segunda-feira, junho 25, 2012

Álvaro em entrevista


Foto retirada do Facebook do Álvaro (desconhecemos autor)

Quando e como, é que o futebol entrou na tua vida?
O meu gosto pelo futebol vem desde os meus 7, 8 anos, quando ia para os treinos do silgueiros com o meu irmão e os amigos dele que jogavam nos iniciados do silgueiros. Depois surgiu a oportunidade de ir treinar ao Académico, através do Bruno Madeira, e fui, fui escolhido para ficar e lá estou.

Fizeste a tua formação nas camadas jovens do nosso clube, lembras-te como foi a tua 1ª época de sénior? Tiveste muitas oportunidades?
Fiz a minha formação no CAF e aprendi muita coisa com vários treinadores diferentes que tive, lembro-me de todos eles com carinho, admiração e respeito porque sem eles não poderia estar hoje a jogar no Académico. Quanto à minha primeira época de sénior para mim foi muito boa fiz 12 jogos como titular de uma equipa feita para subir, com jogadores que já tinham atuado na 1ªliga, também aí devo muito ao mister          Rui     Bento que me ajudou bastante.

É complicado a transição de júnior para sénior?
É complicada, mas é possível chegar aos seniores e jogar, basta para isso não nos contentarmos com a convocatória ou o banco, temos de querer sempre mais e lutar por um lugar no onze.

Entretanto foste um dos jogadores que viveu a extinção do CAF. Lembras-te desse episódio?
Foi uma sensação muito má. Ver um clube, onde eu sempre sonhei jogar, fechar portas ao fim da minha 1ª época de sénior, é triste e revoltante.

Não estiveste na 1ª equipa do AVFC, pois alinhaste uma época no Penalva do Castelo (aliás a única fora do Académico), foste por empréstimo? È que segundo registos voltaste um ano depois!
Não.   O CAF encerrou e eu tive de seguir a minha vida e o prof Miguel Borges apostou em mim e levou-me para Penalva. Depois lá as coisas não correram muito bem e decidi regressar ao Académico, e nesse momento o Monteiro foi muito importante.

Como é jogar 13 anos com o símbolo do Académico ao peito?
Não há muitas palavras para descrever o sentimento, mas a que se aproxima mais acho que é    ORGULHO

Viveste descidas, festejaste subidas, qual foi o pior, e o melhor momento desde que vestes este “manto negro”?
Os piores sem dúvida a falência do CAF e a descida da 2ª para a 3ª. Como melhores recordo a minha estreia com o Torrense ainda com o CAF, e as três subidas.

Qual o treinador que te marcou mais? Já agora houve algum que tenha defraudado as tuas expectativas?
Gostei de quase todos, mas o que mais me marcou foi o Mister        António Borges, porque depositou em mim um confiança que nem eu próprio tinha em mim, pela negativa só tive um e não vou dizer o nome, mas ele sabe quem é.

Qual a posição onde te sentes melhor a jogar?
NO 11 inicial… (risos)

Quem é o teu ídolo?
 Na vida é o meu Pai, no futebol Luís figo

 Tens 27 anos, tens a ambição de jogar noutros patamares do futebol português, ou estás satisfeito com a tua carreira atual?
Ambição tenho mas penso que não vou fazê-lo. Até porque tenho o meu trabalho e não vou deixá-lo por 2 ou 3 anos de profissional de futebol.

Como consegues conciliar uma atividade profissional com o futebol? Deve exigir muito sacrifício da tua parte…
         O maior sacrifício é a família, não posso ser um pai presente a 100% nem um marido a 100%, para além de tudo o resto que abdico. No trabalho também tenho de agradecer aos meus colegas que me ajudam e que permitem que eu possa estar a horas para treinar e que no fundo se tornaram adeptos do Académico a 200%.

Uma última questão: Gostarias de continuar a representar o Académico? Tens convite para renovar?
         A minha vontade todos a conhecem, ate eu ser útil e ate me sentir desejado pelas pessoas do clube a minha vontade é ficar a partir daí….
         Quanto ao convite nada oficial.

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