"Primeiro é preciso estabilizar o clube"
Nome: Augusto Miguel Cardoso RodriguesData de nascimento: 11 de Fevereiro de 1974
Local de nascimento: Santa Maria - Viseu
Altura: 1.90
Peso: 90
Posição: guarda-redes
Ídolo: Victor Baía
Clube de futebol: Benfica
Morada: Viseu
Depois de algumas épocas voltaste ao Académico de Viseu. Quando saíste a realidade era CAF quando voltaste era AVFC. É o mesmo clube ou são clubes diferentes? Que diferenças encontraste?
Claro que existem diferenças, mas o que sinto é que continua a ser o Clube de todos os Viseense e de todos os Beirões.
Ainda te lembras do teu primeiro jogo pelo CAF? Quem era o treinador?
O primeiro jogo como sénior foi em Portimão, no ano em que o Académico subiu à Segunda Liga, foi um jogo em que já estava tudo decidido, quanto ao apuramento de Campeão da Segunda B. No entanto o jogo, em que considero que fiz a minha estreia foi em Vila das Aves, quando entrei a substituir o Zé Miguel, já na segunda liga, logo nas primeiras Jornadas.
(JRA) Como reagiste ao facto do João Ricardo te ter tirado o lugar nas épocas em que o Académico jogava na Divisão de Honra?
Como qualquer jogador, o objectivo era jogar, mas no futebol temos que saber esperar a nossa oportunidade. Tive que trabalhar e esperar. Como só joga um GR, e o João fez grandes épocas cá em Viseu, esperei que fosse chamado e tentei dar sempre meu melhor.
(JRA) Como recordas João Cavaleiro? Achas que ainda dava um bom treinador para o Académico?
O Mister João Cavaleiro foi um treinador que deixou marcas no Académico de Viseu, seguindo sempre o seu estilo e personalidade.
Qual foi o treinador academista que mais te marcou? Porquê?
O treinador com que mais gostei de trabalhar foi o Mister José Morais. Ensinou-me e demonstrou-me uma maneira diferente de trabalhar e de ver o futebol, isto sem desprimor para outros com quem gostei muito de trabalhar.
(JRA) A certa altura da tua carreira falou-se do interesse do FC Porto e do Sporting. Foram só rumores ou houve mesmo hipóteses concretas?
O meu conhecimento foi só através dos jornais, mas quem saberia mais desse assunto seria a direcção da altura.
(JRA) Ainda te recordas do jogo nas Antas frente ao FC Porto? Como é que foi viver as emoções daquele jogo em que fizeste uma exibição memorável?
Foi uma experiencia óptima, e uma realização de sonhos de qualquer rapaz de 19 anos, que pretende ser jogador profissional de futebol. È muito bom e diferente viver por dentro o mundo do futebol dos melhores, e teres a oportunidade de jogar contra um dos teus Ídolos.
Ao longo destes anos passaste por outros dois clubes, fala-nos um pouco de cada experiência:
Sporting da Covilhã – Foi a uma experiência que tinha tudo para correr bem, mas que acabou por dar errado. De lá trago a lembrança dos muitos amigos que deixei.
Tondela – É um clube que passou por dificuldades nos passado, mas que o período que lá passei mostrou-me que já foram ultrapassadas. È um Clube com a ambição de andar por Campeonatos mas altos e que este ano conseguiu. Deixei lá bons amigos
Muitos foram os guarda-redes que dividiram a baliza academista contigo. Fala-nos um pouco de alguns deles:
Paulo Renato – Trabalhei com ele, enquanto júnior, foi dos primeiros a avisar-me que ser GR não é fácil.
João Ricardo – Trabalhei com ele vários anos, primeiro jogava eu, depois começou a jogar ele, por fim jogava-mos os dois. Demonstrou em Viseu, na 1ª Liga e no Mundial de Futebol que era um Grande GR.
Nuno Claro – Trabalhou comigo, vindo dos juniores, no inicio da carreira dele, onde já demonstrava ter futuro. Teve a sorte e o valor de passar pela 1ª Liga, e de Jogar na Liga dos Campeões.
Feijão – GR com escola, e valor.
Zé Tó – Pouco comunicativo.
Babá – Brincalhão.
Hélder Godinho – Bom GR.
(JRA) Como vês a saída do Rui Lage e do Sérgio jogadores que partilharam contigo muitos anos de Académico?
