terça-feira, abril 17, 2007

Sporting 4 Marítimo 0, nos jornais


Record: sexta-feira 13 e 10 segundos. Tudo está bem quando acaba bem e, especialmente quando começa da melhor maneira possível, afastando de vez todo o tipo de superstições e de fantasmas que pudessem andar no ar numa noite de sexta-feira 13. Na verdade, o leão precisou apenas de 10 segundos para se reconciliar com o povo, para que os adeptos, por vezes pouco tolerantes, numa atitude bem portuguesa, aplaudissem tudo e todos, dando até para entoar alguns cânticos a jogadores que ainda há bem pouco tempo pensavam que nas bancadas estavam mais ou menos 30 mil árbitros. Paulo Bento pediu uma equipa ambiciosa e capaz de se superar e os jogadores, ainda com o título no horizonte, interiorizaram a ideia e souberam projectar o que de melhor Deus lhes deu, com a complacência de um Marítimo que entendeu por bem estender a passadeira, como se estivesse num qualquer festival de cinema. Antonino Ribeiro.

A Bola: 10 segundos de “sprint” e 90 minutos a jogar à campeão. Pujança, categoria, humildade e, sobretudo muita vontade de lutar até ao fim por um título que chegou a parece perdido. Eis o Sporting! Quando faltam 5 jornadas para o final do campeonato, o leão respira saúde. Nuno Perestrelo.
O Jogo: Triturados pelo losango. Autêntico harmónio a criar linhas de passe, a construir lances ofensivos, a conquistar espaços, a pressionar com profundidade e ainda a recuperar bolas em quase todos os metros quadrados do relvado, o quarteto formado por Miguel Veloso, Moutinho, Nani e Romagnoli esteve imparável. Em boa condição física, os seus integrantes, beneficiando de eficiente cobertura à retaguarda e do excelente apoio das “rodas” dianteiras, foram a alma da dinâmica de um candidato ao título que, em crescendo de forma e de maturidade, reconquistou o estatuto histórico e, mais do que isso, recuperou respeito. João Sanches.

Foto: Reuters

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