da casa lutam desesperadamente para não caírem de divisão, os forasteiros estão num tranquilo 8º lugar e parecem a salvo da descida. O Mortágua é um verdadeiro “empata” já que conta com 12 resultados – 7 em casa -, em que a divisão de pontos foi o resultado final. Sendo assim não é de espantar o facto de os homens da casa serem a equipa com menos vitórias quando joga em casa, foram apenas duas - com o Campia (2-1) e com o Lamego (4-0) – e já não vencem na condição de visitado há 6 jogos ( 5 empates). O Carvalhais fora de portas não vence há 5 jogos (4 derrotas) e só marcou 1 golo nos últimos 4. Na primeira volta venceu o Carvalhais por 3-1.

Campia – Lamelas
Outro duelo de aflitos desta vez entre o 10º classificado e o 14º com 4 pontos a separá-los. O Campia não perde em casa há 4 jogos (3 vitórias) e quando joga no seu reduto poucos golos consente – só Lamego e Mangualde fazem melhor figura neste aspecto –, mas também marca poucos sendo, neste aspecto, o pior ataque da prova. O Lamelas que apenas perdeu 2 dos últimos 12 jogos continua a sua luta pela “sobrevivência” sendo certo que fora de portas nunca venceu e nas últimas 6 partidas nessa condição empatou 5. Na primeira volta venceu o Campia por 2-0.

Oliveira de Frades – Lusitano

Mais um duelo de aflitos embora ambos estejam neste momento acima da linha de água, o GDOF é 11º e o Lusitano é 12º com dois pontos a separá-los. O Oliveira de Frades, tal como o Mortágua, é uma equipa que “gosta” muito de empatar - em casa tem 6 - e por isso mesmo perde poucas vezes na condição de visitado, só Mangualde e Mortágua ali venceram. O Lusitano que continua a ter mais pontos fora de casa do que na condição de visitado venceu em três campos, Cinfães (0-2), Campia (0-1) e Tarouca (1-2) mas apenas venceu uma vez nos últimos 10 jogos forasteiros. Na primeira volta empataram 1-1.

Vouzelenses – Cinfães
Estes é o jogo mais calmo da jornada, quero com isto dizer que pouco ou nada estas equipas têm para decidir, o Cinfães tudo indica será o 4º classificado e o Vouzelenses é um tranquilíssimo 7º classificado com 8 pontos de avanço sobre a linha de água, a sua única ambição neste momento será a de tentar chegar ao 6º lugar, que é pertença do Sampedrense, e deste modo se tornar na equipa de Lafões melhor classificada. O Vouzelenses só venceu 1 dos últimos 6 jogos. O Cinfães fora de portas tem a melhor defesa do campeonato. Na primeira volta venceu o Cinfães por 3-2




  1. Nota: ao longo destas semanas vim dizendo que poderiam descer 4 equipas da Divisão de Honra uma vez que o Santacombadense estava em zona de descida da III Divisão isto com base neste regulamento datado de 7 de Julho de 2006. Agora aparece este, datado de 24 de Abril de 2007,que diz que desce mais um se descerem 2 clubes da AF Viseu da III Divisão, o que não será o caso, pelo que presumo que esta época apenas desçam 3 equipas da Divisão de Honra mas fica a dúvida.




  1. Nota: este domingo A MAGIA DO FUTEBOL vai estar no Estádio do Fontelo a ver o jogo do Académico pelo que não haverá no blogue o acompanhamento dos resultados ao minuto. Na segunda feira não percam a reportagem completa do jogo aqui, tanto do jogo dos seniores como dos juniores.
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Suspeições

O campeonato distrital da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu caminha a passos largos para o fim e o tempo das grandes decisões está aí a bater à porta. Alguns começam a ficar desesperados como é o caso do treinador do Sporting de Lamego, Vítor Pereira de seu nome, que jornada a jornada foi desperdiçando toda a vantagem que tinha até agora ser vice-líder à espera de uma escorregadela do Académico de Viseu que teima em não acontecer. Agora sempre que termina os jogos vem com a desculpa da arbitragem, é vê-lo – ouvir neste caso –, aos microfones da Rádio Vouzela, a desculpa é sempre a mesma. Terminado o jogo com o Sampedrense em vez de se preocupar com a sua equipa lança logo achas para a fogueira “ temos informações que noutros campos foi o que se sabe, assim não há verdade desportiva” - presume-se que se referia ao Lamelas – Académico de Viseu -, pensava o técnico lamecense que o AVFC cairia onde a sua equipa caiu mas enganou-se. Não contente com estas declarações logo atirou “ o Sampedrense fez muito anti jogo, não se percebe numa equipa que está tranquila na tabela, não sei se seria por eles ou por outra coisa” lançando suspeições verdadeiramente absurdas. Que queria o treinador dos leões da cidade de Lamego, que o Sampedrense “abrisse as pernas”?
Por onde andariam, os informadores do treinador lamecense, quando o Académico de Viseu empatou em Oliveira de Frades com um penalty no mínimo estranho? Ou por onde andariam quando o Académico de Viseu perdeu em Vila Nova de Paiva sofrendo uma grande penalidade depois do árbitro auxiliar levantar a bandeira assinalando fora de jogo? Por onde andariam esses informadores quando nesse jogo Manuel Fernandes foi expulso, num lance em todo semelhante ao último Porto Belenenses em que Marco derrubou Adriano e viu amarelo, quando apenas devia ter visto o amarelo? Onde andariam esses informadores aquando o AVFC 1 Campia 1 o árbitro assinalou um fora de jogo muito duvidoso que impediu o Académico de vencer? Deixem-me adivinhar… esses informadores estavam na tribuna lamecense a acompanhar a “caminhada triunfal” do Sporting de Lamego rumo à III Divisão Nacional!
O Sr. Vítor Pereira treinador do Lamego é o "rei" das suspeições mas já agora deixem-me entrar nesse campo também: o Tarouquense perdeu em Viseu com o Académico por 1-0 e o seu treinador, João Valente, disse o seguinte no final “o Académico de Viseu não vai lá. Já vi muito melhores equipas”. Curiosamente encontra o Lamego no próximo domingo…
Meus amigos academistas, não se iludam, o nosso Académico está onde está porque está a fazer uma segunda volta extraordinária, nunca atirou a toalha ao chão ao contrário de outros que contaram com o “ovo no cú da galinha”!
Façam-me um favor: Joguem à bola!

