O adeus á UEFA.
O Sporting foi afastado da Taça UEFA com uma derrota em Alvalade diante do Glasgow Rangers.
Era preciso paciência e frieza para eliminar o vice-campeão escocês, mas o Sporting acabou por ficar refém de si próprio na eliminatória, depois do golo do francês Darcheville.
Na estrutura «leonina», Gladstone foi o escolhido para fazer dupla com Tonel, enquanto no ataque, Simon Vukcevic voltou a ser o companheiro de Liedson.
O Rangers, veio a Alvalade sem o central Weir – tal como o Sporting que não pode contar com Polga – mas não abdicou dos cinco elementos de meio campo, privilegiando a contenção e abdicando do futebol directo.
A formação de Walter Smith pegou na arma dos «leões», a posse de bola, obrigando o Sporting a correr atrás do esférico desde muito cedo. Depois de alguma precipitação na construção ofensiva – sem criar situações de rotura na defensiva contrária – os «leões» lá conseguiram imprimir mais velocidade no encontro. Darcheville ainda assustou, mas, aos poucos, e com maior pressão sobre a bola, o Sporting serenou o jogo e dispôs da primeira grande oportunidade para se adiantar na eliminatória. Liedson “acertou” no poste da baliza de McGregor, na sequência de um livre directo, gorando-se aí a melhor ocasião do primeiro tempo. O flanco esquerdo dos «leões» era o mais produtivo – com Grimi a assumir-se nos lançamentos para as costas da defesa escocesa – enervando o Rangers com maior disponibilidade nas bolas divididas. Moutinho e Vukcevic ameaçaram com dois remates cruzados, num sinal inequívoco da superioridade «leonina» a fechar a etapa inicial.
O Sporting entrou para a segunda parte transfigurado para melhor, acentuando a pressão sobre a defesa escocesa, mas viria a deitar tudo a perder num erro, que precipitou um contra-ataque rapidíssimo finalizado por Darcheville.
Com meia hora para jogar, Paulo Bento colocou Djaló (Izmailov) em campo, arriscando tudo com as entradas de Pereirinha (Gladstone) e Tiuí (Grimi). Contudo, o Rangers, muito confiante depois do golo, fechou-se na retaguarda, deixando o Sporting com uma tarefa “gigantesca” para inverter o resultado. Refém de si próprio, o «leão» ainda tentou reagir, mas a sorte nunca esteve do lado da formação de Paulo Bento. O Sporting porfiou e teve chances para igualar (as melhores criadas por Djaló e Tonel), só que ao «leão» faltou sempre maior discernimento para poder sonhar mais alto. No último minuto, Whittaker acentuou ainda mais a derrota do Sporting, com uma cavalgada que só parou no fundo das redes da baliza.
Taça UEFA – Quartos-de-final (2ª mão)
Estádio José Alvalade, em Lisboa
10 de Abril de 2008
Árbitro: Konrad Plautz (Áustria)
Árbitros assistentes: Egon Bereuter e Markus Mayr
Ao intervalo: 0-0
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Tonel, Gladstone (Pereirinha, 69 m), Grimi (Tiuí, 76 m), Miguel Veloso, João Moutinho, Izmailov (Yannick Djaló, 61 m), Romagnoli, Simon Vukcevic e Liedson.
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Tiago; Adrien Silva, Ronny e Farnerud..
Disciplina: Nada a assinalar.
RANGERS: McGregor; Broadfoot, Cuellar, Dailly, Papac, Hemdani, Thomson, Davis, Ferguson, McCulloch (Whittaker, 77 m) e Darcheville (Davis, 71 m).
Treinador: Walter Smith.
Suplentes não utilizados: Alexander; Boyd, Nacho Novo, Burke e Naismith.
Disciplina: Cartão amarelo para Thomson (48 m), Broadfoot (58 m) e McCulloch (69 m), Ferguson (81 m) e Papac (84 m).
Golos: Darcheville (60 m) e Whittaker (90 m).
Era preciso paciência e frieza para eliminar o vice-campeão escocês, mas o Sporting acabou por ficar refém de si próprio na eliminatória, depois do golo do francês Darcheville.
