quinta-feira, julho 02, 2009

"6-6-09: um dia que jamais esquecerei!"

Nome: Carlos Manuel Almeida Almeida "Calico"
Data de nascimento: 06/12/1987
Local de nascimento: Viseu
Posição: defesa/médio
Estreia pelo AVFC: Campia 0 Académico de Viseu 1 (05/06)
Altura: 1,80 m
Peso: 75 kg
Clube de futebol: SL Benfica
Ídolo: Nenhum em especial. Gosto do Katsouranis.
Morada: Mangualde



Com a saída do Filipe Figueiredo tornas-te, aos 21 anos, no jogador com mais tempo de Académico de Viseu Futebol Clube. Ainda te lembras do primeiro jogo como sénior? O facto de estares a caminho da 5ª época nos seniores leva-te a pensar na ideia de seres um dos capitães de equipa?
Com a extinção do CAF, eu, o Fábio Santiago, André Maló, Zé Filipe e o Carlitos, que jogávamos nos juniores, passámos a partir de Dezembro a representar o novo Académico de Viseu. O meu primeiro jogo foi em Campia em que vencemos por 1-0. Relativamente ao facto de poder vir a ser capitão, é algo com que não me preocupo. A minha maneira de ser, de treinar, o amor pelo clube e o desejo de ganhar não se altera pelo simples facto de ter “uma fita” no braço. No meu entender os capitães vêm-se pela postura e não pela braçadeira. No entanto se tal vier a acontecer será um enorme prazer.

Confirmada a saída do Sérgio quem achas que pode ser o capitão de equipa?
O Augusto e o Álvaro o ano passado eram os sub-capitães, como tal este ano poderão ser eles.

Depois de 4 épocas no AVFC diz-nos, o apoio à equipa tem subido de ano para ano?
Penso que esse facto é notório e muito bom para o clube e cidade. No entanto, é bem mais fácil ser hoje em dia adepto do Académico do que há 4 anos, já que agora toda a gente diz que gosta do Académico, que sempre apoiou o Académico, mas nós sabemos quem foram aqueles que quando estávamos na Distrital a 11 pontos do 1º lugar nos apoiaram e nos incentivaram. Esses sim são os verdadeiros Academistas.

Resume-nos em poucas palavras como era o ambiente nos diversos balneários:
2005/2006 – Nessa altura era ainda júnior e só a meio da época é que passei para os seniores. Nessa equipa estavam alguns colegas e amigos que tinham jogado comigo nas camadas jovens o que ajudou à integração.
2006/2007 – Como já tinha dito numa entrevista anterior, uma autêntica “Família”. Nós sabemos bem o que custou estar a 11 pontos do primeiro e conseguir subir. Sabemos bem o que custou ir a Lamego jogar um jogo de “vida ou morte” e ao intervalo estarmos a perder 2-0 e termos conseguido empatar. Um ano importante a nível desportivo e pelo facto de ter feito muitos amigos.
2007/2008 – Neste ano muitos jogadores que subiram de Divisão estavam no plantel, como tal o espírito foi igualmente fantástico. Fizemos um bom campeonato, tendo acabado a 1ª fase do campeonato em primeiro lugar. Na 2ª fase, as coisas não correram bem e todos nós sabemos porquê.
2008/2009 – Tenho que admitir que no inicio de época estava um bocado renitente, visto que muitos foram os jogadores e amigos que saíram, como tal a equipa era praticamente nova. Com o passar do tempo fomo-nos conhecendo e no final fizemos um grupo extremamente forte e unido do qual eu me orgulho de ter pertencido. Ao longo da época levámos muitos “murros no estômago” com derrotas pesadas e inesperadas, mas a força do grupo viu-se nos jogos a seguir e principalmente no último jogo. Foi um dia maravilhoso!

