quinta-feira, junho 28, 2012
Entrevista Bruno Loureiro
Foi o primeiro reforço confirmado pelo clube e irá conceder uma entrevista ao nosso blogue. Que perguntas sugere?
segunda-feira, junho 25, 2012
Álvaro em entrevista
Foto retirada do Facebook do Álvaro (desconhecemos autor)
Quando
e como, é que o futebol entrou na tua vida?
O meu gosto pelo futebol vem desde os
meus 7, 8 anos, quando ia para os treinos do silgueiros com o meu irmão e os
amigos dele que jogavam nos iniciados do silgueiros. Depois surgiu a
oportunidade de ir treinar ao Académico, através do Bruno Madeira, e fui, fui
escolhido para ficar e lá estou.
Fizeste
a tua formação nas camadas jovens do nosso clube, lembras-te como foi a tua 1ª
época de sénior? Tiveste muitas oportunidades?
Fiz
a minha formação no CAF e aprendi muita coisa com vários treinadores diferentes
que tive, lembro-me de todos eles com carinho, admiração e respeito porque sem
eles não poderia estar hoje a jogar no Académico. Quanto à minha primeira época
de sénior para mim foi muito boa fiz 12 jogos como titular de uma equipa feita
para subir, com jogadores que já tinham atuado na 1ªliga, também aí devo muito
ao mister Rui Bento que me ajudou bastante.
É complicado a transição de júnior para sénior?
É
complicada, mas é possível chegar aos seniores e jogar, basta para isso não nos
contentarmos com a convocatória ou o banco, temos de querer sempre mais e lutar
por um lugar no onze.
Entretanto
foste um dos jogadores que viveu a extinção do CAF. Lembras-te desse episódio?
Foi
uma sensação muito má. Ver um clube, onde eu sempre sonhei jogar, fechar portas
ao fim da minha 1ª época de sénior, é triste e revoltante.
Não
estiveste na 1ª equipa do AVFC, pois alinhaste uma época no Penalva do Castelo (aliás
a única fora do Académico), foste por empréstimo? È que segundo registos
voltaste um ano depois!
Não.
O CAF encerrou e eu tive de seguir a
minha vida e o prof Miguel Borges apostou em mim e levou-me para Penalva.
Depois lá as coisas não correram muito bem e decidi regressar ao Académico, e
nesse momento o Monteiro foi muito importante.
Não
há muitas palavras para descrever o sentimento, mas a que se aproxima mais acho
que é ORGULHO
Viveste
descidas, festejaste subidas, qual foi o pior, e o melhor momento desde que
vestes este “manto negro”?
Os
piores sem dúvida a falência do CAF e a descida da 2ª para a 3ª. Como melhores
recordo a minha estreia com o Torrense ainda com o CAF, e as três subidas.
Qual
o treinador que te marcou mais? Já agora houve algum que tenha defraudado as
tuas expectativas?
Gostei
de quase todos, mas o que mais me marcou foi o Mister António Borges, porque depositou em mim um confiança que nem
eu próprio tinha em mim, pela negativa só tive um e não vou dizer o nome, mas
ele sabe quem é.
Qual
a posição onde te sentes melhor a jogar?
NO 11 inicial… (risos)
Quem
é o teu ídolo?
Na vida é o meu Pai, no futebol Luís
figo
Tens 27 anos, tens a ambição de jogar noutros
patamares do futebol português, ou estás satisfeito com a tua carreira atual?
Ambição
tenho mas penso que não vou fazê-lo. Até porque tenho o meu trabalho e não vou
deixá-lo por 2 ou 3 anos de profissional de futebol.
Como
consegues conciliar uma atividade profissional com o futebol? Deve exigir muito
sacrifício da tua parte…
O maior sacrifício é a família, não
posso ser um pai presente a 100% nem um marido a 100%, para além de tudo o
resto que abdico. No trabalho também
tenho de agradecer aos meus colegas que me ajudam e que permitem que eu possa
estar a horas para treinar e que no fundo se tornaram adeptos do Académico a
200%.
Uma
última questão: Gostarias de continuar a representar o Académico? Tens convite
para renovar?
A minha vontade todos a conhecem, ate
eu ser útil e ate me sentir desejado pelas pessoas do clube a minha vontade é
ficar a partir daí….
Quanto ao convite nada oficial.
domingo, junho 24, 2012
Hélder Rodrigues e Luisinho renovam
O Viseu Desportivo avança na sua edição do Facebook que Luisinho e Hélder Rodrigues renovaram pelo Académico de Viseu. Recordamos os números até agora apresentados pelos dois jogadores.
Nome: Luís Miguel Pinheiro Andrade "Luisinho"
Data de nascimento: 27/03/1990
Posição: Avançado
Estreia: Ac. Viseu 5-1 Vigor da Mocidade (19/12/2010)
Primeiro golo: BC Branco 0-1 Ac. Viseu (22/01/2011)
Jogos: 50
Golos: 11
Nome: Hélder Figueiredo Rodrigues
Data de nascimento: 06/10/1989
Posição: Avançado
Estreia: Oliveirense 5-2 Ac. Viseu (11/09/2011)
Primeiro Golo: Oliveirense 5-2 Ac. Viseu (11/09/20111)
Jogos: 27
Golos: 12
sábado, junho 23, 2012
A época de Tiago Gonçalves
Nome: Tiago Filipe Martins Gonçalves
Data de nascimento: 03/09/1986
Posição: Defesa
Números da época:
Jogos: 33
Golos: 2
Jogou todos os minutos de todos os jogos do Académico de Viseu foi pontuado com 100 pontos, terminou na 1ª posição e por isso foi considerado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL como jogador do ano!
Foi autor de dois golos: em Oliveira do Hospital (1-2) e no Fontelo com o Bustelo (2-0).
Foi eleito uma vez como melhor jogador em campo, na primeira jornada no empate em Canas de Senhorim (1-1).
Por duas vezes foi eleito como jogador do mês, ou seja, nos dois primeiros meses da época - Setembro e Outubro.
Data de nascimento: 03/09/1986
Posição: Defesa
Números da época:
Jogos: 33
Golos: 2
Jogou todos os minutos de todos os jogos do Académico de Viseu foi pontuado com 100 pontos, terminou na 1ª posição e por isso foi considerado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL como jogador do ano!
