Papagaios
Escrever sobre o nosso Sporting não tem sido uma tarefa fácil. A instabilidade que se apoderou da equipa sénior arrastou tudo atrás. O normal nos países latinos em que a emoção é sempre mais forte que a razão.
Com a saída do Técnico Paulo Bento o clube devia entrar numa fase de reflexão. Mas não havia tempo. O Presidente Bettencourt tinha direito ao seu tempo para a resolução deste problema da única forma que interessava: muito bem.
Esperemos que assim tenha sido.
Perante tantos acontecimentos simultâneos ficam de certeza algumas ilações a tirar. Vejamos:
- Os adeptos, mesmo que fosse uma maioria, não podem dirigir o Clube. A direcção é mandatada, democraticamente, e só esta está na posse de todos os elementos para tomar decisões;
- Ninguém tem o direito de ofender verbalmente e/ou fisicamente qualquer profissional do clube. Quem veste a camisola do clube é representante do mesmo e tem de ser respeitado;
- Usar fato e gravata não dá só por si o direito de papaguear. O protagonismo ou a receita que se adquire são para proveito próprio, nunca para servir o clube;
Muito mais poderíamos falar sobre a contestação que se passou em Alvalade. Mas o tempo de o fazer já passou. Repito, não basta usar fato e gravata para papaguear. Ser-se advogado, cineasta, médico não chega para se falar de futebol. Chegava para, alguns deles, falarem do que sabem, das experiências que viveram, como dirigentes, no final do Século passado. Mas isso não contam eles.
Vítor Santos: mo(vi)mentos
Nota: a escolha da imagem é de A MAGIA DO FUTEBOL (retirada daqui)
Com a saída do Técnico Paulo Bento o clube devia entrar numa fase de reflexão. Mas não havia tempo. O Presidente Bettencourt tinha direito ao seu tempo para a resolução deste problema da única forma que interessava: muito bem.
Esperemos que assim tenha sido.
Perante tantos acontecimentos simultâneos ficam de certeza algumas ilações a tirar. Vejamos:
- Os adeptos, mesmo que fosse uma maioria, não podem dirigir o Clube. A direcção é mandatada, democraticamente, e só esta está na posse de todos os elementos para tomar decisões;
- Ninguém tem o direito de ofender verbalmente e/ou fisicamente qualquer profissional do clube. Quem veste a camisola do clube é representante do mesmo e tem de ser respeitado;
- Usar fato e gravata não dá só por si o direito de papaguear. O protagonismo ou a receita que se adquire são para proveito próprio, nunca para servir o clube;
Muito mais poderíamos falar sobre a contestação que se passou em Alvalade. Mas o tempo de o fazer já passou. Repito, não basta usar fato e gravata para papaguear. Ser-se advogado, cineasta, médico não chega para se falar de futebol. Chegava para, alguns deles, falarem do que sabem, das experiências que viveram, como dirigentes, no final do Século passado. Mas isso não contam eles.
Vítor Santos: mo(vi)mentos
Nota: a escolha da imagem é de A MAGIA DO FUTEBOL (retirada daqui)
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