
Sp. Braga - Sporting 3:0
Golos Braga: Frechaut (27 min), Linz (62 min) e Jorginho (65 min)
Sp. Braga: Paulo Santos; João Pereira, Paulo Jorge, Rodriguez, Carlos Fernandes, Roberto Brum, Frechaut, Jorginho, Zé Manuel (Stélvio Cruz,60 min), Linz (João Pinto, 80 min) e Wender (Hussaine,71 min).
Suplentes não utilizados: Dani, Madrid, Castanheira e Jaílson.
Treinador: António Caldas.
SPORTING: Tiago, Abel, Tonel, Polga, Ronny (Purovic, intervalo), Miguel Veloso; Izmailov (Pereirinha, 60 min), Romagnoli, João Moutinho, Yannick Djaló (Marian Had, 68 min) e Liedson. Suplentes: Rui Patrício, Gladstone, Farnerud, Celsinho.
Treinador: Paulo Bento
Cartões Amarelos: Tonel (28 min), Polga (46 min), Frechaut (57 min), Purovic (68 min), Paulo Santos (68 min), João Pereira(68 min), Hussaine (89 min), Stélvio (90+3 min)
Cartões Vermelhos: Tonel (81 min, acumulação)
Árbitro: Carlos Xistra (C.A Castelo Branco)
Era um jogo bastante esperado, este que colocava dois clubes em estados de espiríto antagónicos. Por um lado o Sporting que vinha de uma boa exibição frente ao Roma para a Liga dos Campeões, do outro o Braga teve um desaire pesado no Estadio do Mar frente ao Leixões.
O Braga entrou bem na partida e logo mostrou que iria procurar por obter um golo o mais rápido possível e assim empurrou o Sporting para terrenos muito atrasados. Desta forma à passagem do oitavo minuto Carlos Fernandes entra bem na desatenta defensiva leonina e dispara um tiro para defesa apertada de Tiago para canto. Logo de seguida seria Jorginho que teria nos pés a hipotese do golo só que a base do poste eliminou esse intento.
Meio atordoado o Sporting não conseguia responder e o Braga dominava e ganhava as segundas bolas e que trocando o jogo com uma boa segurança levava à criação de ocasiões de perigo em catadupa, onde se destaca um lance de Wender que leva a bola a rasar o poste da baliza defendida por Tiago.
Assim cheirava a golo na Pedreira e isso viria a acontecer quando num livre de Zé Manuel, Frechaut cabeceia bem e aproveita as falhas de marcação da defensiva leonina. Um golo que chegava tarde perante o domínio arsenalista.
Com este golo acreditava-se que o Sporting iria acordar mas foi aos repelões que o conseguiu, por intermédio de Djaló num remate fraco. Até ao final da primeira parte o Braga continuou o seu domínio e não deixou que os jogadores sportinguistas criassem lances de perigo fruto da boa marcação defensiva dos jogadores bracarenses.
Chegava-se ao intervalo com uma vitória totalmente merecida para o Braga e onde se esperava alterações de Paulo Bento para ressuscitar a sua equipa. Para isso mandou entrar Purovic, recorrendo a um plano de 3 defesas mas António Caldas soube ler bem o jogo e mandou explorar o lado direito do seu ataque. Assim numa boa jogada de Linz, este centra e Wender falha o remate final. Aos 59 minutos Paulo Santos segura a vantagem no marcador quando responde bem a um remate de Romagnoli. Mas seria um dos poucos lances que o Sporting criou. Explorando bem o lance fragilizado da defesa leonina, o Braga viria a marcar quando após insistência de Stélvio este ganha o lance e desmarca Linz que domina bem o esférico e remata de forma a bater Tiago.
Sem deixar respirar a equipa leonina o Braga viria a ampliar o marcador quando Wender marca bem um canto e Jorginho aparece no segundo poste e encosta o pé direito para fazer o golo.
Após este golo Paulo Bento recua nas suas intenções e manda entrar Had para tapar o lado que tinha descoberto com a entrada de Purovic. Com este terceiro golo o Braga reduziu a velocidade da partida e o Sporting tenta o tento de honra mas seria novamente o Braga a dispôr de uma boa oportunidade para ampliar o marcador, quando Carlos Fernandes marca bem um livre e obriga Tiago a esticar-se e assim evitar o golo. Já com menos um elemento em campo fruto da expulsão de Tonel, o Sporting baixa os braços e assim o Braga conseguiu controlar a partida até ao apito final.
Vitória irreprensível do Braga que mostrou valor para um melhor Campeonato e que fez com que António Caldas se despedisse do comando da equipa como desejava, ou seja com uma vitória. Por seu lado o Sporting, tal como Paulo Bento afirmou fez uma exibição horrível e sem agressividade, onde só Moutinho tentou lutar contra o naufragar iminente do barco leonina.
Arbitragem em ternos técnicos irrepreensivel, falhando disciplinarmente ao ser severo quando não devia e benévolo quando as situações exigiam mais rigor.