O FC Porto Sporting da época passada
(4x3x3): Helton; Fucile, Pepe, Bruno Alves e Cech; Paulo Assunção, Lucho (cap) (Jorginho 73) e Raúl Meireles; Alan (Hélder Postiga 45), Quaresma e Adriano (Bruno Moraes 789. Treinador: Jesualdo Ferreira
(4x4x2): Ricardo (cap); Abel, Caneira, Polga e Tello; Miguel Veloso, Nani, João Moutinho e Romagnoli (Pereirinha 67); Alecsandro (Custódio 82) e Yannick. Treinador: Paulo Bento
Olhando para a constituição das equipas salta á vista que falta no Sporting Liedson que se encontrava castigado o que levou Jesualdo Ferreira a dizer que o Sporting ia sentir falta de Liedson mas a verdade é que não sentiu.
O Sporting foi mais rematador (13/12), teve mais cantos (8/6) e também foi mais faltoso (17/15) e acabou por sair do Dragão com os 3 pontos.
No dia seguinte o Record titulava em primeira página "Garras na Liga" mostrando em foto a altura em que a bola contornava a barreira portista para se anichar na baliza de Helton depois de um livre de Tello. O Jogo tinha como título "Leão volta à luta do título" mostrando a festa do golo com Abel, Yannick, Moutinho e Tello em destaque. A Bola tinha como manchete "Garra de Leão".
Na conferência de imprensa Paulo Bento revelava-se confiante mas não eufórico, dizia que nunca abdicaria de lutar pelo título e que não sabia se a exibição tinha sido a melhor da época mas sim que tinha sido uma exibição com mais impacto mediátio. Por sua vez Jesualdo Ferreira afirmava que o Porto não tinha conseguido controlar os movimentos fundamentais do Sporting que foram simples mas eficazes e que o Sporting marcou o golo quando jogava para o 0-0.
Por fim aqui n´A MAGIA DO FUTEBOL escolhíamos como título para a crónica "Somos o Sporting" em resposta a Jesualdo Ferreira que havia dito que "somos favoritos porque somos líderes e porque somos o Porto". Na nossa opinião o grande trunfo do Sporting foi fazer com que a bola não chegasse a Quaresma mercê da excelente circulação de bola leonina. Como melhor jogador do Sporting A MAGIA DO FUTEBOL escolheu Tello, "Show de Tello" foi o título escolhido para a análise individual.
1 comentários:
Salvo raras excepções, no futebol português joga-se devagar e devagarinho. Basta acompanhar os jogos da Liga Inglesa - e não é preciso ver os jogos dos candidatos ao título, basta aqueles entre os que lutam pela Europa e os que lutam por não descer de divisão - e comparar o ritmo de jogo com qualquer jogo que se realize em Portugal. Em Inglaterra podem não adornar tão bem a bola, mas a verdade é que as equipas correm mais e os jogos têm mais tempo útil.
domingo, 26 agosto, 2007Nesta matéria, também é tempo de repartir responsabilidades. A culpa não é apenas dos treinadores que trabalham em Portugal, nem da cultura que vigora nos clubes. É tempo também de responsabilizar a comunicação social. No "Diário de Notícias" de sábado, num trabalho jornalístico de antevisão do FC Porto-Sporting, o destaque vai para o cansaço dos jogadores. E o campeonato só agora está a começar...
O título do grande trabalho de duas páginas remete logo o leitor para a "A importância dos minutos". Importância dos minutos? Sim, o problema de Paulo Bento e Jesualdo Ferreira, diz o DN, estará nos "minutos a mais" dos jogadores que a meio da semana representaram as respectivas selecções nacionais. Mas a cereja em cima do bolo está num pequeno destaque a informar-nos: "Dragão mais cansado". Mas porquê? É simples: como o Sporting abriu o campeonato jogando sexta-feira e o FC Porto jogou no sábado, já lá vão oito dias, então, conclui o DN, no clássico deste domingo, a equipa portista estará mais cansada. Isto é capaz de ter uma explicação: é de admitir que os jornalistas do DN andem a ler muitos livros e nunca tenham jogado à bola.
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