domingo, dezembro 10, 2006

Com, demasiada, tranquilidade!


Setúbal 0 SPORTING 3
Foi um jogo sem história. Utilizo a palavra “demasia” no título porque este Vitória de Setúbal é uma equipa fraquinha. Uma equipa que durante 90 minutos de futebol (?) não consegue ligar uma jogada que anda a fazer na Liga maior do nosso futebol? Este grande clube merecia uma equipa bem mais aguerrida. O que mais me “chateia” neste tipo de equipas é o grande número de estrangeiros que apresentam. Para fazer estas figuras não há portugueses? Mas isso é um problema para os adeptos vitorianos
O Sporting não teve culpa de ter uma equipa demasiado macia pela sua frente até porque o líder do campeonato já jogou neste estádio e aconteceu o mesmo que hoje, ou seja, um passeio. Paulo Bento manteve-se fiel às suas ideias e apresentou em Setúbal um onze que eu apelido de lógico. Ronny continuou na lateral esquerda numa decisão que considero acertada pois seria demasiado cruel para o brasileiro ser retirado da equipa depois da má exibição frente ao Spartak, embora se tenha notado que ele não ficou imune às muitas críticas à sua actuação frente aos russos e por isso mesmo não se aventurou muito a subir no terreno mesmo com o adversário a pedir que ele subisse e que ele desequilibrasse. Paulo Bento voltou a apostar em Nani e Liedson quando muita gente, incluindo eu no caso de Nani, andasse já a pedir cabeça deles e foram eles que decidiram o jogo. Acertada também a inclusão de Tello no meio campo, pois o chileno está a jogar como nunca se viu e é neste momento o melhor jogador do Sporting em termos de último passe o tal, o último, que tantas vezes tem faltado ao jogo do Sporting. A grande incógnita nesta equipa continua a ser Carlos Martins que é um jogador que muito admiro. Frente ao Spartak ficou na bancada e hoje aconteceu o mesmo. Não merecerá Martins o mesmo tratamento que Nani? Temo que o nº 10 se perca de vez, o que seria muito triste tendo em atenção todo o seu potencial.
A vitória do Sporting é incontestável e arrisco mesmo dizer que ficaram a dever-nos uma goleada. O adversário tornou-se assim no ideal para o Leão lamber as feridas e preparar com tranquilidade o assalto aos dois jogos que faltam para terminar o ano. Agora é assistir bem confortável no sofá ao desenrolar da jornada e esperar que quem vai à frente escorregue e que devolva a alegria ao Covil do Leão.
Foto: Mais Futebol.

0 comentários: