Sporting 3 Setúbal 1 nos jornais
Record: Até Liedson foi poupado. Pois é, deu para tudo. Para chegar ao 3-0 com toda a facilidade, para desperdiçar outras ocasiões de golo praticamente feito e para Liedson, ainda com cerca de meia hora para jogar, recolher aos balneários e saborear a proeza: o bis isolou-o na liderança da Bota de Ouro mas o espectro do 5º amarelo aconselhava descanso. Paulo Bento assim fez. Pouco depois outro elemento nuclear na equipa, o central Polga, seguiu-lhe as pisadas. Afinal o FC Porto está a 3 pontos e há campeonato até ao fim. Foi fácil o triunfo do Sporting sobre o Setúbal. Um tento logo a abrir contribui para a toada descontraída dos leões, sem oposição que se visse para colocar em causa um ascendente a toda a largura do terreno. Só nos derradeiros minutos, após o golo de Amuneke, é que o Vitória deu um ar da sua graça, e Varela obrigou ainda Ricardo a estupenda intervenção. Uma falsidade, se atendermos ao que se passou ao longo dos 90 minutos e às perdidas dos homens da casa, a começar em Liedson e a acabar em Farneurd, passando por Yannick, Nani e até Miguel Veloso. Pelo meio Milojevic ainda brilhou. Hélio Nascimento.
O Jogo: Rugir tão alto alivia a pressão. A história deste encontro resume-se a menos de 2 minutos o mesmo tempo que o Setúbal demorou a introduzir a bola na própria baliza. Ainda o público ocupava os seus lugares na bancada e já o golpe, que acabaria por ser fatal, abanava a formação sadina na mesma medida em que tranquilizava um leão a quem só o triunfo aproveitava. O Sporting tinha de suportar a pressão das vitórias de águias e dragões para manter o segundo posto na tabela e viva a esperança de alcançar o FC Porto na luta pelo título, mas a verdade é que a confrangedora atitude dos visitantes lhe proporcionou uma noite tranquila, que só não se transformou numa goleada histórica porque as facilidades concedidas pelos homens do Vitória não foram aproveitadas pelos avançados verdes e brancos – que fantástica sucessão de perdidas escandalosas. Jean-Paul Lares.
A Bola: Imaginem o tal elefante na tal loja de porcelana. Segundo de cima contra segundo de baixo; Sporting em altíssimo movimento, Vitória no ponto mais baixo da época. A goleada era esperada, a goleada esteve quase a acontecer, mas o marcador não passou do 3-1. o leão dispunha de 6 velocidades mas utilizou apenas 4; o Vitória, coitado, já não tem mais de 3 velocidades, andou quase sempre em primeira ou em segunda e só nos últimos 20 minutos ousou meter a terceira. A metáfora é velha mas funciona na perfeição: o Sporting pareceu, na maior parte do tempo, um elefante numa loja de porcelana, tão frágil, apesar do 3-1 final, se apresentou o Vitória. Mal fisicamente, mal tacticamente, mal psicologicamente. E a culpa, como se sabe, não é dos jogadores nem do treinador. Mas dessa teia em que se envolveu o clube do Sado nada tinha a ver o Sporting. E 24 horas depois de ter visto o Benfica somar mais 3 pontos, era urgente o leão vencer. Rogério Azevedo.
O Jogo: Rugir tão alto alivia a pressão. A história deste encontro resume-se a menos de 2 minutos o mesmo tempo que o Setúbal demorou a introduzir a bola na própria baliza. Ainda o público ocupava os seus lugares na bancada e já o golpe, que acabaria por ser fatal, abanava a formação sadina na mesma medida em que tranquilizava um leão a quem só o triunfo aproveitava. O Sporting tinha de suportar a pressão das vitórias de águias e dragões para manter o segundo posto na tabela e viva a esperança de alcançar o FC Porto na luta pelo título, mas a verdade é que a confrangedora atitude dos visitantes lhe proporcionou uma noite tranquila, que só não se transformou numa goleada histórica porque as facilidades concedidas pelos homens do Vitória não foram aproveitadas pelos avançados verdes e brancos – que fantástica sucessão de perdidas escandalosas. Jean-Paul Lares.
A Bola: Imaginem o tal elefante na tal loja de porcelana. Segundo de cima contra segundo de baixo; Sporting em altíssimo movimento, Vitória no ponto mais baixo da época. A goleada era esperada, a goleada esteve quase a acontecer, mas o marcador não passou do 3-1. o leão dispunha de 6 velocidades mas utilizou apenas 4; o Vitória, coitado, já não tem mais de 3 velocidades, andou quase sempre em primeira ou em segunda e só nos últimos 20 minutos ousou meter a terceira. A metáfora é velha mas funciona na perfeição: o Sporting pareceu, na maior parte do tempo, um elefante numa loja de porcelana, tão frágil, apesar do 3-1 final, se apresentou o Vitória. Mal fisicamente, mal tacticamente, mal psicologicamente. E a culpa, como se sabe, não é dos jogadores nem do treinador. Mas dessa teia em que se envolveu o clube do Sado nada tinha a ver o Sporting. E 24 horas depois de ter visto o Benfica somar mais 3 pontos, era urgente o leão vencer. Rogério Azevedo.
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