MVP: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves – 4 – Escolhi o capitão como melhor em campo, assim como podia escolher Ricardo Janota. No fim do jogo o central academista e o avançado atlético, Rui Varela, trocaram um abraço, um sinal da grande luta que ambos travaram. O capitão do Académico ganhou a esmagadora maioria dos lances, assim de repente lembro-me apenas de ter perdido o lance do golo, onde os sete centímetros de diferença foram fatais. Exibição quase perfeita.


Ricardo Janota – 4 – Defendeu o que podia defender. No mesmo minuto, 80, teve duas defesas fantásticas, mas no minuto seguinte nada pôde fazer para travar a cabeçada de Rui Varela.

Tomé – 2,5 – Teve pela frente um dos jogadores mais perigosos do Atlético, se não mesmo o mais perigoso – João Mário. Teve por isso mesmo uma tarde complicada. Não foi capaz de fazer aquelas arrancadas que tanto nos encanta.

Thiago Pereira – 3,5 – Sempre prático. Exibição segura.

Ricardo Ferreira – 3 – Seguro a defender, acabou substituído pois arriscava-se a ver o segundo amarelo. Aquele pé esquerdo!...

Ibraima – 2,5 – Longe do fulgor de outros tempos, acusando a falta de ritmo.

Bruno Loureiro – 2,5 – Parece-me que sentiu a falta de Capela naquele meio campo. Esteve perto do golo numa boa arrancada. Foi o melhor que fez em todo o jogo. Também tem direito a um jogo “menos conseguido”.

Leonel – 3 – Dois excelentes remates na primeira parte. Estava a ser dos melhores, na minha opinião, mas a opinião do técnico academista foi diferente.

Luisinho – 2,5 – Há um lance que demonstra como as coisas não lhe correram bem, ou seja, o Académico parte para o contra ataque, através de Luisinho, que podia dar na esquerda onde surge um colega, não o fez, “mastigou” a bola e perdeu-a. Ainda participou em algumas boas combinações, mas estamos habituados a mais.

Fausto Lourenço – 2,5 – Lutou, esforçou-se, mas as coisas não lhe saíram bem.

Cafú – 2,5 – Demasiado desapoiado. Teve uma boa combinação com Tomé, mas depois falhou, na hora de atirar à baliza, e depois no cruzamento.

Ouattara – 1 – Entrou mal no jogo e nunca se recompôs.

Dalbert – 1 – De regresso à competição.


Bruno Grou – 0,5 – Nada acrescentou à equipa.
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Atlético CP 1 - 0 Ac. Viseu FC

Estádio da Tapadinha, 30 de março de 2014
36ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

Atlético: Mika; Luís Dias, Marinheiro, Hugo Carreira e Kiki; Marco Bicho (Taira, 61), Diego Lima e Hugo Pina; João Mário (Diego Gonçalves, 74), Leandro Borges (Moreira, int) e Rui Varela. Treinador: Jorge Simão.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Thiago Pereira, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira (Dalbert, 74); Ibraima (Bruno Grou, 85), Bruno Loureiro e Leonel (Ouattara, 65); Luisinho, Fausto Lourenço e Cafú. Treinador: Ricardo Chéu.

Golo: Rui Varela 81 (1-0)

Perante cinco dezenas de academistas o Académico de Viseu perdeu esta tarde na Tapadinha com o “lanterna vermelha”. Uma derrota que nos entristece, como acontece com todas as derrotas, mas que não nos pode desanimar. O Académico fez o que podia, e quando tentou fazer ainda algo mais, chegar à vitória, notou-se então a falta de soluções, mercê da onde de lesões/castigos.

Na primeira parte as equipas equivaleram-se e houve perigo nas duas áreas. Aos 9 minutos Leonel arrancou uma bomba parada por Mika; aos 12 é Thiago Pereira a dar o corpo à bola evitando o remate vitorioso de Rui Varela; aos 14, na sequência de um pontapé de canto, Tiago Gonçalves esteve a centímetros de marcar; aos 22 Leandro Borges surge isolado perante Janota que reduz o ângulo, e a bola sai às malhas laterais; aos 25 grande defesa de Janota a remate de Varela; aos 40 minutos uma excelente combinação Cafú/Tomé/Cafú com o avançado academista depois a optar pelo cruzamento que lhe saiu mal; aos 42 outra bomba de Leonel ao lado; ao 45 João Mário surge isolado perante Janota mas assim que os centrais se abeiram dele, atira-se para o chão.

Ao intervalo o resultado era certo, pena não ter havido golos.