Na nossa primeira entrevista falamos-te da tua polivalência e disseste que o importante era estar dentro de campo a ajudar. Passaram dois anos e continuas sem uma posição definida no terreno. Ainda pensas da mesma maneira ou achas que tanta indefinição te tem estado a prejudicar a tua evolução como jogador?
Realmente é verdade, o facto de um jogo jogar numa posição e noutro a seguir jogar em outra não me beneficiou. No entanto, o mais importante é sempre o colectivo e ajudar a equipa a atingir os objectivos. A minha posição preferida e na qual me sinto melhor é a trinco ou a central, e penso que o meu rendimento é mais elevado nessas posições, mas como disse anteriormente o colectivo está acima de tudo daí se for necessário jogar a defesa direito ou esquerdo, como já aconteceu, estarei sempre disponível.

Na tua opinião qual – ou quais – foi o jogador mais preponderante na subida de divisão?
Na minha opinião não houve um jogador determinante, já que se um jogador jogasse sozinho de certeza que não iria conseguir subir. Todos foram importantes, os que jogaram mais os que jogaram menos, todos. O Académico é um plantel e não se pode resumir a 2 ou 3 jogadores. No entanto é obvio que houve jogadores que ao longo da época se destacaram mais que outros, mas para isso tiveram que ter um apoio dos colegas, senão vejamos, o Rui Santos não teria feito golo se a nossa equipa não recuperasse a bola e não lhe passasse a bola!

A nível individual qual foi o melhor e o pior momento da época que terminou?
Penso que tive uma fase muito boa no inicio de época a jogar a central e no final da 1ªfase /inicio da 2º fase a jogar a trinco antes de ter sido expulso injustamente em Tondela. O pior momento foi no 1º jogo do campeonato com o U. Lamas em que as coisas não me correram bem, mas penso que foi importante esse jogo para me amadurecer e para aprender com os erros. Lembro-me que na semana a seguir o Professor Borges falou muito comigo o que me ajudou a ultrapassar.

És um jogador que possui uma excelente capacidade de elevação contudo não apontas muitos golos. Que explicação encontras para tal?
Quando subimos de divisão em 2006/2007 fiz 2 golos; em 2007/2008 fiz 2 golos e em 2008/2009 não marquei nenhum. Curiosamente os golos que fiz foram todos com o pé, mas é um aspecto que tenho de melhorar e desenvolver o do jogo aéreo ofensivo.

Sendo tu “um produto” da formação academista o que achas do aproveitamento dessa mesma formação para alimentar os seniores? Que achas da formação academista?
Penso que é este o caminho que o Académico tem de percorrer, aproveitando os jogadores da formação senão vejamos os jogadores que este ano subiram de divisão e jogaram nas camadas jovens. Considero que a formação do académico está a poucos e poucos a recuperar o tempo perdido após a extinção do CAF. É muito importante que os juvenis e juniores subam aos nacionais, porque é ao defrontar os melhores jogadores que os nossos jovens academistas evoluem e aprendem.

Desde que te iniciaste nos seniores do Académico de Viseu já tiveste quatro treinadores. Fala-nos um pouco sobre eles:
Jorge Nunes –
Um treinador a quem tenho que agradecer, já que me permitiu com que não ficasse meio ano sem jogar, o que se verificou com alguns colegas meus, após a extinção do CAF.
Idalino de Almeida – Foi muito importante para mim, num ano sempre difícil para qualquer jovem, o da transição de júnior para sénior. Deu-me a possibilidade de ser o jogador mais utilizado da equipa e ainda com a cereja no topo do bolo, a subida de divisão.
José Miguel Borges – Gostei muito de trabalhar com o Mister Borges. Um treinador jovem e com métodos que me agradam. Com ele aprendi muito e foi muito importante para mim porque até a saída do mister era o jogador mas utilizado da equipa. Penso que o Prof. Borges, Prof. Raposo e o Mister Luís tiveram um papel importante na subida.
Luís Almeida – Que dizer de um treinador que sobe de divisão?! Tem uma maneira de trabalhar diferente, que foi igualmente preponderante para subirmos de divisão. Penso que juntamente com os capitães, teve um papel importante após o empate com o Cinfães em casa. Estimulou-nos muito a nunca desistir, que até ao último minuto do campeonato havia “jogo”, o que se veio a confirmar com aquele golo aos 89 minutos.

Qual a tua opinião sobre mudanças de equipa técnica a meio da época? O que mudou no Académico com a “chicotada psicológica”?
È um tema um pouco difícil de abordar e a que nós jogadores não nos diz respeito. O plantel tem que se limitar a jogar e a direcção a mandar.

