Entrevista Bruno Loureiro

Foi o primeiro reforço confirmado pelo clube e irá conceder uma entrevista ao nosso blogue. Que perguntas sugere?
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Álvaro em entrevista


Foto retirada do Facebook do Álvaro (desconhecemos autor)

Quando e como, é que o futebol entrou na tua vida?
O meu gosto pelo futebol vem desde os meus 7, 8 anos, quando ia para os treinos do silgueiros com o meu irmão e os amigos dele que jogavam nos iniciados do silgueiros. Depois surgiu a oportunidade de ir treinar ao Académico, através do Bruno Madeira, e fui, fui escolhido para ficar e lá estou.

Fizeste a tua formação nas camadas jovens do nosso clube, lembras-te como foi a tua 1ª época de sénior? Tiveste muitas oportunidades?
Fiz a minha formação no CAF e aprendi muita coisa com vários treinadores diferentes que tive, lembro-me de todos eles com carinho, admiração e respeito porque sem eles não poderia estar hoje a jogar no Académico. Quanto à minha primeira época de sénior para mim foi muito boa fiz 12 jogos como titular de uma equipa feita para subir, com jogadores que já tinham atuado na 1ªliga, também aí devo muito ao mister          Rui     Bento que me ajudou bastante.

É complicado a transição de júnior para sénior?
É complicada, mas é possível chegar aos seniores e jogar, basta para isso não nos contentarmos com a convocatória ou o banco, temos de querer sempre mais e lutar por um lugar no onze.

Entretanto foste um dos jogadores que viveu a extinção do CAF. Lembras-te desse episódio?
Foi uma sensação muito má. Ver um clube, onde eu sempre sonhei jogar, fechar portas ao fim da minha 1ª época de sénior, é triste e revoltante.

Não estiveste na 1ª equipa do AVFC, pois alinhaste uma época no Penalva do Castelo (aliás a única fora do Académico), foste por empréstimo? È que segundo registos voltaste um ano depois!
Não.   O CAF encerrou e eu tive de seguir a minha vida e o prof Miguel Borges apostou em mim e levou-me para Penalva. Depois lá as coisas não correram muito bem e decidi regressar ao Académico, e nesse momento o Monteiro foi muito importante.

Como é jogar 13 anos com o símbolo do Académico ao peito?
Não há muitas palavras para descrever o sentimento, mas a que se aproxima mais acho que é    ORGULHO

Viveste descidas, festejaste subidas, qual foi o pior, e o melhor momento desde que vestes este “manto negro”?
Os piores sem dúvida a falência do CAF e a descida da 2ª para a 3ª. Como melhores recordo a minha estreia com o Torrense ainda com o CAF, e as três subidas.

Qual o treinador que te marcou mais? Já agora houve algum que tenha defraudado as tuas expectativas?
Gostei de quase todos, mas o que mais me marcou foi o Mister        António Borges, porque depositou em mim um confiança que nem eu próprio tinha em mim, pela negativa só tive um e não vou dizer o nome, mas ele sabe quem é.

Qual a posição onde te sentes melhor a jogar?
NO 11 inicial… (risos)

Quem é o teu ídolo?
 Na vida é o meu Pai, no futebol Luís figo

 Tens 27 anos, tens a ambição de jogar noutros patamares do futebol português, ou estás satisfeito com a tua carreira atual?
Ambição tenho mas penso que não vou fazê-lo. Até porque tenho o meu trabalho e não vou deixá-lo por 2 ou 3 anos de profissional de futebol.

Como consegues conciliar uma atividade profissional com o futebol? Deve exigir muito sacrifício da tua parte…
         O maior sacrifício é a família, não posso ser um pai presente a 100% nem um marido a 100%, para além de tudo o resto que abdico. No trabalho também tenho de agradecer aos meus colegas que me ajudam e que permitem que eu possa estar a horas para treinar e que no fundo se tornaram adeptos do Académico a 200%.

Uma última questão: Gostarias de continuar a representar o Académico? Tens convite para renovar?
         A minha vontade todos a conhecem, ate eu ser útil e ate me sentir desejado pelas pessoas do clube a minha vontade é ficar a partir daí….
         Quanto ao convite nada oficial.
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Hélder Rodrigues e Luisinho renovam

O Viseu Desportivo avança na sua edição do Facebook que Luisinho e Hélder Rodrigues renovaram pelo Académico de Viseu. Recordamos os números até agora apresentados pelos dois jogadores.

Nome: Luís Miguel Pinheiro Andrade "Luisinho"
Data de nascimento: 27/03/1990
Posição: Avançado
Estreia: Ac. Viseu 5-1 Vigor da Mocidade (19/12/2010)
Primeiro golo: BC Branco 0-1 Ac. Viseu (22/01/2011)
Jogos: 50
Golos: 11

Nome: Hélder Figueiredo Rodrigues
Data de nascimento: 06/10/1989
Posição: Avançado
Estreia: Oliveirense 5-2 Ac. Viseu (11/09/2011)
Primeiro Golo: Oliveirense 5-2 Ac. Viseu (11/09/20111)
Jogos: 27
Golos: 12
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A época de Tiago Gonçalves

Nome: Tiago Filipe Martins Gonçalves
Data de nascimento: 03/09/1986
Posição: Defesa

Números da época:

Jogos: 33
Golos: 2

Jogou todos os minutos de todos os jogos do Académico de Viseu foi pontuado com 100 pontos, terminou na 1ª posição e por isso foi considerado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL como jogador do ano!
Foi autor de dois golos: em Oliveira do Hospital (1-2) e no Fontelo com o Bustelo (2-0).
Foi eleito uma vez como melhor jogador em campo, na primeira jornada no empate em Canas de Senhorim (1-1).
Por duas vezes foi eleito como jogador do mês, ou seja, nos dois primeiros meses da época - Setembro e Outubro.
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A época de Ricardo Ferreira