A segunda parte abriu com uma boa oportunidade para o Académico. Na sequência de um pontapé de canto, apontado por Fausto Lourenço, Tiago Gonçalves surge ao primeiro poste a pentear a bola e esta a sair, do lado contrário, rente ao poste. O Académico estava melhor na partida e pouco depois esteve novamente a centímetros de marcar. Tiago Gonçalves – que grande exibição fez o central academista – faz um excelente corte, dá para Bruno Loureiro, que com uma grande arrancada, entra na área remata mas a bola tabela num defesa e vai para canto. A melhor intervenção de BL23 em todo o jogo.

Aos 65 minutos o Académico despareceu da partida. Saiu Leonel, entrou Ouattara. Percebo a ideia do treinador, mostrando que era para a frente que a equipa deveria ir, mas não deu certo. Leonel, sem estar a fazer um jogo deslumbrante, era dos que dava critério na circulação da bola. A partir daí o Académico eclipsou-se por completo.

Cresceu o Atlético na partida. No minuto 80 Janota ainda safou com duas boas defesas. Mas na sequência do pontapé de canto Rui Varela subiu mais alto que toda a gente e atirou a contar.

Ricardo Chéu ainda trocou Ibraima por Bruno Grou. Voltou a não resultar. Muita gente no ataque, ninguém no meio campo, e o Académico foi incapaz de efetuar o assalto final.

Em suma, nada a apontar em termos de entrega dos jogadores. Lutaram, esforçaram-se mas desta vez não foram felizes. São coisas que acontecem.


Na vitória ou na derrota, nos distritais ou na liga dos campeões, o Académico de Viseu representa para nós A MAGIA DO FUTEBOL

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube
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Parabéns Luisinho!

NOME COMPLETO
Luís Miguel Pinheiro Andrade
NOME
Luisinho
DATA DE NASCIMENTO
27/03/1990
NATURALIDADE
Fornos de Algodres
POSIÇÃO
Avançado
ESTREIA
Ac. Viseu 5-1 V. Mocidade (19/12/2010)
PRIMEIRO GOLO
BC Branco 0-1 Ac. Viseu (22/01/2011)
JOGOS
119
GOLOS
19
ÉPOCAS
10/14



Luisinho faz hoje 24 anos. Parabéns!
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Análise Individual: Capela - 4


Capela – 4 – Que jogo!!! Encheu o campo com a sua determinação e garra habituais. Levou a equipa para a frente vezes sem conta. Acabou a central. Nota elevada. O melhor em campo para a magia do futebol.
(foto Rui da Cruz-site zerozero)

Ricardo Janota – 3 – Quase espetador. Perfeito quando chamado a intervir.

Tomé – 4 – Mais um grande jogo do lateral direito. Com um pulmão acima da média, fez o corredor direito vezes sem conta.

Thiago Pereira – 3 – Foi o primeiro sacrificado pelo mister na luta pela vitória. Tarde com pouco trabalho.

Tiago Gonçalves – 3 – Titular pela primeira vez na era Ricardo Chéu. Esteve assertivo o capitão academista.

Ricardo Ferreira – 3 – Chamado novamente ao onze não comprometeu.

João Alves – 3 – Não foi dos seus melhores jogos. Mas mesmo assim tentou pegar na batuta perante um Beira-Mar muito bem organizado no centro do terreno.

Bruno Loureiro – 3 – Não estava a ter um jogo feliz, mas saiu dos seus pés o cruzamento para Cafú finalizar.

Luisinho – 3 – Iniciou bem a partida. Foi caindo de produção com o desenrolar do desafio.

Fausto Lourenço – 3 – Apesar de não ter sido dos seus melhores jogos, não vira a cara à luta por um minuto. Boa capacidade de sacrifício.

Cafú – 4 – Decisivo. Não rubricou uma exibição ao seu nível, mas na hora que o Fontelo precisava dele, disse presente, em cima da hora, para gaudio de todos os academistas. Obrigado Cafú.

Leonel – 3 – Entrou bem na partida como é seu hábito. É o suplente mais utilizado por Ricardo Chéu. Arma secreta? A verdade é que ontem voltou a ser peça importante para o assalto final à baliza de Rui Rego.

Zé Rui – 1 - 25min em campo pouco felizes. Faltam as suas arrancadas.

Bruno Grou – 1 – Pouco mais de 10min em campo.
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Ac. Viseu FC 1-0 SC Beira Mar

Estádio do Fontelo, 23 de março de 2014
35ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Thiago Pereira (Leonel, 57), Tiago Gonçalves (c) e Ricardo Ferreira; Capela e João Alves (Bruno Grou, 81); Bruno Loureiro, Luisinho (Zé Rui, 68) e Fausto Lourenço; Cafú. Treinador: Ricardo Chéu.