Penso que saíram duas das referências do Académico, porque para além de serem meus amigos, são dois homens que gostam muito do académico e que fazem falta, pelo que são como jogadores e pelo que são com pessoas. Desejo-lhes muita sorte, porque as equipas para onde forem ficarão de certeza a ganhar com estes dois senhores.
Com as saídas deles estás preparado para ser a voz de comando da equipa?
As pessoas que me conhecem sabem que não necessito de cargos para dizer o que sinto e o que penso. Tentarei servir o clube naquilo que me for solicitado.
(JRA) Na minha opinião sempre tiveste algumas dificuldades a jogar com os pés. No entanto esta época acho que estiveste melhor nesse aspecto. Concordas com esta observação? O que fizeste para melhorar esse aspecto?
Em relação a jogar com os pés, penso que não fiz nada esta época, que não tenha feito no passado, só que por vezes sai melhor, e também tem a ver com o que me é pedido pelo Mister.
(Carlos Silva) Na minha opinião esta foi a tua melhor época no Académico. Concordas?
Esta época foi muito boa tanto a nível pessoal como para a equipa. Quando os objectivos são alcançados, fica mais facilmente na retina os aspectos positivos.
Iniciaste a época como suplente do Paulo Freitas. A boa exibição frente ao Vizela foi o único factor a “desequilibrar a balança” a teu favor?
Em relação a isso não sei, a pessoa indicada para responder é o Mister Miguel Borges.
Há dois lances nesta época que ninguém esquece tendo-te como protagonista: o penalty defendido em Cinfães e a defesa a um livre no último jogo frente ao Anadia. Recorda-nos esses lances:
Tanto um lance com o outro é muito rápido.
Um penalty tem um bocado a ver com o acreditar que é possível defender, e ter a sorte de acertar no lado da bola, que foi o que aconteceu em Cinfães.
Em relação ao livre contra o Anadia, consegui chegar a uma bola bem batida e forte em que só a comecei a ver bem perto de mim.
Como era o ambiente no balneário depois do jogo, em casa na segunda fase, frente ao Cinfães? Onde foram buscar forças para os dois últimos jogos?
Foi um dos momentos difíceis da época, mas sabíamos que independentemente do que dali para a frente se passasse até ao fim do campeonato tínhamos uma camisola para dignificar.
Estavam à espera de ver o Fontelo tão bem composto no jogo com o Anadia? O que sentiste ao veres o Rui Santos fazer o 2-0?
Foi um golo marcado na altura certa.
Em relação às pessoas no fontelo, já se sabe que quando é para decidir alguma coisa os academistas dizem presente.
Além de teres sido eleito por nós por 4 vezes como o melhor academista em campo e duas vezes como jogador do mês foste também considerado, pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, como o melhor jogador do ano. Estas distinções dizem-te alguma coisa?
È sempre bom ser reconhecido pelo nosso trabalho.
Sendo tu “um produto” da formação academista o que achas do aproveitamento dessa mesma formação para alimentar os seniores? Que achas da formação academista?
A formação nos clubes é importante, e a do académico poderá sê-la no futuro, logo que estejam reunidas certas condições. Mas não se pode querer que saiam cinco ou seis jogadores para a equipa sénior todos os anos, porque as realidades são muito diferentes. Tem de haver um tempo de aprendizagem para que os jogadores não se percam, e cinco ou seis a aprender num plantel é incomportável.
Quais as ambições pessoais para esta nova época? Quando renovaste pelo Académico quais foram os objectivos apresentados?
Os objectivos são andar nos lugares cimeiros, partindo do tentar ganhar jogo a jogo.
Descreve-nos os treinadores que orientaram o Académico esta época:
José Miguel Borges – é um treinador com grande futuro, pois faz e fala daquilo que gosta que é futebol.
Luís Almeida – Tem um estilo próprio.
Qual a tua opinião sobre mudanças de equipa técnica a meio da época? O que mudou no Académico com a “chicotada psicológica”?
Sendo pessoas diferentes, pensam e vêm o futebol de maneira diferente.
Estás contente com as contratações “anunciadas”? Muitos adeptos já sonham com nova subida. Acha possível?
Primeiro é necessário estabilizar o Clube, não descartando a hipótese de trabalhar sempre para o melhor.
No final da época terás 36 anos. Até quando “vai durar” o Augusto?
Também não sei, as épocas falam por nós, logo se vê.
És sócio do Académico de Viseu Futebol Clube?