Nome: Ricardo Miguel Ribeiro Ferreira
Data de nascimento: 20/03/1983
Posição: Médio
Foto: Viseu Desportivo

Números da época

Jogos: 31 
Golos: 6

Em toda a temporada falhou apenas um jogo em toda a temporada alternando entre a posição de defesa esquerdo e médio. Só não actuou no empate caseiro com o Nogueirense (0-0) porque na jornada anterior havia sido expulso. Só por uma vez não fez os 90 minutos (descontando obviamente o jogo da expulsão).
Foi o segundo melhor marcador da equipa com seis golos: Marcou em São Pedro do Sul (1-1) na 3ª jornada; marcou de grande penalidade em Nogueira do Cravo (1-1); marcou ao Bustelo (4-0) também de grande penalidade; marcou ao Avanca (3-1); marcou de grande penalidade ao Sampedrense (1-1) e marcou ao Avanca (1-2) também de grande penalidade.
Foi uma vez eleito como o melhor em campo, com o Oliveira de Frades (2-0).
Terminou a época com 91,5 pontos, atribuído pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, ficando na 2ª posição.

Amanhã: A época de Tiago Gonçalves
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A época de Luisinho

Nome: Luís Miguel Pinheiro Andrade "Luisinho"
Data de nascimento: 27/03/1990
Posição: Avançado
Foto: Viseu Desportivo

Números da época:

Jogos: 30
Suplente utilizado: 2
Golos: 3

Falhou 3 jogos na época. Falhou na 6º jornada (vitória em casa com o Valecambrense) por ter sido expulso em Avanca (0-0). Já na segunda fase lesionou-se em Albergaria-a-Velha e por esse motivo falhou os dois jogos seguinte e curiosamente o Académico não ganhou nenhum desses jogos (Sampedrense e Nogueirense em casa).
Fez 3 golos: ao Sampedrense na 1ª fase, no Fontelo, 2-1; ao Bustelo na segunda fase (4-0) e, talvez o seu golo mais importante, também no Fontelo, na vitória com o Alba (1-0).
Foi 3 vezes eleito como melhor em campo: no Fontelo com a Sanjoanense (3-0); no Fontelo com o Oliveira de Frades (2-0) e novamente no Fontelo com o Alba (1-0) na segunda fase.
Em Novembro de 2011 foi eleito jogador do mês.
Termina a época com 87,5 pontos, atribuído pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, alcançando a 3ª posição.

Amanhã: A época de Ricardo Ferreira.
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Encontro

Está agendado para o dia 14 de Julho de 2012 um encontro de actuais e antigos jogadores do Académico de Viseu em que os adeptos também podem participar. No Facebook existe uma página para promover esse encontro. Se não alinha nessas "modernices" do Facebook envie-nos uma mensagem via correio electrónico (a.magia.do.futebol@gmail.com) que nós reenviamos para os organizadores.

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A época de Marco Almeida

Nome: Marco António Mendes de Almeida
Data de nascimento: 15/04/1979
Posição: Defesa/Médio

Números da época:

Jogos: 32
Suplente utilizado: 1
Golos: 2

Falhou apenas um jogo em toda a época, por lesão, não jogando no terreno do Alba na segunda fase (0-2).
Marcou dois golos: em Oliveira de Azemeis em jogo a contar para a Taça de Portugal (5-2) e em casa com o Valecambrense (3-2).
Foram duas as distinções como melhor em campo: em casa com o Valecambrense (3-2) e na derrota caseira com o Oliveira do Hospital (1-3).
Em Fevereiro foi eleito como jogador do mês após uma luta acesa com Bacari.
Foi o 4º jogador mais pontuado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL com 85,5 pontos.

Amanhã: A época de Luisinho
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Tiago Gonçalves em entrevista!

Agradecendo desde já a disponibilidade do Tiago Gonçalves, pedia então uma viagem por esta época que acabou e ainda algumas incursões por outras épocas do Tiago.

P - Começando a falar desta época, tendo em conta que vinham de uma época em que não subiram e por isso falharam o objetivo, a época começou com bastante pressão para que este ano fosse de “tudo ou nada”?
Sim é verdade, sabíamos que não podíamos voltar a errar, mas sabíamos também que só aquele objetivo nos interessava e lutamos todos os domingos para no final sermos os melhores.

P- Como viram mais uma dança de treinador, com a chegada do Mister Lima Pereira?
Com naturalidade pois acaba por ser uma situação natural no futebol.

P – Qual a 1ª sensação/impressão no 1º dia com o novo treinador?
Foi bastante positiva, fala a língua do futebol e acabamos por perceber rapidamente as suas ideias.

P – Quais são as 3 principais características de Lima Pereira?
Acima de tudo amigo mas bastante profissional e exigente também.

P – O plantel manteve-se na sua essência. Esse é um dos segredos para a coesão e o sucesso obtido?
Eu acredito que foi fundamental.È necessário estabilidade e uma base para atingir o sucesso.

P – O campeonato começou mal com 3 jogos sem ganhar, ao contrário do ano passado em que começou com 3 jogos seguidos a ganhar. Começaram a pensar que teriam mais uma época sofrida e com instabilidade?
È verdade tivemos um início diferente mas um final muito melhor. Sinceramente nunca senti isso no meio do grupo, senti sim sempre muita determinação em cumprir o nosso objetivo.