Beira Mar: Rui Rego; Daffara, Hugo Lopes, Luís Gustavo e Hélder Tavares; Afshin, Dias e Jeferson; Willyan (André Sousa, 17), Dieguinho e Tiago Cintra (Dudu, 81). Treinador: Daniele Fortunato.

Expulsão: Hugo Lopes 79

Golos: Cafú 90+1 (1-0)


( Foto retirada da pág. oficial do Facebook, do Académico de Viseu )

O Académico entrou em campo hoje com uma equipa muito diferente do habitual.
Face ás ausências de Cláudio,  Tiago Costa e João Martins, Ricardo Chéu, fez entrar para os seus lugares respetivamente, Tiago Gonçalves, Ricardo, e o regresso de Bruno Loureiro depois de cumprir castigo.

O Académico entrou no jogo decidido a atacar, e Luisinho logo nos primeiros minutos arranca 2 excelentes cruzamentos, sem ter contudo nenhum companheiro na área em boas condições de finalizar.

O Beira Mar, começa aos poucos a equilibrar o jogo, muito pelas ações de Luis Gustavo, que tomava conta de toda a defesa aveirense, Hélder Tavares a pautar jogo no meio campo, e Dieguito, a dar bastante trabalho a Tomé que mais uma vez fez um grande jogo.

No Académico destacavam-se Tomé, que está em grande forma, e Capela, que fez um jogo do outro mundo. Capela hoje foi a alma do Académico, tal era raça e empenho com que transportou a equipa para a frente.
Foram inúmeros os lances em que ultrapassou 4 ou 5 opositores, na procura de desequilíbrios no ataque academista.

Poucas foram as ocasiões de golo na 1ª parte e talvez tenha sido os primeiros 45 minutos menos conseguidos do Académico na era Ricardo Chéu.

No segundo tempo a equipa academista nem sempre foi suficientemente esclarecida, mas veio com outra vontade de “pegar” no jogo.

Fausto teve duas excelentes ocasiões para marcar, mas o experiente Rego, parou tudo o que havia para parar.

Chéu continuava a ver o meio campo academista pouco ousado, e decide tirar Thiago Pereira, para fazer entrar Leonel.
Foi uma substituição, que embora não tenha sido contestada, sinal de respeito dos adeptos pelo treinador, foi vista com alguma desconfiança, uma vez que o “motor” academista até então, Capela, recuou para central.

O Treinador aveirense “responde” a Chéu e lança em campo um “menino”, de seu nome Pité, que veio dar algum fulgor atacante ao Beira-Mar, por toda a criatividade técnica, que veio trazer á equipa.

Chéu, queria ganhar o jogo e troca João Alves, que tinha acabado de ser advertido com o cartão amarelo por Bruno Grou e Luisinho por Zé Rui.

O Beira Mar, por esta altura já jogava apenas com 10 jogadores, uma vez que Hugo Lopes, foi expulso com a amostragem do segundo cartão amarelo. Diga-se que este jogador teve um péssimo momento, quando não acatou a ordem do juiz da partida, e reclamou com o jogador a quem cometeu uma entrada grosseira. Já no caminho para o balneário “incendiou”, as bancadas ao mostrar o “dedo matreiro”, a quem também vai aos estádios para ajudar a pagar o seu salário.

Tomé “pegou” no jogo nos minutos finais, e empurrou a equipa para a vitória.
Cafu, ameaçou a 1ª vez quando cabeceou ao lado e todos gritaram golo, mas á segunda não perdoou. Canto da direita marcado por Bruno Loureiro, e Cafu, cheio de garra, e querer, cabeceou para o fundo das redes, trazendo justiça ao resultado.

Hugo Pacheco, poderia ter feito uma excelente arbitragem, porque o jogo assim lho proporcionou, mas foi fértil em preciosismos e percas de tempo, e ficou muito mal na fotografia, quando quis marcar posição, na amostragem do cartão amarelo a João Alves.


No último suspiro da partida, Cafú marcou pelo Académico de Viseu e deu mais três pontos ao Académico. 

Uma vitória que, se nos permitirem, dedicamos ao Senhor Basto, antiga glória academista que hoje recebeu uma justa homenagem do nosso clube.

Força Académico, honremos esta nossa Camisola


João Nunes, sócio nº 100.
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Recordar: 71/72

Em cima: Pais, Afonso, Ernesto, António Alfredo, Saraiva, Jorge Gomes, Vítor e Adelino
Em baixo: Eduardo, Pepe, Emídio, Toipa, Zacarias, Aranha e Bernardo

Foto referente à época 71/72 retirada do Facebook, da página Movimentos Desportivos
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Parabéns Ricardo Ferreira!