Nota: estas declarações aqui transcritas podem ser ouvidas no site da Rádio Vouzela na Bancada Virtual.
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Sporting: o sonho de Zico!


"Não me parece que vá ficar por aqui mais tempo. Tenho contrato por duas épocas, mas sei muito bem que, se não formos campeões, não vão querer que continue. Ir para Lisboa (n.d.r. Sporting) é o meu sonho"

As palavras são de Zico, um dos melhores jogadores de todos os tempos, e actual treinador do Fenerbahçe, estas declarações foram dadas na revista italiana Sportweek e são hoje publicadas em vários órgãos da comunicação social nacional. O amor pelo grande Sporting advém do facto de o seu progenitor ser português – natural de Tondela e por isso mesmo do melhor distrito português, VISEU –, que lhe incutiu o “espírito leonino” através da audição dos relatos de futebol do grande Sporting. É um sonho que demorará a ser concretizado já que Paulo Bento está de pedra e cal no seu cargo. Quem sabe um dia…
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ACADÉMICO DE VISEU 1 Vale de Açores 1

A equipa de juniores do AVFC empatou hoje com o Vale de Açores. Pode ver a crónica do jogo aqui. Não é seguramente o resultado que se esperava mas nada está perdido, é preciso continuar a acreditar. EU ACREDITO!
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Bocas, agressões, Académico e Farminhão


No blogue dedicado às camadas jovens do Académico de Viseu mais precisamente aqui relatam-se cenas verdadeiramente vergonhosas ocorridas num jogo de juniores em que o AVFC derrotou o Sporting de Lamego, em casa destes, por 2-3, com agressões a jogadores academistas e tudo. Estão surpreendidos?! Eu gostava de dizer que sim mas não estou. Basta estar um pouco atento o que se vai escrevendo por blogues e afins, bem como visitar alguns estádios onde joga o AVFC para verificar o ódio que certas pessoas fazem questão em ter por “nós”.
Já todos nos habituamos, uns mais do que outros é certo, a ouvir bocas de que não somos o Académico mas sim o Farminhão. A mim isso não me faz nenhuma confusão porque sei perfeitamente como surgiu o AVFC e porque Farminhão é uma terra de gente tão digna como são as de Vildemoinhos, Lamego ou outra terra qualquer do nosso distrito, já para não falar que quem diz isso são os mesmos que preferem que os seus clubes ganhem com um golo irregular do que verem as suas equipas a empatar ou a perder, ou seja, armam-se em defensores da ética mas no fundo bem lá no fundo são iguais a todos os outros adeptos.
Se as bocas sobre o Farminhão nos seniores eu até as considero normais já essas mesmas bocas nas camadas jovens revelam ignorância por parte de quem as faz. As camadas jovens do Académico de Viseu estão nas distritais viseenses sem qualquer tipo de favor, com o fim do CAF foram elas as grandes prejudicadas pois sem demérito caíram dos nacionais para os distritais, estes começaram do zero, são um Académico de Viseu puro.
Posto isto deixo aqui um apelo em especial aos juniores viseenses: tentem alhear-se do que se passou em Lamego e preocupem-se em jogar apenas o vosso futebol. Aquando do jogo da segunda volta em Viseu recebam a equipa adversária com o fair play que é devido e respondam dentro de campo às provocações que sofreram. Boa sorte para o jogo de hoje com o Vale de Açores, sábado A MAGIA DO FUTEBOL estará no 1º de Maio para ver o vosso desempenho com o Mangualde e para vos apoiar rumo aos nacionais local de onde não deviam ter saído.
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Camadas jovens a bom nível

Juniores guerreiros alcançam vitória a ferros.

Era um dos jogos mais aguardados desta jornada pois colocava em confronto o líder até agora desta fase final, no caso Lamego e um dos favoritos nesta prova, o Académico de Viseu. Previa-se um bom jogo e bastante equilibrado e este não defraudou as perspectivas em termos de emoção. Com um campo bastante pequeno foi um confonto com pouco espaço para jogar e onde a solução era o bombear de bolas de modo a surpreender a defesa contrária. O Lamego foi a primeira equipa a marcar. A este golo respondeu o Académico que imprimindo um bom ritmo conseguiu empatar. O Lamego ainda se iria colocar em vantagem novamente mas com o golo sofrido os guerreiros academistas uniram-se e empurraram a turma local para o seu terreno e esta atitude pressionante levou ao empate novamente. No ultimo minuto da partida Pina consegue carimbar a reviravolta no marcador. Sem espaço temporal para reagir o Lamego perdia este jogo por 3-2, premiando-se a atitude que os guerreiros academistas tiveram.

