Sigam o Líder!
Mangualde 1 ACADÉMICO DE VISEU 2
Mangualde: Miguel Seixas; Sérgio, Luís Carlos, Cartaxo, Faria, Pedro, Miguel Ângelo, Paulito, Cláudio (Luís Lopes 82), Márcio (Hugo 80) e Paulo Mota.
ACADÉMICO DE VISEU: Manuel Fernandes; Xinoca, João Miguel, Zé Pedro e Marcos; Calico, Carlos Santos (André Barra 82), Álvaro (Negrete 90+4) e Eduardo; Filipe Figueiredo e Tiago (Bruno Morais 83)
Golos: Xinoca 25 (0-1); Paulo Mota 36 (1-1) ; Eduardo 90 g.p. (1-2)
Comecemos pelo fim: o penalty que decidiu o jogo. Os mangualdenses podem dizer o que quiserem, podem queixar-se de roubo e de mais não sei o quê, até podem fazer o pino mas que o penalty foi bem assinalado lá isso foi. Sobre isto ponto final parágrafo.
Aquele lance (o penalty) numa jogada a meio campo, ninguém teria dúvidas que era falta, logo numa área seja no primeiro ou no último minuto é grande penalidade. Só se compreende a reacção dos visitados tendo em conta dois factores: sentiram-se injustiçados com a derrota – e com razão pois o empate era o mais justo –, derrota essa que lhes retirou a liderança da prova e porque o árbitro auxiliar que actuou frente ao banco do Mangualde teve duas ou três decisões verdadeiramente absurdas (lançamentos e faltas) que penalizaram a equipa da casa. De referir que este mesmo auxiliar tirou dois ou três foras de jogo aos homens de “Mourilhe” que foram muito contestados pelas bancadas, sobre isto não posso emitir opinião pois eu estava no lado contrário.
Vamos agora ao que mais interessa: vamos ao jogo. O Académico apresentou-se com Manuel Fernandes na baliza, Xinoca ocupou a lateral direita – Santiago estará possivelmente lesionado pois nem no banco se sentou – um lugar que (corrijam-me se eu estiver errado) era o seu na altura que actuava no CAF, na lateral oposta João Miguel foi o titular relegando Zé Teixeira para o banco. Quem também esteve no banco foi Negrete que “perdeu” a titularidade depois da expulsão em Lamego, ficando deste modo as posições de central entregues a Zé Pedro e a Marcos. No meio campo e na posição de trinco o incansável Calico (a jogar em “casa”) e ainda Álvaro, Carlos Santos e Eduardo. Na frente de ataque Filipe Figueiredo (o homem do jogo) e Tiago.
Começou melhor o Académico com Eduardo e Tiago a deslumbrarem-se por aparecerem em posição privilegiada para marcar e deste modo perderam duas boas oportunidades. O Mangualde pareceu-me algo confundido com a disposição táctica do Académico, sobretudo com as aparições de Eduardo na carreira de tiro e demorou a acertar com as marcações. Aos poucos o Mangualde foi equilibrando os acontecimentos e aí surgiu o nº10 (Márcio) um excelente jogador que colocou a defesa academista em sentido, com Xinoca a não ter capacidade para o travar (pareceu-me mal fisicamente) obrigando Zé Pedro a sair em seu auxílio e abrindo verdadeiras clareiras na zona central da defesa. Para a boa exibição de Márcio contribui também o facto de o homem do meio campo academista que devia fechar o flanco direito não o ter feito com a eficácia que lhe era devida. Ironia das ironias acabou mesmo por ser Xinoca, um dos menos inspirados, a abrir o marcador e a mostrar que a excelente assistência presente em Mangualde também era composta por muitos academistas. Aqui há que dar mérito ao Mangualde que não se deixou abater e foi à procura do golo do empate que acabou por surgir. Mais uma vez Márcio, mais uma vez o homem do meio campo academista a não defender (Carlos Santos?!), Xinoca a ser ultrapassado, Zé Pedro a surgir para ajudar o defesa direito e a abrir uma clareira na zona central da defesa e Paulo Mota a surgir e a bater de cabeça o desamparado Manuel Fernandes. Era o 1-1 e a justiça no marcador.
