Académico de Viseu 1 Milheiroense 1
Briosos mas perdulários
Ponto prévio e facto indesmentível: o Académico de Viseu foi a única equipa que quis vencer.
Dito isto digo-vos também que sou incapaz de tecer muitas críticas aos jogadores academistas no que toca à entrega ao jogo, foram briosos, foram dignos e lutaram pela vitória. Foi tudo bom? Não, longe disso, saltaram á vista debilidades quer técnicas, quer físicas mas lá que deram o litro deram. Apenas aqueles que se centram na figura do treinador do Académico de Viseu – que tem muita culpa na antipatia que muitos (a maioria?) adeptos nutrem por ele – pode criticar a atitude da equipa na tarde de ontem.
Ir aos Trambelos, ontem, foi como que voltar ao “Viseu real”. Longe da Viseu do Palácio do Gelo, longe da Viseu que recebe com pompa e circunstância a Selecção de quase todos nós. E não vale a pena aqui cair em choradinhos sem sentido. Caiam na real. A selecção veio para Viseu e foi bom para o comércio, bom para a projecção da cidade mas não era para ser bom para o Académico. Não era por a selecção vir a Viseu que as pessoas de um momento para o outro se lembravam que o Académico afinal existia. Muitas das pessoas que estão por estes dias em Viseu, são de múltiplas partes do país, são do Sátão – equipa actuou na II Divisão – de Nelas – II Divisão – de Penalva do Castelo – II Divisão – são de muitas partes do nosso distrito, sendo assim as cerca de 300 pessoas que estiveram ontem em Vildemoínhos são aqueles que realmente se importam com o Académico, o resto são cantigas, nada mais.
Voltando ao jogo refira-se que Calico, André Barra, Márcio e Bastos foram as entradas no onze inicial em relação ao jogo da semana passada com o Valecambrense. Na baliza esteve Manuel Fernandes, na direita da defensiva Calico, João Miguel derivou da direita para a esquerda empurrando assim desta forma Megane para o banco, Marcos e Negrete foram os centrais como habitualmente. No meio campo Beaud, Cardoso e André Barra no lugar de Eduardo. Lá à frente Valério à esquerda, Márcio na direita colocando Filipe Figueiredo ao lado de Idalino de Almeida e como ponta de lança Zé Bastos no lugar que havia sido de Alex na semana transacta.
Na primeira parte Valério, Cardoso e Zé Bastos desperdiçaram boas ocasiões antes que o Milheiroense chegasse à vantagem. O golo da equipa forasteira não mudou muito o cariz do jogo e Cardoso, Calico e Zé Bastos voltaram a estar perto do golo. Como ponto negativo na primeira parte há que apontar o facto de o meio campo academista se ter mostrado muito macio e com vários passes transviados.
Na segunda parte o jogo tornou-se de sentido único com o Académico a ser muito mais pressionante. Se em cima gabei aos academistas o brio com que estiveram em campo tem que se criticar as falhas na finalização. Isto tudo com Zé Bastos sempre muito longe da zona de finalização e com Valério – apesar do golo marcado – a ser o mais perdulário dos jogadores academistas levando ao desespero os adeptos que já sente saudades de uma vitória. Diga-se também em abono da verdade que Idalino de Almeida falhou por completo nas substituições operadas que nada de bom deram á equipa. A primeira delas – Cardoso por Álvaro – castrou quase por completo a reacção dos academistas. Nada contra Álvaro mas a saída de Cardoso fez com que de campo saísse uma das poucas unidades com capacidade de colocar a bola jogável na frente de ataque. Da saída de Cardoso – 70 minutos – até a novo lance de verdadeiro perigo – 86 minutos – passaram 16 minutos muito importantes. Assim chegou o final da partida com o empate a um no marcador e a convicção que - mais uma vez - o Académico perdeu pontos por culpa própria.
Por fim queria comentar as palavras de Idalino de Almeida aos microfones da Rádio Vouzela. Queixou-se das arbitragens e eu como vi a escandaleira que foi a arbitragem do Académico de Viseu – Arouca, calo-me. Não gostei, no entanto, de ouvir o treinador do Académico de Viseu se queixar das regras. Há muito que se sabia que haveria uma segunda fase e foi igual para todos – portanto penso que não devia ir por aí. Ouvi críticas do treinador academista às arbitragens, ao regulamento, críticas implícitas aos jogadores e nem um pequeno “mea culpa”. Não terá também errado?
Agora sim para finalizar um recado – se me permitem a ousadia - para Marcos (o capitão no jogo de ontem) e para Álvaro que também estava em campo no fim do jogo e que ostentou por diversas vezes a braçadeira. Ficava bem no final do jogo chamar a equipa para o centro do relvado para agradecer a presença dos adeptos. É que nós preferimos vos ver jogar do que ver treinar a selecção. É por pequenos gestos que também se conquista a admiração do público.