NOME COMPLETO
Ricardo Miguel Ribeiro Ferreira
NOME
Ricardo Ferreira
DATA DE NASCIMENTO
20/03/1982
NATURALIDADE
Viseu
POSIÇÃO
Defesa/Médio
ESTREIA
Ac. Viseu 2-1 Á. do Moradal (26/09/2010)
PRIMEIRO GOLO
Ac. Viseu 7-0 Gândara (16/01/2011)
JOGOS
75
GOLOS
8
ÉPOCAS
10/14



Ricardo Ferreira faz hoje 32 anos. Parabéns!
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FC Porto 3-2 Ac. Viseu: O resumo

Através do site tvgolo.com, temos o seguinte resumo do jogo, para quem nao teve oportunidade de ver ou para quem quiser rever os principais lances.

http://www.tvgolo.com/jogo-showfull-1395000838---39
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Tomé - força e qualidade

Tomé - 4,5 -  Das melhores exibições de Tomé. Excelente a subir, a defender também. Muito forte sobre a bola, incisivo, prático e com profundidade no jogo, criou vários desequilíbrios na defensiva contrária e tentou ainda o remate.

Ricardo Janota - 3- Sofrer 3 golos é coisa inédita para o nosso Guarda Redes. Não teve uma tarde de muito trabalho, ao contrário do que possa parecer. No 3º golo, a defesa e ele incluído não estiveram no seu melhor.

Thiago Pereira - 3,5 -  Menos exuberante que Cláudio, mas mais prático, manteve um duelo interessante com Gonçalo Paciência. Não conseguiu evitar o remate deste para o golo. Interessante a sua colocação na parte final do jogo , no meio campo a dar apoio à construção de jogo.

Cláudio - 2,5 - A expulsão já não influenciou o desempenho da equipa e foi obtida depois de uma mão na bola para travar um contra ataque portista que criaria perigo. Notou-se que na parte final a ansiedade por não sofrer e por fazer chegar a bola "lá à frente" traiu o nosso capitão.

Tiago Costa - 2 - Jogo (45 minutos apenas) muito discretos. Praticamente nao subiu. Mas a garra e velocidade estiveram presentes.

Capela - 4 - Muito boa exibição do todo o terreno academista. Bem a parar os lances ofensivos, a tirar partido do seu físico e da sua força. Bem também a empurrar a equipa para a frente na 2ª parte, tentando ajudar nos flancos.

João Martins - 3,5 - Tentou o golo e conseguiu, num remate de querer e de "raiva". Bem na construção, ajudou bastante à organização que o Académico demonstrou durante o jogo.

João Alves - 3,5 - No regresso à titularidade, foi positivo o golo para animar a equipa. Em termos de jogo, alguma dificuldade naquele meio campo bem povoado.

Fausto Lourenço -2,5 - Não conseguiu criar tantos desequilíbrios como em jogos anteriores e falhou o golo do 3-3 já perto do final, com a baliza à mercê, embora com um cabeceamento muito em cima da balizar e em salto, o que não foi o melhor.

Cafu - 2,5 - Um pouco desaparecido no meio dos centrais do Porto B que nao lhe deram espaço para "respirar". Nao conseguiu por isso remates para golo, como tão bem tem feito. Tambem nas combinações com os colegas, esteve menos ativo.

Luisinho - 3 - O 7 academista procurou na 1ª parte dar velocidade sempre que pegava na bola, fazendo algumas boas corridas até aos flancos e tentando sempre libertar a bola pela certa. Mas não foi fácil ter profundidade desta vez. Recuperou tambem algumas bolas. Na 2ª parte nao jogou muito tempo e esteve menos em foco.

Tiago Rosa - 3 - A 2ª parte em que participou foi positiva, com boas subidas e boas antecipações aos atacantes contrários.

Leonel - 4 - Não o considero melhor em campo porque Tomé foi mais regular e desequilibrador em praticamente o jogo todo. Mas Leonel esteve muito bem no controlo de bolo e em criar ocasiões , a romper a defesa portista e a levar com isso vários cantos e "frissom" à baliza de Kadú.

Grou - 1 - Nada de relevo a registar, apenas alguns passes e tentativas de aparecer na área
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FC Porto B 3 - 2 Ac. Viseu FC

Numa excelente tarde e num bom estádio, hoje o Academico sofreu a sua segunda derrota com o comando de Ricardo Cheu.
Um jogo muito bem jogado, disputado e em que parece-nos que o empate era o mais justo.
Palavra inicial para os adeptos viseenses que cada vez são em maior numero fora de casa. O apoio foi quase do início ao fim. É muito bom sentir o clube a crescer neste aspecto de apoio, que é muito importante.

No onze academista , não podia deixar de se falar na ausência de Bruno Loureiro, rendido por João Alves e pela manutenção do Fausto Lourenço na equipa.

