sexta-feira, março 02, 2007

SPORTING 2 Académica 1 nos jornais


Record: Massa deles era tenra. O Sporting (n.d.r. após a entrada de Vítor Vinha) mostrou duas fragilidades: 1ª Yannick não tem “peso” para comandar as tropas e 2ª Nani está mesmo fora dela... como parece que Carlos Martins já esgotou todas as oportunidades, eis um problema de difícil resolução para Paulo Bento, se quisermos continuar a considerar o Sporting mais do que um candidato a vencer a Taça de Portugal. (...) Não tivesse a massa coimbrã sido tão tenra e o leão bem podia estar agora a queixar-se dos dentes... Luís Oscar.

O Jogo: Foram homens de massa rija. Assumindo a responsabilidade, em nome do grupo, e elevando a fasquia de exigência, Paulo Bento lançou um repto aos seus jogadores na conferência de imprensa que teve lugar na véspera do encontro “é nos momentos difíceis que se vê de que massa somos feitos”, disse o técnico, recebendo dos seus atletas a mais positiva das respostas: entrando no jogo com uma postura agressiva e marcadamente ofensiva, os leões encostaram a Académica ás cordas, apontando dois golos nos primeiros 11 minutos do confronto. A mensagem era clara, tal como resolver cedo a eliminatória que coloca o Sporting a escassos 90 minutos da final do Jamor. Para já, a presença nas meias finais está garantia. Jean-Paul Lares.

A Bola : Liedson voltou a resolver. Foi cumprida com o êxito desejado por todos que vestem a pele do leão, mais uma etapa do Sporting na Taça de Portugal e muito por mérito da inquestionável alta qualidade futebolística de Liedson e dos primeiros 15/20 minutos de toda a equipa – período de jogo em que Paulo Bento deve ter visto a massa a que aludiu -, mas foram indiscutíveis, por aquilo que se passou daí para diante, as marcas da intranquilidade reinante no grupo. Vá lá para os leões, claro, que o golo da Académica apareceu muito em cima do final do jogo, pois caso contrário acreditemos que podiam acontecer situações de altíssima tensão. José Manuel Freitas.

Foto: Sporting

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