P – O Tiago teve este ano um substituto do “eterno” Augusto na baliza. Quais as principais diferenças?
Ouve algumas como é natural. O Augusto era o capitão e uma referência no clube, mas o futebol é feito de oportunidades e o Nuno teve a sua e fez uma grande época.

P – Jogar ao lado do Calico de forma regular foi também uma novidade. O capitão dá de facto outra segurança à defesa e a voz de comando sente-se. Quais as principais características da defesa do Académico?
Já tínhamos jogado algumas vezes juntos e isso acabou por facilitar o nosso entendimento. Mas o essencial foi a cumplicidade que o quarteto defensivo tinha e acabamos por nos completar uns aos outros.

P – Conte-nos uma história engraçada que tenha acontecido este ano no balneário e que mereça ser contada.
Bem poderia  contar umas bem engraçadas até me esta a dar vontade de rir mas não seria correto com os meus colegas pois acabam por ser um segredo do balneário.

P – O Tiago marcou 2 golos. Um ao Bustelo e outro ao Oliveira do Hospital, em jornadas consecutivas. Qual o que mais gozo lhe deu?
Se calhar o de Oliveira do hospital talvez por estarmos já a perder por 1-0 e por ainda não termos ganho nenhum jogo fora acabou por ser um golo muito importante para a equipa e para mim claro.

P – Este ano contámos com um Tiago em 100% dos jogos, 100% dos minutos. Desgastante, mas deve ser uma sensação de dever cumprido. Qual o segredo?
Sim sem dúvida, juntando ao titulo de campeão foi o sentimento de dever cumprido. Acho que acaba por não haver segredo, passa sim pelo trabalho e pelos objetivos pessoais que todos devemos ter.

P – Em que momento perceberam que a subida estava nas vossas mãos?
Sinceramente acho que depois da vitória em Avanca por 2-1. Acho que não ganhamos só um jogo, ganhamos um grupo de campeões e um sentimento do que ninguém nos bateria mais até ao final do campeonato.

P – Na fase de subida , a meio houve uma quebra, com 3 jogos seguidos sem ganhar, 2 deles em casa. Esta instabilidade causou alguma desconfiança do valor da equipa e da subida. O que aconteceu para não conseguirem ganhar os 2 jogos seguidos em casa, que dariam uma ponta final menos sofrida?
A verdade é que esses 3 jogos e principalmente os 2 empates em casa se tivessem acabado em vitória teria sido um final mais tranquilo para nós e esse era o nosso desejo. Mas o futebol é assim nem sempre corre como desejamos. Devo salientar também a maneira como nos erguemos e nos batemos nas 3 últimas finais onde fizemos 3 jogos fantásticos.

P – Qual o ponto mais alto da época e o que recorda como ponto mais baixo?
Sem dúvida o início de época, acabou por não ir ao encontro das nossas expectativas. O ponto mais alto foi o último jogo, o prazer que sentimos em ver aquela multidão toda do nosso lado acabou por fazer de nos uns autênticos campeões.

P – Qual o jogador chave do Académico este ano? Qual o melhor avançado que defrontou/marcou?
Houve alguns jogadores que tiveram uma época muita boa, mas prefiro destacar o grupo todo acho que esse sim foi o melhor jogador do académico nesta época. Sem faltar ao respeito a ninguém sinceramente todos os que defrontamos pareciam bons. Ou o eram na verdade ou tinham um estímulo muito grande em jogar contra o Académico.

P – Comparando a subida deste ano com a de há 3 anos, qual soube melhor? Ou que diferenças houve?
Anos diferentes, outro tipo de adversidades nestas duas subidas. A alegria de há 3 anos foi muito maior, mas este ano foi o realizar de um sonho de miúdo diga se assim em ser campeão pelo meu clube, é um marco que vou guardar para sempre e só os campeões ficam na história.

P – A nível de clube, a estrutura está agora mais forte este ano, e sentem-se mais protegidos para um bom trabalho?
Tem vindo a melhorar de ano para ano, e sem duvida que é muito importante uma estrutura forte para o futuro e sucesso do clube.

P – Os adeptos do Académico são muitas vezes criticados por principalmente em casa não darem sempre o apoio desejado. Como se sentem no relvado nesses momentos? Que sugestões daria aos adeptos?
Como adepto que sou e apreciador de bom futebol muitas vezes compreendo que não se sintam satisfeitos em alguns jogos. Mas uma coisa a vocês vos garanto que tudo fazemos em cada jogo para honrar a camisola do Académico. Quanto à sugestão só posso dizer que TODOS JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES.

P – Podemos ter um Académico numa II Liga em 2, 3 anos?
Porque não? Sem precipitações e com um trabalho sustentado tudo é possível.
Acredito que como equipa já têm uma boa base para ter sucesso nos próximos anos.


P – Qual a ambição do Tiago, com 25 anos agora, em termos de carreira?
A ambição é sempre a mesma, poder ser melhor todos os dias e se aparecerem oportunidades a outro nível estar preparado para as aproveitar.