Estádio Municipal Jorge Sampaio, 16 de março de 2014
34ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve)

FC Porto: Kadú; Victor Garcia (David Bruno, 90), Zé António, Tiago Ferreira e Quiñones; Mikel, Pedro Moreira e Tozé; Kayembe (Leandro, 64), Kelvin (Ivo, 75) e Gonçalo Paciência. Treinador: José Guilherme.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Cláudio, Thiago Pereira e Tiago Costa (Tiago Rosa, int); Capela, João Alves (Bruno Grou, 83) e João Martins; Luisinho (Leonel, 58), Fausto Lourenço e Cafú. Treinador: Ricardo Chéu.

Expulsão: Cláudio 90+1

Golos: Kayembe 37 (1-0), Gonçalo Paciência 52 (2-0), Pedro Moreira 54 (3-0), João Alves 61 (3-1), João Martins 83 (3-2)
Foto de Catarina Morais retirada do site zerozero.pt

Em termos de lances , houve vários com destaque.

O Porto B com alguns bons valores individuais mas não é como equipa muito forte, perante um Académico com uma equipa unida e bem organizada. Mas o 1º golo surgiu cedo, com uma abertura de Gonçalo Paciência para a direita onde surge Kayembé, que finta Ricardo Janota e marca. Uma abertura que apanhou descompensado o lado esquerdo do Académico.

O Académico jogava com a pressão alta e a flanquear, aproveitando o excelente apoio e as subidas de Tomé. O jogo era bem flanqueado com Fausto e Luisinho em evidência pela rapidez, enquanto Cafú parecia mais desacompanhado e não teve muitas oportunidades de tocar na bola.

Tomé estava incisivo e destemido a subir e até remates tentou, bem como alguns centros mas que não tiveram consequência.

Há uma jogada a meio do 1º tempo em que Tomé aparece solto na direita, entra na área cruza para Cafú, mas na hora H surge um defesa da equipa B a cortar para canto. Aliás, o Académico teve inúmeros cantos.

Num desses cantos, há um contra ataque seguido por Tozé e quase dá segundo golo.

O Final da primeira parte chegou e adivinahva-se um Académico diferente na 2ª parte.
Saiu Tiago Costa (lesionado?) e entrou Tiago Rosa para defesa esquerdo.

O Académico começa melhor com algum perigo na área e mais alguns cantos.

Mas mais uma vez o Porto foi lá à frente , Gonçalo recebe a bola, flecte para o meio e fora da área remata encostado ao poste, fazendo o 2-0 .

O Académico fica atordoado e sofre outro numa carambola. Bola no poste , confusão, Janota toca na bola e Pedro Moreira aparece na boca da baliza e remata. A bola entrou mas ainda foi tirada por Janota. No entanto, estava feito o 3-0 aos 55 minutos e temia-se algum desnorte.

No entanto, o Académico cresceu e nao deu a batalha por vencida.

Entretanto, Ricardo Chéu tira Luisinho e entra Leonel para a esquerda do meio campo  e para também investir para os flancos. Leonel entrou bem, segurou muito bem a bola e criou alguns desequilíbrios e lances bem flanqueados que geraram perigo na área portista e alguns calafrios.

Surge por isso, de forma justa o Golooooooooooooo do Académico após uma jogada de insistência e com vários jogadores na área surge um passe da direita, aparece João Alves que perto da marca de penalty remata para o fundo das redes!

O Académico empolgou e continuou a desenhar boas jogadas de envolvimento. É bonito ver a equipa jogar com objetividade e profundidade.  Capela mostrava força e empenho em dar a volta, o seu físico imponente impunha-se perante alguns  portistas mais "verdes".

Perto dos 20 minutos da 2ª parte surge o 2º golo. Mais um lance insistência , bem construído. a bola chega mais uma vez a Tomé bem inserido no ataque e centra para o remate de João Martins a fuzilar na pequena área. 3-2, animava-se o jogo e as hostes academistas.

Ouvia-se ACADÉMICO, ACADÉMICO e sentiam-s os portistas (jogadores e adeptos) nervosos.

O Porto apostava claramente no contra ataque e abdicou de controlar o jogo também.

Entretanto, perto dos 80 minutos, Tomé com mais uma boa investida, centra e aparece Fausto na pequena área com tudo para fazer golo. Mas remata de cabeça por cima.

Até final, algumas perdas de tempo do Porto, algumas lesões, mais paragens e substituições e jogou-se menos.

O Porto poderia ter marcado quando o Académico jogava praticamente com 3 centrais, já que Thiago aparecia no meio campo a apoiar o jogo.

