Académico de Viseu 1 BC Branco 0

Académico de Viseu 1 BC Branco 0

O Académico de Viseu completou o seu terceiro jogo de treino de pré-época com uma vitória sobre o Benfica e Castelo Branco.No primeiro apronto, contra o Esmoriz, perdeu a um golo e depois somou apenas triunfos, com 1-0 sobre o Vila Real, 3-0 contra a equipa do Sindicato dos Jogadores do Norte e agora 1-0 contra um adversário que veio da capital da Beira Interior.Foi um jogo difícil para ambos os conjuntos, dado o intenso calor que se fez sentir durante o encontro. Mesmo assim, diga-se, o Académico de Viseu foi o que maior frescura física demonstrou ao longo dos noventa minutos.Durante a primeira parte houve futebol atacante só para um lado. Jogando com vontade de marcar cedo, os viseenses foram para a frente à procura de bater o guardião Hélder Cruz que passou por muitos momentos de "aflição", valendo aos visitantes os falhanços de Zé Bastos e Lopes, a cruzamentos teleguiados do incansável Rui Santos, jogador que obrigou o guarda – redes contrário a um defesa apertada para canto, quando iam decorridos apenas cinco minutos.
Boa toada ofensiva
Três minutos depois, em jogada de bom entendimento do ataque viseense o n.º10 academista arrancou um potente remate que levou a bola a rasar o canto superior direito da baliza albicastrense . Mas foi aos 25 minutos que o ataque local falhou a melhor oportunidade, quando Lopes se isolou e deixou que Hélder Cruz lhe roubasse o esférico. Seria no minuto 43, que Rui Santos daria seguimento certo a uma jogada do lado esquerdo, com a bola a sobrar para os seus pés, não se fazendo rogado para abrir o activo.O intervalo chegou com resultado que pecava por escasso a favor dos academistas. Até então o Benfica e Castelo Branco não fez mais do que jogar à defesa, não tendo conseguido criar uma única ocasião de golo. Para o segundo tempo, o treinador Nuno Fonseca fez entrar praticamente uma equipa nova, assistindo-se então a um melhor entendimento dos albicastrenses. Ainda assim, não foi o suficiente para parar a toada ofensiva dos pupilos de José Miguel Borges.
Zé António em evidência
Como era natural, o treinador do conjunto da casa fez as alterações suficientes para manter a sua equipa fresca e ao ataque. Com a entrada de Zé António, quanto a nós, um jogador que pode ser a revelação dentro do plantel viseense, houve um acentuar do ataque local. Os remates mais perigosos da segunda parte pertenceram ao ex-lusitanista, sendo mesmo a revelação dos segundos quarenta e cinco minutos. Contudo, seria injusto não referir que todo o conjunto revelou frente ao Benfica e Castelo Branco, evidentes progressos, quer em termos de entrosamento, quer em termos físicos e ainda de voluntariedade. A equipa do Académico foi quem mandou na partida durante todo o tempo, pois os forasteiros só à passagem do minuto 87 conseguiram criar duas situações de apuro para a baliza de Paulo Freitas.

In Diário Regional