A vocês magia os meus parabéns pelo admirável trabalho.
Aos adeptos nunca deixem de acreditar o ACADÉMICO é muito grande.
Grande abraço, Tiago Gonçalves
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A época de Calico

Nome: Carlos Manuel Almeida Almeida "Calico"
Data de nascimento: 06/12/1987
Posição: Defesa central
Foto retirada da página do facebook do Calico

Números da época

Jogos: 28
Golos: 2

Na pré época tudo indicava que Calico fosse titular. O certo é que na primeira jornada o escolhido foi Canelas. O seu primeiro jogo foi na vitória frente à Sanjoanense (3-0). A partir desse dia apenas falhou um jogo já que foi expulso em Nogueira do Cravo, na segunda fase, e foi castigado com um jogo.
Fez dois golos: em casa com a Sanjoanense (3-0) e em Avanca (1-2), na segunda fase, num golo deveras importante para as contas finais.
Foi considerado uma vez como melhor em campo, em Avanca, na segunda fase.
No último mês da época, Maio de 2012, foi considerado o melhor do mês. Em Janeiro de 2012 Bacari foi o escolhido como melhor do mês, mas Calico teve os mesmos pontos que o avançado.
Foi pontuado com 85 pontos sendo o 5º classificado.

Amanhã: A época de Marco Almeida
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É a tua hora campeão... Contamos contigo!

Tu és capaz.. Aparece e diverte-te! Contamos contigo..

9:30 - 12:00 nascidos de 2000 a 2005
14:30 - 16:30 nascidos de 1997 a 1999

CAMPO: 1º MAIO FONTELO
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Entrevista de Marco Almeida


Como começou o gosto pelo futebol?
O gosto pelo futebol nasceu comigo, lembro-me desde sempre de saber o que queria ser e também pelo facto de o meu pai jogar futebol tenha feito esse amor crescer e desde sempre estar neste meio.

 Chegaste ao Académico de Viseu com 13 anos, vindo do Vale de Açores. Para um jovem com 13 anos como era vir para o Académico de Viseu? Quem foi o responsável pela tua vinda?
Lembro-me como se fosse hoje, vir para o Académico foi seguramente igual ao momento em que assinei pelo Porto, era um sonho, jogar num grande clube e o Académico era e é o maior clube da região. Quem me seguiu foi o já falecido Professor Amaral que era olheiro e treinador do Académico, que na altura tinha uma equipa de formação a todos os níveis, superior a alguns clubes profissionais onde joguei. Não posso deixar nesta oportunidade de realçar duas pessoas que durante este meu trajecto nunca esqueci e mantenho uma relação bastante próxima desde estes tempos que são o Sr.Carlos e o Sr.Tozé, directores para a formação do clube, juntamente com o Grande TIO Neves e o Monteiro estes dois mais de perto nós e posso dizer até, que faziam parte de cada uma das equipas, lembro-me que chegavam a casa ás tantas depois de deixar os jogadores e de saber se era preciso mais alguma coisa e que faziam com que a nossa formação tivesse grande nível.

Dois anos no Académico de Viseu e o salto para o Porto! Contaram-nos uma história, de um célebre jogo que fizeste no Porto em que os dirigentes Portistas queriam que assinasses na hora…
3 anos no Académico !!
Sinceramente não me lembro desse episódio, mas assinei pouco tempo antes de acabar a época , porque era miúdo e o telefone não parava e nós estávamos na época mais auspiciosa dos juniores do Académico, onde fomos á fase final e onde poderíamos ter sido campeões.


Estiveste 3 anos nas camadas jovens do Porto, foste emprestado ao Leça, e voltaste para o Porto B, durante este trajecto, conviveste com grandes jogadores, Ricardo Carvalho, Postiga, Tonel, Ricardo Costa, etc., mas muitos outros não conseguiram singrar em grandes equipas.  Os jovens têm alguma dificuldade em impor-se quando deixam as camadas jovens dos clubes… Concordas com a criação das equipas B ?
O Porto já na altura tinha uma modelo único para o futebol, onde todos os escalões jogavam em função do que era feito na equipa principal, logo a convivência era constante, eu nos juniores por exemplo treinava quase todas as semanas com a equipa principal e depois na equipa B, também aí o Porto era diferente, nós éramos parte integrante do plantel, que era constituído por quarenta e tal jogadores e depois como é óbvio com a devida separação a certa altura, bem como ao fim de semana os não convocados da equipa principal jogavam na equipa B.
Têm, porque os clubes ou quem está na frente dos clubes só pensam no momento, senão dou te exemplo concretos da minha altura, o Simão Sabrosa e o Hugo Leal, independentemente da qualidade que toda gente sabe, só apareceram, porque não havia dinheiro para reforços, esse é o real motivo. Achas normal não apostares por exemplo num internacional português sub-20 e ires buscar um para o mesmo lugar com a mesma idade? Eu não sendo o dinheiro fácil não entendo!
Depende do formato das equipas B. Se for para dar competição numa 2ªliga a jogadores que vêm dos juniores sim, se não acho que não faz sentido e pelo que tenho lido continua a não ser para promover os jovens, deveria ser reformulado de fundo, começando pelos juniores em que deveria ser restrita a inscrição de estrangeiros na totalidade e aí sim esses mesmos jovens portugueses irem para as equipas B.

Leça, Penafiel, Boavista, U. Madeira, Ovarense, Portimonense… Curiosamente  foste trocando de equipa todas as épocas. Algum motivo especial para isso acontecer?
Quando estás emprestado, o clube que te empresta não gosta que permaneças mais do que um ano para não criares rotinas ou vícios e isso foi fazendo com que mudasse. E nunca joguei na Ovarense, assinei por 2 anos, mas foi no ano em que o presidente fugiu para o Brasil depois de um desfalque ao que se falou na altura num, num banco onde ele trabalhava e joguei  em Portimão nessa época.