Derby viseense dita empate

Nesta segunda jornada dos Iniciados defrontavam-se num derby viseense as equipas do Académico e do Viseu e Benfica. Este jogo poderia ditar a liderança isolada para uma destas equipas caso alguma delas vencesse. Com estes ingredientes previa-se um jogo bastante equilibrado e a primeira parte mostrou isso mesmo, onde nenhuma das equipas conseguiu impôr-se a outra. A segunda parte o Académico rubricou uma boa exibição e teve algum ascendente na partida pecando somente na finalização.
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Lamelas 1 ACADÉMICO DE VISEU 2

Na foto os academistas Eduardo (com a bola) e Tiago. Foto Diário Regional.


David; Márcio, Marco (Teles 52), Luís, Tony, Kulkov (Lopes 79), Gancha, Ventura, Alex, Tiago e Zenga


Manuel Fernandes; Simões (Barra 76), Negrete, Marcos, Xinoca (Zé Pedro 76), Calico, Álvaro, Santos, João Miguel, Eduardo e Tiago (Bruno 89)


Marcha do marcador: Eduardo 7 (0-1), Tiago 10 (1-1), Santos 44 g.p. (1-2)


Crónica do Diário Regional
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O expresso de Alvalade

SPORTING 4 Naval 0
O Sporting entrou, mais uma vez, em campo com o pensamento na vitória e para chegar ao destino – à vitória – nada melhor que apanhar o expresso de Alvalade – desta vez o “motorista” foi Alecsandro -, que demorou 13 minutos a chegar à estação final. É já habitual esta entrada leonina o que me leva a uma pergunta inevitável: porque é que Paulo Bento não apostou toda a época nesta equipa? O calcanhar de Aquiles desta equipa continua a ser saber quem deve jogar ao lado de Liedson, hoje foi Alecsandro com o resultado que conhecemos. Será Alecs o escolhido para a Luz? Estou convencido que sim.
Se o caminho até à vitória foi feito de expresso, já a outra parte do trajecto – rumo à tranquilidade – foi feita de comboio daqueles que param em todas as estações e apeadeiros. A sensação que ficou no Estádio é a de que se a equipa “quisesse” o terceiro golo surgiria, como ele não aconteceu no imediato as esperanças da equipa da Figueira da Foz em fazer um golo e com isso relançar a partida, e por consequência a intranquilidade na equipa do Sporting, aumentaram mas isso acabou por não acontecer e ainda bem. O 3-0 matou o jogo e o 4-0 não foi mais que colorir com ares de goleada mais uma exibição de qualidade do Sporting.
Três nota finais:
- Substituir Polga e Liedson a mais de meia hora do fim do jogo revela a confiança que Paulo Bento deposita em toda a sua equipa.
- O topo sul – onde está a Juve Leo – gritava Spooorting e o topo norte – onde se encontra o Directivo XXI – respondia na mesma moeda. Bem, nem todo o topo norte já que a claque que aí se encontra não respondia demonstrando as excelentes relações entre as claques mais representativas do nosso clube. Um dia o clube prestou-lhes homenagem, é porque merecem.
- Delfim saiu, do recinto do jogo, sob aplausos mostrando que ao contrário do que muitos querem fazer crer nós sabemos reconhecer aqueles que nos fazem bem. Quando nos fazem mal “nós” assobiamos, é natural.
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Alecsandro, Alecsandro, Alecsandro

Foto: Reuters
Alecsandro – 4 – a escolha óbvia para melhor do Sporting até porque não é todos os dias que se marca 3 golos. Para a exibição ser “5 estrelas” seria necessário maior desenvoltura a entregar a bola o que não foi o caso.

Ricardo – 3 – espectador na maior parte do tempo como tem sido habitual. Bem a sair aos cruzamentos.

Abel – 3 – a defender esteve bem não há dúvidas. Na primeira parte falhou imensos passes, a bola chegava aos seu pés e o jogo leonino encravava. Subiu, e muito, de produção no segundo tempo inventado a jogada que deu o 3-0. acredito que perderá a titularidade no jogo da próxima semana.

Tello – 3 – mais constante e consistente que Abel.

Polga – 3 – a segurança do costume.

Caneira – 3 – está bem e recomenda-se. Rápido sobre a bola e sempre concentrado.

Miguel Veloso – 4 – impressiona vê-lo jogar ao vivo. Está sempre no caminho da bola e por isso recupera imensas bolas. Mais: dos seus pés saíram dois passes impressionantes que colocaram Liedson e Abel na cara do golo. Não tivesse Alecsandro marcado três golos e seria ele o melhor do Sporting.

Nani – 2 – não gostei da exibição de Nani porque complica quando deve “descomplicar” e enquanto continuar assim arrisca-se a ouvir mais assobios.

Moutinho – 3 – não esteve tão bem como noutros jogos mas merece nota positiva por toda a sua entrega e por não complicar o que é fácil. No final foi ele que reuniu a equipa para agradecer ao público o seu apoio. Uma lição para Custódio e Ricardo.

Romagnoli – 3 – andou algo desaparecido do jogo reaparecendo na parte final desequilibrando com a sua velocidade e com os seus passes teleguiados. Desta vez jogou 90 minutos.

Liedson – 3 – fez brilhar Taborda por duas vezes sendo que o segundo golo do Sporting é metade seu.

Yannick – 2 – ficou isolado na cara de Taborda mas o árbitro marcou, mal, fora de jogo. Sofreu a falta para penalty.

Tonel – 2 – está de regresso e pronto para a “batalha” da Luz.

Ronny – 1 – de regresso para relembrar que foi ele o pai da vitória na primeira volta.
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Jornada 26 da AFV

Paivense
40
Moimenta Beira
Viseu Benfica
1
1
Oliveira Frades
Lusitano
3
1
Mortágua
Carvalhais
1
0
Tarouquense
Lamego
2
1
Sampedrense
Mangualde
1
0
Vouzelenses
Cinfães
2
0
Campia
Lamelas
12
Académico de Viseu

Consulte a tabela Classificativa da AFV, na barra lateral ao fundo.