A segunda parte foi um verdadeiro tédio. Equipas demasiado receosas uma da outra, cientes que o empate até nem era mau, com o Académico a não ser capaz de explorar uma fragilidade que a mim me pareceu evidente: a dupla de centrais do Mangualde, é uma dupla de enorme respeito e envergadura, com Cartaxo a mostrar que os anos não lhe retiraram a raça e o “antes quebrar que torcer”, mas ao mesmo tempo uma dupla permissível quando os avançados lhe surgem pela frente e em velocidade. O Académico apresentava a mesma fragilidade da primeira parte mas Márcio ia descaindo de produção (correu quilómetros) mas, mesmo assim, arrancou um bom cruzamento a que Paulo Mota chegou um tudo ou nada atrasado. A partir daqui surgiu Filipe Figueiredo! Com a bola controlada o tecnicista academista é um diabo à solta, numa das suas arrancadas atira uma bola com estrondo à barra. Quando toda a gente pensava que o empate seria o resultado final, o mesmo Filipe Figueiredo inventa uma excelente jogada que culmina com um cruzamento para a área onde aparece Eduardo a rematar na atmosfera, no entanto a bola sobra para André Barra que sofre a falta para grande penalidade. Eduardo com toda a calma do mundo faz o golo que deu injustiça ao marcador mas que coloca o Académico de Viseu Futebol Clube no “topo do mundo”.
Uma última palavra para o facto de não se ter visto um único apanha bolas no terreno do Mangualde. Não conseguem arranjar dois ou três miúdos para fazer este papel?! Idalino Almeida e o seu adjunto ainda vieram buscar algumas…
Muita gente em Mangualde, as picardias normais entre adeptos mas sempre tudo dentro de um enorme fair play. Quando assim é…
Sigam o líder! É este o repto que lanço a todos os academistas: aos que sempre acreditaram, aos que nunca desistiram mas poucas vezes acreditaram (aqui incluo-me eu próprio) e aos que só agora começam a aparecer. Todos juntos será mais fácil.
ACADÉMICO DE VISEU: Manuel Fernandes; Xinoca, João Miguel, Zé Pedro e Marcos; Calico, Carlos Santos (André Barra 82), Álvaro (Negrete 90+4) e Eduardo; Filipe Figueiredo e Tiago (Bruno Morais 83)
Golos: Xinoca 25 (0-1); Paulo Mota 36 (1-1) ; Eduardo 90 g.p. (1-2)
Comecemos pelo fim: o penalty que decidiu o jogo. Os mangualdenses podem dizer o que quiserem, podem queixar-se de roubo e de mais não sei o quê, até podem fazer o pino mas que o penalty foi bem assinalado lá isso foi. Sobre isto ponto final parágrafo.
Aquele lance (o penalty) numa jogada a meio campo, ninguém teria dúvidas que era falta, logo numa área seja no primeiro ou no último minuto é grande penalidade. Só se compreende a reacção dos visitados tendo em conta dois factores: sentiram-se injustiçados com a derrota – e com razão pois o empate era o mais justo –, derrota essa que lhes retirou a liderança da prova e porque o árbitro auxiliar que actuou frente ao banco do Mangualde teve duas ou três decisões verdadeiramente absurdas (lançamentos e faltas) que penalizaram a equipa da casa. De referir que este mesmo auxiliar tirou dois ou três foras de jogo aos homens de “Mourilhe” que foram muito contestados pelas bancadas, sobre isto não posso emitir opinião pois eu estava no lado contrário.
Vamos agora ao que mais interessa: vamos ao jogo. O Académico apresentou-se com Manuel Fernandes na baliza, Xinoca ocupou a lateral direita – Santiago estará possivelmente lesionado pois nem no banco se sentou – um lugar que (corrijam-me se eu estiver errado) era o seu na altura que actuava no CAF, na lateral oposta João Miguel foi o titular relegando Zé Teixeira para o banco. Quem também esteve no banco foi Negrete que “perdeu” a titularidade depois da expulsão em Lamego, ficando deste modo as posições de central entregues a Zé Pedro e a Marcos. No meio campo e na posição de trinco o incansável Calico (a jogar em “casa”) e ainda Álvaro, Carlos Santos e Eduardo. Na frente de ataque Filipe Figueiredo (o homem do jogo) e Tiago.