Em 2006/07, partiste para a aventura do futebol Chinês. Como surgiu a oportunidade? Como é o futebol na China? Financeiramente foi vantajoso?
A aventura foi mais propriamente em Hong Kong, onde fui campeão nacional num clube que já não o era há mais de 10 anos. A oportunidade surgiu através de um treinador com quem já tinha trabalhado, “Jorge Amaral”, que fez questão de me convencer a ir com ele.
O futebol lá é muito rápido, requer uma grande condição física, mas a grande diferença é a nível táctico onde realmente eles têm muito para aprender, pois no início andava tudo onde estava a bola. Foi vantajoso tendo em conta o que na altura se começava a pagar cá em Portugal.


Finalmente entre 2006 e 2008, dois anos seguidos numa equipa… o Portosantense. Foram os ares da Madeira que te convenceram?
Não o que me convenceu foi a honestidade e a seriedade das pessoas, principalmente do seu presidente, com quem mantenho óptima relação.
Mas vou ter de corrigir, também estive 2 anos em Leça e em Penafiel embora não consecutivos.
Uma passagem por Fátima, e em 2009 o regresso ao Académico. Como surgiu o convite? Agradou-te a ideia de voltar a “casa”?
A primeira abordagem aconteceu, ainda eu não sabia se iria continuar em Fátima ou não, depois o tempo passou e o plantel fechou e acabei por não vir. Com a entrada do Mister António Borges, ele fez questão de poder contar comigo e fui convidado a regressar.

Infelizmente nessa época descemos da 2ª para a 3ª divisão. Passou-te pela cabeça nessa altura procurar um clube de escalão superior, ou foi o “amor” á tua equipa que te fez permanecer por Viseu?
Sim é verdade…, não, não passou a partir do momento em que pensei em aceitar vir para o Académico, não mais perspectivei ir para mais lado nenhum. Sim sem dúvida que o amor á camisola contou e por isso tento dar sempre tudo de mim para que possamos ter um Académico mais forte.

Duas épocas na 3ª divisão, e finalmente este ano novamente a subida á 2ª divisão. Notou-se pela festa que os jogadores fizeram, no final do jogo de S. Pedro do Sul, que foi uma subida muito festejada…
Foi sim, sentimos uma verdadeira família este ano, muita união, e muita crença, foi um ano diferente, não deve haver nenhum clube na história do futebol em Portugal que tenha subido de divisão com tanta gente da formação como nós e inclusivamente os que eram de fora puxados por nós começaram a sentir também amor á camisola.

Apesar da subida foi um ano complicado, em que quando tudo parecia encaminhado para o sucesso, apareceram aqueles 4 pontos desperdiçados em casa frente ao Sampedrense  e Nogueirense, e uma derrota em Bustelo.  Dizem que o jogo da viragem foi em Avanca…
Sim, mas no futebol não há jogos fáceis e nós sempre fomos uma verdadeira equipa e nos momentos em que estávamos menos bem ou os resultados não eram os que pretendíamos esse espírito partilhávamos aparecia, às vezes comentava com amigos que parecia que tínhamos de levar um abanão para acordar.
O jogo de Avanca foi fantástico a todos os níveis, eu infelizmente não pude participar dentro do campo nesse jogo, mas posso dizer-vos que foi um orgulho enorme poder dizer que fazia parte daquela equipa.

Lima Pereira, está de saída do clube, como foi a tua relação com ele? E a equipa?
Sim é verdade, está de saída e aproveito publicamente para lhe desejar o melhor, apesar de já o ter feito por telefone, porque pude reforçar a ideia que tinha dele da primeira vez que trabalhámos juntos, é um grande homem, um grande treinador, uma pessoa integra e com caracter e com toda a certeza vai encontrar um novo desafio, penso que que este é um sentimento comungado por grande parte do plantel, pois ele conseguiu que uma equipa em que ninguém acreditava e só apontava defeitos fosse campeã e fosse criada não só uma onda em nosso redor muito positiva, como o facto de termos sido uma família e termos sido nós a ajudar-nos uns aos outros para superar as adversidades.

Numa altura em que já se sabe quem é o próximo treinador Academista, que expectativas para a nova época numa exigente segunda divisão?
Neste momento não posso responder a essa pergunta, porque ainda não sei como vai ser para mim a próxima época. Em relação ao treinador da próxima época,  é conhecedor não só do clube como da região e acho que o Professor Agostinho, daquilo que conheço dele como treinador e como homem, vai conseguir aquilo que perspectivar para esta nova época desportiva.

Uma ultima pergunta, vais continuar no clube? Já foste convidado a renovar?
Ainda não fui contactado por ninguém do clube com vista á nova época.

Obrigado Marco Almeida

Entrevista realizada por João Nunes
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A época de Nuno

Nome: Nuno Ricardo Santos Alves Lage Oliveira
Data de nascimento: 09/12/1979
Posição: Guarda redes
Foto: Viseu Desportivo

Números da época

Jogos: 30

Parecia "condenado" a ser suplente de Augusto pois iniciou a época no banco. Estreou-se no Académico e logo a sofrer 5 golos frente à Oliveirense. A 4ª jornada marca a sua estreia no campeonato nacional da III Divisão e partir daí "sentou" Augusto até ao final da época
Foi uma vez eleito como melhor em campo, no empate caseiro com o Nogueirense (0-0).
Foi pontuado com 84 pontos sendo o 6º classificado.

Amanhã: A época de Calico
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A época de Casal

Nome: João Manuel Mendes Casal
Data de nascimento: 30/03/1980
Posição: Defesa/Médio
Foto: Viseu Desportivo

Números da época:

Jogos: 32


Com 84 pontos Casal é o sétimo classificado após a soma dos pontos dados pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL.
Não é jogador de aparecer nas primeira páginas dos jornais, nem nas manchetes sobre os jogos mas é de uma utilidade espectacular. Foi defesa direito, foi defesa esquerdo, foi central e médio. Foi eleito uma vez como o melhor em campo, no empate caseiro com o Sampedrense na segunda fase (1-1). Fez 32 jogos, sempre como titular. Falhou apenas um.

