Recordar: Ricardo Chéu
NOME COMPLETO
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Ricardo
José Moutinho Chéu
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DATA DE NASCIMENTO
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14/05/1981
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NATURALIDADE
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Vila
Nova de Foz Côa
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POSIÇÃO
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Treinador
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ESTREIA
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Ac.
Viseu 2-0 Marítimo B (12/01/2014)
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ÚLTIMO JOGO
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Oriental
1-1 Ac. Viseu (06/02/2016)
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MAIOR VITÓRIA
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Ac. Viseu
4-0 Oriental (04/04/2015)
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MAIOR DERROTA
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Portimonense
4-0 Ac. Viseu (27/04/2014)
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JOGOS
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82
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VITÓRIAS
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34
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EMPATES
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18
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DERROTAS
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30
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GOLOS MARCADOS
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95
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GOLOS SOFRIDOS
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92
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ÉPOCAS
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13/16
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Foto: Global Imagens/Miguel Matos retirada do site zerozero.pt
Era um desconhecido, para a maioria dos academistas, quando assinou pelo Académico, vindo do Mirandela, para substituir Filipe Moreira. Pegou na equipa à 24ª jornada da época 13/14, com o Académico acima da linha de água mas "aflito".
Teve um começo de sonho, com a melhor sequência de sempre do clube na Segunda Liga como retratamos aqui, o que fez com que os adeptos se "apaixonassem" por si ao ponto de terem inclusivé sonhado com uma hipotética subida de divisão, que não viria a ser possível até porque nos últimos 10 jogos da época teve 8 derrotas e apenas duas vitórias.
A expetativa na época seguinte, a de 2014/2015, é que continuasse a treinar a equipa. Era isso que os sócios esperavam mas eis que Ricardo Chéu assina pelo entretanto promovido à Primeira Liga Penafiel, algo que muitos academistas, talvez a maioria, viram como um ato de traição, o que o comunicado do clube acentuava.
Decorria então a época de 2014/2015, quando surge a notícia inevitável, Alex Costa era despedido do comando técnico academista depois de um começo de época nada satisfatório. As primeiras notícias, perante a satisfação de uns e a incredulidade de outros, apontavam que pudesse ser Chéu, entretanto despedido do comando técnico do Penafiel, a suceder a Alex Costa, o que se veio mais tarde a confirmar.
Ricardo Chéu estava então de regresso a Viseu e ao Académico. Pegou no clube tendo mais um ponto que os clubes na zona de descida. O seu começo não foi tão espetacular como o da primeira época, mas a verdade é que nos 11 primeiros jogos o Académico apenas perdeu 2 jogos (empatou 3 e venceu 6), transportando o clube para um tranquilo 12º lugar, o suficiente para encarar sem grandes sobressaltos o resto da temporada.
No início da época 15/16 a notícia que a maioria dos academistas queria ouvir, Ricardo Chéu ficava no comanto técnico do Académico. A expetativa era que com uma equipa criada por si o Académico pudesse andar a lutar pela subida, uma expetativa que aumentou com o início da época em que o Académico andou nos lugares cimeiros.
Aos poucos veio ao de cima a realidade, havia desequilíbrios no plantel, que mais não dava do que lutar com afinco pela manutenção. Sem deslumbrar, é certo, e ainda com a maioria dos adeptos ao seu lado, o Académico estava bem encaminhado para isso, para a manutenção. À 28ª jornada, após uma série de 3 jogos sem perder, com o Académico com mais 5 pontos que os lugares de descida, Chéu foi despedido.
O resto da época foi o que sabemos. Depois de Chéu veio Bruno Ribeiro que "fugiu" quando o barco ameaçava afundar, seguiu-se Jorge Casquilha e um grande sofrimento que só terminou no último jogo da época.
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