A quem se deveu o sucesso da última época: técnicos, jogadores ou direcção?
A todos. Os treinadores não treinam se não tiverem jogadores; os jogadores não jogam se não tiverem alguém que os organize dentro de campo e a direcção não dirige se não tiver treinadores e jogadores para jogar. Como tal a subida é de todos e ainda daqueles adeptos que nos abraçaram quando perdemos em casa 5-1 com o Anadia e quando vencemos 2-0 ao Anadia, refiro-me aos verdadeiros academistas.

És da opinião que os jogadores mais experientes deviam ficar no plantel?
Como já referi anteriormente os jogadores são pagos para jogar, a direcção e equipa técnica trata do resto. No entanto quero referir, que o Sérgio e o Lage foram dois verdadeiros líderes, que nos incentivaram nas derrotas e nos pediram “calma” a quando das grandes vitórias. Com estes dois SENHORES, aprendi muito e serão sempre uma referência para mim e um símbolo do Académico de Viseu.

Qual o principal problema e a principal virtude da época que agora terminou?
A virtude da nossa equipa este ano foi o facto de quando algo corria mal, como nos jogos que perdemos por números exorbitantes os quais não se coadunavam com a qualidade da equipa, nós uníamo-nos e dávamos uma resposta no jogo a seguir. O problema foi aquele “8 ou 80” que tivemos numa determinada fase da época, mas que felizmente soubemos e conseguimos inverter.

Foste quase sempre titular mas a expulsão em Tondela mudou um pouco o estado das coisas. Recorda-nos esse lance: foi penalty ou não?
Nesse dia percebi aquilo que dantes não conseguia entender e que critiquei muito, refiro-me à atitude do Pedro Silva na final da Taça da Liga. Só quem passa por elas é que entende. Foi uma grande injustiça o que se passou. O Beré a 1 metro de mim com a bola a saltitar remata com força, eu ao ver que ele ia rematar ofereço o corpo à bola e viro a cara. A bola embateu-me com força na cabeça, na zona da orelha e o Senhor Arbitro assinalou penalty. Facto que agora entendo, senão vejamos o número de penaltys que determinadas equipas tiveram na 2ª fase. Foi um lance que decidiu o jogo, visto que ficámos com 10 e sofremos o 1-0. No entanto, felizmente nem assim nos conseguiram derrubar e, por muito que custe a muita gente, para o ano o Académico de Viseu Futebol Clube estará na 2ª Divisão Nacional.

Como era o ambiente no balneário no fim do jogo com o Cinfães na segunda fase? Onde é que foram buscar forças para os dois últimos jogos da época?
Foi de uma tristeza enorme. Sabíamos antes do jogo com o Cinfães que uma vitória nesse jogo seria um passo enorme para a subida de divisão. Não concretizámos algumas oportunidades, mas isto é o futebol. Como já referi, a quando de um resultado menos bom a nossa equipa respondeu sempre bem e de seguida fomos vencer à Tocha e ficámos a depender apenas de nós para subir.

