O cartão vermelho e as suas consequências
Muito se tem falado da disciplina – ou da falta dela – dos jogadores do Académico de Viseu por isso vamos recordar quais os cartões vermelhos visto pelos academistas e quais as consequências práticas desses mesmos cartões.
Tudo começou na 4ª jornada mais aí curiosamente foi ao contrário, ou seja, em Milheirós de Poiares – a próxima deslocação do Académico – a turma viseense ganhava já por 0-3 quando aos 42 minutos foi expulso um jogador da casa. Na segunda parte o Milheiroense chegou ao empate (3-3)!
Na jornada seguinte, a 5ª, o Académico quis imitar o Milheiroense. Com o resultado em branco Zé Bastos é expulso mas o Académico vence em Arouca, com um golo de Carlos Santos já perto do fim. Aqui não houve consequências. Também convém dizer que na jornada seguinte mesmo sem o homem golo o Académico venceu o Valonguense por 1-0.
Na 9ª jornada a segunda expulsão da temporada – sem contar a Taça de Portugal. O Académico de Viseu vencia por 0-1 em Tondela, com golo de Valério, quando esse mesmo jogador foi expulso. As consequências práticas foram nulas pois o Académico de Viseu venceu mesmo pois o resultado não se alterou.
Na jornada seguinte – a 10 ª – sem Valério, castigado, nova expulsão. Cardoso por simular uma grande penalidade viu o segundo amarelo aos 57 minutos. O Académico de Viseu vencia por 1-0 – golo de Marcos – e o resultado não se alterou. Mas quem estava no estádio – e eu estava – lembrar-se-á do grande sofrimento que foi ver o Académico aguentar a vantagem conseguida. Na jornada seguinte, sem Cardoso, o Académico empatou em Oliveira do Hospital (1-1).
Na 12ª jornada, a 4ª expulsão. Agora é a vez de Tiago – que já não faz parte do plantel – que é expulso. O adversário era o Dragões Sandinenses e Tiago acabava de fazer o 7-1 quando é expulso. O Académico ainda chegou ao 9-1.
13ª Jornada em Santa Maria de Lamas, sem Tiago, Calico é expulso aos 71 minutos. A União de Lamas havia inaugurado o marcador aos 68 minutos e o Académico, com um a menos, foi incapaz de inverter o resultado. Na jornada seguinte, sem Calico, o Académico perdeu em Figueira de Castelo Rodrigo (2-1).
Na 16ª jornada duas expulsões e derrota em São João de Ver (2-0). Negrete é expulso aos 35 minutos (0-0), grande penalidade, golo do SJ Ver, e o Académico não mais recuperou. Quando aos 78 minutos Manuel Fernandes foi expulso o resultado era e foi de 2-0. Na jornada seguinte sem os expulsos o Académico bateu no Fontelo o Milheiroense (2-0).
As expulsões voltaram na 23ª jornada na deslocação a São João da Madeira. Marcos é expulso aos 39 minutos. O resultado já era o final. O Académico jogou 51 minutos com menos um jogador. Como seria sem a expulsão. Na jornada seguinte, sem Marcos, o Académico venceu o Oliveira do Hospital no Fontelo (2-1).
Na primeira jornada da segunda fase, Megane e Zé Bastos foram expulsos. A de Megane decorreu numa altura em que o Académico empatava (1-1) e o resultado final foi aquele que todos conhecemos. Zé Bastos foi expulso nos descontos
Na última jornada, sem Megane e Zé Bastos, Sanny foi expulso quando o Académico vencia por 1-2. Com muito esforço e dedicação o resultado manteve-se.
Tudo começou na 4ª jornada mais aí curiosamente foi ao contrário, ou seja, em Milheirós de Poiares – a próxima deslocação do Académico – a turma viseense ganhava já por 0-3 quando aos 42 minutos foi expulso um jogador da casa. Na segunda parte o Milheiroense chegou ao empate (3-3)!
Na jornada seguinte, a 5ª, o Académico quis imitar o Milheiroense. Com o resultado em branco Zé Bastos é expulso mas o Académico vence em Arouca, com um golo de Carlos Santos já perto do fim. Aqui não houve consequências. Também convém dizer que na jornada seguinte mesmo sem o homem golo o Académico venceu o Valonguense por 1-0.
Na 9ª jornada a segunda expulsão da temporada – sem contar a Taça de Portugal. O Académico de Viseu vencia por 0-1 em Tondela, com golo de Valério, quando esse mesmo jogador foi expulso. As consequências práticas foram nulas pois o Académico de Viseu venceu mesmo pois o resultado não se alterou.
Na jornada seguinte – a 10 ª – sem Valério, castigado, nova expulsão. Cardoso por simular uma grande penalidade viu o segundo amarelo aos 57 minutos. O Académico de Viseu vencia por 1-0 – golo de Marcos – e o resultado não se alterou. Mas quem estava no estádio – e eu estava – lembrar-se-á do grande sofrimento que foi ver o Académico aguentar a vantagem conseguida. Na jornada seguinte, sem Cardoso, o Académico empatou em Oliveira do Hospital (1-1).