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Orgulho Academista!


Todos nós, amantes do futebol, ansiamos pelo êxito dos nossos clubes, é esse o prazer supremo do adepto! No entanto há por vezes "pequenos nadas" que nos deixam verdadeiramente eufóricos, a mim pelo menos deixa. Li no Record que um jogador do Académico de Viseu havia sido convocado para um estágio da selecção de sub 15. Será? De um clube que joga nas distritais? Era mesmo, confirmava-se, tanto no site da Federação Portuguesa de Futebol como no blogue dedicado às camadas jovens do clube. Pipa é o seu nome!
Fiquei orgulhoso! Agradeço ao Pipa e a todos os que fizeram com que isto fosse possível! É um orgulho academista! E há o orgulho viseense pois também Leandro Roque dos Repesenses foi convocado.
Parabéns!

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Antevisão da jornada 26

Foto referente ao AVFC 5 Lamelas 2 da 1ª volta

Lamelas – Académico de Viseu
São duas equipas claramente em alta! O Lamelas – que continua teimosamente abaixo da linha de água – apenas perdeu 1 dos últimos 11 jogos disputados, completa esta jornada um ciclo de 4 jogos seguidos onde defrontou os 4 primeiros da tabela e em que ainda não perdeu nenhum desses jogos e conta por vitórias os últimos jogos disputados no seu terreno. O Académico de Viseu assumiu a liderança numa altura da época que ninguém esperava, mantém-se invencível há 13 jornadas, é de longe o melhor ataque do campeonato e tem a melhor defesa a jogar fora de portas. Aceitam-se apostas! Na primeira volta venceu o Académico por 5-2.

Lamego – Sampedrense
Com os ouvidos colados à rádio para saber o que se passa em Lamelas, o Sporting de Lamego quererá por certo resolver depressa a questão dos 3 pontos. Será fácil o jogo para os homens comandados por Vítor Pereira? Seguramente que não. O Sampedrense é o 5º classificado da prova e não perde há 5 jogos. No entanto, jogar fora do seu reduto não é o forte da turma do treinador/jogador Chalana – não vencem neste aspecto há 5 jogos –, onde conquistaram 12 pontos num total de 36 possíveis, ou seja, um terço. O Lamego continua invicto em casa – é a única equipa do campeonato que se pode orgulhar disso – e tem a melhor defesa do campeonato a actuar em casa, embora não tenha um ataque muito concretizador. Na primeira volta venceu o Lamego por 3-1.

Mangualde – Vouzelenses

O Mangualde atingiu a liderança na 21ª jornada, quando venceu o então líder Sporting de Lamego, daí para cá não mais venceu, são já 4 jogos (2 empates), e neste momento só a matemática o mantém como candidato. Conseguirá a equipa da casa do “ruído” à sua volta e alcançar a vitória? O Vouzelenses que é o 7º classificado, continua com esperanças de chegar ao 5º lugar, chega a Mangualde vindo de uma derrota pesada, apenas alcançou uma vitória nos últimos 5 jogos e fora de portas tem 9 pontos num total possível de 36 pontos. Claro favoritismo para os homens da casa. Na primeira volta empataram a zero.

Viseu e Benfica – Oliveira de Frades
A 5 pontos da “zona segura” da tabela – o 12º lugar – e 6 pontos do seu adversário de domingo, não resta outra alternativa aos viseenses, que estão de regresso à lanterna vermelha, que não vencer. Jogar em casa é a especialidade dos benfiquistas de Viseu – dos 22 pontos que possui 20 foram alcançados em casa –, que têm um ataque caseiro superior, por exemplo, a Lamego e Cinfães. O Oliveira de Frades alcançou um resultado muito importante na última jornada – venceu o Paivense – mas um resultado adverso nesta altura do campeonato pode volta a complicar, e de que maneira, as suas contas. O GDOF apenas venceu um jogo fora de portas. Na primeira volta empataram a 1.

Lusitano – Mortágua
Outro “duelo” de aflitos entre equipas que têm o mesmo número de pontos. Quem está habituado a ler as minhas palavras já sabe o que vou dizer a seguir: o Lusitano em casa tem menos pontos conquistados do que quando joga fora, pode mesmo dizer-se que está de regresso à sua “casa maldita”, local onde não vence – nem marca golos – há 3 jogos. O rei dos empates, o Mortágua, não perde há 4 jogos – a última derrota foi em Viseu com o Académico -, tem dos melhores ataques na condição de visitante (superado apenas por AVFC, Lamego e Cinfães) mas também tem das piores defesas forasteiras, neste aspecto só o Lamelas faz pior figura. Na primeira volta empataram a dois.

Paivense – Moimenta da Beira
Em 13 jogos disputados em Vila Nova de Paiva houve 53 golos (30 para o Paivense 23 para os visitantes) e só uma equipa não marcou golos naquele estádio, foi o Académico de Viseu que perdeu 2-0 lá. O grande fulgor da equipa de Vila Nova de Paiva já lá vai – venceu apenas 1 dos últimos 11 jogos – e em casa não vence há 6 jogos (3 empates). O Moimenta da Beira que vem de uma goleada “à maneira antiga” apenas venceu uma vez fora de casa – em Tarouca – continua na “zona segura” da tabela mas não pode continuar a coleccionar desaires. Na primeira volta venceu o Moimenta por 2-1.