Foi autor de dois golos: em Oliveira do Hospital (1-2) e no Fontelo com o Bustelo (2-0).
Foi eleito uma vez como melhor jogador em campo, na primeira jornada no empate em Canas de Senhorim (1-1).
Por duas vezes foi eleito como jogador do mês, ou seja, nos dois primeiros meses da época - Setembro e Outubro.
sexta-feira, junho 22, 2012
A época de Ricardo Ferreira
Nome: Ricardo Miguel Ribeiro Ferreira
Data de nascimento: 20/03/1983
Posição: Médio
Foto: Viseu Desportivo
Números da época:
Jogos: 31
Golos: 6
Em toda a temporada falhou apenas um jogo em toda a temporada alternando entre a posição de defesa esquerdo e médio. Só não actuou no empate caseiro com o Nogueirense (0-0) porque na jornada anterior havia sido expulso. Só por uma vez não fez os 90 minutos (descontando obviamente o jogo da expulsão).
Foi o segundo melhor marcador da equipa com seis golos: Marcou em São Pedro do Sul (1-1) na 3ª jornada; marcou de grande penalidade em Nogueira do Cravo (1-1); marcou ao Bustelo (4-0) também de grande penalidade; marcou ao Avanca (3-1); marcou de grande penalidade ao Sampedrense (1-1) e marcou ao Avanca (1-2) também de grande penalidade.
Foi uma vez eleito como o melhor em campo, com o Oliveira de Frades (2-0).
Terminou a época com 91,5 pontos, atribuído pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, ficando na 2ª posição.
Amanhã: A época de Tiago Gonçalves
quinta-feira, junho 21, 2012
A época de Luisinho
Nome: Luís Miguel Pinheiro Andrade "Luisinho"
Data de nascimento: 27/03/1990
Posição: Avançado
Foto: Viseu Desportivo
Números da época:
Jogos: 30
Suplente utilizado: 2
Golos: 3
Falhou 3 jogos na época. Falhou na 6º jornada (vitória em casa com o Valecambrense) por ter sido expulso em Avanca (0-0). Já na segunda fase lesionou-se em Albergaria-a-Velha e por esse motivo falhou os dois jogos seguinte e curiosamente o Académico não ganhou nenhum desses jogos (Sampedrense e Nogueirense em casa).
Fez 3 golos: ao Sampedrense na 1ª fase, no Fontelo, 2-1; ao Bustelo na segunda fase (4-0) e, talvez o seu golo mais importante, também no Fontelo, na vitória com o Alba (1-0).
Foi 3 vezes eleito como melhor em campo: no Fontelo com a Sanjoanense (3-0); no Fontelo com o Oliveira de Frades (2-0) e novamente no Fontelo com o Alba (1-0) na segunda fase.
Em Novembro de 2011 foi eleito jogador do mês.
Termina a época com 87,5 pontos, atribuído pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, alcançando a 3ª posição.
Amanhã: A época de Ricardo Ferreira.
quarta-feira, junho 20, 2012
Encontro
Está agendado para o dia 14 de Julho de 2012 um encontro de actuais e antigos jogadores do Académico de Viseu em que os adeptos também podem participar. No Facebook existe uma página para promover esse encontro. Se não alinha nessas "modernices" do Facebook envie-nos uma mensagem via correio electrónico (a.magia.do.futebol@gmail.com) que nós reenviamos para os organizadores.
A época de Marco Almeida
Nome: Marco António Mendes de Almeida
Data de nascimento: 15/04/1979
Posição: Defesa/Médio
Números da época:
Jogos: 32
Suplente utilizado: 1
Golos: 2
Falhou apenas um jogo em toda a época, por lesão, não jogando no terreno do Alba na segunda fase (0-2).
Marcou dois golos: em Oliveira de Azemeis em jogo a contar para a Taça de Portugal (5-2) e em casa com o Valecambrense (3-2).
Foram duas as distinções como melhor em campo: em casa com o Valecambrense (3-2) e na derrota caseira com o Oliveira do Hospital (1-3).
Em Fevereiro foi eleito como jogador do mês após uma luta acesa com Bacari.
Foi o 4º jogador mais pontuado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL com 85,5 pontos.
Amanhã: A época de Luisinho
terça-feira, junho 19, 2012
Tiago Gonçalves em entrevista!
Agradecendo desde já a disponibilidade do Tiago Gonçalves, pedia então uma
viagem por esta época que acabou e ainda algumas incursões por outras épocas do
Tiago.
P - Começando a falar desta época, tendo em conta que vinham de uma época
em que não subiram e por isso falharam o objetivo, a época começou com bastante
pressão para que este ano fosse de “tudo ou nada”?
Sim é verdade, sabíamos que não podíamos voltar a errar,
mas sabíamos também que só aquele objetivo nos interessava e lutamos todos os
domingos para no final sermos os melhores.
P- Como viram mais uma dança de treinador, com a chegada do Mister Lima Pereira?
Com naturalidade pois acaba por ser uma situação natural
no futebol.
P – Qual a 1ª sensação/impressão no 1º dia com o novo treinador?
Foi bastante positiva, fala a língua do futebol e
acabamos por perceber rapidamente as suas ideias.
P – Quais são as 3 principais características de Lima Pereira?
Acima
de tudo amigo mas bastante profissional e exigente também.
P – O plantel manteve-se na sua essência. Esse é um dos segredos para a
coesão e o sucesso obtido?
Eu
acredito que foi fundamental.È necessário estabilidade e uma base para atingir
o sucesso.
P – O campeonato começou mal com 3 jogos sem ganhar, ao contrário do ano
passado em que começou com 3 jogos seguidos a ganhar. Começaram a pensar que
teriam mais uma época sofrida e com instabilidade?
È verdade tivemos um início diferente mas um final muito
melhor. Sinceramente nunca senti isso no meio do grupo, senti sim sempre muita
determinação em cumprir o nosso objetivo.
P – O Tiago teve este ano um substituto do “eterno” Augusto na baliza.
Quais as principais diferenças?
Ouve algumas como é natural. O Augusto era o capitão e
uma referência no clube, mas o futebol é feito de oportunidades e o Nuno teve a
sua e fez uma grande época.
P – Jogar ao lado do Calico de forma regular foi também uma novidade. O
capitão dá de facto outra segurança à defesa e a voz de comando sente-se. Quais
as principais características da defesa do Académico?
