Braga 0 Sporting 1

Braga 0 Sporting 1

Foto: Reuters

Mesmo estando no início do campeonato que vai ser longo é sempre melhor abrir um fosso de 2 e 4 pontos para os mais directos adversários do que andar a correr atrás dos demais e por isso só uma vitória em Braga – até porque não serão muitos os que ali passarão incólumes – interessava até porque o clube local se reforçou muito esta época – mais parra que uva parece-me.
E se bem o pensou – ganhar em Braga – melhor o fez já que o início de jogo do Sporting foi muito bom com o golo madrugador de Hélder Postiga – maravilhosa jogada de Abel! – e com um bom contra ataque que começou em Rochemback e que só a falta de velocidade de Romagnoli impediu que essa jogada desse em golo. Mas isto foi nos primeiros 8 minutos já que a partir daí o Sporting foi incapaz de segurar a bola em seu poder – Rochemback falhou muitos passes e Izmailov estava preocupado com Grimi – e o Braga aproveitou para se acercar mais vezes da baliza leonina se bem que só bem perto do final da primeira parte tenha tido uma verdadeira oportunidade por Linz. Apesar da vantagem a maneira como o Sporting se deixou dominar não se pode coadunar com o objectivo de uma equipa que quer ser campeã nacional.
Confesso que gostei mais da segunda parte. Sem nunca ter evidenciado o brilho dos primeiros minutos da partida o Sporting foi uma equipa mais capaz e mais adulta – “Roca subiu muito de rendimento – conseguiu congelar mais o jogo e o domínio do Braga pareceu-me nessa fase mais consentido que fruto do labor arsenalista, o Sporting não se expôs tanto ao erro e aquela atitude de João Pereira – quem sabe nunca esquece – liquidou toda e qualque veleidade da equipa de Jesus. Foi um bom jogo no qual o Sporting foi feliz pelo golo madrugador.
Do árbitro apenas queria lembrar um lance: na segunda parte houve um livre à entrada da área bracarense e Izmailov sem a barreira estar formada rematou para a baliza e a bola só não entra porque acerta em cheio em Moisés. O árbitro não mandou repetir. E se a bola tem entrado? Teríamos uma semana pela frente em que mais uma vez se falaria de arbitragem. Há que uniformizar critérios.