Na estrutura «leonina», Gladstone foi o escolhido para fazer dupla com Tonel, enquanto no ataque, Simon Vukcevic voltou a ser o companheiro de Liedson.
O Rangers, veio a Alvalade sem o central Weir – tal como o Sporting que não pode contar com Polga – mas não abdicou dos cinco elementos de meio campo, privilegiando a contenção e abdicando do futebol directo.
A formação de Walter Smith pegou na arma dos «leões», a posse de bola, obrigando o Sporting a correr atrás do esférico desde muito cedo. Depois de alguma precipitação na construção ofensiva – sem criar situações de rotura na defensiva contrária – os «leões» lá conseguiram imprimir mais velocidade no encontro. Darcheville ainda assustou, mas, aos poucos, e com maior pressão sobre a bola, o Sporting serenou o jogo e dispôs da primeira grande oportunidade para se adiantar na eliminatória. Liedson “acertou” no poste da baliza de McGregor, na sequência de um livre directo, gorando-se aí a melhor ocasião do primeiro tempo. O flanco esquerdo dos «leões» era o mais produtivo – com Grimi a assumir-se nos lançamentos para as costas da defesa escocesa – enervando o Rangers com maior disponibilidade nas bolas divididas. Moutinho e Vukcevic ameaçaram com dois remates cruzados, num sinal inequívoco da superioridade «leonina» a fechar a etapa inicial.
O Sporting entrou para a segunda parte transfigurado para melhor, acentuando a pressão sobre a defesa escocesa, mas viria a deitar tudo a perder num erro, que precipitou um contra-ataque rapidíssimo finalizado por Darcheville.
Com meia hora para jogar, Paulo Bento colocou Djaló (Izmailov) em campo, arriscando tudo com as entradas de Pereirinha (Gladstone) e Tiuí (Grimi). Contudo, o Rangers, muito confiante depois do golo, fechou-se na retaguarda, deixando o Sporting com uma tarefa “gigantesca” para inverter o resultado. Refém de si próprio, o «leão» ainda tentou reagir, mas a sorte nunca esteve do lado da formação de Paulo Bento. O Sporting porfiou e teve chances para igualar (as melhores criadas por Djaló e Tonel), só que ao «leão» faltou sempre maior discernimento para poder sonhar mais alto. No último minuto, Whittaker acentuou ainda mais a derrota do Sporting, com uma cavalgada que só parou no fundo das redes da baliza.
Taça UEFA – Quartos-de-final (2ª mão)
Estádio José Alvalade, em Lisboa
10 de Abril de 2008
Árbitro: Konrad Plautz (Áustria)
Árbitros assistentes: Egon Bereuter e Markus Mayr
Ao intervalo: 0-0
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Tonel, Gladstone (Pereirinha, 69 m), Grimi (Tiuí, 76 m), Miguel Veloso, João Moutinho, Izmailov (Yannick Djaló, 61 m), Romagnoli, Simon Vukcevic e Liedson.
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Tiago; Adrien Silva, Ronny e Farnerud..
Disciplina: Nada a assinalar.
RANGERS: McGregor; Broadfoot, Cuellar, Dailly, Papac, Hemdani, Thomson, Davis, Ferguson, McCulloch (Whittaker, 77 m) e Darcheville (Davis, 71 m).
Treinador: Walter Smith.
Suplentes não utilizados: Alexander; Boyd, Nacho Novo, Burke e Naismith.
Disciplina: Cartão amarelo para Thomson (48 m), Broadfoot (58 m) e McCulloch (69 m), Ferguson (81 m) e Papac (84 m).
Golos: Darcheville (60 m) e Whittaker (90 m).
Texto Extraido do site oficial do Sporting Clube de Portugal.
2 comentários:
mais um troféu que foi pelo cano! Obrigado Paulo Bento! Enquanto por aí andares, para mim o Sporting acabou!
sábado, 12 abril, 2008Baza daí que não fazes mais que mer...
sIM SENHOR QUE GRANDE SPORTINGUISTA ME SAÍSTE. COMENTÁRIO VERGONHOSO.
segunda-feira, 14 abril, 2008Enviar um comentário