Já tínhamos jogado algumas vezes juntos e isso acabou por
facilitar o nosso entendimento. Mas o essencial foi a cumplicidade que o
quarteto defensivo tinha e acabamos por nos completar uns aos outros.
P – Conte-nos uma história engraçada que tenha acontecido este ano no
balneário e que mereça ser contada.
Bem
poderia contar umas bem engraçadas até
me esta a dar vontade de rir mas não seria correto com os meus colegas pois
acabam por ser um segredo do balneário.
P – O Tiago marcou 2 golos. Um ao Bustelo e outro ao Oliveira do Hospital,
em jornadas consecutivas. Qual o que mais gozo lhe deu?
Se calhar o de Oliveira do hospital talvez por estarmos
já a perder por 1-0 e por ainda não termos ganho nenhum jogo fora acabou por
ser um golo muito importante para a equipa e para mim claro.
P – Este ano contámos com um Tiago em 100% dos jogos, 100% dos minutos.
Desgastante, mas deve ser uma sensação de dever cumprido. Qual o segredo?
Sim sem dúvida, juntando ao titulo de campeão foi o sentimento
de dever cumprido. Acho que acaba por não haver segredo, passa sim pelo
trabalho e pelos objetivos pessoais que todos devemos ter.
P – Em que momento perceberam que a subida estava nas vossas mãos?
Sinceramente acho que depois da vitória em Avanca por 2-1.
Acho que não ganhamos só um jogo, ganhamos um grupo de campeões e um sentimento
do que ninguém nos bateria mais até ao final do campeonato.
P – Na fase de subida , a meio houve uma quebra, com 3 jogos seguidos sem
ganhar, 2 deles em casa. Esta instabilidade causou alguma desconfiança do valor
da equipa e da subida. O que aconteceu para não conseguirem ganhar os 2 jogos
seguidos em casa, que dariam uma ponta final menos sofrida?
A verdade é que esses 3 jogos e principalmente os 2 empates
em casa se tivessem acabado em vitória teria sido um final mais tranquilo para
nós e esse era o nosso desejo. Mas o futebol é assim nem sempre corre como
desejamos. Devo salientar também a maneira como nos erguemos e nos batemos nas
3 últimas finais onde fizemos 3 jogos fantásticos.
P – Qual o ponto mais alto da época e o que recorda como ponto mais baixo?
Sem dúvida o início de época, acabou por não ir ao
encontro das nossas expectativas. O ponto mais alto foi o último jogo, o prazer
que sentimos em ver aquela multidão toda do nosso lado acabou por fazer de nos
uns autênticos campeões.
P – Qual o jogador chave do Académico este ano? Qual o melhor avançado que
defrontou/marcou?
Houve alguns jogadores que tiveram uma época muita boa,
mas prefiro destacar o grupo todo acho que esse sim foi o melhor jogador do
académico nesta época. Sem faltar ao respeito a ninguém sinceramente todos os
que defrontamos pareciam bons. Ou o eram na verdade ou tinham um estímulo muito
grande em jogar contra o Académico.
P – Comparando a subida deste ano com a de há 3 anos, qual soube melhor? Ou
que diferenças houve?
Anos diferentes, outro tipo de adversidades nestas duas
subidas. A alegria de há 3 anos foi muito maior, mas este ano foi o realizar de
um sonho de miúdo diga se assim em ser campeão pelo meu clube, é um marco que
vou guardar para sempre e só os campeões ficam na história.
P – A nível de clube, a estrutura está agora mais forte este ano, e
sentem-se mais protegidos para um bom trabalho?
Tem vindo a melhorar de ano para ano, e sem duvida que é
muito importante uma estrutura forte para o futuro e sucesso do clube.
P – Os adeptos do Académico são muitas vezes criticados por principalmente
em casa não darem sempre o apoio desejado. Como se sentem no relvado nesses
momentos? Que sugestões daria aos adeptos?
Como adepto que sou e apreciador de bom futebol muitas
vezes compreendo que não se sintam satisfeitos em alguns jogos. Mas uma coisa a
vocês vos garanto que tudo fazemos em cada jogo para honrar a camisola do Académico.
Quanto à sugestão só posso dizer que TODOS JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES.
P – Podemos ter um
Académico numa II Liga em 2, 3 anos?
Porque
não? Sem precipitações e com um trabalho sustentado tudo é possível.
Acredito
que como equipa já têm uma boa base para ter sucesso nos próximos anos.
P – Qual a ambição
do Tiago, com 25 anos agora, em termos de carreira?
A ambição é sempre a mesma, poder ser melhor todos os
dias e se aparecerem oportunidades a outro nível estar preparado para as
aproveitar.
A vocês magia os meus parabéns pelo admirável trabalho.
Aos adeptos nunca deixem de acreditar o ACADÉMICO é muito
grande.
Grande abraço, Tiago Gonçalves
A época de Calico
Nome: Carlos Manuel Almeida Almeida "Calico"
Data de nascimento: 06/12/1987
Posição: Defesa central
Data de nascimento: 06/12/1987
Posição: Defesa central
Foto retirada da página do facebook do Calico
Números da época:
Jogos: 28
Golos: 2
Na pré época tudo indicava que Calico fosse titular. O certo é que na primeira jornada o escolhido foi Canelas. O seu primeiro jogo foi na vitória frente à Sanjoanense (3-0). A partir desse dia apenas falhou um jogo já que foi expulso em Nogueira do Cravo, na segunda fase, e foi castigado com um jogo.
Fez dois golos: em casa com a Sanjoanense (3-0) e em Avanca (1-2), na segunda fase, num golo deveras importante para as contas finais.
Foi considerado uma vez como melhor em campo, em Avanca, na segunda fase.
No último mês da época, Maio de 2012, foi considerado o melhor do mês. Em Janeiro de 2012 Bacari foi o escolhido como melhor do mês, mas Calico teve os mesmos pontos que o avançado.
Foi pontuado com 85 pontos sendo o 5º classificado.
Amanhã: A época de Marco Almeida
segunda-feira, junho 18, 2012
É a tua hora campeão... Contamos contigo!
Tu és capaz.. Aparece e diverte-te! Contamos contigo..
