terça-feira, setembro 04, 2007

Deliberadamente

O Conselho de arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional emitiu um comunicado com o intuito de esclarecer os atrasos/cortes de bola que vão em direcção aos guarda-redes. Este comunicado devia esclarecer as coisas mas nada esclareceu. Afinal tanto Pedro Proença no Dragão como Carlos Xistra em Alvalade agiram bem! Sim porque o comunicado chega à magnífica conclusão que competirá ao árbitro decidir se a bola foi atirada deliberadamente em direcção ao guarda-redes ou não.
Teve azar o Sporting com a nomeação dos árbitros, imaginem o seguinte cenário: Carlos Xistra tinha sido nomeado para o jogo do Dragão e Pedro Proença para o de Alvalade, o livre-indirecto do Dragão nunca tinha surgido e o corte de Rúben Amorim em direcção a Costinha podia ter valido o golo leonino mais cedo. Com este comunicado o Conselho de Arbitragem dá “deliberadamente” a oportunidade de todos os árbitros decidirem como quiserem escudando-se neste comunicado. A partir de agora e em casos semelhantes ao do Dragão e ao de Alvalade os árbitros nunca errarão porque é a eles que lhes compete decidir o que é deliberado ou não. Na dúvida convém que todos mandem a bola para a bancada. Ou não!

10 comentários:

Anónimo disse...

É tudo interpretaçao...se for contra teu clube é corte e for a favor é passe.
As mesmas pessoas que consideram ser um corte no Dragao,foram as que tiveram a reacçao espontantea de pedir falta em unissono em Alvalade.

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Peyroteo disse...

Mas pela lei, e sem dúvidas, podia ter marcado 2 vezes livre indirecto, por o Hélton demorar mais de 6 segundos a soltar a bola!
Aqui basta o relógio contar 7 segundos para legitimar a decisão do árbitro; mas Proença não quis!

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Anónimo disse...

essa lei nunca é aplicada,eu costumo prestar atençao a isso e acontece tantas vezes em varios jogos de todo mundo.nem sei porque essa lei existe qd nunca é aplicada.nao lembro-me de alguma vez um arbitro marcar falta e as vezes os gr passeam com a bola nas maos,demoram muito mais que 6 segundos,mas enfim.

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Anónimo disse...

aposto se uma pessoa prestasse atençao,todos jogos podia-se marcar falta por o gr ter a bola nas maos(nao necessariamente repor a bola pq pode fazer-lo com os pés)pelo menos uma vez.há gr que exageram.
na inglaterra é um exagero,o schmeichel era um caso gritante.mais parecia basquete as vezes.o kasey keller ate dribula a bola no chao umas 20 vezes sempre.

quarta-feira, 05 setembro, 2007
A MAGIA DO FUTEBOL disse...

"As mesmas pessoas que consideram ser um corte no Dragao,foram as que tiveram a reacçao espontantea de pedir falta em unissono em Alvalade."

Sem dúvida. Mas pergunto, não terá essa reacção a ver com o que se passou no Dragão? Se no Dragão não tivesse sido marcada falta teria o público de Alvalade pedido em uníssono a falta?

Eu mantenho a minha opinião, não houve falta nem no Dragão nem em Alvalade.

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Anónimo disse...

pois e..
ogirdor... a tua opiniao e essa porque es sportinguista ! se fosse ao contrario o caso era tratado de maneira diferente.. mas pronto eu percebo..

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Anónimo disse...

Uma coisa é gostar de um clube, outra coisa é saber ler a lei 12 e não ser obtuso. A lei 12 diz claramente e sem dar margem ao subjectivismo da interpretação do árbitro que deve ser marcado livre indirecto quando um jogador da equipa que defende passa DELIBERADAMENTE a bola ao seu guarda-redes e este a recolhe com as mãos. Deliberadamente, pressupõe a posse da bola e uma intenção clara, uma vontade inequívoca de endossar a bola ao guarda-redes. Ora não foi indubitavelmente isso que aconteceu. O que aconteceu foi um corte de recurso, feito por trás e em esforço num alongamento da perna que desviou a bola que estava à frente e de posse do avançado do F.C.Porto. O que aconteceu foi um erro dos muitos que naturalmente a condição humana dos árbitros justifica. Apenas isso, possivelmente. O lamentável é que o mesmo árbitro que errou e posteriormente o presidente da Comissão de Arbitragem venham querer fazer do torto, direito, venham querer fazer dos outros, parvos. A não ser que não saibam ler... De qualquer maneira, a velha chico-espertice à portuguesa.

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Anónimo disse...

tu e sbom e mesmo pa tar na bancada porque de fuitebol nao percebes muito !

hasta

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Anónimo disse...

Eu posso cortar uma bola em esforço sabendo que há um colega na direcçao para onde a bola vai depois do corte e assim sei que continua a bola na passe da minha equipa,ou nao?

É passe?É corte?É muito subjectivo.Por isso para evitar essa duvida o guarda redes jogam sempre com os pés qualquer bola recebida pelos colegas de equipa.Ou nao costuma ser assim?

quarta-feira, 05 setembro, 2007
Anónimo disse...

Pode-se interpretar que foi um corte de recurso,mas pessoalmente acho que o Polga vendo que o Postiga era o portista mais adiantado,cortou a bola daquela forma sabendo que ia parar a um colega mais recuado.Logo ai pode ser considerado um passe,mas posso tb entender os sportinguistas qd dizem que nao era um passe deliberado para o gr,mas é uma questao de interpretaçao.
a reacçao do Paulo bento diz tudo,nunca era uma situaçao de agarrar a bola pelo gr do sporting.

Uma pessoa só fala nisso porque deu golo.Nesses lances é dificil marcar golos pois sao tantos na linha de golo mas a simulaçao do lucho quando estava tudo à espera do quaresma foi genial.Claro,foram os jogadores que combinaram,pois o jesualdo nao tem inteligencia para isso.

quarta-feira, 05 setembro, 2007