Académico indignado com 'roubo'
Académico indignado com 'roubo'. É assim o titulo da noticia que vem no Diário de Viseu, a qual passamos a transcrever na totalidade para que toda a gente saiba a vergonha que foi o jogo de domingo passado perante o Tourizense.
"O jogo entre Tourizense e Académico promete dar ainda muito que falar, sobretudo entre os viseenses que, pela boca do presidente António Albino, se sentem 'roubados' e 'injustiçados'.
O empate em casa do líder Tourizense deixou os academistas à beira de um ataque de nervos, não tanto pelo resultado mas sim com a prestação do árbitro e, ainda, com o comportamento dos adeptos locais.
Naquele que é descrito como sendo uma espécie de 'dérbi', o embate entre as duas equipas teve, de facto, condimentos suficientes para tal, sobretudo do lado de fora do campo.
O presidente António Albino, em declarações ao Diário de Viseu, mostrou-se indignado com aquilo que viveu em Touriz e o que considera ser um 'roubo' dentro de campo.
O dirigente explica as razões da indignação academista e revela que a revolta foi de tal ordem que os jogadores choraram após o encontro.
"Foi incrível, logo no início, na falta sobre o Everson que acaba por dar o golo, ele vai isolado, só com o guarda-redes pela frente, e sofre falta por trás. O árbitro só deu amarelo. Esteve constantemente a empurrar o Académico para trás mas o pior veio com o penálti que marcou. O Filipe corta a bola ao avançado fora da grande área e o árbitro não só assinala falta como ainda inventa o penálti. Para cúmulo, o Rui Santos, como capitão, foi-lhe apenas explicar que o lance tinha ocorrido fora da área e o árbitro mostrou-lhe logo o cartão vermelho. Assim é muito difícil estar no futebol, com estes cenários só me apetece abandonar.".
Mas para António Albino, do lado de fora do relvado também aconteceram coisas graves.
O presidente academista refere-se ao Campo Visconde do Vinhal como um 'barril de pólvora' e revela agressões entre adeptos.
"Aquele estádio é um barril de pólvora, nunca vi. No final do jogo tive de saltar para dentro do campo, para me proteger e não ser agredido porque aqueles adeptos pareciam índios.
Os clubes quando vão a Viseu pedem-nos sempre um camarote que nós cedemos mas quando nós vamos fora somos atirados para o meio da escumalha. Houve lá um grande sururu e troca de agressões. Sei que a claque do Académico até apedrejada foi. Àquele campo não volto mais".
Albino conta ainda que o presidente do Tourizense, Jorge Alexandre, 'se dirigiu ao balneário academista para pedir desculpa pelos incidentes'.
O treinador António Borges, também ele advertido pelo árbitro, não quis falar muito sobre o jogo, adiantando apenas que "pensava que a verdade desportiva ainda fosse o factor mais importante".
Já o delegado ao jogo dos academistas, José Monteiro, garante que a marca do lance que originou o penálti "estava no relvado 1 metro fora da grande área" e que o capitão do Tourizense, Pedro Fontes, lhe pediu desculpa por terem empatado assim o jogo.
António Borges tem a 'cabeça em água' na preparação do próximo jogo (em casa com o Marinhense).
A polémica deslocação a Touriz custou aos academistas Marco Almeida (saiu lesionado) e Rui Santos (não deverá ter castigo inferior a 2 jogos).
Álvaro (castigado), Guima, Zé Bastos e Augusto, lesionados, também estão de fora."
in Diário de Viseu
"O jogo entre Tourizense e Académico promete dar ainda muito que falar, sobretudo entre os viseenses que, pela boca do presidente António Albino, se sentem 'roubados' e 'injustiçados'.
O empate em casa do líder Tourizense deixou os academistas à beira de um ataque de nervos, não tanto pelo resultado mas sim com a prestação do árbitro e, ainda, com o comportamento dos adeptos locais.
Naquele que é descrito como sendo uma espécie de 'dérbi', o embate entre as duas equipas teve, de facto, condimentos suficientes para tal, sobretudo do lado de fora do campo.
O presidente António Albino, em declarações ao Diário de Viseu, mostrou-se indignado com aquilo que viveu em Touriz e o que considera ser um 'roubo' dentro de campo.
O dirigente explica as razões da indignação academista e revela que a revolta foi de tal ordem que os jogadores choraram após o encontro.
"Foi incrível, logo no início, na falta sobre o Everson que acaba por dar o golo, ele vai isolado, só com o guarda-redes pela frente, e sofre falta por trás. O árbitro só deu amarelo. Esteve constantemente a empurrar o Académico para trás mas o pior veio com o penálti que marcou. O Filipe corta a bola ao avançado fora da grande área e o árbitro não só assinala falta como ainda inventa o penálti. Para cúmulo, o Rui Santos, como capitão, foi-lhe apenas explicar que o lance tinha ocorrido fora da área e o árbitro mostrou-lhe logo o cartão vermelho. Assim é muito difícil estar no futebol, com estes cenários só me apetece abandonar.".
Mas para António Albino, do lado de fora do relvado também aconteceram coisas graves.
O presidente academista refere-se ao Campo Visconde do Vinhal como um 'barril de pólvora' e revela agressões entre adeptos.
"Aquele estádio é um barril de pólvora, nunca vi. No final do jogo tive de saltar para dentro do campo, para me proteger e não ser agredido porque aqueles adeptos pareciam índios.
Os clubes quando vão a Viseu pedem-nos sempre um camarote que nós cedemos mas quando nós vamos fora somos atirados para o meio da escumalha. Houve lá um grande sururu e troca de agressões. Sei que a claque do Académico até apedrejada foi. Àquele campo não volto mais".
Albino conta ainda que o presidente do Tourizense, Jorge Alexandre, 'se dirigiu ao balneário academista para pedir desculpa pelos incidentes'.
O treinador António Borges, também ele advertido pelo árbitro, não quis falar muito sobre o jogo, adiantando apenas que "pensava que a verdade desportiva ainda fosse o factor mais importante".
Já o delegado ao jogo dos academistas, José Monteiro, garante que a marca do lance que originou o penálti "estava no relvado 1 metro fora da grande área" e que o capitão do Tourizense, Pedro Fontes, lhe pediu desculpa por terem empatado assim o jogo.
António Borges tem a 'cabeça em água' na preparação do próximo jogo (em casa com o Marinhense).
A polémica deslocação a Touriz custou aos academistas Marco Almeida (saiu lesionado) e Rui Santos (não deverá ter castigo inferior a 2 jogos).
Álvaro (castigado), Guima, Zé Bastos e Augusto, lesionados, também estão de fora."
in Diário de Viseu
1 comentários:
O Rui Santos encontra-se suspenso preventivamente pela FPF. Será normal? Onde anda a AF Viseu?
sexta-feira, 05 fevereiro, 2010Um Academista desde pequenino!
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