No final, destaque para Janota que subiu para a área contrária em mais um canto, mas que não surtiu efeito. E Tozé, apanhou a bola, rematou antes do meio campo para a baliza deserta mas a bola desviou-se da baliza e foi até intercetada por um defesa do Académico.

Mesmo sobre o pano, destaque para a expulsão de Cláudio que viu 2 amarelos na mesma jogada. Um por uma falta e outro por mão na bola a travar o contra ataque. É pena, no próximo jogo vai jogar mais uma dupla diferente de centrais. Tem sido um sector muito alterado nos últimos jogos, entre lesões e castigos.

E pronto, surgiu o apito final e a derrota acabou por ser o desfecho.

Próxima semana há mais , com um derby da região Centro, contra o Beira Mar. um "Clássico" entre estas duas equipas, que se espera bem jogado.

Crónica feita por Pedro Simões
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Notícia de interesse academista

O modelo competitivo que contempla duas séries de 12 equipas (zonas norte e sul) na próxima época, na Liga 2, já foi aprovado, mas os clubes pretendem apresentar um requerimento à assembleia geral da Liga para o alterar.

A BOLA apurou que os clubes da Liga 2 pretendem manter tudo tal como está, argumentando que a alteração do modelo competitivo em nada os beneficiará.


In A Bola
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Claudio Carolino, a entrevista ao capitão.

NOME COMPLETO
Cláudio Rodrigo Siqueira Carolino
NOME
Cláudio
DATA DE NASCIMENTO
17/08/1977
NATURALIDADE
São Gonçalo (RJ)
POSIÇÃO
Defesa
ALTURA
182 cm
PESO
79 kg
JOGOS NA SEGUNDA LIGA
151
ANTERIOR CLUBE
Gil Vicente

Como e quando, começaste a jogar futebol?

Comecei a jogar, desde os meus 12 anos de idade. Jogava com os meus amigos de infância, onde fui criado, e depois incentivado pelo meu pai, comecei a pegar gosto pelo futebol, comecei a jogar  no América Futebol Clube ( Rio Janeiro ), com 12 anos.

Quais foram os clubes onde jogaste no Brasil?

Joguei no América 8 anos, toda a minha formação até ao 1º ano de sénior, e depois 3 meses no Tamoio F.C.

Chegaste a Portugal em 2000, como surgiu o convite para vires para o nosso país?

Foi através de um amigo, Artur, guarda-redes que já jogava aqui em Portugal no Penafiel. Indicou-me para um empresário, enviei uma cassete com o meu vídeo, e ele ficou interessado.  Vim para Portugal, onde assinei o meu 1º contato com a A.D.Ovarense(2º liga).



Estiveste 7 épocas ao serviço do Vizela, onde acabaste por fixar raízes, porque demoraste tanto tempo a chegar ao topo do futebol português?

Aqui em Portugal, alguns treinadores, julgam que os  jogadores que passam muito tempo em escalão inferior,  não têm capacidade para jogar na 1ª liga.
Acho que esse foi o meu caso. Na minha opinião, acho que independente da divisão onde se joga, só basta ter uma coisa, QUALIDADE, porque o resto é uma questão de oportunidade.


A 1ª época ao serviço do Gil Vicente, culminou numa fantástica subida de divisão, como foi chegar á 1ª Divisão?

Foi a realização de um sonho, sempre ambicionei, e tive a oportunidade, de concretizar. Nunca desisti, sempre acreditei que era possível.



No ano de estreia na 1ª Liga, melhor marcador do Gil Vicente, com 8 golos, alguns dos quais ao Porto e ao Sporting.  Foste escolhido para marcar os penáltis, escolha do Paulo Alves, ou foi a teu pedido?

Na verdade no total foram 11 golos. Eu sempre batia penáltis, na altura do Vizela, e nesse tempo já era o Paulo Alves o treinador. No Gil foi só a continuação.



Olhando para os minutos jogados e golos marcados, na tua segunda época na 1ª Liga, nada fazia prever a tua saída do Gil Vicente…

Também achei estranho, não esperava. Alguns meses antes o presidente, demonstrou interesse na minha permanência, falando até na presença de alguns profissionais do clube. Mas saí de cabeça erguida e dever cumprido. Fiz história naquele clube. A vida segue…

Há quem não compreenda, e questione, como foi possível o Gil Vicente, ter deixado sair um jogador do teu calibre, sem que tenha entrado ninguém de qualidade superior!

Fico contente pelo reconhecimento, são coisas que acontecem no futebol.



Como surgiu o convite para vires para o Académico de Viseu?

Surgiu através do Carlos Santos. Fui contactado através de um telefonema.

Aceitaste logo o convite, ou ponderaste bastante?