9:30 - 12:00 nascidos de 2000 a 2005
14:30 - 16:30 nascidos de 1997 a 1999
CAMPO: 1º MAIO FONTELO
9:30 - 12:00 nascidos de 2000 a 2005
14:30 - 16:30 nascidos de 1997 a 1999
CAMPO: 1º MAIO FONTELO
Entrevista de Marco Almeida
Como
começou o gosto pelo futebol?
O gosto pelo futebol
nasceu comigo, lembro-me desde sempre de saber o que queria ser e também pelo
facto de o meu pai jogar futebol tenha feito esse amor crescer e desde sempre
estar neste meio.
Chegaste ao Académico de Viseu com 13 anos,
vindo do Vale de Açores. Para um jovem com 13 anos como era vir para o
Académico de Viseu? Quem foi o responsável pela tua vinda?
Lembro-me como se fosse
hoje, vir para o Académico foi seguramente igual ao momento em que assinei pelo
Porto, era um sonho, jogar num grande clube e o Académico era e é o maior clube
da região. Quem me seguiu foi o já falecido Professor Amaral que era olheiro e
treinador do Académico, que na altura tinha uma equipa de formação a todos os
níveis, superior a alguns clubes profissionais onde joguei. Não posso deixar
nesta oportunidade de realçar duas pessoas que durante este meu trajecto nunca
esqueci e mantenho uma relação bastante próxima desde estes tempos que são o
Sr.Carlos e o Sr.Tozé, directores para a formação do clube, juntamente com o
Grande TIO Neves e o Monteiro estes dois mais de perto nós e posso dizer até,
que faziam parte de cada uma das equipas, lembro-me que
chegavam a casa ás tantas depois de deixar os jogadores e de saber se era
preciso mais alguma coisa e que faziam com que a nossa formação tivesse grande
nível.
Dois
anos no Académico de Viseu e o salto para o Porto! Contaram-nos uma história,
de um célebre jogo que fizeste no Porto em que os dirigentes Portistas queriam
que assinasses na hora…
3 anos no Académico !!
Sinceramente não me lembro desse
episódio, mas assinei pouco tempo antes de acabar a época , porque era miúdo e
o telefone não parava e nós estávamos na época mais auspiciosa dos juniores do
Académico, onde fomos á fase final e onde poderíamos ter sido campeões.
Estiveste
3 anos nas camadas jovens do Porto, foste emprestado ao Leça, e voltaste para o
Porto B, durante este trajecto, conviveste com grandes jogadores, Ricardo
Carvalho, Postiga, Tonel, Ricardo Costa, etc., mas muitos outros não
conseguiram singrar em grandes equipas.
Os jovens têm alguma dificuldade em impor-se quando deixam as camadas
jovens dos clubes… Concordas com a criação das equipas B ?
O Porto já na altura
tinha uma modelo único para o futebol, onde todos os escalões jogavam em função
do que era feito na equipa principal, logo a convivência era constante, eu nos
juniores por exemplo treinava quase todas as semanas com a equipa principal e
depois na equipa B, também aí o Porto era diferente, nós éramos parte
integrante do plantel, que era constituído por quarenta e tal jogadores e
depois como é óbvio com a devida separação a certa altura, bem como ao fim de
semana os não convocados da equipa principal jogavam na equipa B.
Têm, porque os clubes ou quem está na
frente dos clubes só pensam no momento, senão dou te exemplo concretos da minha
altura, o Simão Sabrosa e o Hugo Leal, independentemente da qualidade que toda
gente sabe, só apareceram, porque não havia dinheiro para reforços, esse é o
real motivo. Achas normal não apostares por exemplo num internacional português
sub-20 e ires buscar um para o mesmo lugar com a mesma idade? Eu não sendo o
dinheiro fácil não entendo!
Depende do formato das equipas B. Se
for para dar competição numa 2ªliga a jogadores que vêm dos juniores sim, se
não acho que não faz sentido e pelo que tenho lido continua a não ser para
promover os jovens, deveria ser reformulado de fundo, começando pelos juniores
em que deveria ser restrita a inscrição de estrangeiros na totalidade e aí sim
esses mesmos jovens portugueses irem para as equipas B.
Leça,
Penafiel, Boavista, U. Madeira, Ovarense, Portimonense… Curiosamente foste trocando de equipa todas as épocas.
Algum motivo especial para isso acontecer?
Quando estás emprestado,
o clube que te empresta não gosta que permaneças mais do que um ano para não
criares rotinas ou vícios e isso foi fazendo com que mudasse. E nunca joguei na
Ovarense, assinei por 2 anos, mas foi no ano em que o presidente fugiu para o Brasil
depois de um desfalque ao que se falou na altura num, num banco onde ele
trabalhava e joguei em Portimão nessa
época.
Em
2006/07, partiste para a aventura do futebol Chinês. Como surgiu a
oportunidade? Como é o futebol na China? Financeiramente foi vantajoso?
A aventura foi mais propriamente em
Hong Kong, onde fui campeão nacional num clube que já não o era há mais de 10
anos. A oportunidade surgiu através de um treinador com quem já tinha
trabalhado, “Jorge Amaral”, que fez questão de me convencer a ir com ele.
O futebol lá é muito rápido, requer uma
grande condição física, mas a grande diferença é a nível táctico onde realmente
eles têm muito para aprender, pois no início andava tudo onde estava a bola.
Foi vantajoso tendo em conta o que na altura se começava a pagar cá em
Portugal.
Finalmente
entre 2006 e 2008, dois anos seguidos numa equipa… o Portosantense. Foram os
ares da Madeira que te convenceram?
Não o que me convenceu
foi a honestidade e a seriedade das pessoas, principalmente do seu presidente,
com quem mantenho óptima relação.
Mas vou ter de corrigir,
também estive 2 anos em Leça e em Penafiel embora não consecutivos.
Uma
passagem por Fátima, e em 2009 o regresso ao Académico. Como surgiu o convite?
Agradou-te a ideia de voltar a “casa”?
A primeira abordagem
aconteceu, ainda eu não sabia se iria continuar em Fátima ou não, depois o
tempo passou e o plantel fechou e acabei por não vir. Com a entrada do Mister
António Borges, ele fez questão de poder contar comigo e fui convidado a regressar.