Cinfães – Campia

17 Jogos depois o Cinfães regressa a casa após de uma derrota e é quase certo que o 4º lugar será seu no fim do campeonato uma vez que está a 7 pontos do 3º lugar (pertence ao Mangualde) e tem 5 de avanço sobre o 5º lugar (que pertence ao Sampedrense). O Campia que é 10º classificado ainda não assegurou a manutenção e fora de portas é uma equipa que não sofre muitos golos tendo surpreendido nesta condição o Académico de Viseu eo empatar 1 a 1. Na primeira volta venceu o Cinfães por 1-0.

Carvalhais – Tarouquense
Jogo bem mais importante para os donos da casa. O Carvalhais – que tem duas vitórias consecutivas em casa – se vencer poderá dar um passo decisivo rumo à manutenção, sendo certo que em casa em casa “apenas” perdeu com os 4 primeiros da classificação. A turma de Tarouca não vence há 4 jogos e com mais um desaire poderá ver envolvida na luta para não descer de divisão, o que há jornadas atrás seria algo de impensável. Na primeira volta venceu o Tarouquense por 2-0.

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As 5 finais dos candidatos

CASA: Paivense (6º),Vouzelenses (7º)
FORA: Lamelas (13º),Campia (10º),V. Benfica (16º)

CASA: Sampedrense (5º),Mortágua (15º),Moimenta da Beira (12º)
FORA: Tarouquense (8º),O. Frades (11º)

CASA: Vouzelenses (7º),Tarouquense (8º),O. Frades (11º)
FORA: Sampedrense (5º), Mortágua (15º)
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Sporting 2 Beira Mar 1


Começa a ser um hábito, um bom hábito diga-se, o Sporting entrou de rompante, encostou o seu adversário às cordas e marcou os dois golos que resolveram a partida. Os primeiros vinte minutos do Sporting foram verdadeiramente diabólicos - não vi ninguém fazer igual esta época -, com os jogadores do Beira Mar completamente perdidos em campo sem saberem o que lhes estava a acontecer. Nas bancadas duas coisas era tidas como certas: o Jamor estava cada vez mais perto – Moutinho já tinha colocado o autocarro leonino na A5 – e a goleada também não estava longe. Era ilusão - a goleada -, e o Jamor também não foi conquistado sem antes se sofrer, mas já lá vamos. O certo é que com o decorrer da primeira parte o Sporting foi tirando claramente o pé do acelerador e não foi capaz de dar a estocada final nas aspirações dos aveirenses e deixando-os ir para o intervalo com a esperança num futuro melhor.
O início da segunda parte veio dar razão a Jorge Jesus: o fair play é uma treta! Com Caneira a lesionar-se – deu um grito de dor que todo o estádio ouviu – o jogador do Beira Mar “aproveitou” para se isolar perante Ricardo e descontar. Fez mal o jogador da equipa de Aveiro? Seguramente que não, mas Jorge Jesus tem razão: o fair play é mesmo uma treta.
E, de repente, a goleada já não andava na cabeça de ninguém e já só se pensava em se chegar ao Jamor. A ansiedade tomou conta da equipa, tal como acontece nas vezes em que o Sporting sofre golos, com Pereirinha a destacar-se nesse particular. E lá voltou o sofrimento a Alvalade com os leões a não conseguirem jogar – como na primeira parte – em equipa, tentando resolver as coisas de maneira individual. Pelo meio ainda houve uma grande penalidade sobre Liedson que eu vi – foi à minha frente – e Paulo Paraty não. Será que era preciso sofrer tanto?
Valha a verdade que o Beira Mar foi quase sempre inconsequente. Cinco anos depois estamos de regresso ao Jamor. Se pudesse escolher um adversário para a final escolheria o Belenenses: é uma equipa menos experiente que o Braga e seguramente levará menos gente ao Jamor logo restariam mais bilhetes para o Sporting.
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Moutinho coloca Sporting na A5.


Moutinho – 3 – o melhor do Sporting. Com dois golos em apenas 9 minutos pode-se mesmo dizer que Moutinho colocou o Sporting na A5 rumo ao Estádio Nacional. Na segunda parte quando o Sporting se mostrou uma equipa demasiado individualista foi Moutinho um dos poucos a manter a cabeça fria e a fazer o que era certo, jogar com o relógio. Quem esteve no estádio e esteve atento ao trabalho do 28 leonino notou que perto do fim era ele que dava as indicações, corrigindo as posições dos companheiros em campo, principalmente Pereirinha. É o capitão do Sporting para o futuro!

Ricardo – 3 – espectador na maior parte do tempo, desviou para canto um remate perigoso de Edgar já no final da partida, com isso impediu o prolongamento e acabou por ser decisivo.

Abel – 2 – falhou imensos passes e poucas vezes subiu no terreno.

Caneira – 3 – não se podem assacar grandes culpas no golo sofrido pois lesionou-se. No restante não deslumbrou nem comprometeu.

Polga – 3 – actuação segura do central brasileiro. Nem as bolas bombeadas para a área o atemorizaram.

Tello – 3 – subiu poucas vezes no terreno e nem as suas já famosas bolas paradas saíram certo.

Miguel Veloso – 3 – batalhador como sempre descaindo de produção na segunda parte e disso se ressentiu a equipa.

Nani – 2 – muita vontade em fazer as coisas bem mas foi inconsequente. Saiu muito ovacionado. Como as coisas mudam...

Romagnoli – 1 – não é este o Romagnoli que, dizem, o Sporting quer garantir no fim da época. Andou desaparecido e por isso mesmo saiu ao intervalo.

Liedson – 3 – o 31 do costume mas desta vez não marcou. Mesmo quando não marca é um quebra cabeças para os adversários.

Yannick – 1 – pouco em jogo. Bem substituído.

Pereirinha – 1 - depois de ter agradado no jogo com o Marítimo voltou desta vez a não mostrar nada. Apresentou-se muito nervoso, cometeu faltas inconsequentes e pareceu sempre alheado do jogo.

