Recordar: Carlos Alhinho
NOME COMPLETO
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Carlos
Alexandre Fortes Alhinho
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NOME
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Carlos
Alhinho
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DATA DE NASCIMENTO
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10/01/1949
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NATURALIDADE
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Cabo
Verde
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DATA DE FALECIMENTO
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31/05/2008
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POSIÇÃO
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Treinador
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ESTREIA
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Mangualde 1-2 Ac. Viseu (04/01/1987)
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ÚLTIMO JOGO
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Ac. Viseu 2-1 Académica (31/05/1992)
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MAIOR VITÓRIA
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Ac. Viseu 7-2 Estarreja (03/01/1988)
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MAIOR DERROTA
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U. Santarém 6-1 Ac. Viseu (05/06/1988)
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JOGOS
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97
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VITÓRIAS
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42
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EMPATES
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20
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DERROTAS
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35
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GOLOS MARCADOS
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126
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GOLOS SOFRIDOS
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125
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ÉPOCAS
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86/89,
91/92
|
Carlos
Alhinho foi uma figura marcante da história academista. Na retina fica a caminhada vitoriosa da época 87/88, que levou o nosso clube à subida à I Divisão do nosso futebol.
Estreou-se na 14ª jornada da temporada 86/87, substituindo no cargo Basto, num clássico em que o Académico venceu por 1-2. Para a história fica a ficha do jogo em questão:
Campo Conde de
Anadia, 4 de Janeiro de 1987
14ª Jornada da II
Divisão, Zona Centro
Árbitro: Miranda
Sousa (Porto)
Mangualde: Nery; Vinagre,
Jorge Costa, Pais (Vitó, 36) e Paulo Tomás; Almendra, Águas, Peres e Guilherme;
João Luís e Denilson. Treinador: Rodrigo Moura.
Ac. Viseu: Sardinha;
Ferreira, Armindo, Baptista e Silvério; João Lopes (Zé-Tó, 89), Rui, Cruz e
Quim, Hélio e Pisco (Matos, 65). Treinador: Carlos Alhinho.
Golos: Pisco 7 (0-1),
Pais 15 pb (0-2), Guilherme 40 (1-2)
Foi chegar, ver, e vencer. O Académico teve 4 vitórias consecutivas, não perdeu nos primeiros 5 jogos, e nos nove primeiros jogos apenas consentiu uma derrota. Deste modo, o Académico que antes da chegada de Alhinho estava em risco de descer, era penúltimo (15º lugar), à 22ª jornada era já oitavo. O resto da época foi mais modesto tendo o Académico terminado na 12ª posição.
Para a época seguinte, a de 87/88, do plantel anterior transitaram Sardinha, Ferreira, João Lage, Rui, Carlos Manuel, Leal, Baptista, Silvério, Cruz, Matos, Luís, Quim e Gil. Ingressaram no Académico Morgado (Farense), Hélder (Estoril), os caboverdeanos Kappa, Chico Nikita, Abel, Delgado, John Bubu e ainda Amadeu (Elvas), Rui Madeira (U. Leiria) e João Luís (Mangualde).
O resto é história - o Académico apresentou um futebol demolidor, sobretudo no Fontelo onde ganhou todos os jogos e acabou por alcançar a subida à I Divisão, só não conseguindo o título de campeão. A subida foi alcançada no jogo caseiro frente ao Vilafranquense (veja a ficha aqui).
Em cima falamos que o Académico venceu todos os jogos (campeonato) que efetuou no Fontelo. Ora enquanto treinador do Académico Carlos Alhinho conseguiu algo que, provavelmente, mais nenhum treinador conseguiu. O Académico esteve um ano, cinco meses e 26 dias sem perder no Fontelo, isto entre 26 de abril de 1987 e 23 de outubro de 1988.
Na época 88/89, com o Académico na I Divisão, o nosso clube manteve grande parte do plantel anterior (Sardinha, Nelito, Morgado, Rui, Carlos Manuel, Leal, Kappa, Chico Nikita, Alexandre Alhinho, Abel, Cruz, Delgado e Quim), foi buscar dois ex juniores, um ao Sporting (Amaral) e outro ao Benfica (Melo), e outros jogadores sem grande experiência como Paulo Renato (Peniche), João Manuel (Viseu e Benfica), Nunes (Silves) e Diallo (Sporting). Apenas José Alhinho (Portimonense) tinha alguma experiênca de I Divisão.