Estavam à espera de ver o Fontelo tão bem composto no jogo com o Anadia? Já estavas em campo quando o Rui Santos fez o 2-0. Como foi viver aquele momento?
Aquele dia, 6-6-09, é um dia que jamais irei esquecer. Aliás a semana que antecedeu o jogo. Em conversas que tínhamos no balneário durante a semana, não havia outras palavras senão “vamos conseguir”. Tínhamos a informação da loucura que o jogo estava a causar em Viseu e de que muita gente viria ao jogo. Foi espectacular ver a confiança e a vontade de subir de divisão bem patente em todos durante a semana. E naquele dia, 6-6-09, tudo correu bem. Até o facto de ter estado a chover e minutos antes do jogo ter parado... Até pelo golo ter surgido aos 89 minutos soube ainda melhor. Recordo-me perfeitamente que segundos antes de o Costa fazer aquela obra de arte, o Tondela sofre o 2-0. Com este resultado estava tudo nas nossas mãos. Antes de entrar em campo, fiquei a saber que o Tondela tinha virado para 3-2. Meu Deus, passou-me tudo pela cabeça, lembrei-me nas conversas que tínhamos tido durante a semana; pensei que aquele estádio lindo com tanta gente, não poderia sofrer esta tamanha desilusão; aquele dia tinha sido feito para o Académico festejar; e sinceramente rezei, rezei e rezei… Até que aos 89 min quando vejo o Rui Santos com a bola nos pés, lembrei-me de que ele andava com o “pé quente” e gritei para dentro de mim “Chuta Rui”… Ao ver a bola a sair do pé dele e a subir, a subir e pelo ângulo em que me encontrava tive logo a percepção que ela “ia lá para dentro”. (Ruizinho, que banana!) De seguida chorei, chorei… Chorei porque eu sabia que havia alguém lá em cima que nos ia ajudar a não estragar este dia que estava predestinado a ser do ACADÉMICO…A partir daquele momento, todo o esforço, todos aqueles dias a treinar com chuva, neve, com 30ºC fizeram sentido…Todas aquelas noites sem dormir depois de uma derrota, valeram a pena… É um sensação incrível… Um dia que nunca irei esquecer.

Já contas com duas subidas no currículo. Qual foi a mais saborosa e porquê?
Em três anos de senior, subi duas vezes com o clube do meu coração. Hoje sinto-me muito, mas muito feliz já que ajudei, da melhor ou da pior forma, com que o Académico em 3 anos recuperasse o tempo perdido, após a extinção do CAF. Estas subidas significam muito para mim, porque eu recordo-me bem quando estava na distrital (sem desprezar os clubes dessa divisão) e ia jogar a determinados campos, pensar que o Académico de Viseu não merecia aquilo por que estava passando. O Álvaro e o Filipe Figueiredo sabem bem do que estou a falar. As duas subidas foram igualmente importantes.

Quais os objectivos – individuais e colectivos – para a época 2009/2010?
Quero trabalhar forte e bem para poder jogar o mais possível, para dessa forma ajudar o clube a atingir os objectivos. Tenho a perfeita noção de que é muito difícil, mas já que estamos “com o pé quente”, se der para subir melhor.

Continuas a estudar? Tem sido difícil conciliar as duas coisas? Se tivesses que apostar ou nos estudos ou no futebol, o que farias?
Felizmente sempre consegui conciliar os estudos e o futebol. Estou a 15 dias de acabar o curso de Enfermagem. Eu sinto-me feliz a jogar futebol. Sem os treinos e os jogos não saberia como ocupar o tempo.

Começaste no Mangualde. Se tivesses que escolher entre AVFC e Mangualde, qual era a tua opção e porquê? Sonhas, um dia, voltar a jogar no Mangualde?
“ Eu sou Academista com muito orgulho, com muito amor”… O Académico é e será o clube do meu coração. Ainda assim gosto muito do Mangualde, por ter começado a jogar lá até aos juvenis e pelos amigos que tenho no clube. Este ano e o ano passado houve essa possibilidade, no entanto como vi interesse da direcção do Académico em que eu ficasse tomei essa decisão. No entanto, gostava de realçar e de agradecer a “paciência” que a direcção do Mangualde teve para comigo, visto que eu sempre disse que não decidiria nada sem primeiro falar com o Académico. E desde já quero dar os parabéns ao Mangualde pelos seus êxitos, e espero que tudo corra bem este ano que aí vem. E se um dia tiver que voltar ao Mangualde será um enorme prazer, porque é um clube que também me diz muito.

Sabemos que nos acompanhas, A MAGIA DO FUTEBOL, quase desde o nosso início. Temos evoluído? Que sugestões nos dás para o futuro?
Conheci o Magia pelo meu amigo Negrete. Penso que o trabalho que têm feito é espectacular, e permite que as pessoas que não podem acompanhar os jogos, tenham uma noção do que se passa. Vocês são aqueles que eu considero de VERDADEIROS ACADEMISTAS! Muito obrigado pelo apoio e continuem. Para quê mudar o que está bem?!