Amanhã: A época de Nuno
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A época de Hélder Rodrigues

Nome: Hélder Figueiredo Rodrigues
Data de nascimento: 06/10/1989
Posição: Avançado
Foto retirada do Facebook do atleta (desconhecemos autor)

Números da época


Jogos: 27
Suplente utilizado: 7
Golos: 12


Começou a época no Sporting da Covilhã (3 jogos) e no Académico estreou-se em Oliveira de Azeméis em jogo a contar para a Taça de Portugal.
Foi autor de 12 golos: Estreou-se a marcar no jogo de estreia; bisou frente à Sanjoanense na 4ª jornada (3-0); o 4º golo foi novamente no Fontelo fechando a contagem frente ao Oliveira de Frades (2-0); voltou a fechar a contagem no jogo com o Bustelo (2-0); Voltou a bisar no Fontelo frente ao Canas de Senhorim (2-0); o oitavo golo foi novamente no Fontelo em jogo com o Penalva do Castelo (3-0); o primeiro golo de Hélder Rodrigues foi marcado novamente no Fontelo, na segunda fase, com o Bustelo (4-0); o 10 golo foi novamente no Fontelo com o Avanca (3-1); o 11º golo foi em Albergaria-a-Velha (0-2); finalmeente em São Pedro do Sul - o golo que valeu o título de Campeão! Doze golos - 9 no Fontelo, 3 fora de portas.
Foi o jogador que mais vezes foi eleito como o melhor em campo: na derrota caseira com o Nogueirense (0-1); na vitória caseira com o Bustelo (2-0); quando bisou com o Canas de Senhorim (2-0); no empate caseiro com o Alba (1-1) e finalmente na segunda fase com o Bustelo (4-0).
Foi eleito duas vezes como o melhor jogador do mês: em Dezembro de 2011 e em Abril de 2012.
O facto de ter sido "apenas" titular em 20 jogos e de uma arreliadora lesão o ter afastado da equipa entre a jornada 13 e a 17 fez com que ficasse em 8º lugar com 81,5 pontos.


Amanhã: A época de Casal
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Hélder Rodrigues em entrevista


Em 1º lugar, os nossos parabéns pelo título alcançado, e dizer-te que foi uma honra muito grande ver-te jogar pelo nosso clube. Depois agradecer-te por teres aceite o convite da magia para esta entrevista.

Qual o balanço que fazes da época do Ac.Viseu 2011/2012?
Para mim o balanço foi imensamente positivo, os objetivos foram todos alcançados; subimos de divisão e o melhor de tudo é que fomos campeões!

Após a derrota em Bustelo, gerou-se a desconfiança entre muitos adeptos acerca da capacidade da equipa, nessa altura passou-te pela cabeça que o Académico poderia não subir de divisão?
Isso nunca me passou pela cabeça, sempre soubemos que não ia ser fácil e tornou-se mais complicado após a derrota em Bustelo, no entanto continuamos em 1º lugar.

O que sentiste naquele último jogo em São Pedro do Sul com as bancadas cheias de academistas?
É indescritível a sensação, ver todos aqueles adeptos a torcerem por nós… é uma sensação muito boa mesmo.

Vimos que festejaste efusivamente aquele tento decisivo. Como foi marcar o golo que deu o título de campeão da 3ª Divisão?
A sensação foi ótima, porque ajudei a equipa a cumprir o objetivo de vencer e ao mesmo tempo consegui homenagear um grande amigo que já não se encontra entre nós, alguém que também vivia o mundo da bola efusivamente.

A título individual, 27 jogos (7 como suplente utilizado) e 12 golos, cotando-te como o melhor marcador do Académico, e um dos indispensáveis para Lima Pereira. Ficaste satisfeito com a tua performance na 1ª época ao serviço do Académico?
Sim na minha opinião não foi má época. Apesar de ter estado algum tempo parado devido a uma lesão.

Qual o melhor e o pior momento da época, individual e colectivamente?
Para mim o melhor momento colectivamente foi o jogo em Alba na 2ª fase  e o pior foi o jogo contra Oliveira do Hospital em casa. O melhor momento individual foi sem dúvida o golo marcado ao São Pedro pois ajudei a equipa a ser campeã e o pior foi sem dúvida o momento em que estive lesionado nos pés.

Saiu Lima Pereira, entrou Carlos Agostinho (foi teu treinador em Penalva do Castelo). Queres deixar-nos uma breve descrição de ambos?
Lima Pereira foi uma pessoa com o qual gostei imenso de trabalhar, era muito amigo dos jogadores, gostava de brincar mas na hora de trabalhar era muito exigente, será uma pessoa que recordarei para a vida e agradeço o que fez por mim e pela equipa… um verdadeiro LIDER. Carlos Agostinho antes de ter sido meu treinador foi meu professor tinha eu 12 anos. Se eu permanecer no Académico, ficarei muito contente por poder trabalhar novamente com ele, pois ensinou-me muito. É como treinador alguém muito trabalhador e também muito exigente, mas antes que treinador é um bom amigo.

Foste dos jogadores que festejou fervorosamente esta subida. O que significou/a para ti representar o Académico de Viseu?
Representar o Académico significou para mim, representar a minha terra, o meu clube, os meus amigos e os nossos adeptos, era o meu destino representar o Académico. Tivemos momentos difíceis por diversas razões, mas fico imensamente contente por tê-lo conseguido representar desta forma e logo sendo campeão.