Infelizmente
nessa época descemos da 2ª para a 3ª divisão. Passou-te pela cabeça nessa
altura procurar um clube de escalão superior, ou foi o “amor” á tua equipa que
te fez permanecer por Viseu?
Sim é verdade…, não, não
passou a partir do momento em que pensei em aceitar vir para o Académico, não
mais perspectivei ir para mais lado nenhum. Sim sem dúvida que o amor á
camisola contou e por isso tento dar sempre tudo de mim para que possamos ter
um Académico mais forte.
Duas
épocas na 3ª divisão, e finalmente este ano novamente a subida á 2ª divisão.
Notou-se pela festa que os jogadores fizeram, no final do jogo de S. Pedro do Sul,
que foi uma subida muito festejada…
Foi sim, sentimos uma
verdadeira família este ano, muita união, e muita crença, foi um ano diferente,
não deve haver nenhum clube na história do futebol em Portugal que tenha subido
de divisão com tanta gente da formação como nós e inclusivamente os que eram de
fora puxados por nós começaram a sentir também amor á camisola.
Apesar
da subida foi um ano complicado, em que quando tudo parecia encaminhado para o
sucesso, apareceram aqueles 4 pontos desperdiçados em casa frente ao
Sampedrense e Nogueirense, e uma derrota
em Bustelo. Dizem que o jogo da viragem
foi em Avanca…
Sim, mas no futebol não há jogos fáceis
e nós sempre fomos uma verdadeira equipa e nos momentos em que estávamos menos
bem ou os resultados não eram os que pretendíamos esse espírito partilhávamos
aparecia, às vezes comentava com amigos que parecia que tínhamos de levar um abanão
para acordar.
O jogo de Avanca foi fantástico a todos
os níveis, eu infelizmente não pude participar dentro do campo nesse jogo, mas
posso dizer-vos que foi um orgulho enorme poder dizer que fazia parte daquela
equipa.
Lima
Pereira, está de saída do clube, como foi a tua relação com ele? E a equipa?
Sim é verdade, está de
saída e aproveito publicamente para lhe desejar o melhor, apesar de já o ter
feito por telefone, porque pude reforçar a ideia que tinha dele da primeira vez
que trabalhámos juntos, é um grande homem, um grande treinador, uma pessoa
integra e com caracter e com toda a certeza vai encontrar um novo desafio,
penso que que este é um sentimento comungado por grande parte do plantel, pois
ele conseguiu que uma equipa em que ninguém acreditava e só apontava defeitos
fosse campeã e fosse criada não só uma onda em nosso redor muito positiva, como
o facto de termos sido uma família e termos sido nós a ajudar-nos uns aos
outros para superar as adversidades.
Numa
altura em que já se sabe quem é o próximo treinador Academista, que
expectativas para a nova época numa exigente segunda divisão?
Neste momento não posso
responder a essa pergunta, porque ainda não sei como vai ser para mim a próxima
época. Em relação ao treinador da próxima época, é conhecedor não só do clube como da região e
acho que o Professor Agostinho, daquilo que conheço dele como treinador e como
homem, vai conseguir aquilo que perspectivar para esta nova época desportiva.
Uma
ultima pergunta, vais continuar no clube? Já foste convidado a renovar?
Ainda não fui contactado
por ninguém do clube com vista á nova época.
Obrigado Marco Almeida
Entrevista realizada por João Nunes
A época de Nuno
Nome: Nuno Ricardo Santos Alves Lage Oliveira
Data de nascimento: 09/12/1979
Posição: Guarda redes
Foto: Viseu Desportivo
Números da época:
Jogos: 30
Parecia "condenado" a ser suplente de Augusto pois iniciou a época no banco. Estreou-se no Académico e logo a sofrer 5 golos frente à Oliveirense. A 4ª jornada marca a sua estreia no campeonato nacional da III Divisão e partir daí "sentou" Augusto até ao final da época
Foi uma vez eleito como melhor em campo, no empate caseiro com o Nogueirense (0-0).
Foi pontuado com 84 pontos sendo o 6º classificado.
Amanhã: A época de Calico
domingo, junho 17, 2012
A época de Casal
Nome: João Manuel Mendes Casal
Data de nascimento: 30/03/1980
Posição: Defesa/Médio
Foto: Viseu Desportivo
Números da época:
Jogos: 32
Com 84 pontos Casal é o sétimo classificado após a soma dos pontos dados pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL.
Não é jogador de aparecer nas primeira páginas dos jornais, nem nas manchetes sobre os jogos mas é de uma utilidade espectacular. Foi defesa direito, foi defesa esquerdo, foi central e médio. Foi eleito uma vez como o melhor em campo, no empate caseiro com o Sampedrense na segunda fase (1-1). Fez 32 jogos, sempre como titular. Falhou apenas um.
Amanhã: A época de Nuno
sábado, junho 16, 2012
A época de Hélder Rodrigues
Nome: Hélder Figueiredo Rodrigues
Data de nascimento: 06/10/1989
Posição: Avançado
Números da época:
Jogos: 27
Suplente utilizado: 7
Golos: 12
Começou a época no Sporting da Covilhã (3 jogos) e no Académico estreou-se em Oliveira de Azeméis em jogo a contar para a Taça de Portugal.
Foi autor de 12 golos: Estreou-se a marcar no jogo de estreia; bisou frente à Sanjoanense na 4ª jornada (3-0); o 4º golo foi novamente no Fontelo fechando a contagem frente ao Oliveira de Frades (2-0); voltou a fechar a contagem no jogo com o Bustelo (2-0); Voltou a bisar no Fontelo frente ao Canas de Senhorim (2-0); o oitavo golo foi novamente no Fontelo em jogo com o Penalva do Castelo (3-0); o primeiro golo de Hélder Rodrigues foi marcado novamente no Fontelo, na segunda fase, com o Bustelo (4-0); o 10 golo foi novamente no Fontelo com o Avanca (3-1); o 11º golo foi em Albergaria-a-Velha (0-2); finalmeente em São Pedro do Sul - o golo que valeu o título de Campeão! Doze golos - 9 no Fontelo, 3 fora de portas.
Foi o jogador que mais vezes foi eleito como o melhor em campo: na derrota caseira com o Nogueirense (0-1); na vitória caseira com o Bustelo (2-0); quando bisou com o Canas de Senhorim (2-0); no empate caseiro com o Alba (1-1) e finalmente na segunda fase com o Bustelo (4-0).
