sexta-feira, julho 03, 2009

Notícia de interesse academista

VISEU COM MUITA ALMA

Clube caiu por insolvência em 2005 e recomeçou com novo nome na distrital. Duas subidas em quatro anos.

Encerrado um capítulo negro, o Ac Viseu volta a escrever páginas bem mais coloridas honrando a sua história e tradição.
A subida à II Divisão foi apenas um segundo marco num processo de recuperação do clube nos últimos quatro anos, após a extinção do CAF. As dívidas conduziram o emblema à Divisão de Honra da AF Viseu para desespero dos adeptos, envergonhados por uma ordem jurídica de insolvência decretada em 2005.
Depois do mergulho no abismo, o clube ergueu-se e os novos tempos são pautados por ambição debaixo da denominação de AVFC. Luís Almeida, velha glória da instituição como jogador e treinador, foi chamado em Janeiro ao comando e foi ele quem operou a recuperação classificativa, fechada a chave de ouro com a promoção à II Divisão, o patamar mais vezes ocupado pelo clube. E foi com um apelo gigante à alma e coração que concretizou o feliz desígnio.
“Estivemos sempre nos seis primeiros, o que era essencial para atacar a subida na fase final. Aí fomos mais fortes e coesos e conseguimos atingir o objectivo, apesar de uma concorrência de enorme respeito. No último jogo com o Anadia precisávamos de vencer por 2-0 e foi com um golo no último minuto que fizemos a festa”, recorda Luís Almeida, recuando até um momento inesquecível e decisivo, que repôs o Ac. Viseu – finalmente chamado pelo seu nome mais popular – na II Divisão. Desfecho especial para o técnico, assim convidado a revisitar emoções anteriormente vividas.
“É um motivo de grande orgulho devolver este clube, que tanto adoro, ao seu lugar mais natural. Tinha estado cá três temporadas e mantive sempre o Académico neste escalão. Mais tarde sucedeu-se o desastre e a queda por dívidas à Distrital. Foi um período muito mau e foi necessário recomeçar do zero”, sublinha Luís Almeida, que chegou a Viseu como jogador procedente dos juniores do FC Porto.
“Não posso esquecer que foram eles que me foram buscar e fui sempre tratado de forma especial neste clube, pelo qual joguei na I Divisão”, recordou elevando a grandeza de um emblema nascido em 1914, considerado por muitos o maior embaixador do futebol no interior de Portugal. Agora, o treinador impõe um discurso arrojado para o futuro próximo.
“Hoje é um clube altamente estável, dirigido por um excelente presidente e estão reunidas todas as condições para se pensar em subir mais alguns degraus. Os problemas do passado estão completamente resolvidos. Com esta estrutura compacta podemos efectivamente ser mais ambiciosos, afirmou, convicto, Luís Almeida.

PLANTEL JÁ TEM 4 REFORÇOS

O Ac Viseu quer ficar na II Divisão e o Luís Almeida rejeita qualquer outro cenário. A construção do plantel está em curso e o objectivo é acabar nos lugares cimeiros. “O sonho de subir tem que existir mas sempre com os pés bem assentes ba terra. Mas o Ac. Viseu carrega consigo um nome forte, representa uma capital de distrito, e será por certo uma das equipas mais poderosas da sua zona e os adversários vão temer-nos. Queremos fazer uma grande campanha, e se possível pensar na subida. Não é uma ideia fixa e o início da época é que vai permitir esclarecer as possibilidades de cada clube”, diz o treinador que já garantiu 4 reforços: Gamarra, Tomé e Rúben (todos oriundos do Penalva do Castelo), além do central Jonas procedente do Cinfães. Augusto e João Paulo (NDR, presumo que queriam dizer Paulo Freitas), Tiago, Cabido, Calico, José António, Álvaro, Filipe, Fernando, Costa, Bastos e Rui Santos renovaram.

Pedro Cadima in A Bola, edição de 02/07/2009, página, Portugal Regiões

2 comentários:

TQuintal disse...

Sempre é verdade que o Paulo Freitas renovou com o Académico?
Alguém pode confirmar essa noticia?

sexta-feira, 03 julho, 2009
Joao Monteiro disse...

Pelo visto renovou companheiro academista...e bem! Não vejo necessidade de mudar os guarda-redes.

sexta-feira, 03 julho, 2009