Alecsandro – 1 – não fez melhor que Yannick.

Tonel – 1 – voltou aos relvados.

Foto: Sporting.pt
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Vitória forasteira dos iniciados e empate caseiro dos Juniores



Aí estão as fases porque os clubes envolvidos nelas tanto ansiavam.
Assim a fase final dos Juniores começou com um sempre apetecível Académico Viseu – Viseu e Benfica. Encontravam-se duas das melhores equipas deste Campeonato e a emoção de uma derby esteve sempre presente. O público que se deslocou ao 1º Maio deu por bem empregue o seu tempo, pois a emoção esteve a rodos.
Com dois golos para cada uma das equipas o jogo ainda ficou marcada pelas decisões da equipa de arbitragem que esteve um pouco abaixo do que nos habituou.
Quem entrou melhor nesta fase foi o Sporting Lamego que deslocando-se ao terreno do Vale de Açores conseguiu bater esta equipa por 2-0 e desta forma assumir de uma forma isolada o comando desta fase final.
O outro jogo colocava em confronto o Cinfães e o Mangualde. Jogando em casa o Cinfães tinha o papel de favorito embora o Mangualde tentasse obter uma surpresa vencendo fora. Contudo o jogo mostrou muito equilíbrio entre ambas e o resultado final fixou-se num incolor 0-0.

No escalão de Iniciados o Oliveira de Frades recebia o favorito Académico Viseu. Embora num recinto complicado, acrescido de muito empenho da equipa local o Académico conseguiu levar de vencida a equipa da casa por 2-0 e desta forma confirmar o seu favoritismo e desta forma assume a liderança em parceria com o Viseu e Benfica que defrontava o Cinfães em casa. Foi um jogo equilibrado onde as duas equipas lutavam por começar da melhor forma esta fase crucial. Contudo foi a equipa da casa que dispôs das melhores oportunidades de golo e marcou o único golo da partida.

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"Francesices"

Começou aqui e agora também passa por aqui. Dizem que os dirigentes do Académico de Viseu faltaram à palavra, ou seja, deram como certo a ida a França (Paris) para um jogo e agora dizem que não vão porque um dos patrocinadores do clube se opôs à ideia. Escândalo gritam por aí! Acho engraçado que “toda a gente” ache escandaloso o que se faz no AVFC. A 16 de Maio de 2006 o site da RTP, entre outros mas o link que disponibilizo em baixo é da televisão pública, noticiava que um grande do futebol português, o Futebol Clube de Porto, cancelava a sua digressão a Moçambique e as razões eram as seguintes “a ausência de garantias quanto à materialização de alguns preceitos logísticos”. Não me lembro de ninguém considerar a razão do FCP de escandalosa, porque tem de ser a razão academista escandalosa?
Não quero com isto tudo desculpar a hipotética – chamo de hipotética pois só há uma versão conhecida dos acontecimentos - atitude dos dirigentes, acho que a palavra dada tem que ser cumprida, mas quantos de nós já não faltaram à palavra, pelo menos uma vez? Também gostava de saber quem é que achou que uma digressão a França, nesta altura do campeonato, seria uma boa ideia...
Muitos dirão que estas coisas surgem para destabilizar a equipa de futebol numa altura da época em que é precisa toda a concentração rumo ao objectivo que todos os academistas anseiam. Eu não vou por aí até porque não acredito em “teorias da conspiração”. Nas entrevistas ao Calico e ao Santiago deu para perceber que o grupo de trabalho está concentrado no objectivo máximo para esta época, se o Académico não conseguir subir será certamente porque os adversários foram superiores. Eu prefiro dizer que estas coisas surgem porque somos o Académico de Viseu, se fôssemos o Cascalheira de Baixo, ninguém ligava.
Alguns perguntarão porque é que apesar de todo este “ruído” há volta deste assunto ninguém da direcção reage, mas esta é uma pergunta para a qual, como é lógico, não tenho resposta.
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Sporting 4 Marítimo 0, nos jornais


Record: sexta-feira 13 e 10 segundos. Tudo está bem quando acaba bem e, especialmente quando começa da melhor maneira possível, afastando de vez todo o tipo de superstições e de fantasmas que pudessem andar no ar numa noite de sexta-feira 13. Na verdade, o leão precisou apenas de 10 segundos para se reconciliar com o povo, para que os adeptos, por vezes pouco tolerantes, numa atitude bem portuguesa, aplaudissem tudo e todos, dando até para entoar alguns cânticos a jogadores que ainda há bem pouco tempo pensavam que nas bancadas estavam mais ou menos 30 mil árbitros. Paulo Bento pediu uma equipa ambiciosa e capaz de se superar e os jogadores, ainda com o título no horizonte, interiorizaram a ideia e souberam projectar o que de melhor Deus lhes deu, com a complacência de um Marítimo que entendeu por bem estender a passadeira, como se estivesse num qualquer festival de cinema. Antonino Ribeiro.

A Bola: 10 segundos de “sprint” e 90 minutos a jogar à campeão. Pujança, categoria, humildade e, sobretudo muita vontade de lutar até ao fim por um título que chegou a parece perdido. Eis o Sporting! Quando faltam 5 jornadas para o final do campeonato, o leão respira saúde. Nuno Perestrelo.
O Jogo: Triturados pelo losango. Autêntico harmónio a criar linhas de passe, a construir lances ofensivos, a conquistar espaços, a pressionar com profundidade e ainda a recuperar bolas em quase todos os metros quadrados do relvado, o quarteto formado por Miguel Veloso, Moutinho, Nani e Romagnoli esteve imparável. Em boa condição física, os seus integrantes, beneficiando de eficiente cobertura à retaguarda e do excelente apoio das “rodas” dianteiras, foram a alma da dinâmica de um candidato ao título que, em crescendo de forma e de maturidade, reconquistou o estatuto histórico e, mais do que isso, recuperou respeito. João Sanches.