Sim
Por fim deixa uma mensagem aos adeptos do Académico de Viseu:
Que esta época o Académico consiga que todos nós estejamos satisfeitos com os resultados alcançados. Apareçam no Fontelo…..
Claro que existem diferenças, mas o que sinto é que continua a ser o Clube de todos os Viseense e de todos os Beirões.
Ainda te lembras do teu primeiro jogo pelo CAF? Quem era o treinador?
O primeiro jogo como sénior foi em Portimão, no ano em que o Académico subiu à Segunda Liga, foi um jogo em que já estava tudo decidido, quanto ao apuramento de Campeão da Segunda B. No entanto o jogo, em que considero que fiz a minha estreia foi em Vila das Aves, quando entrei a substituir o Zé Miguel, já na segunda liga, logo nas primeiras Jornadas.
(JRA) Como reagiste ao facto do João Ricardo te ter tirado o lugar nas épocas em que o Académico jogava na Divisão de Honra?
Como qualquer jogador, o objectivo era jogar, mas no futebol temos que saber esperar a nossa oportunidade. Tive que trabalhar e esperar. Como só joga um GR, e o João fez grandes épocas cá em Viseu, esperei que fosse chamado e tentei dar sempre meu melhor.
(JRA) Como recordas João Cavaleiro? Achas que ainda dava um bom treinador para o Académico?
O Mister João Cavaleiro foi um treinador que deixou marcas no Académico de Viseu, seguindo sempre o seu estilo e personalidade.
Qual foi o treinador academista que mais te marcou? Porquê?
O treinador com que mais gostei de trabalhar foi o Mister José Morais. Ensinou-me e demonstrou-me uma maneira diferente de trabalhar e de ver o futebol, isto sem desprimor para outros com quem gostei muito de trabalhar.
(JRA) A certa altura da tua carreira falou-se do interesse do FC Porto e do Sporting. Foram só rumores ou houve mesmo hipóteses concretas?
O meu conhecimento foi só através dos jornais, mas quem saberia mais desse assunto seria a direcção da altura.
(JRA) Ainda te recordas do jogo nas Antas frente ao FC Porto? Como é que foi viver as emoções daquele jogo em que fizeste uma exibição memorável?
Foi uma experiencia óptima, e uma realização de sonhos de qualquer rapaz de 19 anos, que pretende ser jogador profissional de futebol. È muito bom e diferente viver por dentro o mundo do futebol dos melhores, e teres a oportunidade de jogar contra um dos teus Ídolos.
Ao longo destes anos passaste por outros dois clubes, fala-nos um pouco de cada experiência:
Sporting da Covilhã – Foi a uma experiência que tinha tudo para correr bem, mas que acabou por dar errado. De lá trago a lembrança dos muitos amigos que deixei.
Tondela – É um clube que passou por dificuldades nos passado, mas que o período que lá passei mostrou-me que já foram ultrapassadas. È um Clube com a ambição de andar por Campeonatos mas altos e que este ano conseguiu. Deixei lá bons amigos
Muitos foram os guarda-redes que dividiram a baliza academista contigo. Fala-nos um pouco de alguns deles:
Paulo Renato – Trabalhei com ele, enquanto júnior, foi dos primeiros a avisar-me que ser GR não é fácil.
João Ricardo – Trabalhei com ele vários anos, primeiro jogava eu, depois começou a jogar ele, por fim jogava-mos os dois. Demonstrou em Viseu, na 1ª Liga e no Mundial de Futebol que era um Grande GR.
Nuno Claro – Trabalhou comigo, vindo dos juniores, no inicio da carreira dele, onde já demonstrava ter futuro. Teve a sorte e o valor de passar pela 1ª Liga, e de Jogar na Liga dos Campeões.
Feijão – GR com escola, e valor.
Zé Tó – Pouco comunicativo.
Babá – Brincalhão.
Hélder Godinho – Bom GR.
(JRA) Como vês a saída do Rui Lage e do Sérgio jogadores que partilharam contigo muitos anos de Académico?
Penso que saíram duas das referências do Académico, porque para além de serem meus amigos, são dois homens que gostam muito do académico e que fazem falta, pelo que são como jogadores e pelo que são com pessoas. Desejo-lhes muita sorte, porque as equipas para onde forem ficarão de certeza a ganhar com estes dois senhores.
Com as saídas deles estás preparado para ser a voz de comando da equipa?