E as coisas não correram bem. À 15º jornada, derrota no terreno do Boavista por 2-0, com uma série de seis jogos sem vencer (apenas um empate), e com o nosso clube no último lugar, Carlos Alhinho foi despedido. Não resultou, até porque o Académico acabaria por descer como estamos recordados.
Em 91/92 Carlos Alhinho regressou ao Académico. O nosso clube, na Segunda Liga, ocupava a 13ª posição com 10 pontos, um ponto sobre a linha de água, e Alhinho substituiu Carlos Simões. No clube o técnico encontraria apenas os conhecidos Paulo Renato, João Manuel, Matos e Quim.
E as coisas voltara a não resultar - não venceu nenhum dos 11 primeiros jogos (apenas 3 empates), o que fez com que o Académico caísse para a última posição, que nem uma boa reta final (2 vitórias e 2 empates) evitou que o Académico descesse de divisão.
Equipa tipo: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Cruz e Abel; Quim, João Luís e Rui Madeira.
Foi chegar, ver, e vencer. O Académico teve 4 vitórias consecutivas, não perdeu nos primeiros 5 jogos, e nos nove primeiros jogos apenas consentiu uma derrota. Deste modo, o Académico que antes da chegada de Alhinho estava em risco de descer, era penúltimo (15º lugar), à 22ª jornada era já oitavo. O resto da época foi mais modesto tendo o Académico terminado na 12ª posição.
Para a época seguinte, a de 87/88, do plantel anterior transitaram Sardinha, Ferreira, João Lage, Rui, Carlos Manuel, Leal, Baptista, Silvério, Cruz, Matos, Luís, Quim e Gil. Ingressaram no Académico Morgado (Farense), Hélder (Estoril), os caboverdeanos Kappa, Chico Nikita, Abel, Delgado, John Bubu e ainda Amadeu (Elvas), Rui Madeira (U. Leiria) e João Luís (Mangualde).
O resto é história - o Académico apresentou um futebol demolidor, sobretudo no Fontelo onde ganhou todos os jogos e acabou por alcançar a subida à I Divisão, só não conseguindo o título de campeão. A subida foi alcançada no jogo caseiro frente ao Vilafranquense (veja a ficha aqui).
Em cima falamos que o Académico venceu todos os jogos (campeonato) que efetuou no Fontelo. Ora enquanto treinador do Académico Carlos Alhinho conseguiu algo que, provavelmente, mais nenhum treinador conseguiu. O Académico esteve um ano, cinco meses e 26 dias sem perder no Fontelo, isto entre 26 de abril de 1987 e 23 de outubro de 1988.
Na época 88/89, com o Académico na I Divisão, o nosso clube manteve grande parte do plantel anterior (Sardinha, Nelito, Morgado, Rui, Carlos Manuel, Leal, Kappa, Chico Nikita, Alexandre Alhinho, Abel, Cruz, Delgado e Quim), foi buscar dois ex juniores, um ao Sporting (Amaral) e outro ao Benfica (Melo), e outros jogadores sem grande experiência como Paulo Renato (Peniche), João Manuel (Viseu e Benfica), Nunes (Silves) e Diallo (Sporting). Apenas José Alhinho (Portimonense) tinha alguma experiênca de I Divisão.
E as coisas não correram bem. À 15º jornada, derrota no terreno do Boavista por 2-0, com uma série de seis jogos sem vencer (apenas um empate), e com o nosso clube no último lugar, Carlos Alhinho foi despedido. Não resultou, até porque o Académico acabaria por descer como estamos recordados.
Em 91/92 Carlos Alhinho regressou ao Académico. O nosso clube, na Segunda Liga, ocupava a 13ª posição com 10 pontos, um ponto sobre a linha de água, e Alhinho substituiu Carlos Simões. No clube o técnico encontraria apenas os conhecidos Paulo Renato, João Manuel, Matos e Quim.
E as coisas voltara a não resultar - não venceu nenhum dos 11 primeiros jogos (apenas 3 empates), o que fez com que o Académico caísse para a última posição, que nem uma boa reta final (2 vitórias e 2 empates) evitou que o Académico descesse de divisão.
Equipa tipo: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Cruz e Abel; Quim, João Luís e Rui Madeira.
1 comentários:
O melhor treinador que o Académico alguma vez teve, e quando mandou vir aqueles craques de Cabo Verde que ele tão bem conhecia, então aí tornou o Académico demolidor.
segunda-feira, 11 janeiro, 2016Paulo Teixeira sócio 433
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