SC Covilhã 2-1 Ac. Viseu FC
Estádio
José Santos Pinto, 19 de abril de 2017
37ª
Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro:
Nuno Almeida (Algarve)
Ac.
Viseu: Rodolfo; Joel (Paná, 80), Bruno Miguel, Bura e Stéphane; Capela (c), Bruno
Loureiro (Rui Miguel, 64), Moses (Zé Pedro, 53) e Tiago Borges; Zé Paulo e
Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.
Golos:
Zarabi 28 (1-0), Erivelto 57 gp (2-0), Zé Paulo 90+5 (2-1)
Sabia-se
de antemão que a equipa que vencesse hoje ficaria a respirar melhor e talvez
seja por isso que nos primeiros minutos não se tivesse visto futebol na
Covilhã, tal era o medo de errar.
A
primeira vez que se viu algo fora da monotonia inicial foi no minuto 20, quando
após um mau passe de Bruno Loureiro os homens da Covilhã partiram em contra
ataque, tendo aí valido a atenção de Rodolfo que funcionou como líbero.
A partir daí e até ao minuto 40 só houve lances de perigo para os da Covilhã. Primeiro, ao minuto 25, num cruzamento de Gilberto com Zarabi a atirar por cima, e minutos mais tarde (28), livre lateral marcado por Gilberto, bola para a área e Zarabi a fazer o 1-0. Uma «fotocópia» do que se havia passado frente ao Penafiel.
A partir daí e até ao minuto 40 só houve lances de perigo para os da Covilhã. Primeiro, ao minuto 25, num cruzamento de Gilberto com Zarabi a atirar por cima, e minutos mais tarde (28), livre lateral marcado por Gilberto, bola para a área e Zarabi a fazer o 1-0. Uma «fotocópia» do que se havia passado frente ao Penafiel.
No
parágrafo anterior falei do minuto 40, já que foi aí que Capela, com uma das
suas arrancadas tão peculiares, atirou de fora da área com a bola a passar ao
lado da baliza de Igor Rodrigues. Ao minuto 42 foi Sandro Lima, também de fora
de área, a rematar perto da baliza, mas ao lado. Volvidos três minutos, cruzamento da
direita (penso que de Joel, mas também pode ter sido Tiago Borges) com Sandro a
atirar de cabeça para a defesa da tarde de Igor Rodrigues. E finalmente ao
minuto 45+1 Zé Paulo a rematar ligeiramente por cima.
O
Académico demorou 40 minutos a entrar no jogo, mas fez o suficiente para
naquele pequeno período de tempo ter empatado. Isto numa primeira parte
muito mal jogada de parte a parte.
Se
a primeira parte não foi boa, a segunda também não. E logo ao minuto 47 o
Covilhã esteve perto do 2-0, mas Erivelto com a baliza à sua mercê atirou ao
poste e volvido três minutos uma outra oportunidade, não tão flagrante como a
primeira, mas aqui Rodolfo resolveu bem. E, finalmente, ao minuto 50 após livre lateral –
outra vez! – é Stéphane que tira a bola sobre a linha de baliza.
O
Covilhã ameaçava o segundo golo e ele surgiu. Foi de grande penalidade. Ao que
parece por causa de uma bola na mão de um jogador academista, estava do lado
contrário e não posso opinar. Ao minuto 57 o Covilhã fazia o 2-0 e colocava o
Académico em enormes dificuldades.
No
entanto o Académico podia ter diminuído a contagem três minutos depois (60) mas
Zé Paulo com a baliza à sua mercê, embora pressionado, acertou em Sandro Lima
que ainda por cima estava em fora de jogo e anulou aí a jogada.
O
Académico até ao final pouco mais conseguiu fazer. Continuou sempre com
o seu futebol direto, sem qualquer tipo de imaginação ou rasgo individual. Regista-se,
isto até aos minutos finais, apenas um remate por cima de Rui Miguel.
A
tudo isto foi respondendo o Covilhã, ao jeito da Segunda Liga, com anti jogo - e mais uma bola nos ferros - um dos grandes flagelos desta competição. O árbitro viria a dar seis minutos de
compensação, mas fica-se sempre com a sensação que o «crime» compensa. Mas já
se sabe como é, quando são os nossos a fazer está tudo bem, o pior é quando
somos nós as «vítimas».
Mais
emoção na partida só mesmo nos últimos minutos, aos 88, quando Sandro Lima
foi rasteirado dentro da área covilhanense, bem nas barbas do árbitro que,
vá-se lá saber porquê, não viu.
No
quinto dos seis minutos de desconto o Académico acabou por marcar. Foi o
suspeito do costume, Zé Paulo, que foi ganhando em força, e alguma sorte, a todos os seus
adversários até a bola acabar dentro da baliza de Igor Rodrigues.
No
final o Académico jogava Tiago Borges a defesa direito, Capela a central, Sandro Lima a
médio centro e Bura a extremo/ponta de lança. Demasiado confuso.
O
Académico com este resultado mantém a 15ª posição. Tem um ponto de avanço sobre
a zona de play off e mantém os quatro de avanço sobre a zona
de descida.
José Carlos Ferreira. sócio nº 217 do AVFC
1 comentários:
Francisco Chaló tem o grande mérito de ter ressuscitado o Académico. Mas há coisas que continuo a não perceber. Do pouco que tenho visto, e vi estes três últimos jogos, só vi pontapé para a frente. Hoje a primeira substituição foi a entrada de Zé Pedro, quando já lá estavam Zé Paulo e Sandro Lima. Depois saiu Bruno Loureiro, compreende-se, mas quem entrou foi Rui Miguel. Paná parece-me que entrou tarde no jogo.
quinta-feira, 20 abril, 2017Bruno Madeira não conta para o treinador? Saná e João Martins – partindo do princípio que estão aptos fisicamente – também não? E Carlos Eduardo? E Luisinho? Não teria sido uma opção válida para o jogo de hoje?
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