Foi eleito duas vezes como o melhor jogador do mês: em Dezembro de 2011 e em Abril de 2012.
O facto de ter sido "apenas" titular em 20 jogos e de uma arreliadora lesão o ter afastado da equipa entre a jornada 13 e a 17 fez com que ficasse em 8º lugar com 81,5 pontos.
Amanhã: A época de Casal
Data de nascimento: 06/10/1989
Posição: Avançado
Foto retirada do Facebook do atleta (desconhecemos autor)
Jogos: 27
Suplente utilizado: 7
Golos: 12
Começou a época no Sporting da Covilhã (3 jogos) e no Académico estreou-se em Oliveira de Azeméis em jogo a contar para a Taça de Portugal.
Foi autor de 12 golos: Estreou-se a marcar no jogo de estreia; bisou frente à Sanjoanense na 4ª jornada (3-0); o 4º golo foi novamente no Fontelo fechando a contagem frente ao Oliveira de Frades (2-0); voltou a fechar a contagem no jogo com o Bustelo (2-0); Voltou a bisar no Fontelo frente ao Canas de Senhorim (2-0); o oitavo golo foi novamente no Fontelo em jogo com o Penalva do Castelo (3-0); o primeiro golo de Hélder Rodrigues foi marcado novamente no Fontelo, na segunda fase, com o Bustelo (4-0); o 10 golo foi novamente no Fontelo com o Avanca (3-1); o 11º golo foi em Albergaria-a-Velha (0-2); finalmeente em São Pedro do Sul - o golo que valeu o título de Campeão! Doze golos - 9 no Fontelo, 3 fora de portas.
Foi o jogador que mais vezes foi eleito como o melhor em campo: na derrota caseira com o Nogueirense (0-1); na vitória caseira com o Bustelo (2-0); quando bisou com o Canas de Senhorim (2-0); no empate caseiro com o Alba (1-1) e finalmente na segunda fase com o Bustelo (4-0).
Foi eleito duas vezes como o melhor jogador do mês: em Dezembro de 2011 e em Abril de 2012.
O facto de ter sido "apenas" titular em 20 jogos e de uma arreliadora lesão o ter afastado da equipa entre a jornada 13 e a 17 fez com que ficasse em 8º lugar com 81,5 pontos.
Amanhã: A época de Casal
Hélder Rodrigues em entrevista
Em
1º lugar, os nossos parabéns pelo título alcançado, e dizer-te que foi uma
honra muito grande ver-te jogar pelo nosso clube. Depois agradecer-te por teres
aceite o convite da magia para esta entrevista.
Qual o balanço
que fazes da época do Ac.Viseu 2011/2012?
Para mim o
balanço foi imensamente positivo, os objetivos foram todos alcançados; subimos
de divisão e o melhor de tudo é que fomos campeões!
Após
a derrota em Bustelo, gerou-se a desconfiança entre muitos adeptos acerca da
capacidade da equipa, nessa altura passou-te pela cabeça que o Académico
poderia não subir de divisão?
Isso nunca me passou pela cabeça, sempre
soubemos que não ia ser fácil e tornou-se mais complicado após a derrota em
Bustelo, no entanto continuamos em 1º lugar.
O
que sentiste naquele último jogo em São Pedro do Sul com as bancadas cheias de
academistas?
É
indescritível a sensação, ver todos aqueles adeptos a torcerem por nós… é uma
sensação muito boa mesmo.
Vimos
que festejaste efusivamente aquele tento decisivo. Como foi marcar o golo que
deu o título de campeão da 3ª Divisão?
A
sensação foi ótima, porque ajudei a equipa a cumprir o objetivo de vencer e ao
mesmo tempo consegui homenagear um grande amigo que já não se encontra entre
nós, alguém que também vivia o mundo da bola efusivamente.
A
título individual, 27 jogos (7 como suplente utilizado) e 12 golos, cotando-te
como o melhor marcador do Académico, e um dos indispensáveis para Lima Pereira.
Ficaste satisfeito com a tua performance na 1ª época ao serviço do Académico?
Sim
na minha opinião não foi má época. Apesar de ter estado algum tempo parado
devido a uma lesão.
Qual
o melhor e o pior momento da época, individual e colectivamente?
Para
mim o melhor momento colectivamente foi o jogo em Alba na 2ª fase e o pior foi o jogo contra Oliveira do
Hospital em casa. O melhor momento individual foi sem dúvida o golo marcado ao
São Pedro pois ajudei a equipa a ser campeã e o pior foi sem dúvida o momento
em que estive lesionado nos pés.
Saiu
Lima Pereira, entrou Carlos Agostinho (foi teu treinador em Penalva do Castelo).
Queres deixar-nos uma breve descrição de ambos?
Lima
Pereira foi uma pessoa com o qual gostei imenso de trabalhar, era muito amigo
dos jogadores, gostava de brincar mas na hora de trabalhar era muito exigente, será
uma pessoa que recordarei para a vida e agradeço o que fez por mim e pela
equipa… um verdadeiro LIDER. Carlos Agostinho antes de ter sido meu treinador
foi meu professor tinha eu 12 anos. Se eu permanecer no Académico, ficarei muito
contente por poder trabalhar novamente com ele, pois ensinou-me muito. É como
treinador alguém muito trabalhador e também muito exigente, mas antes que
treinador é um bom amigo.
Foste
dos jogadores que festejou fervorosamente esta subida. O que significou/a para
ti representar o Académico de Viseu?
Representar
o Académico significou para mim, representar a minha terra, o meu clube, os
meus amigos e os nossos adeptos, era o meu destino representar o Académico. Tivemos
momentos difíceis por diversas razões, mas fico imensamente contente por tê-lo
conseguido representar desta forma e logo sendo campeão.
A
pergunta que todos os adeptos academistas estão ansiosos: Vais-nos dar a honra
de ver o Hélder Rodrigues representar o Ac.Viseu 2012/2013?
Já
fiz chegar a minha vontade aos membros da direção do clube. Já que subimos
quero usufruir disso. Brevemente saberão as novidades.
O
que achas dos adeptos academistas, e já agora, do blogue “A Magia do Futebol”?
O
adepto academista é o típico “adepto português”. A equipa é que tem de puxar
por eles, mas é o normal. Na altura que mais precisamos deles eles estavam lá.