Dito isto digo-vos também que sou incapaz de tecer muitas críticas aos jogadores academistas no que toca à entrega ao jogo, foram briosos, foram dignos e lutaram pela vitória. Foi tudo bom? Não, longe disso, saltaram á vista debilidades quer técnicas, quer físicas mas lá que deram o litro deram. Apenas aqueles que se centram na figura do treinador do Académico de Viseu – que tem muita culpa na antipatia que muitos (a maioria?) adeptos nutrem por ele – pode criticar a atitude da equipa na tarde de ontem.
Ir aos Trambelos, ontem, foi como que voltar ao “Viseu real”. Longe da Viseu do Palácio do Gelo, longe da Viseu que recebe com pompa e circunstância a Selecção de quase todos nós. E não vale a pena aqui cair em choradinhos sem sentido. Caiam na real. A selecção veio para Viseu e foi bom para o comércio, bom para a projecção da cidade mas não era para ser bom para o Académico. Não era por a selecção vir a Viseu que as pessoas de um momento para o outro se lembravam que o Académico afinal existia. Muitas das pessoas que estão por estes dias em Viseu, são de múltiplas partes do país, são do Sátão – equipa actuou na II Divisão – de Nelas – II Divisão – de Penalva do Castelo – II Divisão – são de muitas partes do nosso distrito, sendo assim as cerca de 300 pessoas que estiveram ontem em Vildemoínhos são aqueles que realmente se importam com o Académico, o resto são cantigas, nada mais.
Voltando ao jogo refira-se que Calico, André Barra, Márcio e Bastos foram as entradas no onze inicial em relação ao jogo da semana passada com o Valecambrense. Na baliza esteve Manuel Fernandes, na direita da defensiva Calico, João Miguel derivou da direita para a esquerda empurrando assim desta forma Megane para o banco, Marcos e Negrete foram os centrais como habitualmente. No meio campo Beaud, Cardoso e André Barra no lugar de Eduardo. Lá à frente Valério à esquerda, Márcio na direita colocando Filipe Figueiredo ao lado de Idalino de Almeida e como ponta de lança Zé Bastos no lugar que havia sido de Alex na semana transacta.
Na primeira parte Valério, Cardoso e Zé Bastos desperdiçaram boas ocasiões antes que o Milheiroense chegasse à vantagem. O golo da equipa forasteira não mudou muito o cariz do jogo e Cardoso, Calico e Zé Bastos voltaram a estar perto do golo. Como ponto negativo na primeira parte há que apontar o facto de o meio campo academista se ter mostrado muito macio e com vários passes transviados.
Na segunda parte o jogo tornou-se de sentido único com o Académico a ser muito mais pressionante. Se em cima gabei aos academistas o brio com que estiveram em campo tem que se criticar as falhas na finalização. Isto tudo com Zé Bastos sempre muito longe da zona de finalização e com Valério – apesar do golo marcado – a ser o mais perdulário dos jogadores academistas levando ao desespero os adeptos que já sente saudades de uma vitória. Diga-se também em abono da verdade que Idalino de Almeida falhou por completo nas substituições operadas que nada de bom deram á equipa. A primeira delas – Cardoso por Álvaro – castrou quase por completo a reacção dos academistas. Nada contra Álvaro mas a saída de Cardoso fez com que de campo saísse uma das poucas unidades com capacidade de colocar a bola jogável na frente de ataque. Da saída de Cardoso – 70 minutos – até a novo lance de verdadeiro perigo – 86 minutos – passaram 16 minutos muito importantes. Assim chegou o final da partida com o empate a um no marcador e a convicção que - mais uma vez - o Académico perdeu pontos por culpa própria.
Por fim queria comentar as palavras de Idalino de Almeida aos microfones da Rádio Vouzela. Queixou-se das arbitragens e eu como vi a escandaleira que foi a arbitragem do Académico de Viseu – Arouca, calo-me. Não gostei, no entanto, de ouvir o treinador do Académico de Viseu se queixar das regras. Há muito que se sabia que haveria uma segunda fase e foi igual para todos – portanto penso que não devia ir por aí. Ouvi críticas do treinador academista às arbitragens, ao regulamento, críticas implícitas aos jogadores e nem um pequeno “mea culpa”. Não terá também errado?
Agora sim para finalizar um recado – se me permitem a ousadia - para Marcos (o capitão no jogo de ontem) e para Álvaro que também estava em campo no fim do jogo e que ostentou por diversas vezes a braçadeira. Ficava bem no final do jogo chamar a equipa para o centro do relvado para agradecer a presença dos adeptos. É que nós preferimos vos ver jogar do que ver treinar a selecção. É por pequenos gestos que também se conquista a admiração do público.
