terça-feira, maio 20, 2008

Académico - Valecambrense (os academistas um a um)

Cardoso – Foi a melhor exibição que lhe vi fazer esta época e foi, no meu entender, o melhor academista no jogo com o Valecambrense. O maior elogio que se lhe pode fazer foi que nunca se escondeu procurou ser sempre ele a pegar no jogo se bem que as linhas de passe não se abriam à sua frente. Na segunda parte numa fase de algum desnorte foi novamente ele a levar perigo à baliza contrária, principalmente nos livres teleguiados que marcou. Não foi por ele que o Académico perdeu.

Manuel Fernandes - Não teve culpas no golo sofrido e mostrou sempre uma boa segurança em todos os lances em que foi chamado a intervir. Perto do fim voltou a dar-nos alguns calafrios mas essa já era a fase em que era mais líbero que guarda-redes e aí perdido por um perdido por mil. No fim do jogo ouvi das bancadas a frase “Fica no Académico Manel”. Não fui eu o autor da frase mas concordo com ela.

João Miguel - Até ao golo do Valecambrense foi ele o grande impulsionador do ataque academista dando-lhe velocidade e profundidade pelo seu flanco. Filipe Figueiredo colocou-o em boa posição para marcar mas este desperdiçou e pouco depois inverteram-se os papéis foi João Miguel a oferecer o golo a Filipe Figueiredo e este a desperdiçar. Depois do golo sofrido desceu claramente de produção e foi pena.

Negrete – O golo sofrido foi-o pelo centro do terreno o que não abona nada a favor dos centrais. Na segunda parte foi mais um dos que tentou colocar a bola no interior da baliza contrária e até o conseguiu mas o árbitro sacou-lhe uma falta.

Marcos – Gosto tanto de claques de futebol como de um dia de tempestade mais foi bonito ver o capitão do Académico de Viseu convocar toda a equipa para agradeceram a presença deles – no início do jogo. Falhou vários passes na transição ofensiva o que o desalentou. O que se disse sobre Negrete no golo sofrido também se aplica a ele. Na segunda parte tentou o golo mas não conseguiu fazer jus ao seu bom jogo de cabeça. Por fim mais parecia um ponta de lança no assumir, de Fernando Raposo, de que errou ao tirar de campo Alex.

Megane – no início de jogo não foi tão afoito como João Miguel – até porque havia que compensar as subidas deste – mas foi subindo de produção ao longo do jogo. Actuação quase irrepreensível a defender.

Beaud – No lance do golo sofrido não quis fazer falta – que lhe podia valer o cartão – uma decisão que acabou por se revelar fatal uma vez que o Valecambrense marcou mesmo. Tentou acorrer a todos os focos de incêndio.

Valério –
Nada lhe saiu bem – nem passes nem os livres. Acabou, e bem, substituído.

Eduardo –
Bom começo de encontro combinando bem com João Miguel. Tentou o remate de longe e foi descendo – tal como a equipa – de produção ao longo do encontro. Na segunda parte teve nos pés o golo mas não conseguiu desfeitear o guarda-redes contrário.

Filipe Figueiredo – Começou muito bem o encontro oferecendo o golo a João Miguel e desaproveitando uma oferenda do seu colega num lance em que o guarda redes do Valecambrense fez a defesa da tarde. Esteve perdulário.

Alex – Sinceramente estava a gostar muito da exibição de Alex se bem que tenha falhado no capítulo do último passe. Após o golo a equipa passou a jogar como se Alex tivesse as características de Zé Bastos o que não é o caso. Acabou substituído e pouco depois a equipa passou a jogar um futebol mais directo usando e abusando dos cruzamentos mas aí não estava Alex.

Lopes – Tentou, verdade seja dita. Colado à esquerda acabou prejudicado pelo facto de a equipa ter preferido atacar pela direita.

Carlos Santos – Ao intervalo dizia para as bancadas – para um local onde estava o ex academista Sérgio (as melhoras!) – que ia entrar para marcar um golo. Entrou mas não marcou nem conseguiu ser o mágico que costuma ser. No domingo de manhã na sua qualidade de treinador dos infantis conseguiu uma excelente vitória frente ao Repesenses. Se ganhar, ou empatar (?), no próximo jogo festejará o título como … treinador.

Márcio –
Entrou mas só deu nas vistas no último lance da partida ao arrancar um bom remate que passou um pouco por cima da barra

5 comentários:

Anónimo disse...

sim, concordo com esta analise detalhada...cardoso teve bem, tambem gostei. há agora k pensar para a proxima epoca, manter o mesmo plantel deste ano, na minha opiniao, trazia uma mais valia porque todos os jogadores ja se conhecem e fizeram uma grande epoca (ao contrario do k diz por aí) lembrem-se k viemos da distrital e podemos acabar em 3º, ora,toda a gente sabe como o arouca atingiu a subida,e pra mim a sanjoanense nao tem melhor plantel k o academico e tambem foi "contemplada" em alguns jogos, nao fora estes casos e subiamos de certeza, por isso digo k kuase 100% do plantel era pa ficar. É pena este final de epoca mas eu compreendo o lado dos jogadores, aposto que baixaram os braços a partir do jogo com o milheiroense e arouca, visto que as arbitragens ja tinham em mente quem "ajudar", isto fez com que os jogadores "nadassem contra a maré" algo impossivel, e deixaram-se ir abaixo.

terça-feira, 20 maio, 2008
Anónimo disse...

Não concordo com este comentário, o académico não pode correr o risco de para o ano voltar a falhar, não pode. Esta equipa nos momentos principais da época falhou, e se falhou à que mudar. Precisamos de um guarda-redes, um central, um lateral esquerdo, um numero 10, e dois alas rápidos e com técnica, o márcio é grande jogador, não sei porque não joga mais tempo...
Não é preciso ir muito longe para ir buscar jogadores com estas caracteristicas...
Outra coisa, não está na altura do académico ter jogadores profissionais?? para poderem treinar à tarde como as equipas normais, porque é à tarde com temperaturas bem mais altas que eles jogam ao domingo. Não sei qual a diferença de salários de um jogador amador para um profissional, mas não deve ser assim tão abismal. É que depois de um dia de trabalho ainda terem que treinar é muito cansativo, um ano inteiro assim..., se calhar por isso os jogadores falharam neste final de campeonato.
sprees

quarta-feira, 21 maio, 2008
Anónimo disse...

Fala-se em alas: temos dois pelo menos, Márcio e Lopes que nunca foram usados ou pelo menos com consistência. Quero com isto dizer que se não se usou alas é porque não se quis usar.

quarta-feira, 21 maio, 2008
Anónimo disse...

primeiro que tudo acho que se devia encontar uma equipa tecnica a altura para levar o academico a 2 divisão,os socios estão fartos,os jogadores estão fartos e acredito que o presidente tambem ja se fartou só não tem coragem para o assumir.por isso sr idalino evite que o mandem embora e assuma voce mesmo

quinta-feira, 22 maio, 2008
Anónimo disse...

"Enquanto eu* for presidente do Académico de Viseu Idalino de Almeida será o meu treinador."

*Boa pessoa que tem mais duas grandes virtudes: é boa pessoa e boa pessoa.

E mais ninguém se chegou á frente se não ele.

quinta-feira, 22 maio, 2008