Por fim deixa uma mensagem para os sócios e adeptos:
Obrigado a todos pelo apoio que nós deram e que foi extremamente importante para termos alcançado os nossos objectivos. No entanto, quero relembrar que o clube não vai passar só por êxitos… Nós vamos ter de sofrer, e para tal temos que sofrer todos juntos… Na vitória ou na derrota, temos de ser academistas.
Muito obrigado!

16 comentários:

o out sider disse...

Fantástico! Leiam e descubram a diferença entre um mercenário e um jogador que ama o clube!

quinta-feira, 02 julho, 2009
João Nunes disse...

Grande Calico!

Esse teu relato do golo do Rui Santos, e do jogo da subida, demonstra, se duvidas houvesse, a tua grande alma Academista.

Mais vale um bom jogador com grande alma, do que um execlente jogadro sem alma nenhuma.

Como diz o meu colega, "Calico e mais dez"!

Abraço, e uma excelente epoca desportiva.

quinta-feira, 02 julho, 2009
Anónimo disse...

Que grande entrevista...!!! O out sider não sei a quem nem ao que te estás a referir, mas essas "bocas" são escusadas.

Quanto ao treinador acho que não é preciso dizer mais nada, subiu. Apesar de eu já ter dado a minha opinião.

Discordo de ti num ponto calico, apesar de acompanhar o Académico à muito tempo nos nacionais depois nas distritais e agora novamente nas nacionais, não acho que os verdadeiros academistas sejam aqueles que só apoiámos nas distritais e quando as coisas correram mal. Há várias maneiras de se viver o futebol, uns mais crentes outros menos crentes, e se nos lembrar-mos dos estádios nesses jogos, então éramos muito poucos verdadeiros academistas. O académico está a crescer, finalmente, e com isso, estão a regressar ao fontelo muitos VERDADEIROS Academistas, que percorreram km atrás do académico como eu se calhar nunca vou percorrer. Apenas "fizeram as pazes" por assim dizer com o Académico, e quanto mais subimos mais adeptos vamos ter, isso é importante, eu não sou mais academista que tu, nem tu és mais que eu, SOMOS ACADEMISTAS.

Mas parabéns pela entrevista, concordo com tudo o que disseste, tirando este ponto acima referido.

Sprees

quinta-feira, 02 julho, 2009
Anónimo disse...

Ele não é o jogador com mais anos de académico de viseu...

O Augusto supera qualquer um deles em anos de académico...

Cuidado com estas coisas...

quinta-feira, 02 julho, 2009
A MAGIA DO FUTEBOL disse...

"Com a saída do Filipe Figueiredo tornas-te, aos 21 anos, no jogador com mais tempo de Académico de Viseu Futebol Clube"

Onde é que está o erro?

quinta-feira, 02 julho, 2009
Anónimo disse...

Quando o calico se refere à epoca 2007/2008, diz o seguinte a dada altura:

"Na 2ª fase, as coisas não correram bem e todos nós sabemos porquê!"

Gostariamos todos de saber o porque!!!! Ninguém percebeu aquela fase, aquilo eram jogos miseráveis...

Gostava que depois esclarecesses essa situação,

Abrc

quinta-feira, 02 julho, 2009
Anónimo disse...

óh orgidor sim mas para mim e se calhar para esse adepto é exactamente a mesma coisa avfc=caf, e sendo assim não é o jogador com mais anos de académico.Factos sem importância...

Sprees

quinta-feira, 02 julho, 2009
Anónimo disse...

A este último anónimo, não é preciso ser jogador para saber o que se passou, FOMOS ROUBADOS JOGO ATRÁS DE JOGO, até à altura que já não era possível a subida, e aí sem moral, sim foram jogos miseráveis!!

Continuam com as perseguições pessoais, mas qual é o vosso problema?? querem poleiro?? comprem... há muitos camarotes à venda no fontelo.

Sprees

quinta-feira, 02 julho, 2009
A MAGIA DO FUTEBOL disse...

Sprees é para ti a mesma coisa e é para mim também. Sempre foi. Mas é inegável que houve a “era CAF” e agora há a “era AVFC” e eu fui bem explícito na pergunta. O Augusto é o jogador com mais tempo de Académico, o Calico é o jogador com mais tempo de AVFC. É simples…

quinta-feira, 02 julho, 2009
Anónimo disse...

