Ac. Viseu FC 1-2 FC Penafiel
Estádio
do Fontelo, 15 de abril de 2017
36ª
Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro:
Pedro Vilaça (Viana do Castelo)
Ac.
Viseu: Rodolfo; Joel, Bruno Miguel (c), Bura e Stéphane; Bruno Loureiro, Paná
(Capela, 77), Moses (Luisinho, 56) e Tiago Borges; Zé Paulo (Zé Pedro, 72) e
Sandro Lima. Treinador: Francisco Chaló.
Penafiel:Ivo Gonçalves; Kalindi, João Paulo, Jules Diouf e Pedro Araújo; Romeu Ribeiro,
Rafa Sousa e André Fontes (César, 88); Gonçalo Abreu, Fernando (Fidélis, 67) e
Fábio Fortes (Danilo, 77). Treinador: Paulo Alves.
Golos:
João Paulo 9 (0-1), Zé Paulo 28 (1-1), Fidélis 88 (1-2)
Começou
bem o Académico que logo ao minuto um, por intermédio de Moses, obrigou o ex
academista Ivo Gonçalves a defesa apertas. Mas foi sol de pouco dura, já que ao minuto 5 Joel,
com um excelente corte, impediu a abertura do marcador e ao minuto 9 o Penafiel
chegou ao golo, após pontapé de canto, com João Paulo a saltar
sem qualquer tipo de marcação e a desfeitear Rodolfo.
Ao
minuto 17 o Académico esteve perto de marcar, livre lateral de Bruno Loureiro
ao segundo poste e quando já todo o estádio gritava golo, que seria de Bruno
Miguel, a bola sai ao lado, pelo que Ivo Gonçalves terá defendido já que daí resultou um pontapé de canto.
Ao
minuto 21 a primeira grande intervenção de Rodolfo, após um remate forte de
fora da área, de Gonçalo Abreu, com o guardião academista a defender com grande
categoria.
O
Académico esteve perto do golo ao minuto 24. Outra vez ao minuto 24, tal como
em Olhão, Bura colocou Tiago Borges, outra vez ele, na cara de Ivo Gonçalves
mas o 10 academista atirou ao lado.
Quatro
minutos depois o golo academista, bola nas costas da defesa forasteira, Sandro
Lima escapa ao fora de jogo, assiste Zé Paulo que na «passada» fuzila Ivo sem
apelo nem agravo. Um grande golo!
Até
ao intervalo um lance para cada lado, primeiro Bura facilita perante Romeu
Ribeiro com este a rematar para defesa de Rodolfo e ao minuto 4 de compensação
Tiago Borges, novamente, no lado direito do ataque, só com Ivo pela frente não
consegue marcar (defendeu).
A
segunda parte começou praticamente com mais uma excelente defesa de Rodolfo,
impedindo o 1-2, com a defesa academista novamente a mostrar uma passividade
aflitiva.
Na
segunda parte em campo estiveram duas equipas que praticaram um péssimo
futebol. Era ao Académico que se impunha que assumisse o jogo, mas o Académico
não sabe fazer isso. Insistiu sempre no futebol direto e aí o Penafiel
mostrou-se muito confortável.
A
Francisco Chaló ninguém pode acusar de cobardia. O Académico não se fecha cá
atrás, não faz substituições de marcha atrás, mas a jogar como joga é natural
que 75% das suas derrotas sejam em casa.
Só
por uma vez o Académico esteve perto do golo, ao minuto 85, com Sandro Lima a
não conseguir desviar para a baliza deserta, embora de costas, depois de Ivo
Gonçalves não ter conseguido intercetar um cruzamento de Luisinho.
Ao
minuto 88 o golo do Penafiel. Foi-lhes concedido um canto desnecessário – após
erro de Joel, logo ele que estava a fazer um jogo tão bom – a bola andou por
ali a passear na área academista, ninguém a conseguiu tirar e golo do Penafiel.
Até
ao fim não houve tempo para nada digno de registo, já que os «milagres» nem
sempre se repetem.
A
arbitragem também não agradou. Pedro Vilaça mostrou uma gritante dualidade de
critérios – Romeu Ribeiro devia ter sido expulso por agredir Sandro
Lima (sim agressão, é a isso que chamo quando alguém pontapeia um colega de
profissão pelas costas) – quase sempre em prejuízo do Académico enervando tudo e todos. Mas, nem isso serve de desculpa, já que ao minuto 60 «anulou» um golo
ao Penafiel e se fosse sua intenção prejudicar o Académico tinha-o validado.
Com
este péssimo resultado o Académico mantém a 15ª posição, mas o avanço sobre a
zona de play off baixou de 4 para 3 pontos, e sobre a linha de descida baixou
de 7 para quatro pontos.
Quarta-feira
há mais na Covilhã!
Boa
Páscoa a todos os academistas.
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