As pessoas que me conhecem sabem que não necessito de cargos para dizer o que sinto e o que penso. Tentarei servir o clube naquilo que me for solicitado.
(JRA) Na minha opinião sempre tiveste algumas dificuldades a jogar com os pés. No entanto esta época acho que estiveste melhor nesse aspecto. Concordas com esta observação? O que fizeste para melhorar esse aspecto?
Em relação a jogar com os pés, penso que não fiz nada esta época, que não tenha feito no passado, só que por vezes sai melhor, e também tem a ver com o que me é pedido pelo Mister.
(Carlos Silva) Na minha opinião esta foi a tua melhor época no Académico. Concordas?
Esta época foi muito boa tanto a nível pessoal como para a equipa. Quando os objectivos são alcançados, fica mais facilmente na retina os aspectos positivos.
Iniciaste a época como suplente do Paulo Freitas. A boa exibição frente ao Vizela foi o único factor a “desequilibrar a balança” a teu favor?
Em relação a isso não sei, a pessoa indicada para responder é o Mister Miguel Borges.
Há dois lances nesta época que ninguém esquece tendo-te como protagonista: o penalty defendido em Cinfães e a defesa a um livre no último jogo frente ao Anadia. Recorda-nos esses lances:
Tanto um lance com o outro é muito rápido.
Um penalty tem um bocado a ver com o acreditar que é possível defender, e ter a sorte de acertar no lado da bola, que foi o que aconteceu em Cinfães.
Em relação ao livre contra o Anadia, consegui chegar a uma bola bem batida e forte em que só a comecei a ver bem perto de mim.
Como era o ambiente no balneário depois do jogo, em casa na segunda fase, frente ao Cinfães? Onde foram buscar forças para os dois últimos jogos?
Foi um dos momentos difíceis da época, mas sabíamos que independentemente do que dali para a frente se passasse até ao fim do campeonato tínhamos uma camisola para dignificar.
Estavam à espera de ver o Fontelo tão bem composto no jogo com o Anadia? O que sentiste ao veres o Rui Santos fazer o 2-0?
Foi um golo marcado na altura certa.
Em relação às pessoas no fontelo, já se sabe que quando é para decidir alguma coisa os academistas dizem presente.
Além de teres sido eleito por nós por 4 vezes como o melhor academista em campo e duas vezes como jogador do mês foste também considerado, pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, como o melhor jogador do ano. Estas distinções dizem-te alguma coisa?
È sempre bom ser reconhecido pelo nosso trabalho.
Sendo tu “um produto” da formação academista o que achas do aproveitamento dessa mesma formação para alimentar os seniores? Que achas da formação academista?
A formação nos clubes é importante, e a do académico poderá sê-la no futuro, logo que estejam reunidas certas condições. Mas não se pode querer que saiam cinco ou seis jogadores para a equipa sénior todos os anos, porque as realidades são muito diferentes. Tem de haver um tempo de aprendizagem para que os jogadores não se percam, e cinco ou seis a aprender num plantel é incomportável.
Quais as ambições pessoais para esta nova época? Quando renovaste pelo Académico quais foram os objectivos apresentados?
Os objectivos são andar nos lugares cimeiros, partindo do tentar ganhar jogo a jogo.
Descreve-nos os treinadores que orientaram o Académico esta época:
José Miguel Borges – é um treinador com grande futuro, pois faz e fala daquilo que gosta que é futebol.
Luís Almeida – Tem um estilo próprio.
Qual a tua opinião sobre mudanças de equipa técnica a meio da época? O que mudou no Académico com a “chicotada psicológica”?
Sendo pessoas diferentes, pensam e vêm o futebol de maneira diferente.
Estás contente com as contratações “anunciadas”? Muitos adeptos já sonham com nova subida. Acha possível?
Primeiro é necessário estabilizar o Clube, não descartando a hipótese de trabalhar sempre para o melhor.
No final da época terás 36 anos. Até quando “vai durar” o Augusto?
Também não sei, as épocas falam por nós, logo se vê.
És sócio do Académico de Viseu Futebol Clube?
Sim
Por fim deixa uma mensagem aos adeptos do Académico de Viseu:
Que esta época o Académico consiga que todos nós estejamos satisfeitos com os resultados alcançados. Apareçam no Fontelo…..
1 comentários:
Boa sorte guardião para mais uma época ao serviço do nosso clube.
sexta-feira, 31 julho, 2009Enviar um comentário