Caro Sprees...

O facto de sermos roubados não explica tudo. Os jogaores entraram na 2ª fase com uma atitude diferente da 1ª fase.

Logo no primeiro jogo, frente ao Lamas não fomos roubados e jogámos mal...consequentemente perdemos! Fomos a Milheirós de Poiares, é verdade que nos podemos queixar, mas mesmo assim estivemos a ganhar por 2-0 e deixamo-nos empatar (creio eu)...

O único roubo mesmo a sério e escandaloso, do pior que já se viu no fontelo foi contra o Arouca e eu aí sempre disse que o arbitro foi o pior gatuno que veio a viseu nos últimos anos...

Nesse ano fomos roubados - é um facto...mas não justifica tudo! este ano tb fomos roubados (e a coisa até ia correndo mal se o Augusto não defendesse o penalty em cinfães), mas a atitude era diferente...

AH, e este ano partimos 4 pontos em desvantagem e conseguimos, o que não aconteceu no ano passado...

quinta-feira, 02 julho, 2009
Negrete disse...

Grande Puto!!!


Destaco desta entrevista a Grande Humildade de um dos mais promissores jovens Academistas.

Continua com essa postura que vais longe......

Grande Abraço do teu Amigo.
Negrete

quinta-feira, 02 julho, 2009
Diego disse...

Este miúdo de apenas 21 anos, tem sido sempre dos jogadores mais utilizados, tendo chegado mesmo a ser o mais utilizado. Joga em várias posições (pode prejudicar a sua evolução como ele disse), mas demonstra acima de tudo que todos os seus treinadores confiaram nas suas capacidades para desempenhar diferentes funções. Não é qualquer um que, com esta idade e com este currículo demonstra a sua humildade, a sua vontade de trabalhar e de aprender. Continua no bom trabalho CALICO! Atenção a este valor Academista.

sexta-feira, 03 julho, 2009
Anónimo disse...

Mais uma grande coincidência nesta entrevista, é só mais um a dizer que os jogadores mais importantes para a equipa foram o SERGIO e o LAGES. estes e depreende-se das suas palavras foram os grandes obreiros desta equipa não se ter afundado quando entrou o L... A......, Por favor expliquem-me a dispensa destes 2 GRANDES HOMENS. Se calhar este ano e devido talvez À idade pouco jogariam mas tenho a certeza que continuariam a ser uma mais valia dentro da equipa devido a experiencia acumulada e ao facto de serem academistas puros. O problema é que o Sr luis Almeida e a sua comandita não gostam que outros tenham mais protagonismo do que eles.

sexta-feira, 03 julho, 2009
Anónimo disse...

Calico e mais 10

sexta-feira, 03 julho, 2009
Anónimo disse...

Eu ouvi uma vez o Idalino dizer, eu com o Rui tinha subido de divisão.

E é a verdade, quem nesta última fase trouxe o académico às costas?? quem??(sem tirar mérito aos outros 10 guerreiros).

O académico deste ano jogou melhor que o do ano passado?? você viu bom futebol??? Eu nesta fase final vi 10 jogadores com garra e a pura magia do Rui, agora não me venha dizer que a atitude era diferente porque não era, a equipa do ano passado era bem mais barata que esta e não ficava nada atrás a jogar futebol, agora que me diga que lá faltavam 2 ou 3 jogadores, que o plantel era curto, ai concordo, mas se calhar era a pensar no dinheiro.

Por isso volto a dizer se quer tachos ou tem algum ódio pessoal a alguém que tenha estado no ano passado no Académico pegue nas perninhas, tenha "bolas" e vá falar com essa pessoa na cara. O académico não vive de conflitos pessoais... temos que estar unidos, e a nossa cidade é especialista em pais e padrinhos e afilhados, o futuro não é esse para o nosso clube, entende o que quero dizer??? Não sei para quem estou a falar, mas de certo que me está a perceber!

Sprees

sexta-feira, 03 julho, 2009
Fábio Santiago disse...

Grande amigo, grande Homem, grande profissional, grande jogador, enorme academista!

Abraço mano!

sexta-feira, 03 julho, 2009