quinta-feira, novembro 13, 2014

Apresentação oficial de Ricardo Chéu

“Foi no dia de hoje apresentado o novo treinador principal do Académico de Viseu Futebol Clube. Ricardo Chéu, é o novo treinador da equipa principal e irá liderar uma equipa composta pelos adjuntos: Nuno Barbosa, Tiago Castro e Maykel Moreira. Ao novo técnico academista a direção do clube deseja os maiores êxitos desportivos”


In Site Oficial, foto incluída

3 comentários:

--FD disse...

Qualquer que fosse a decisão da direcção dificilmente geraria consenso. Foi este o treinador que escolheram e este será o treinador do meu Clube!

O passado já lá vai, o próprio Ricardo Chéu fez o seu "mea-culpa" e a verdade é que, não querendo defendê-lo, a sua atitude menos correcta teve a ver com a sua ambição. Ambição essa que vimos na época passada (na forma arriscada como jogava e daí a percentagem baixíssima de empates) e a mesma ambição que pretendo ver durante a sua segunda passagem pelo Académico, qualquer que seja a sua duração.

Como sócios e adeptos teremos também de fazer a nossa parte - o papel mais simples de todos - que é apoiar e transmitir a nossa confiança ao grupo. Pode ser que esteja lançada a semente para um Académico mais forte, quiçá mais virado para a formação e para os chamados "jogadores da terra" e que a médio prazo nos consiga dar uma enorme alegria.

Creio que o trabalho vai ser mais complicado do que quando pegou no Académico na época passada: a equipa (ainda que me pareça que individualmente tenha melhores jogadores) é/está algo desequilibrada e animicamente em baixo e portanto vai ser necessário um grande trabalho para avaliar os jogadores que terão condições para se manterem no plantel e que ajustes deverão ser feitos. Vai ter também o trabalho de reconquistar e de re-aproximar as gentes de Viseu que neste momento estão mais afastadas do que na época passada.

Enfim, vamos dar tempo ao tempo mas acredito que este projecto tem pernas para andar. Haja vontade para trabalhar e tudo se há-de resolver.

Da minha parte desejo um excelente regresso ao Ricardo Chéu e conto com a sua ambição para tornar este Clube cada vez mais forte.

Força Académico de Viseu!

quinta-feira, 13 novembro, 2014
--FD disse...

Notícia de interesse academista: http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/liga_honra/ac_viseu/interior.aspx?content_id=914792

sexta-feira, 14 novembro, 2014
José Braz disse...

A Direcção fez o que tinha a fazer. O Académico estava a definhar. Ninguém acreditava já no Alex, a começar nos adeptos (com quem, valha a verdade, nunca conseguiu estabelecer empatia) e a acabar nos jogadores (o facto de nunca se ter conseguido virar um resultado negativo, pelo contrário, destruiu a réstea de fiabilidade).
Como já foi dito, a escolha nunca seria consensual. É certo porém que dirigir também é trabalhar com variáveis que os adeptos raramente equacionam. Acredito que a Direcção tenha aprendido com o erro absoluto que constituiu a aposta em Alex, que na minha opinião saiu tarde.
Surpreende-me que a escolha de Ricardo Chéu não seja mais consensual. Não esquecemos o que ele nos fez no final da época. Mas perdoar é uma característica de quem percebe que errar é imanente à condição humana. Também é bom não esquecermos tudo o que de bom Ricardo Chéu fez pelo Académico a começar pela melhor séria de vitórias na II Liga, só interrompida por uma arbitragem tendenciosa contra o Benfica B (é certo que a história regista uma derrota nesse jogo, mas só quem não tem memória pode associar o nosso treinador ou jogadores ao desfecho). As derrotas de final da época encontram explicação, a meu ver, em 3 ordens de razões: a desestabilização que a proposta do Belenenses provocou na cabeça do treinador e, por arrastamento, dos jogadores; o facto de termos defrontado equipas que ainda lutavam pela subida (Portimonense e Penafiel); o facto de, a partir de certa altura, nada termos a ganhar.
De resto, penso que só podemos ficar orgulhosos por Ricardo Chéu ter arrepiado caminho e ter querido voltar ao nosso clube. Significa, além do mais, que acredita nas suas capacidades e, para ele, é uma aposta muito mais arriscada do que para o Académico. Todos concordaremos que ele só ficará na história dos bons treinadores se aqui não voltar a falhar. E não voltar a falhar significa, no Académico, por-nos no lugar onde todos almejamos voltar a estar. Nem que para isso necessitemos de esperar mais uma outra época.
Já agora, também seria bom apostar em alguns jogadores da casa.

sábado, 15 novembro, 2014