A verdade não aceitei logo. Assim que fiquei sabendo que não ficava no Gil, tudo indicava que iria para o exterior,  já estava quase tudo certo, mas depois com acerto de contrato não queriam cumprir com o que ficou acordado na primeira negociação, resolvi ficar em Portugal. Com isso fui rejeitando algumas propostas, porque já estava tudo certo para ir para fora. Mas nesse tempo sempre era contactado pelo Carlos Santos, e por ultimo o mister Filipe Moreira me ligou, e acabei conversando com com a direção e chegámos a um acordo.

Pediste informações acerca do clube a algum conhecido?

Só conversei com o Raul ( defesa esq. ), que como tinha jogado comigo no Vizela, e no inicio da época estava aqui.
Sobre o clube quem anda no futebol , sabe de tudo, e comigo não foi diferente.
  
Quando chegaste, o que achaste do clube?

Quando cheguei ainda estava aquela adaptação normal de clube quando sobe, de uma liga amadora para profissional, mas nada de assustador, porque já sabia mais ou menos o que poderia encontrar, porque passei por situação semelhante no ano que subi no Vizela.

E da cidade?

A cidade já conhecia de passagem, sem duvida uma boa cidade para se viver.



Como reagiste, ao chegares e ser-te logo entregue a braçadeira de capitão?

Fiquei muito contente, mas bastante tranquilo porque já tive essa função em alguns clubes que passei.

O campeonato não começou bem para o Académico, á passagem da 16ª jornada, estávamos em ultimo lugar com os mesmos 13 pontos do Feirense e do Trofense. Acreditavas nessa altura que conseguiriam dar a volta por cima?

É importante sabermos o porquê de não termos começado bem. No inicio tinha muita instabilidade com entrada e saída de jogadores, problemas em inscrição de jogadores, tudo influenciou, para um arranque não muito bom. È normal também com a maioria de jogadores contratados, não nos conhecermos muito bem e isso leva o seu tempo. Mas sabíamos que com o plantel que tínhamos, a colocação que ocupávamos, não condizia conosco. Mas ainda bem que passou, serviu de aprendizagem, e agora estamos muito melhores.

Como é ter um treinador, no teu caso, mais novo, com apenas 32 anos?

È fácil quando olho para o treinador, não olho para a idade. Olho para um profissional que eu sei que tenho de respeitar.

O que trouxe de novo ao clube, para além dos resultados que estão á vista?

Quando há mudança é normal que tenha aquela expectativa para ver o resultado que irá dar. Sem duvida que é um treinador muito novo mas, com um conhecimento e ambição fantástica, que está sabendo transmitir para nós jogadores



Costuma apelar á tua experiência, para partilharem ideias?

È normal que pelo que já passei, ter uma certa experiência, mas procuro passar nos momentos certos pensando sempre no melhor dos colegas e da equipa.

Achas que Viseu, e o Académico mereciam estar noutros patamares do Futebol em Portugal?

Acho que sim. Mas tudo tem o seu momento certo e as coisas tem que ser trabalhada nesse sentido. Uma subida de divisão para a 1ª liga tem de ser muito bem planeada, organizada e estruturada. Pode tirar como exemplo, alguns clubes de tradição no futebol português, que estão há anos trabalhando nesse sentido e não conseguem. Não basta só o querer.

Qual é a tua opinião acerca dos adeptos Academistas?

São pessoas que gostam de futebol e apoiam. Gosto de ver em dia de jogos, eles no estádio apoiando, sem duvida que para nós jogadores é mais empolgante.


 Já alguma vez viste fotos do Fontelo a “abarrotar pelas costuras”, com as bancadas cheias?

Já vi em algumas fotografias no clube.

Conheces muitos estádios do país, jogaste nos melhores palcos, o que achas do Estádio do Fontelo, e da sua zona envolvente?

Um estádio muito bem localizado, mas acho que falta um pouco mais de conforto para os espetadores, como por exemplo a nível de bancada, só tem uma bancada coberta. Em dias de chuva alguns adeptos ficam expostos á chuva.

Gostarias e achas possível que o Académico possa chegar á 1ª liga?

Gostaria sem duvida. Matematicamente tudo é possível mas temos de ser realistas, a margem de erro é mínima. É continuar a dar o nosso melhor, nos empenhando ao máximo, para os resultados continuarem nos favorecendo.

Um sonho concretizável enquanto jogador academista?

Meu sonho sempre como profissional em todo o clube que passei, foi sempre honrar meu profissionalismo, para quando chegar ao fim da época ter a consciência tranquila que dei o meu melhor, e acho que tenho feito por isso.

Na próxima época, vamos poder contar com a tua ajuda?

Com a minha ajuda podem contar sempre, vamos ver o que o futuro nos reserva.

Um dia, vais partir, levas o clube no coração?