Começou melhor o Académico com Eduardo e Tiago a deslumbrarem-se por aparecerem em posição privilegiada para marcar e deste modo perderam duas boas oportunidades. O Mangualde pareceu-me algo confundido com a disposição táctica do Académico, sobretudo com as aparições de Eduardo na carreira de tiro e demorou a acertar com as marcações. Aos poucos o Mangualde foi equilibrando os acontecimentos e aí surgiu o nº10 (Márcio) um excelente jogador que colocou a defesa academista em sentido, com Xinoca a não ter capacidade para o travar (pareceu-me mal fisicamente) obrigando Zé Pedro a sair em seu auxílio e abrindo verdadeiras clareiras na zona central da defesa. Para a boa exibição de Márcio contribui também o facto de o homem do meio campo academista que devia fechar o flanco direito não o ter feito com a eficácia que lhe era devida. Ironia das ironias acabou mesmo por ser Xinoca, um dos menos inspirados, a abrir o marcador e a mostrar que a excelente assistência presente em Mangualde também era composta por muitos academistas. Aqui há que dar mérito ao Mangualde que não se deixou abater e foi à procura do golo do empate que acabou por surgir. Mais uma vez Márcio, mais uma vez o homem do meio campo academista a não defender (Carlos Santos?!), Xinoca a ser ultrapassado, Zé Pedro a surgir para ajudar o defesa direito e a abrir uma clareira na zona central da defesa e Paulo Mota a surgir e a bater de cabeça o desamparado Manuel Fernandes. Era o 1-1 e a justiça no marcador.
A segunda parte foi um verdadeiro tédio. Equipas demasiado receosas uma da outra, cientes que o empate até nem era mau, com o Académico a não ser capaz de explorar uma fragilidade que a mim me pareceu evidente: a dupla de centrais do Mangualde, é uma dupla de enorme respeito e envergadura, com Cartaxo a mostrar que os anos não lhe retiraram a raça e o “antes quebrar que torcer”, mas ao mesmo tempo uma dupla permissível quando os avançados lhe surgem pela frente e em velocidade. O Académico apresentava a mesma fragilidade da primeira parte mas Márcio ia descaindo de produção (correu quilómetros) mas, mesmo assim, arrancou um bom cruzamento a que Paulo Mota chegou um tudo ou nada atrasado. A partir daqui surgiu Filipe Figueiredo! Com a bola controlada o tecnicista academista é um diabo à solta, numa das suas arrancadas atira uma bola com estrondo à barra. Quando toda a gente pensava que o empate seria o resultado final, o mesmo Filipe Figueiredo inventa uma excelente jogada que culmina com um cruzamento para a área onde aparece Eduardo a rematar na atmosfera, no entanto a bola sobra para André Barra que sofre a falta para grande penalidade. Eduardo com toda a calma do mundo faz o golo que deu injustiça ao marcador mas que coloca o Académico de Viseu Futebol Clube no “topo do mundo”.
Uma última palavra para o facto de não se ter visto um único apanha bolas no terreno do Mangualde. Não conseguem arranjar dois ou três miúdos para fazer este papel?! Idalino Almeida e o seu adjunto ainda vieram buscar algumas…
Muita gente em Mangualde, as picardias normais entre adeptos mas sempre tudo dentro de um enorme fair play. Quando assim é…
Sigam o líder! É este o repto que lanço a todos os academistas: aos que sempre acreditaram, aos que nunca desistiram mas poucas vezes acreditaram (aqui incluo-me eu próprio) e aos que só agora começam a aparecer. Todos juntos será mais fácil.
3 comentários:
Olá. Não gostaria de colaborar com o Futebol Distrito de Viseu? Nomeadamente com a sensacional antevisão que faz da divisão de honra.
domingo, 18 março, 2007Se estiver interessado contacte-nos para
futebolviseu@hotmail.com
futebolviseu@gmail.com
Seria muito bem vindo
Este blogue destina-se a viseenses não a algém que se diz Zé de Olhão!
quarta-feira, 21 março, 2007Quer publicidade para a sua estupidez?! Faça um blogue seu.
Um abraço e saudações academistas!
Olhão terra gente séria e trabalhadora e Zé de Olhão para lhe dizer que "vejo" bem e não uso óculos de cabedal.
quinta-feira, 22 março, 2007Chega-lhe o que saber mais?
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