Foto: Reuters
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Ac. Viseu FC 8 CDR Moimenta da Beira 1

Santos (capitão) e Álvaro são os academistas na foto





Manuel Fernandes; João Miguel, Xinoca, Negrete, Marcos, Calico, Álvaro (Simões 64), Santos (Zé Teixeira 78), Eduardo, Tiago e Filipe Figueiredo (Barra 51)





Humberto II, Jorge, Humberto, Hélder Sarmento, Nuno Fonseca (Rafael 70), Roberto, Centeio, Geyson, Pingato (Miky 61), Woshington (Espanhol 52) e Ferrador.

Resultado ao intervalo: 2 – 0

Marcha do marcador: Tiago 29 (1-0), Filipe Figueiredo 39 (2-0), Santos 47 (3-0), Ferrador 68 (3-1), Tiago 70 (4-1), Eduardo 74 (5-1), Tiago 80 (6-1), Barra 88 (7-1), Tiago 90 (8-1)

Crónicas do jogo:

Vis Fut Magazine

Diário Regional (Foto também é deles)
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Forças e fraquezas

Comentário da jornada 25
Académico de Viseu 8 Moimenta da Beira 1
Enorme demonstração de força por parte do líder da tabela classificativa alcançando a goleada do campeonato – o anterior máximo já lhes pertencia -, e este passa a ser também o jogo com mais golos neste campeonato. Ao intervalo – quando já vencia por 2-0 -, respirava-se alegria no Fontelo pois os seus mais directos adversários estavam com resultados negativos. No fim fica a satisfação da goleada, assim como o facto de ver o Mangualde atrasar-se, e a plena convicção que a luta com o Lamego vai ser dura até final. Enfim, candeia que vai à frente alumia duas vezes. Este deve ter sido um rude golpe na moral dos moimentenses embora a equipa se mantenha na zona segura da tabela, mas avizinham-se jogos muito complicados.

Vouzelenses 0 Lamego 3

Se o líder demonstra força, o vice-líder não lhe fica atrás. Vitória dos homens de Lamego num terreno onde apenas o Académico de Viseu havia vencido, demonstrado a tudo e todos que serão candidatos até ao fim e que devem contar com eles, até porque o AVFC visita o terreno de um “Super Lamelas” na próxima jornada. Vítor Pereira, mesmo ganhando confortavelmente, criticou a arbitragem. É um discurso que tenho dificuldades em compreender. Estará o treinador do Sporting de Lamego a preparar um discurso final, no caso de não subir, em que dirá que não atingiu os seus objectivos por causa dos outros? Estará o treinador do Sporting de Lamego a preparar um discurso final, no caso de subir, em que dirá – como outros dizem no futebol português – que atingiram os seus objectivos contra tudo e contra todos? O futebol não é uma guerra em que de um lado estão os bons e do outro os maus ou pelo menos não devia ser. O Vouzelenses apesar da derrota continua na luta pelo 5º lugar embora tenha descido de 6º para 7º.

Campia 1 Mangualde 0
Se AVFC e Lamego demonstram força o Mangualde demonstra fraqueza, não vence há 4 jogos – curiosamente depois de ter alcançado a liderança – e dista já 5 pontos do 1º lugar. Ponto final nas aspirações? Seguramente que não, mas que foi um rude golpe lá isso foi. O Campia aumenta para 4 o número de jogos em que se mantém invencível e com esta vitória dá novo alento à sua luta pela permanência.

Tarouquense 1 Lusitano 2
A perder ao intervalo o Lusitano venceu “de virada” num terreno muito difícil e entregou a lanterna vermelha os seus vizinhos viseenses. Foi uma vitória importantíssima e agora há que dar sequência a este resultado animador. Com quatro jogos consecutivos em vencer, o Tarouquense “desiste” da luta pelo 5º lugar.

Mortágua 1 Viseu e Benfica 1
Um “pontinho” para cada equipa. Pouco ou muito? O tempo – que começa a escassear, o dirá mas o certo é que o Viseu e Benfica alcançou o segundo ponto em 13 jogos fora. O Mortágua continua a coleccionar empates.

Lamelas 2 Cinfães 1
O Lamelas – mais um a demonstrar força – continua a surpreender mesmo que se mantenha abaixo da linha de água (fazendo fé nos regulamentos da AFV). O Académico, que visita o terreno do Lamelas na próxima jornada, que se cuide! Dezassete jogos depois o Cinfães voltou às derrotas – algum dia tinha que acontecer -, foi uma série fabulosa de bons resultados!

Oliveira de Frades 1 Paivense 0
Vitória importante da equipa de Lafões que assim continua na “zona segura” da tabela. O Paivense continua a viver dos rendimentos, ou seja, dos pontos acumulados na 1ª volta e baixa uma posição na tabela, de 5º para 6º.

Sampedrense 1 Carvalhais 0
Quem sobe ao 5º lugar é o Sampedrense. O Carvalhais com esta derrota – a primeira em dérbis esta época –, tem agora a companhia do Campia no 9º lugar. Foi um dérbi na mesma linha dos anteriores: poucos golos e os forasteiros continuam sem ganhar.
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Resultados da jornada 25

Académico Viseu
81
Moimenta Beira
Oliveira Frades
1
0
Paivense
Mortágua
1
1
Viseu Benfica
Tarouquense
1
2
Lusitano
Sampedrense
1
0
Carvalhais
Vouzelenses
0
3
Lamego
Campia
1
0
Mangualde
Lamelas
2
1
Cinfães

Os golos do Académico foram apontados por Tiago (4), Filipe Figueiredo, Santos, Eduardo e Barra. Golo do Moimenta por Ferrador.