Sem duvida que levo. Nos locais onde sou bem tratado, jamais esqueço.

Nessa altura, virás á “Magia do Futebol” para matar saudades, e acompanhares a actualidade do nosso clube?

Hoje em dia é bom por causa dessas facilidades de comunicação, sempre que puder vou me manter atualizado com as noticias da “ Magia do Futebol”. 

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Agradecemos a disponibilidade do Cláudio, que acedeu de pronto ao nosso convite para esta entrevista, e fomos tentar perceber o que acham alguns colegas, do Cláudio, enquanto homem, capitão, e colega de equipa.

Bruno Loureiro


Confesso que quando vi o nome dele apontado ao Académico fiquei entusiasmado pelo facto de ser uma referência do futebol português nos últimos anos, que me poderia ajudar a crescer como atleta e como profissional.
Isso aconteceu em todos os sentidos, é uma pessoa com quem posso partilhar qualquer situação da minha vida profissional e pessoal, um verdadeiro amigo.
Vejo nele uma referência a seguir na atitude e profissionalismo.
Como atleta não preciso de dizer nada pois está aos olhos de toda a gente.

Como capitão tem a vida facilitada pelo bom grupo de pessoas/atletas que se criou em torno do AVFC.



Luisinho

O Cláudio, como amigo é uma pessoa muito simples, pacata que gosta de dar conselhos não só sobre o futebol mas sobre a realidade da vida!
Tento tirar ao máximo aquilo que ele me transmite! Sem dúvida ele é um exemplo que eu quero seguir!
Depressa percebi que tanto eu como os meus colegas, podiam contar com ele, está sempre disponível a ajudar!
Uma coisa que eu admiro nele, é que a seguir ao jogos ele tem a preocupação de me ligar e quase sempre falamos e analisamos o jogo juntos, no que de bom fizemos e essencialmente no que podemos fazer melhor, e isso ajuda me imenso a tentar ser sempre melhor dia após dia!
O que tem de dizer diz na cara, mas sempre com a preocupação de ter uma palavra amiga, de conforto quando as coisas não correm tão bem como queríamos!
Mais coisa podia dizer dele, mas as palavras nestes momentos escapam-nos! Normalmente achamos sempre que quem jogou na 1a liga ou no estrangeiro, anda em bicos de pés, que tem vaidade, que sabem tudo, mas o Cláudio tanto como o João Alves, Cafu, etc vieram mostrar o contrário, são bastante humildes!
Diariamente aprendo com eles nos treinos, a levar umas “duras saudáveis”, mas neste caso mais com o Cláudio porque convivo mais com ele!
Como jogador, acho que não preciso dizer nada, está a vista de toda a gente! Demonstra em campo toda a sua experiência e serenidade de um verdadeiro capitão!
Não só ao domingo, mas diariamente nos treinos, os interesses do grupo para ele estão sempre á frente!


Thiago Pereira

Como jogador acredito que seja uma unanimidade tanto dentro como fora de campo,
Ótimo capitão sabe exercer liderança sem ser autoritário, respeita a todos e se faz respeitar
E pra mim é uma grande honra conviver com ele! Sou até suspeito para falar porque  acabei me tornando seu amigo
Passa muita confiança para todos
Converso muito todos os dias e tento absorver o máximo dele em todos os sentidos
Grande pessoa, jogador e companheiro
Me sinto muito a vontade em jogar ao seu lado.

Ibraíma So

O  Cláudio é um exemplo para mim como homem, profissional de futebol e emigrante!
É um privilégio partilhar hoje balneário com alguém que nos conquista não só pelo que representa em termos de carreira mas também pelo que é como pessoa que se revelou, é alguém por quem tenho grande estima, admiração e um modelo para a minha ambição profissional!
Aquilo que o caracteriza como homem é a capacidade de se integrar e fazer integrar os outros, a humildade da sua presença, atitude e valores, é um grande protagonista deste revitalizado e ambicioso Académico.

Ricardo Janota

Falar do Cláudio é falar de um atleta extremamente profissional, de um jogador que é sempre um dos primeiros a chegar ao balneário de um jogador que dá tudo tanto nos treinos como nos jogos que leva a sua profissão muito a sério, dai a explicação da sua boa carreira que tem tido até aqui e também o facto que com 36 anos se tem mantido em excelente forma na nossa equipa.
É um jogador que dentro do campo transmite com a sua experiência confiança e tranquilidade aos colegas, um líder. Como colega de equipa , o Cláudio é uma pessoa 5 estrelas , brincalhona e divertida o que contribui também para o nosso bom ambiente de balneário.
Em resumo, é um privilegio partilhar o balneário com um jogador/colega com estas qualidades profissionais e humanas, uma mais valia sem duvida para a nossa equipa .
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