quinta-feira, janeiro 04, 2007

O Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol.


Na minha modesta opinião, o presidente do sindicato de jogadores profissionais de futebol, acaba de dar mais um tiro nos pés.

Recordo que já em tempos este senhor veio criticar uma iniciativa de dois jogadores de futebol( Petit e Deco ), que decidiram organizar um jogo de solidariedade para ajudar os profissionais do CAF(Clube académico de Futebol) mais conhecido por Académico de Viseu, que entretanto acabou a actividade desportiva, devido a crise financeira. Criticou porque achava que a débil situação financeira do clube tinha sido criada pelos dirigentes do CAF, e que não deviam ser os jogadores profissionais a resolvê-la. O jogo até se realizou, até trouxe um pouco de oxigénio á equipa do então CAF, mas não foi suficiente.
Pergunto a esse senhor se ele se lembrou dos profissionais do CAF quando proferiu estas afirmações, ou só pensou apenas nas vedetas que se podiam aleijar em qualquer lance mais disputado!

Agora veio a publico vitimizar os futebolistas, por estes terem de vir a descontar uma taxa de IRS igual a qualquer outro trabalhador português.
Bem sei a história de que só jogam até aos 30 e poucos anos, bem sei que nem todos ganham principescamente, mas...

Mas... recordo que os jogadores das distritais também jogam ao domingo, alguns apenas jogam por amor á camisola, e treinam á noite depois de um dia de trabalho.
Os jogadores profissionais têm de se habituar a pensar cedo na sua "reforma" futebolistica. E para isso o Sr. Evangelista pode organizar nas férias de Natal, pequenos cursos de pré-reforma. Aconselhar jovens promissores a não gastarem tudo em carros, roupa, casas e mulheres topo de gama.

Sr. Evangelista tenha respeito pelo povo português, e faça um pouco de meditação em vez de delirar para a comunicação social.

Ah, já quase me esquecia de lhe pedir para não convocar uma greve geral de futebolistas, porque os rapazes já não jogam quase á um mês, e os clubes são capazes de lhes cortar no vencimento as faltas injustificadas...Olhe que os seus associados não são funcionários publicos.

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