O muito obrigado para eles. A magia é para mim o 12º jogador. Obrigada por tudo.
Obrigado
pela entrevista! E Viva o Académico!
Entrevista
realizada por João Monteiro
sexta-feira, junho 15, 2012
A época de João Paulo
Nome: João Pedro Fernandes Santos Paulo
Data de nascimento: 18/01/1984
Posição: Médio
Números da época:
Jogos: 31
Suplente utilizado: 9
Golos: 6
Estreou-se pelo Académico de Viseu logo na 1ª jornada no jogo frente ao Canas de Senhorim (1-1)
João Paulo foi autor de seis golos, sendo o melhor marcador da equipa tal como Bacari e Ricardo Ferreira. Estreou-se a marcar em casa frente ao Valecambrense (3-2) marcando o momentâneo (2-1); o segundo golo foi no Fontelo com o Avanca dando a vitória ao Académico com um golo no minuto 90 (2-1); o terceiro golo foi novamente no Fontelo, ao Penalva, abrindo a porta da vitória (3-0); o 4º golo foi no terreno do Bustelo na última jornada da primeira fase, golo que não evitou a goleada (4-1); o 5º golo foi em casa e novamente ao Avanca fazendo o 1-1 numa partida que o Académico acabria por vencer (3-1); o sexto e último foi no terreno do Alba marcando o golo da confirmação (0-2).
Por 3 vezes foi eleito o melhor academista em campo. Em Oliveira de Azeméis em jogo a contara para a Taça de Portugal (5-2); no fontelo com o Avanca na 1ª fase e no jogo com o Penalva do Castelo também em Viseu.
Em Março de 2012 foi eleito jogador do mês.
O facto de ter sido 9 vezes utilizado como suplente utilizado prejudicou a sua classificação final. Foi pontuado com 78 pontos sendo o 9º classificado.
Amanhã: A época de Hélder Rodrigues
Data de nascimento: 18/01/1984
Posição: Médio
Foto: Viseu Flash
Números da época:
Jogos: 31
Suplente utilizado: 9
Golos: 6
Estreou-se pelo Académico de Viseu logo na 1ª jornada no jogo frente ao Canas de Senhorim (1-1)
João Paulo foi autor de seis golos, sendo o melhor marcador da equipa tal como Bacari e Ricardo Ferreira. Estreou-se a marcar em casa frente ao Valecambrense (3-2) marcando o momentâneo (2-1); o segundo golo foi no Fontelo com o Avanca dando a vitória ao Académico com um golo no minuto 90 (2-1); o terceiro golo foi novamente no Fontelo, ao Penalva, abrindo a porta da vitória (3-0); o 4º golo foi no terreno do Bustelo na última jornada da primeira fase, golo que não evitou a goleada (4-1); o 5º golo foi em casa e novamente ao Avanca fazendo o 1-1 numa partida que o Académico acabria por vencer (3-1); o sexto e último foi no terreno do Alba marcando o golo da confirmação (0-2).
Por 3 vezes foi eleito o melhor academista em campo. Em Oliveira de Azeméis em jogo a contara para a Taça de Portugal (5-2); no fontelo com o Avanca na 1ª fase e no jogo com o Penalva do Castelo também em Viseu.
Em Março de 2012 foi eleito jogador do mês.
O facto de ter sido 9 vezes utilizado como suplente utilizado prejudicou a sua classificação final. Foi pontuado com 78 pontos sendo o 9º classificado.
Amanhã: A época de Hélder Rodrigues
quinta-feira, junho 14, 2012
Rui Santos em entrevista
Foto: Viseu Desportivo
Já passou muito tempo mas… o
que é que se passou em Touriz (09/10) para teres “direito” a um castigo tão
grande?
Como já referi em anteriores
entrevistas não se passou nada de tão grave para suceder um castigo deste tipo,
simplesmente na qualidade de capitão de equipa tentei proteger o grupo por uma
decisão sem nexo da equipa de arbitragem ao assinalarem uma grande penalidade
por uma suposta falta a uns bons dois, três metros da grande área. Houve troca
de palavras mais acesas mas nunca tentativas de agressão como foi referido no
processo que conduziu ao meu injusto castigo.
Depois do castigo a lesão.
Chegaste a pensar em desistir?
Foi uma fase muito complicada,
nessas alturas de lesões graves passa tudo pela cabeça de uma pessoa. Mas com o
evoluir da lesão e com a recuperação efectuada vão-se diluindo essas ideias
mais escuras de abandono, mas são tempos de angústia de revolta que só quem
passa por situações idênticas é capaz de perceber como uma pessoa se sente por
não poder fazer aquilo que mais gosta. Ainda por cima vinha de um castigo
injusto e quando pensei que o pior tinha passado aconteceu a lesão, mas felizmente
tenho bons amigos tanto no futebol como fora do futebol e claro a família que
sempre me deram força para não desistir pelo menos sem tentar, sem me esforçar,
para provar que conseguia ultrapassar esta fase menos positiva.
Esta época fizeste 25 jogos. Foi
uma boa época para ti? Ainda te ressentes da lesão ou já é passado?
Sem dúvida que foi uma boa
época, porque o grupo alcançou a tão desejada e merecida subida. A nível
pessoal depois de não conseguir começar a temporada devido à lesão, nem de
fazer a pré-época junto dos meus colegas consegui recuperar bem e ainda ir a
tempo de ajudar o grupo a atingir o objectivo que passou pela bonita subida de
divisão. Claro que como estive algum tempo ausente dos relvados os primeiros
tempos em que comecei a jogar é normal não ter o ritmo competitivo e a forma
que eu pretendia e que desejava. Mas com a ajuda da equipa técnica e dos meus
colegas e com o trabalho desenvolvido diariamente, nesta última fase da época
já me senti muito próximo do meu rendimento normal e desejado, por isso a lesão
já faz parte do passado.
Foste considerado por nós duas
vezes como o melhor academista em campo. Em casa com o Avanca (3-1) e em
Albergaria-a-Velha (0-2). Consideras que esses foram os teus melhores jogos, ou
destaques outros?
