O Desporto em Viseu.
O ex-futebolista Paulo Sousa foi condenado pelo Tribunal de Viseu a pagar cerca de 98 mil euros à Câmara Municipal de Viseu (CMV). O processo judicial foi movido pela autarquia em Julho de 2004, depois da empresa Trajectória, propriedade de Paulo Sousa, não ter cumprido um contrato. Nesse mesmo ano, em que decorreu, em Portugal, o Campeonato Europeu de Futebol, a Câmara Municipal de Viseu comprou à empresa um mini-estádio com uma capacidade para cerca de 1.800 pessoas. A infra-estrutura desmontável serviria para os cidadão acompanharemos encontros do Euro, através de um ecran gigante. O mini-estádio nunca chegou a ser instalado, apesar da autarquia ter, na altura, avançado com uma verba de quase 100 mil euros. Em Julho do mesmo ano, a CMV rescindiu o contrato, e recorreu ao Tribunal. Agora, decorridos três anos, o Tribunal Judicial de Viseu condenou o ex-jogador a pagar ao município quase 98 mil euros, para além de 3.500 euros, referentes a juros desde o início do processo até Janeiro. Além desta verba, o Tribunal ordenou que o jogador pagasse mais 1.500 euros, de juros entre o início do ano até ao mês de Julho. Perante a decisão judicial, Paulo Sousa escreveu uma carta à autarquia, assumindo o pagamento da dívida, e em que pede também que a CMV perdoe o pagamento dos juros, alegando que o atraso na resolução do processo se deveu apenas ao Tribunal.
Texto estraído do site desportoLafões.net
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