Da esquerda para a direita: Marcos (c), Calico, Beaud, Negrete, Márcio, Valério, Cardoso, André Barra, Zé Bastos, João Miguel e Manuel Fernandes.
Académico de Viseu: Manuel Fernandes; Calico, Negrete, Marcos e João Miguel; Beaud, André Barra (Alex 75) e Cardoso (Álvaro 70); Valério, Márcio (Eduardo 81) e Zé Bastos. Treinador: Idalino de Almeida.
Suplentes não utilizados: Nuno, Cabido, Megane e Filipe Figueiredo.
Milheiroense: Artur, Charles, Vágner, Rui Jorge, Paulinho I, Vítor Brandão, Rui Pinho, Paulinho II (Mário Jorge 54), Quim Pedro (Bruno 79), Alex (Machadinho 55) e Bruno Faria. Treinador: Carlos Miragaia.
Golos: Charles 36 (0-1), Valério 57 (1-1)
Filme do jogo:
1 – O primeiro remate do jogo pertence ao Académico de Viseu com André Barra a rematar forte mas ao lado.
12 – Bom entendimento entre Zé Bastos e Valério com este a rematar fraco e a bola a rechaçar na defesa, o esférico sobra entretanto para Cardoso que em excelente posição e com espaço remata ao lado.
16 – Cardoso “inventa” um passe fabuloso para Zé Bastos que, em boa posição, acerta mal na bola e esta sai ao lado.
36 – Golo do Milheiroense. Charles aparece solto na pequena área e de calcanhar atira para o fundo da baliza de Manuel Fernandes. Houve muita passividade na defesa academista mas ficou a nítida sensação que o jogador forasteiro se encontrava em posição de fora de jogo. Nem, ele, o marcador parecia acreditar que o lance havia sido legal.
39 – De canto directo Cardoso quase marca para o Académico. O guarda-redes, Artur de seu nome, desvia para canto.
42 – Canto de Cardoso para a cabeça de Calico e nova boa intervenção de Artur.
45+2 – Bom cruzamento de Cardoso e Zé Bastos de cabeça faz com que a bola saia rente ao poste.
51 – Livre de Cardoso para intervenção segura de Artur.
55 – Cardoso solicita na direita Barra e este cruza ao segundo poste onde aparece Valério a rematar de cabeça por cima.
57 – Golo do Académico de Viseu. Bola ganha no meio campo passe rápido e Márcio a desmarcar Valério que isolado atira a contar.
59 – Muito espaço nas costas de João Miguel onde surge um adversário a cruzar atrasado para um remate às malhas laterais.
61 – Canto de Cardoso a pedir o remate de André Barra à entrada da área, na confusão a bola sobra para Valério que a um metro da baliza acerta em Artur que, diga-se, fez bem a mancha.
65 – Grande jogada de João Miguel que flecte da esquerda para o centro e termina a jogada com um belo remate de pé direito para a defesa da tarde de Artur.
70 – Sai Cardoso entra Álvaro.
75 – Sai André Barra entra Alex.
77 – Valério de livre atira por cima.
81 – Sai Márcio entra Eduardo.
86 – Cruzamento largo de Álvaro e Valério novamente de cabeça, novamente por cima.
88 – Excelente trabalho de Zé Bastos na direita que finda com um cruzamento para Valério que em boa posição meteu a cabeça onde devia meter o pé e perdeu-se mais uma boa oportunidade.
Suplentes não utilizados: Nuno, Cabido, Megane e Filipe Figueiredo.
Milheiroense: Artur, Charles, Vágner, Rui Jorge, Paulinho I, Vítor Brandão, Rui Pinho, Paulinho II (Mário Jorge 54), Quim Pedro (Bruno 79), Alex (Machadinho 55) e Bruno Faria. Treinador: Carlos Miragaia.
Golos: Charles 36 (0-1), Valério 57 (1-1)
Filme do jogo:
1 – O primeiro remate do jogo pertence ao Académico de Viseu com André Barra a rematar forte mas ao lado.
12 – Bom entendimento entre Zé Bastos e Valério com este a rematar fraco e a bola a rechaçar na defesa, o esférico sobra entretanto para Cardoso que em excelente posição e com espaço remata ao lado.
16 – Cardoso “inventa” um passe fabuloso para Zé Bastos que, em boa posição, acerta mal na bola e esta sai ao lado.
36 – Golo do Milheiroense. Charles aparece solto na pequena área e de calcanhar atira para o fundo da baliza de Manuel Fernandes. Houve muita passividade na defesa academista mas ficou a nítida sensação que o jogador forasteiro se encontrava em posição de fora de jogo. Nem, ele, o marcador parecia acreditar que o lance havia sido legal.
