domingo, dezembro 03, 2006

O SPORTING Benfica nos jornais


Record: Tanto gelo no fogo do dérbi. Foi um dérbi disputado com a paixão de sempre, mas desta vez por via das circunstâncias, com uma frieza que o Benfica soube aplicar com toda a eficácia. A vitória da equipa de Fernando Santos não sofre qualquer contestação e até poderia ser mais expressiva ainda antes de soar o apito para o intervalo. Tivesse Miccoli calibrado melhor o remate que le vou a bola à trave e Nuno Gomes não ter acertado (?) em Ricardo, e o Benfica tinha chegado ao fim da 1º parte com uma vantagem tão robusta quanto inesperada. António Magalhães.

O Jogo: Uma fórmula mágica. O Benfica acordou de madrugada para um triunfo seguríssimo e incontestável. O tremendo melindre da situação pontual e classificativa do Benfica, valoriza ainda mais a sua capacidade de resposta no jogo de anteontem e revigora a sua candidatura na luta pelo primeiro lugar. Era um jogo de tudo ou nada para os encarnados – na medida em que o alargar da desvantagem ameaçava ser fatal - e Fernando Santos arriscou com uma “nuance” inesperada na organização do ataque: colocou os seus dois homens mais velozes e versáteis junto aos centrais leoninos, deixando Nuno Gomes no apoio , na posição de camisola 10. Esta alteração ajudou a lançar a perturbação na defesa do Sporting, obrigando a ajustamentos que demoraram tempo precioso. Quando despertou era tarde de mais. Tinha a casa arrombada. Carlos Alberto Fernandes.

A Bola: Lição da dona águia ao guloso menino leão. É daqui (golo madrugador de Ricardo Rocha) que nasceu toda a construção de uma vitória de mérito indiscutível do Benfica. Desse golo inquietante para o Sporting, que o recebeu mal, que o entendeu com demasiado sentido dramático e que contra ele lutou, sobretudo durante uma meia hora verdadeiramente avassaladora, mas que se tornaria traiçoeira, permitindo uma fatal fragilidade defensiva, que o contra ataque do Benfica acabaria por aproveitar. Vítor Serpa.

Sem comentários:

Enviar um comentário

A MAGIA DO FUTEBOL reserva-se no direito de não aprovar comentários que considere que não foram feitos por academistas.
Quando se referir a alguém em concreto, em tom pejorativo, tenha a hombridade de assinar de forma inequívoca, porque se não o fizer o seu comentário não será aprovado.