A pergunta que todos os adeptos academistas estão ansiosos: Vais-nos dar a honra de ver o Hélder Rodrigues representar o Ac.Viseu 2012/2013?
Já fiz chegar a minha vontade aos membros da direção do clube. Já que subimos quero usufruir disso. Brevemente saberão as novidades.

O que achas dos adeptos academistas, e já agora, do blogue “A Magia do Futebol”?
O adepto academista é o típico “adepto português”. A equipa é que tem de puxar por eles, mas é o normal. Na altura que mais precisamos deles eles estavam lá. O muito obrigado para eles. A magia é para mim o 12º jogador. Obrigada por tudo.

Obrigado pela entrevista! E Viva o Académico!

Entrevista realizada por João Monteiro
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A época de João Paulo

Nome: João Pedro Fernandes Santos Paulo
Data de nascimento: 18/01/1984
Posição: Médio
Foto: Viseu Flash


Números da época:


Jogos: 31
Suplente utilizado: 9
Golos: 6


Estreou-se pelo Académico de Viseu logo na 1ª jornada no jogo frente ao Canas de Senhorim (1-1)
João Paulo foi autor de seis golos, sendo o melhor marcador da equipa tal como Bacari e Ricardo Ferreira. Estreou-se a marcar em casa frente ao Valecambrense (3-2) marcando o momentâneo (2-1); o segundo golo foi no Fontelo com o Avanca dando a vitória ao Académico com um golo no minuto 90 (2-1); o terceiro golo foi novamente no Fontelo, ao Penalva, abrindo a porta da vitória (3-0); o 4º golo foi no terreno do Bustelo na última jornada da primeira fase, golo que não evitou a goleada (4-1); o 5º golo foi em casa e novamente ao Avanca fazendo o 1-1 numa partida que o Académico acabria por vencer (3-1);  o sexto e último foi no terreno do Alba marcando o golo da confirmação (0-2).
Por 3 vezes foi eleito o melhor academista em campo. Em Oliveira de Azeméis em jogo a contara para a Taça de Portugal (5-2); no fontelo com o Avanca na 1ª fase e no jogo com o Penalva do Castelo também em Viseu.
Em Março de 2012 foi eleito jogador do mês.
O facto de ter sido 9 vezes utilizado como suplente utilizado prejudicou a sua classificação final. Foi pontuado com 78 pontos sendo o 9º classificado.


Amanhã: A época de Hélder Rodrigues
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Rui Santos em entrevista

Foto: Viseu Desportivo

Já passou muito tempo mas… o que é que se passou em Touriz (09/10) para teres “direito” a um castigo tão grande?
Como já referi em anteriores entrevistas não se passou nada de tão grave para suceder um castigo deste tipo, simplesmente na qualidade de capitão de equipa tentei proteger o grupo por uma decisão sem nexo da equipa de arbitragem ao assinalarem uma grande penalidade por uma suposta falta a uns bons dois, três metros da grande área. Houve troca de palavras mais acesas mas nunca tentativas de agressão como foi referido no processo que conduziu ao meu injusto castigo.

Depois do castigo a lesão. Chegaste a pensar em desistir?
Foi uma fase muito complicada, nessas alturas de lesões graves passa tudo pela cabeça de uma pessoa. Mas com o evoluir da lesão e com a recuperação efectuada vão-se diluindo essas ideias mais escuras de abandono, mas são tempos de angústia de revolta que só quem passa por situações idênticas é capaz de perceber como uma pessoa se sente por não poder fazer aquilo que mais gosta. Ainda por cima vinha de um castigo injusto e quando pensei que o pior tinha passado aconteceu a lesão, mas felizmente tenho bons amigos tanto no futebol como fora do futebol e claro a família que sempre me deram força para não desistir pelo menos sem tentar, sem me esforçar, para provar que conseguia ultrapassar esta fase menos positiva.

Esta época fizeste 25 jogos. Foi uma boa época para ti? Ainda te ressentes da lesão ou já é passado?
Sem dúvida que foi uma boa época, porque o grupo alcançou a tão desejada e merecida subida. A nível pessoal depois de não conseguir começar a temporada devido à lesão, nem de fazer a pré-época junto dos meus colegas consegui recuperar bem e ainda ir a tempo de ajudar o grupo a atingir o objectivo que passou pela bonita subida de divisão. Claro que como estive algum tempo ausente dos relvados os primeiros tempos em que comecei a jogar é normal não ter o ritmo competitivo e a forma que eu pretendia e que desejava. Mas com a ajuda da equipa técnica e dos meus colegas e com o trabalho desenvolvido diariamente, nesta última fase da época já me senti muito próximo do meu rendimento normal e desejado, por isso a lesão já faz parte do passado.

Foste considerado por nós duas vezes como o melhor academista em campo. Em casa com o Avanca (3-1) e em Albergaria-a-Velha (0-2). Consideras que esses foram os teus melhores jogos, ou destaques outros?
Sim concordo com a vossa opinião foram dois jogos em que a equipa se exibiu a um nível elevado e eu dei o meu contributo como os meus colegas fizeram, e todos juntos conseguimos alcançar essas duas vitórias importantes para o objectivo final que passou pela subida, a vossa escolha recaiu sobre mim porque assim vocês o fazem todas as semanas, mas o melhor academista em campo foi o grupo inteiro. Se me permitem também destacava o jogo em Penalva na primeira volta do campeonato em que foi o primeiro que fiz de inicio depois da lesão e em que me ajudou a perceber que com trabalho e sem medos ou receios poderia a fazer aquilo que mais gosto que é jogar futebol.