39 – De canto directo Cardoso quase marca para o Académico. O guarda-redes, Artur de seu nome, desvia para canto.
42 – Canto de Cardoso para a cabeça de Calico e nova boa intervenção de Artur.
45+2 – Bom cruzamento de Cardoso e Zé Bastos de cabeça faz com que a bola saia rente ao poste.
51 – Livre de Cardoso para intervenção segura de Artur.
55 – Cardoso solicita na direita Barra e este cruza ao segundo poste onde aparece Valério a rematar de cabeça por cima.
57 – Golo do Académico de Viseu. Bola ganha no meio campo passe rápido e Márcio a desmarcar Valério que isolado atira a contar.
59 – Muito espaço nas costas de João Miguel onde surge um adversário a cruzar atrasado para um remate às malhas laterais.
61 – Canto de Cardoso a pedir o remate de André Barra à entrada da área, na confusão a bola sobra para Valério que a um metro da baliza acerta em Artur que, diga-se, fez bem a mancha.
65 – Grande jogada de João Miguel que flecte da esquerda para o centro e termina a jogada com um belo remate de pé direito para a defesa da tarde de Artur.
70 – Sai Cardoso entra Álvaro.
75 – Sai André Barra entra Alex.
77 – Valério de livre atira por cima.
81 – Sai Márcio entra Eduardo.
86 – Cruzamento largo de Álvaro e Valério novamente de cabeça, novamente por cima.
88 – Excelente trabalho de Zé Bastos na direita que finda com um cruzamento para Valério que em boa posição meteu a cabeça onde devia meter o pé e perdeu-se mais uma boa oportunidade.
6 comentários:
Nos Trambelos estava Sérgio - mais uma vez e agora sem muletas - e Rui Lage. Prepara-se o regresso?
terça-feira, 27 maio, 2008Eram 2as contratacoes de bom nivel, e 2s regressos muito desejados certamente por todos os viseenses.
terça-feira, 27 maio, 2008eram 2 jogadores muito interessantes e bem vindos,assim como ha outros que poderiam voltar,não sei é se o idalino contava com eles!!!
terça-feira, 27 maio, 2008Sim, porque o Idalino vai continuar. Para o bem ou para o mal...
terça-feira, 27 maio, 2008eu nao ponho os pés em jogos do academico enquentoó sr. almeida for treinador.
terça-feira, 27 maio, 2008Os anónimos são sempre uns cobardes! certo? Eu, Idalino Almeida, fui o único treinador que mantive dois anos seguidos o CAF na 1ª Divisão Nacional (1980/81/82). Em 1984/85/86 liderei um conjunto de jogadores,quase todos da região (Leal c/18anos, Batista, Rui Manuel c/19anos, Gil c/19anos,Nélito c/19anos, João Manuelc/18anos,Quim c/16anos, Marito c/16anos, etc.) que salvamos o ex-CAf da insolvência e lançamos a base duma equipa que subiu pela última vez à 1ªDiv.Nacional(!987/88, embora com Carlos Alhinho porque José M. Oliveira foi um presidente que mandei "à fava" tal como em 2008 fiz ao génio atual que acaba de contratar um treinador de 30 anos com objetivos de...!).Também me usaram para lançar o atual Académico, mas só até eu querer, pois vi ao fim de dois anos que o caminho ía ser igual ao dos últimos diretores do ex-CAF, o que se constata no presente ano 2016 - uma política desportiva falhada! Se forem corajosos digam o que vale o Académico atual, que recursos possui passados 11 anos da sua formação, quantos jogadores têm aproveitado das camadas jovens?, onde está a sede do clube?, como está organizado ou estruturado, onde estão os troféus?, existe uma acdemia ou escola de formação?, tem verdadeiros academistas na sua liderança ou apenas ditadores e mandaretes de recados? Não Concordam que todos estes anos foram perdidos e o Clube é uma utopia em que apenas os ignorantes acreditam ou dão cobertura? E ainda querem que os Viseenses acreditem nesta gente? E o presidente, agora já diz que vai apostar na formação? Porquê só agora, quando a MEO vai entrar com alguns milhares de Euros para os clubes da 2ªLiga? Acho que sim,..finalmente a razão está à vista, como o azeite... Àh, já me esquecia de que voltaram a falar de uma SAD! Não têm vergonha? Abr academista do sócio nº 87 do atual Académico, com quotas em dia até final da época 2015/16. Aliás, com as novas tecnologias, têm um ficheiro de sócios bem atualizados. Parabéns!
segunda-feira, 06 junho, 2016Enviar um comentário