A MAGIA DO FUTEBOL foi o primeiro site a disponibilizar os resultados por escrito.

Consulte a tabela Classificativa da AFV, na barra lateral ao fundo.

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Derby aguerrido resultou em empate

Académico Viseu - Viseu e Benfica 2:2 (Juniores)
Golos Académico Viseu: Carlitos (5 min), Marcel (49 min)
Golos Viseu e Benfica: Pedro Martins (47 e 63 min)

Académico Viseu: Márcio, Simões (Celso, 69 min), Jefferson, Filipe, Marcelo, Roger, Rafael, Márcio, Marcel, Tiago (Mikael, 65 min) e Carlitos (Zé antónio, 27 min)
Suplentes não utilizados: Cristiano, João Aguiar, Steven e Kevin.
Treinador: Zé Pipo
Viseu e Benfica: Ricardo, Álvaro (Pedro Martins, intervalo), Paulo, Carlitos, João, André Lourenço, Márcio, Madeira, Diogo (Rooney, intervalo), Toipa, Rúben (Marco, 79 min)Suplentes não utilizados: Michael, Sequeira, Rui e Fábio.
Treinador: Paulo Chaves

Cartões Amarelos:
Académico Viseu: Rafael (67 min), Roger (88 min) e Marcel (90+1 min)
Viseu e Benfica: Paulo (20 min), João (87 min) e Carlitos (90+4 min)
Cartões Vermelho:Académico Viseu: Jefferson (15 min)
Árbitro: Luis Pais. (Satão) Auxiliares: João Frias e Fonseca.

Foi um derby entre duas das melhoras equipas do campeonato. Com bastante público que quase encheu o renovado 1º Maio estas duas equipas cedo mostraram vir para atingir um bom resultado e o Académico entra melhor na partida quando aos 5 minutos consegue inaugurar o marcador.
Este golo resulta de uma boa combinação entre Simões, Rafael e Carlitos que aparece bem no interior da área e cabecear para o interior da baliza.Logo de seguida Marcel em novo livre academista quase que consegue surpreender a defensiva benfiquista.
O Viseu e Benfica reage bem com ataques delineados por Toipa e Márcio mas sem criar grandes lances de perigo.Aos 16 minutos o árbitro Luis Pais tem uma decisão polémica e expulsa Jefferson após lance de desentendimento entre ele e Toipa.
Pensamos que foi algo exagerada esta decisão e que condicionou a partir daí o jogo, pois com mais um elemento o Viseu e Benfica assume o domínio do jogo e empurra o Académico para terrenos mais atrasados. Fruto desse domínio surgem as primeiras hipóteses flagrantes de golo quando Toipa primeiro e Diogo isolado falham o alvo.Era um período de bastante fulgor benfiquista e ocorriam cada vez mais lances de perigo à beira da baliza academista valendo aos 40 minutos Márcio a defender bem após bom remate de Toipa.
Sobre o apito para o intervalo Tiago Pina tem nos seus pés a melhor hipótese academista para ampliar o resultado, quando surge isolado mas remata fraco para defesa de Ricardo.
Com as substituições delineadas pelo seu treinador, onde se destaca o jogador Pedro Martins, o Viseu e Benfica entra bem na segunda parte do jogo e aos 47 minutos viria a obter o golo do empate, quando Pedro Martins aproveita de uma forma mortífera uma desatenção da defensiva academista.
Estava feito o empate que no lance seguinte ia ser alterado, quando Marcel cabeceia da melhor forma após canto academista.Com este golo o Viseu e Benfica tenta novamente reagir e obter o golo do empate. Aos 60 minutos novo lance bastante duvidoso desta vez na área academista quando Rúben parece ser derrubado pelo defesa academista. Mais perto do lance Luis Pais manda seguir o jogo, tendo que lhe dar o benefício de dúvida.
Aos 63 minutos surge a melhor jogada benfiquista quando Paulo arranca da sua defesa , passa para Rooney e este consegue desmarcar o irrequieto Pedro Martins que consegue bater Márcio.
Aos 67 minutos mais um lance duvidoso quando Rafael e Toipa em jogada bastante dividida entre os dois e o árbitro assinala grande penalidade, onde na nossa opinião não se ajustava.Chamado a marcar Rooney atira displicentemente a bola para fora desaproveitando uma oportunidade flagrante para a reviravolta no marcador.
Outra das oportunidades é protagonizada por Toipa que com um remate longo quase que surpreende Márcio.
Após bastantes momentos conturbados o Académico a entrada dos quinze minutos finais consegue assumir novamente o controlo do jogo e aos 78 minutos quase que consegue o golo quando no seguimento de um canto Marcel aparece a cabecear levando a bola a rasar a baliza benfiquista.
A vitória poderia pender para qualquer uma das equipas e aos 89 minutos Ronney bem lancado por Toipa surge isolado perante o guarda-redes academista mas falha o mais fácil e remata para bem longe da baliza.
Mesmo sobre o final Celso quase que conseguia marcar quando numa boa jogada individual entra na área forasteira e leva a bola a embater na base do poste.
O empate ajusta-se ao que se viu na partida. Após ficar reduzido a 10 desde os 15 minutos este resultado premeia a entrega e o esforço academista.
Duas boas equipas, mereciam uma terceira equipa melhor. Com 3 lances bastante contestados e polémicos o trio de arbitragem teve momentos de alguma desorientação.
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