Na 12ª jornada, a 4ª expulsão. Agora é a vez de Tiago – que já não faz parte do plantel – que é expulso. O adversário era o Dragões Sandinenses e Tiago acabava de fazer o 7-1 quando é expulso. O Académico ainda chegou ao 9-1.
13ª Jornada em Santa Maria de Lamas, sem Tiago, Calico é expulso aos 71 minutos. A União de Lamas havia inaugurado o marcador aos 68 minutos e o Académico, com um a menos, foi incapaz de inverter o resultado. Na jornada seguinte, sem Calico, o Académico perdeu em Figueira de Castelo Rodrigo (2-1).
Na 16ª jornada duas expulsões e derrota em São João de Ver (2-0). Negrete é expulso aos 35 minutos (0-0), grande penalidade, golo do SJ Ver, e o Académico não mais recuperou. Quando aos 78 minutos Manuel Fernandes foi expulso o resultado era e foi de 2-0. Na jornada seguinte sem os expulsos o Académico bateu no Fontelo o Milheiroense (2-0).
As expulsões voltaram na 23ª jornada na deslocação a São João da Madeira. Marcos é expulso aos 39 minutos. O resultado já era o final. O Académico jogou 51 minutos com menos um jogador. Como seria sem a expulsão. Na jornada seguinte, sem Marcos, o Académico venceu o Oliveira do Hospital no Fontelo (2-1).
Na primeira jornada da segunda fase, Megane e Zé Bastos foram expulsos. A de Megane decorreu numa altura em que o Académico empatava (1-1) e o resultado final foi aquele que todos conhecemos. Zé Bastos foi expulso nos descontos
Na última jornada, sem Megane e Zé Bastos, Sanny foi expulso quando o Académico vencia por 1-2. Com muito esforço e dedicação o resultado manteve-se.
Em resumo: 28 jornadas, 11 expulsões não são orgulho para ninguém. Apenas por uma vez o Académico conseguiu passar de um empate para um resultado melhor, a vitória em Arouca. Por duas vezes o Académico empatava e acabou por perder. Nas restantes ocasiões o resultado manteve-se com excepção à recepção ao Dragões Sandinenses em que a diferença aumentou de 7-1 para 9-1. Toda a gente tem emitido opinião sobre isto e eu também quero “botar faladura”: este é um problema colectivo, logicamente. Culpar o árbitro nem sempre é a melhor maneira. Os jogadores têm que ser mais conscientes. Mas que manda também não se pode demitir das suas responsabilidades. Um líder nunca se pode demitir das atitudes dos seus subordinados. O pedido é apenas um: deixem de ver cartões vermelhos
1 comentários:
O problema dos cartões pode ter duas origens e nem sempre é assim tão negativo.
terça-feira, 15 abril, 2008Em primeiro lugar está sempre o clube, o Académico e por isso todos os cartões amarelos ou vermelhos que tenham a sua origem em lances que evitaram males maiores, não são condenáveis. se um jogador vê o cartão vermelho por eviatr que um adversário vá para golo, se bem que seja éticamente condenável e reprovável porque elimina um dos objectivos do jogo (marcar golos), não é condenável para os objectivos imediatos do clube (não sofrer golos). Portanto, esses cartões ninguém contesta, penso eu.
O pior são os outros cartões, aqueles que não têm ponta por onde se pegue, por bocas aos árbitros, por chutar bolas para longe, por despir camisolas... Esses é que não podem ser relevados.
De quem é a culpa? Em primeiro lugar do próprio jogador que deve ter a educação suficiente para saber o que anda a fazer. Ninguém desculparia a um motorista de uma empresa que andasse todos os dias a ser multado por excesso de velocidade ou a discutir com a Polícia para ficar sem carta de condução e ele não trabalhar por via disso. Esse trabalhador tem que saber que a carta é o seu instrumento de trabalho e que se o perder não trabalha.
Depois, a responsabilidade é de quem o lidera. Se o seu "chefe" é mole, não liga nem o "castiga" pelas atitudes incorrectas, é co-responsável com as infracções de conduta. Finalmente a administração que tem por obrigação definir com clareza as regras a seguir na casa e definir com muita clareza, também, as penalidades a aplicar.
Se as consequências podem não ser muito más, nem sempre os clubes perdem pelas expulsões e o caso do Milheiroense é exemplo bastante, há que computar o desgaste adicional dos restantes companheiros, a falta para os próximos jogos, a fama junto dos árbitros que fazem com que, na dúvida, marca-se porque os tipos são indisciplinados.
Tudo somado, parece que algo não funciona dentro do Académico em termos disciplinares e como não acredito que tenham sido juntos tantos jogadores indisciplinados na mesma equipa, alguma coisa vai mal em termos de liderança. Uma situação de amarelo ou vermelho sem justificação tem que ter consequências internas. Se tem ou não, desconheço, mas acho que deve ter.
Para além disto, todos com o Académico nesta fase decisiva, com a certeza de que todos os jogadores e técnicos vão estar a fazer o máximo pela subida e podem contar connosco.
LUMAGO
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