Suor, sofrimento... e uma vitória.

Suor, sofrimento... e uma vitória.

Foto: Associated Press

Quando alguém quiser fazer um novo livro sobre a história do Sporting tem que acrescentar o “capítulo de Kiev” onde dirá que os leões fizeram história ao vencer pela primeira vez fora de portas, na Liga dos Campeões, há quarta presença na prova.
No entanto dizer que se fez história apenas e só é não ser fiel à realidade. O Sporting foi feliz na maneira como obteve a vitória. A equipa na primeira parte – curiosamente quando alcançou a vitória – esteve irreconhecível, concedendo espaços inimagináveis aos ucranianos que provaram ser uma equipa inferior ao Sporting na medida em que não souberam aproveitar as ofertas leoninas – Veloso esteve irreconhecível- e nesse aspecto – no das ofertas- o Sporting esteve imperial no aproveitar e alcançou os golos que lhe valeram os tais 3 pontos históricos.
O Sporting da segunda parte foi a equipa que já nos habituou, uma equipa compacta e que sabe o que quer e ao mesmo tempo “naif “ na hora da decisão como se comprova o “falhanço” de Yannick. Não concordo com Paulo Bento quando refere que o Sporting soube sofrer na segunda parte, o grande sofrimento leonino foi na primeira parte, na segunda o Sporting controlou sempre o jogo deu-me sempre a ideia que a vitória não fugiria e a grande oportunidade ucraniana nasceu de novo erro leonino – Veloso- a que o nosso guardião soube reagir com a classe de que muitos duvidam.
Em suma não foi um grande jogo do Sporting mas valeram pelos 3 pontos e de vitórias morais – tipo Sporting 0 Manchester 1 – estão os sportinguistas fartos. Venha o Totti e companhia.

Clicar na imagem para ampliar (UEFA.COM)