Sim concordo com a vossa
opinião foram dois jogos em que a equipa se exibiu a um nível elevado e eu dei
o meu contributo como os meus colegas fizeram, e todos juntos conseguimos
alcançar essas duas vitórias importantes para o objectivo final que passou pela
subida, a vossa escolha recaiu sobre mim porque assim vocês o fazem todas as
semanas, mas o melhor academista em campo foi o grupo inteiro. Se me permitem
também destacava o jogo em Penalva na primeira volta do campeonato em que foi o
primeiro que fiz de inicio depois da lesão e em que me ajudou a perceber que
com trabalho e sem medos ou receios poderia a fazer aquilo que mais gosto que é
jogar futebol.
Em entrevista ao Jornal do
Centro o treinador elogiou o teu espírito de conquista. Como foi trabalhar com António
Lima Pereira?
Só tenho que agradecer ao
mister Lima Pereira pelo trabalho efectuado, foi um treinador que se entregou
de corpo e alma ao clube e que com a sua capacidade de trabalho conseguiu levar
o Académico a atingir a subida de divisão, acho que todos os Viseenses devem
estar agradecidos. Esse espírito de conquista este ano passou pelo grupo todo e
só assim foi possível atingirmos o nosso objectivo, claro que os elementos mais
experientes do plantel e aqueles que melhor percebem o dia-a-dia do Académico
tiveram um papel importante na integração e na motivação dos elementos mais
novos e que estavam no clube pela primeira vez. Foi um treinador que nunca
deitou a toalha ao chão, que lutou contra todas as adversidades que lhe
apareciam no caminho, da minha parte só me resta desejar-lhe a melhor sorte do
mundo na sua carreira e que alcance tudo o que deseje.
E o teu futuro, passa pelo
Académico?
Neste momento não faço ideia do
que o futuro me reserva, claro que se for possível gostaria de continuar no Académico,
mas de momento não posso nem sei se isso será concretizável.
Em muitos anos de Académico
esta foi a tua segunda subida de divisão. Qual foi a mais saborosa?
Foram igualmente saborosas e magníficas,
não diferencio uma da outra, foram conquistadas com muito espirito de
sacrifício e capacidade de superação de todo o grupo de trabalho, equipa
técnica e direcção. E claro dar esta alegria a todos os sócios e adeptos do
Académico é fantástico, é um marco que vai perdurar na carreira de todos os
elementos do grupo de trabalho, jamais será esquecido.
Último jogo da época em São
Pedro do Sul. Bancadas quase esgotadas com academistas. Nós gostamos muito do
ambiente. E visto do relvado como foi? Porque achas que os academistas – alguns
claro – só aparecem na hora das glórias?
Foi um ambiente fantástico que
qualquer jogador gosta de ter todas as semanas quando entra em campo, facilita
muito mais as nossas acções e a nossa intensidade no jogo. Entrar em campo e ver
as bancadas cheias de adeptos do nosso Académico a entoar o grito do clube de
forma vibrante, quase que metade do caminho estava feito para a nossa vitória. Claro
que nas horas das vitórias é sempre mais fácil comparecer e apoiar a equipa, é
o hábito da grande maioria dos adeptos de todos os clubes, mas mesmo assim como
referem e bem os verdadeiros academistas sempre estiveram connosco tanto nos
jogos em casa como fora de portas. Fica um apelo a todos os adeptos que não
deixem cair esta onda de entusiasmo e que façam de cada jogo do nosso Académico
uma festa e apoiem a equipa incondicionalmente que tudo se torna mais fácil.
A
próxima época marcará o fim da III Divisão. Concordas com essa opção?
Já não sei o que pensar desta
mudança como de todas as outras que foram sendo introduzidas ao longo dos
tempos, se for para o bem do futebol estarei de acordo, mas isso só será
visível quando acontecer e se perceber ao certo as implicações que terá nos
clubes ou mesmo nos atletas que representam equipas nessas divisões. Mas neste
momento se virmos bem a III divisão este ano já quase que era uma divisão de
honra de Viseu, já que havia bastantes equipas da região na série, por isso
vamos esperar que não seja mais uma manobra para acabar com o futebol
semi-profissional, e sim para lhe dar mais vitalidade, porque existe muito
talento nestas divisões que precisam de visibilidade para atingirem outros
patamares no futebol português.
Chegou
a altura da “vingança”. Da nossa parte queremos sinceridade porque só isso nos
ajudará a melhorar. Como se portaram durante a época os adeptos e A MAGIA DO
FUTEBOL?
Acho
que a Magia é já um espaço imprescindível da actualidade do nosso clube, pelo
trabalho que têm desenvolvido fazem parte do quotidiano do Académico. Da minha
parte só tenho a agradecer pelas críticas construtivas, ou pelas palavras de
incentivo que estão sempre presentes nos vossos artigos ou opiniões, se me
permitem se todos vivessem dessa forma o clube estaríamos seguramente mais
próximos do sucesso. Muito obrigado a todos.
Entrevista efectuada por José Carlos Ferreira
Entrevista efectuada por José Carlos Ferreira
A época de Bacari
Nome: Bacari Djaló
Data de nascimento: 12/08/1984
Posição: Avançado
Foto: Viseu Desportivo
Números da época:
Jogos: 28
Suplente utilizado: 5
Golos: 6
Começou a época lesionado. Estreou-se na 4ª jornada, no Fontelo, em jogo com o Oliveira do Hospital.
Bacari foi um dos segundos melhores marcadores da época academista. Marcou 6 golos tantos como João Paulo e Ricardo Ferreira. O primeiro golo foi no Fontelo ao apontar o golo da vitória nos descontos com o Valecambrense (3-2); marcou em Oliveira do Hospital desfazendo o empate (1-2); o terceiro golo foi em Nogueira do Cravo (1ª fase) ao fazer o golo do empate (1-1); o 4º golo foi no Fontelo fazendo o golo da vitória com a Sampedrense (2-1); marcou dois golos ao Valecambrense no terreno destes (1-3). Não voltou a marcar desde Fevereiro deste ano. Poucos golos, é certo, mas quase todos decisivos.
Foi eleito duas vezes como o melhor em campo. Em Nogueira do Cravo (1-1), na primeira fase, e no Fontelo com o Sampdrense (2-1) na primeira fase.
Em Janeiro deste ano foi eleito como jogador do mês.
Foi pontuado com 75 pontos, sendo o 10º classificado.
Amanhã: A época de João Paulo