terça-feira, fevereiro 26, 2008

Sani saneou o ataque tondelense

ACADÉMICO DE VISEU 0 Tondela 0


Sani – Foi, no meu entender, o melhor em campo do Académico de Viseu. Não fez um jogo extraordinário, longe disso, mas esteve sempre ou quase sempre no caminho da bola. Na segunda parecia um autêntico bombeiro ocorrendo a todos os focos de incêndio causados pelos tondelenses. Às 18H00 lá estava ele, tal como eu, na Central de Camionagem para regressar a Lisboa. Veio de consciência tranquila.
Manuel Fernandes – Começou por largar uma bola que lhe veio à figura embora com muita violência. Depois viu o cartão amarelo da ordem ao sair dos postes para efectuar uma falta junto à linha lateral. No resto mostrou-se igual a ele próprio, seguro e destemido.

Calico – Tentou subir pelo seu flanco na primeira parte mas sem grande perigo. Na segunda parte sentiu algumas dificuldades com a velocidade contrária mas não comprometeu.

Feliciano – Seguro e autoritário q.b.

Marcos – Alguns cortes providenciais. Tentou sair a jogar por um par de vezes mas sem grande sucesso.

Negrete – Ele que normalmente era o central que actuava sobre o lado direito é agora o lateral esquerdo. Exibição sem equívocos, se bem que raramente passou o meio campo defensivo o que é perfeitamente compreensível.

Álvaro – Foi, a par de Zé Bastos, um dos mais rematadores da equipa e teve alguns passes a rasgar a defesa contrária que não foram aproveitados. Numa segunda parte de menor fulgor acabou substituído por lesão. Que recupere bem.


Valério – Ponto alto da exibição o facto de ter participado na melhor jogada em todo encontro por parte do Académico. Ele e Cardoso tiveram duas situações verdadeiramente caricatas: numa primeira ocasião e num livre sobre a direita desentenderam-se na marcação da falta e sai contra ataque para o Tondela, pouco depois repetiram a dose num canto marcado à maneira curta. Na segunda parte esqueceu-se demasiadas vezes de ajudar Negrete a fechar o flanco, eu vi e Idalino de Almeida também e por isso retirou-o do terreno.

Cardoso – Foi tão culpado como Valério nas situações narradas em cima. Foi mesmo assim dos melhores do Académico de Viseu na primeira parte com boas aberturas para os seus companheiros. Pedia muitas vezes a bola, quase implorava que lhe a endossassem mas a jogada era quase sempre a mesma – futebol directo. Descaiu de produção na segunda parte e saiu.

Alex – Marcou o golo em Castro Daire frente ao Social Lamas mas ainda não caiu no goto dos academistas. Falhou um “golo cantado” logo no início e não mais se recompôs. Demasiado lento a soltar a bola. Que tenha sido apenas um dia mau.

Zé Bastos – A habitual vontade e uma oportunidade que o Bastogol de Agosto e Setembro não enjeitava. Perde-se em correrias desnecessárias não por culpa sua mas sim porque é assim que a bola lhe é colocada. Teve uma atitude curiosa: Alex com Álvaro opta mal pelo remate, o público não gostou mas o Zé pediu palmas para o seu colega!

Carlos Santos – Entrou, pegou nos cordelinhos do jogo, jogou, fez jogar, rematou, mas não foi feliz.

André Barra – Goste-se ou não do André a verdade é que deu outra consistência ao lado esquerdo se bem que os efeitos práticos tenha sido nulos.

Márcio – Entrou, deu velocidade ao jogo mas agarrou-se muito à bola e mesmo quando derrubado em falta o árbitro não marcava

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