Estádio do Fontelo, 29 de novembro de 2015
17ª Jornada da Liga 2
Árbitro: André Moreira (Leiria)
Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Costa (c), Mathaus, Bura e
Kiko; Romeu Ribeiro, Alex Porto e Clayton (Yuri, 55); Carlos Eduardo (Bruno
Carvalho, 80), Tiago Borges e Diogo Fonseca (Forbes, 63). Treinador: Ricardo
Chéu.
Chaves: António Filipe: Tiago Almeida, Fábio Santos, Miguel
Ângelo e Stéphane; Braga (João Mário, 64), Assis e Patrão; João Reis (Siaka
Bamba, int), Luís Silva e Luís Barry (Sandro Lima, 76). Treinador: Vítor
Oliveira.
Expulsões: Stéphane 45, Luís Silva 85
Golos: Braga 30 (0-1), Forbes 84 (1-1)
Foto Facebook do Académico de Viseu.
Se duvidas houvesse, que as tão famosas “estruturas” ganham
pontos, hoje ficaram dissipadas…
O Chaves entrou melhor em campo, equipa mais esclarecida, e
recheada de excelentes jogadores, com uma curiosidade, o nosso bem conhecido
Tiago Almeida, na posição de defesa direito.
O meio campo academista, não conseguia criar espaços, e nas
raras vezes, que o conseguiram, nunca tiveram o melhor seguimento por parte de
Carlos Eduardo ou Clayton.
O Chaves chegaria à vantagem aos 30m de jogo, através da
marcação de um canto, com Braga a rematar em força para a baliza de Janota.
O Académico a perder ainda sentiu mais pressão, e continuou
sempre a jogar um futebol de fraca qualidade e sem oportunidades de golo.
Quase em cima do minuto 45, contrariedade para o Chaves, Stéphane
a ser expulso por acumulação de cartões
amarelos.
O árbitro apita para o intervalo, e é logo neste momento que
a tal “estrutura”, começa o seu trabalho de campo. José Luis ex-diretor
desportivo do Académico de Viseu, dirige-se ao árbitro, e após algumas palavras,
recebe ordem de expulsão, logo a seguir vem o Sr. Vitor Oliveira, que manteve
um diálogo bastante aceso, mas não recebeu ordem de expulsão.
A segunda parte continuou na mesma toada do final da 1ª, com
o Académico a tentar tudo para se aproximar da baliza flaviense, mas sempre de
uma forma bastante atabalhoada.
O Chaves a jogar com menos 1 jogador, manteve-se uma equipa coesa, e sempre que podia tentava sair em contra
ataque, abusou por vezes da perda de tempo para arrefecer os ímpetos atacantes
academistas.
Ricardo Chéu, lança em campo Yuri, Forbes e Bruno Carvalho,
para os lugares de Clayton, Diogo e Carlos Eduardo.
O Chaves dava a iniciativa de jogo à equipa de Viseu, mas as
oportunidades tardavam em aparecer.
O árbitro da partida, nesta altura já mostrava algum receio
em apitar, e em caso de duvida, apitava sempre contra a equipa viseense.
Ao minuto 84, finalmente o golo do empate, canto da direita,
confusão na área e Forbes a chutar para o golo.
Enquanto a equipa de Viseu festejava, Luís Silva recebia
cartão vermelho direto, talvez por palavras ao árbitro, uma vez que se queixava
do rosto e de uma agressão no lance do golo.
Caricato foram os momentos
seguintes, Luis Silva abandona o campo junto à linha de meio campo; Ricardo
Chéu e Vitor Oliveira lado a lado nessa mesma zona, troca de algumas palavras,
e Vítor Oliveira empurra Ricardo Chéu, criando-se momentos de grande confusão.
O árbitro expulsa os dois técnicos, Ricardo Chéu, sai logo para
a bancada, e o “Sr. Todo poderoso” o “rei das subidas”, fica a dar instruções infinitas
aos seus jogadores, demorando uma eternidade a sair do campo.
Ia-se jogar mais 5 minutos, e nesta altura já Tiago Costa,
jogava como extremo, a municiar o ataque academista na procura do golo da
vitória.
O Académico jogava contra 9!
Aos 93m o caso do jogo, há um homem do académico que cai na área, mesmo à frente do
árbitro, e este manda seguir, e logo a seguir nova falta quase em cima da linha
de área, com este lance a ser sancionado.
Do livre nada resultou, com o jogo a terminar logo a seguir.
Este lance dos 93m, vai com certeza ser dissecado pelas
imagens do jogo, e aqui a questão é muito simples, o árbitro não teve a coragem
de assinalar um penalty em cima do final do encontro, devido aos incidentes da
partida, e devido à “artilharia pesada” vinda de Chaves, presidente, director desportivo e Sr. Vitor Oliveira, o tão famoso “ rei das subidas de divisão”.
O resultado até foi justo, mas os 3 pontos poderiam ter
ficado em Viseu.
O Académico de Viseu, pode tirar uma forte ilação deste
jogo, as “estruturas” ganham pontos.
Vamos Académico, vamos continuar a incomodar.
João Nunes sócio nº 81 do AVFC.