Adversários do passado: Gil Vicente FC
Nome:
Gil Vicente Futebol Clube
Ano
de fundação: 1924
Localidade:
Barcelos
Associação:
Braga
Estádio:
Cidade de Barcelos com capacidade para 12504 espectadores
Equipamento:
todo vermelho
Hoje
falamos do passado entre Académico de Viseu e Gil Vicente, clube que brilha atualmente
na I Divisão.
Até
ao momento Académico de Viseu, na sua versão CAF, encontrou com o Gil Vicente
em 10 ocasiões. O Académico venceu 3 jogos, empatou outros 3 e sofreu 4
derrotas. O CAF marcou 14 golos e sofreu 24.
No
Fontelo o Académico de Viseu venceu 3 jogos e empatou 2, ou seja, nunca perdeu.
Marcou 12 golos e sofreu metade.
Fora
de casa o melhor que conseguiu foi um empate. Perdeu 4 jogos, marcou apenas 2
golos e sofreu 18.
Avelino
(2) e Zé Maria (2) foram os jogadores que marcaram mais que um golo ao Gil
Vicente. Rodrigues com 6 jogos foi o academista que mais vezes defrontou o Gil,
seguiram-se Ângelo com 5 e com 4 o duo composto por Pipa e Prado.
As
“hostilidades” começaram na época 53/54 e logo com uma goleada dos galos de
Barcelos, 9-1. O golo de honra academista foi marcado ao minuto 80, de grande
penalidade, e o seu autor foi Hélder. Num jogo em que o Académico mandou duas
bolas aos ferros e A Bola dizia que “o Gil Vicente fez uma exibição brilhante e
o resultado não é exagerado, antes pelo contrário”.
Na
segunda volta, na 16ª jornada, o CAF venceu por 3-1 a equipa de Barcelos. Os
golos academistas foram apontados por Ângelo, Raúl Silva e Pino. Foi uma
vitória difícil tal como referia o jornal A Bola. No final da época Académico
foi 7º e o Gil Vicente foi 9º e mantiveram-se ambos na II Divisão, Zona Norte.
Novo
confronto na época seguinte – 54/55. Na primeira volta, logo na 2ª jornada, o
Académico empatou no Fontelo com os gilistas. 2-2 foi o resultado final com os
golos academistas a serem apontados por Rodrigues e Póvoas isto depois dos
viseenses estarem a perder por duas bolas sem resposta. A Bola dizia que o
Académico “foi infeliz, pois não conseguiu produzir exibição que satisfizesse
os seus associados e simpatizantes".
Na
segunda volta nova derrota em Barcelos, outra vez por números expressivos.
Quatro a zero foi o resultado final, fez ontem cinquenta e nove anos! Os golos
aconteceram apenas na segunda parte, na primeira brilhou, a bom brilhar, o guarda
redes academista – Norte. O Gil terminou em 7º, o Académico em 11º e marcaram
encontro para a época seguinte.
Na
época 55/56 o primeiro encontro deu-se na 9ª jornada e o Gil Vicente venceu por
2-0 sendo que o segundo golo foi apontado por Almeida na própria baliza. “Muita
parra… e pouca uva…” dizia A Bola, num jogo em que o Académico se viu privado
de Contreiras e de um outro elemento. Numa altura em que não havia
substituições o Académico ficou a jogar com 9…
Na
segunda volta, à 22ª jornada, o Académico recebeu e bateu o Gil Vicente por 3-1
com os golos academistas a serem apontados por Avelino (2) e Barbosa. Curioso o
título da crónica do Record “ataque ineficaz, se bem que vitorioso. No final da
época o Académico foi último e desceu, o Gil manteve-se.
Vinte
e sete anos depois encontraram-se de novo, outra vez na segunda divisão, zona
norte. Na primeira jornada o Académico conseguiu pela primeira vez pontuar em
Barcelos. Um a um foi o resultado final com o golo academista a ser apontado
por Edy. “Formações equivalentes” dizia o jornal A Bola para justificar o empate.
Na
segunda volta vitória academista por 3-1 com dois golos de Zé Maria e outro de
Cunha. “Voltou a confiança” dizia o jornal A Bola, mas o certo é que no fim da
época o Académico foi penúltimo e desceu. O Gil Vicente manteve-se.
Imagem do Record último jogo entre as duas equipas
A
30 de novembro de 1997 as duas equipas encontraram-se pela última vez no
Fontelo. O resultado final foi um empate a uma bola. O golo academista foi
marcado por Zé Miguel, um grande golo quase do meio campo! um golo a um minuto do
final da partida “treze de Zé Miguel deu galo e furou as contas aos minhotos”.
Na
segunda volta o Académico perdeu no Adelino Ribeiro Novo por 2-0 num jogo fácil
para os gilistas que “nem precisaram de suar” como dizia o jornal Record. No
final da época o Académico desceu, o Gil ficou às portas da subida mas terminou
em 4º lugar – subiram União de Leiria, Beira Mar e Alverca.
Jogadores
que passaram por ambos os clubes (nomes apurados até ao momento):
Amadeu
– Foi jogador do CAF em 78/79 e mais tarde no Gil Vicente 85/88. No Académico jogou na I Divisão, no Gil jogou sempre na II Divisão, Zona Norte.
Bruno Madeira – Três épocas no CAF (02/05) sempre na II Divisão. No Gil jogou em 09/10 na Segunda Liga terminando a época mais ou menos a meio da classificação.
Cláudio
– De momento espalha magia no nosso clube. Esteve três épocas no Gil onde foi uma grande figura tendo na época 10/11 se sagrado campeão da Segunda Liga, na sua época de estreia, e depois fez duas boas épocas na I Divisão.
Fábio – Foi o homem golo do Académico em 2002/2003. No Gil jogou em 04/05 na I Divisão e fez dois golos em oito jogos.
Genildo
– Veio para Viseu em 76/77 oriundo do Gil Vicente. Em Viseu jogou na II Divisão (manutenção) no Gil, em 75/76, jogou também na II Divisão.
Gomes – Jogou no CAF de 76 a 78, também terá actuado no Gil Vicente mas não sabemos precisar as épocas.
João
Martins – Tal como Cláudio o actual jogador do Académico já foi atleta do Gil Vicente. Foi na época 09/10 e o Gil foi nono na Segunda Liga.
Mangonga
– Seis épocas no Gil Vicente (89/95) e uma no Académico. Em Viseu esteve em 98/99 na II Divisão. No Gil alcançou a subida à Primeira Liga Liga em 89/90 e nas épocas seguintes foi estrela da equipa, sendo mesmo o melhor marcador dos gilistas na temporada 94/95.
Murraças
– Esteve no Académico de Viseu no início da sua carreira, em 66/67, ajudando o CAF a manter-se na Segunda Divisão. No Gil jogou de 71 a 74 sempre na II Divisão, Zona Norte.
Zé da Rocha – Transferiu-se do Académico (90/91) para o Gil Vicente (91/92 e 94/95). No Académico fez parte de uma equipa que só não subiu à I Divisão por causa de um autogolo muito polémico. No Gil Vicente jogou na I Divisão em 91/92 tal como em 94/95
Zé de Angola – Um dos grandes nomes da história do CAF que alcançou duas subidas à Segunda Liga em 92/93 e 94/95. No Gil Vicente jogou em 97/98 jogou pouco, num plantel que quase conseguiu a subida à I Divisão.
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