Em entrevista ao Jornal do Centro o treinador elogiou o teu espírito de conquista. Como foi trabalhar com António Lima Pereira?
Só tenho que agradecer ao mister Lima Pereira pelo trabalho efectuado, foi um treinador que se entregou de corpo e alma ao clube e que com a sua capacidade de trabalho conseguiu levar o Académico a atingir a subida de divisão, acho que todos os Viseenses devem estar agradecidos. Esse espírito de conquista este ano passou pelo grupo todo e só assim foi possível atingirmos o nosso objectivo, claro que os elementos mais experientes do plantel e aqueles que melhor percebem o dia-a-dia do Académico tiveram um papel importante na integração e na motivação dos elementos mais novos e que estavam no clube pela primeira vez. Foi um treinador que nunca deitou a toalha ao chão, que lutou contra todas as adversidades que lhe apareciam no caminho, da minha parte só me resta desejar-lhe a melhor sorte do mundo na sua carreira e que alcance tudo o que deseje.

E o teu futuro, passa pelo Académico?
Neste momento não faço ideia do que o futuro me reserva, claro que se for possível gostaria de continuar no Académico, mas de momento não posso nem sei se isso será concretizável.

Em muitos anos de Académico esta foi a tua segunda subida de divisão. Qual foi a mais saborosa?
Foram igualmente saborosas e magníficas, não diferencio uma da outra, foram conquistadas com muito espirito de sacrifício e capacidade de superação de todo o grupo de trabalho, equipa técnica e direcção. E claro dar esta alegria a todos os sócios e adeptos do Académico é fantástico, é um marco que vai perdurar na carreira de todos os elementos do grupo de trabalho, jamais será esquecido.

Último jogo da época em São Pedro do Sul. Bancadas quase esgotadas com academistas. Nós gostamos muito do ambiente. E visto do relvado como foi? Porque achas que os academistas – alguns claro – só aparecem na hora das glórias?
Foi um ambiente fantástico que qualquer jogador gosta de ter todas as semanas quando entra em campo, facilita muito mais as nossas acções e a nossa intensidade no jogo. Entrar em campo e ver as bancadas cheias de adeptos do nosso Académico a entoar o grito do clube de forma vibrante, quase que metade do caminho estava feito para a nossa vitória. Claro que nas horas das vitórias é sempre mais fácil comparecer e apoiar a equipa, é o hábito da grande maioria dos adeptos de todos os clubes, mas mesmo assim como referem e bem os verdadeiros academistas sempre estiveram connosco tanto nos jogos em casa como fora de portas. Fica um apelo a todos os adeptos que não deixem cair esta onda de entusiasmo e que façam de cada jogo do nosso Académico uma festa e apoiem a equipa incondicionalmente que tudo se torna mais fácil.

A próxima época marcará o fim da III Divisão. Concordas com essa opção?
Já não sei o que pensar desta mudança como de todas as outras que foram sendo introduzidas ao longo dos tempos, se for para o bem do futebol estarei de acordo, mas isso só será visível quando acontecer e se perceber ao certo as implicações que terá nos clubes ou mesmo nos atletas que representam equipas nessas divisões. Mas neste momento se virmos bem a III divisão este ano já quase que era uma divisão de honra de Viseu, já que havia bastantes equipas da região na série, por isso vamos esperar que não seja mais uma manobra para acabar com o futebol semi-profissional, e sim para lhe dar mais vitalidade, porque existe muito talento nestas divisões que precisam de visibilidade para atingirem outros patamares no futebol português.

Chegou a altura da “vingança”. Da nossa parte queremos sinceridade porque só isso nos ajudará a melhorar. Como se portaram durante a época os adeptos e A MAGIA DO FUTEBOL?
Acho que a Magia é já um espaço imprescindível da actualidade do nosso clube, pelo trabalho que têm desenvolvido fazem parte do quotidiano do Académico. Da minha parte só tenho a agradecer pelas críticas construtivas, ou pelas palavras de incentivo que estão sempre presentes nos vossos artigos ou opiniões, se me permitem se todos vivessem dessa forma o clube estaríamos seguramente mais próximos do sucesso. Muito obrigado a todos.


Entrevista efectuada por José Carlos Ferreira
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Torneio José Neves


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A época de Bacari

Nome: Bacari Djaló
Data de nascimento: 12/08/1984
Posição: Avançado
Foto: Viseu Desportivo

Números da época

Jogos: 28
Suplente utilizado: 5
Golos: 6

Começou a época lesionado. Estreou-se na 4ª jornada, no Fontelo, em jogo com o Oliveira do Hospital.
Bacari foi um dos segundos melhores marcadores da época academista. Marcou 6 golos tantos como João Paulo e Ricardo Ferreira. O primeiro golo foi no Fontelo ao apontar o golo da vitória nos descontos com o Valecambrense (3-2); marcou em Oliveira do Hospital desfazendo o empate (1-2); o terceiro golo foi em Nogueira do Cravo (1ª fase) ao fazer o golo do empate (1-1); o 4º golo foi no Fontelo fazendo o golo da vitória com a Sampedrense (2-1); marcou dois golos ao Valecambrense no terreno destes (1-3). Não voltou a marcar desde Fevereiro deste ano. Poucos golos, é certo, mas quase todos decisivos.
Foi eleito duas vezes como o melhor em campo. Em Nogueira do Cravo (1-1), na primeira fase, e no Fontelo com o Sampdrense (2-1) na primeira fase.
Em Janeiro deste ano foi eleito como jogador do mês.
Foi pontuado com 75 pontos, sendo o 10º classificado.

Amanhã: A época de João Paulo
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