Janeiro Leonino

03/01/2009

Vitória de Setúbal 0 Sporting 2
(Liedson 17, João Moutinho 33)
Melhor em campo: Liedson

10/01/2009

Sporting 2 Marítimo 0
(Vukcevic 11, Liedson 81)
Melhor em campo: Liedson

14/01/2009

Rio Ave 0 Sporting 1
(Vukecevic 87)
Melhor em campo: Daniel Carriço

18/01/2009

Sporting 5 Paços de Ferreira 1
(Liedson 45­+1, 48, 88, Izmailov 65, Vukecevic 75) (Cristiano 53)
Melhor em campo: Liedson

24/01/2009

Nacional 1 Sporting 1
(Nenê 8) (Vukcevic 45+1)
Melhor em campo: Daniel Carriço

31/01/2009

Trofense 0 Sporting 0
Melhor em Campo: Daniel Carriço

Jogos: 6
Vitórias: 4
Empates: 2
Derrotas: 0
Golos marcados: 11
Golos sofridos: 2

Marcadores:
Liedson – 5
Vukecevic – 4
Izmailov - 1
João Moutinho – 1
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Top Leonino

1º Liedson 90

2º Izmailov 86

3º João Moutinho 85


4º Polga 76

5º Rui Patrício 69

6º Abel 61

7º Miguel Veloso 60

8º Hélder Postiga 60

9º Rochemback 56

10º Daniel Carriço 55

11º Pereirinha 52

12º Caneira 48

13º Romagnoli 47

14º Derlei 47

15º Yannick 46

16º Tonel 40

17º Grimi 37

18º Vukcevic 31

19º Pedro Silva 21

20º Adrien 16

21º Tiago 15

22º Ronny 6

23º Tiuí 6

24º Ricardo Batista 3
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Trofense 0 Sporting 0

Candidato ao título que se preze não pode, em ocasião alguma, perder pontos com este Trofense equipa que se limita a defender muito … e bem. Novamente a noventa minutos de poder passar para a frente do campeonato o Sporting, embora tenho mostrado muita vontade, não demonstrou o mínimo de estofo para ser campeão faltando-lhe ainda a dita estrelinha quando Liedson atirou à barra e sobretudo quando Izmailov com um toque de cabeça inoportuno impediu que o Sporting inaugurasse o marcador. Penso que Paulo Bento no banco fez tudo bem. O Sporting na segunda parte alargou o jogo, teve pontapés de canto em dose industrial mas a bola essa não entrou. Com Vukcevic e Izmailov em campo faltou no banco outros fantasistas que pudessem acrescentar algo de novo ao jogo que não eram seguramente Hélder Postiga e Romagnoli. E assim se perderam mais dois pontos.
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Carriço não vacila

Daniel Carriço – 3 – foi para mim o melhor do Sporting. Não vacilou defensivamente e houve até momentos em que dobrou Polga com grande sobriedade.

Rui Patrício -3 – apenas e só espectador.

Abel -3- não lhe correu bem as coisas a nível ofensivo. Defensivamente não comprometeu e chegou a tirar uma bola difícil fechando ao meio.

Polga -3- uma falha defensiva colmatara por Carriço.

Caneira -3- sem problemas a defender.

Rochemback -2- Não lhe saíram bem os remates de longe.

Vukcevic -2- um ou outro bom pormenor mas dele espera-se mais.

Izmailov -2- dá a ideia de estar a baixar de produção. Impediu que a bola cabeceada por Liedson entrasse na baliza com o seu toque em fora de jogo.

João Moutinho -2- não criou os desequilíbrios que se pede a um nº 10.

Derlei -2- exibição com mais baixos que altos.

Hélder Postiga e Romagnoli -1- nada acrescentaram.
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Análise Ac.Viseu - ADSátão

Depois de mais um desaire academista, desta vez em Anadia, o Fontelo será palco dum derbie da região de Viseu. O Sátão visita o Académico local. Um jogo sempre emotivo, e que leva sempre bastantes pessoas ao estádio, esperemos que neste jogo não seja excepção. Ambas as equipas não estão num bom patamar de forma, antes pelo contrário, daí que a busca da vitória seja imperial. É uma óptima oportunidade para os academistas voltarem às boas exibições, mas acima de tudo, regressarem às vitórias. A equipa do Sátão, é uma formação que normalmente nos jogos fora de portas, tem dificuldades em pontuar, onde só tem inclusive uma vitória e três empates. Os comandados por Carlos Marques têm uma defesa razoável, sofreram 22 tentos, mas é o pior ataque da competição (18 golos marcados). Bom jogo em perspectiva. O árbitro será igualmente viseense: Luís Ramos de seu nome.
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Jogador do mês: Liedson

A luta entre Liedon e Daniel Carriço foi intensa mas é mesmo o levezinho que se sagra o melhor jogador do Sporting no mês de Janeiro. Nos seis jogos de Janeiro Liedson foi melhor em 3 e arrecadou 32 pontos, Daniel Carriço foi melhor noutros 3 mas “apenas” chegou aos 27 pontos deixando ambos na 3ª posição e já em long João Moutinho com 18 pontos. Pela terceira vez desde que A MAGIA DO FUTEBOL instituiu o “prémio” melhor do mês, esta é a terceira vitória de Liedson.
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Jogador do mês: Rui Santos

Num mês em que nada, ou quase nada, correu bem ao Académico de Viseu mas que ao mesmo tempo não pode ser um mês para esquecer – há que tentar erradicar os erros – Rui Santos é eleito pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL por ter alcançado 16 pontos. O mês começou com a traumática derrota caseira frente ao Fiães – resultado que valeu a saída de José Miguel Borges do comando técnico academista – Rui Santos foi eleito o melhor em campo – nota 3 que duplicou – por ter sido aquele que mais tentou mudar o rumo do jogo se bem que por vezes tenha exagerado no individualismo. Seguiu-se a vitória em Águeda (0-3) com o 10 academista a fazer a assistência para o golo inaugural da autoria de Sérgio e apontando ele mesmo o terceiro da partida facto que lhe valeu a nota 4, Sérgio, no entanto, foi considerado o melhor em campo. De vota a casa nova derrota traumática desta feita com o Tocha (1-4). Rui Santos que marcou o único golo do Académico teve nota 3 - duplicada – sendo considerado o melhor academista em campo simplesmente porque… marcou. Frente ao Anadia não jogou.
Na segunda posição com os mesmos 16 pontos ficou o capitão de equipa – Sérgio – mas que perdeu nos critérios de desempate. Álvaro completou o pódio com 14 pontos.
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Top Academista

1º Rui Santos 72

2º Augusto 58

3º Casal 57

4º Zé Bastos 54

5º Calico 51

6º Sérgio 51

7º Álvaro 49

8º Leandro 48

9º Tiago Gonçalves 47

10º Rui Lage 39

11º Éverson 39

12º Milford 31

13º Fernando Ferreira 28

14º Luís Costa 26

15º Filipe Figueiredo 24

16º Filipe 22

17º Lopes 12

18º Alexandre 11

19º Paulo Freitas 7

20º Parma 3

21º Márcio 1

22º Cabido 1
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Janeiro academista

15ª Jornada (04/01/2009)

Académico de Viseu
0 Fiães 1
(Guima 16)
Melhor academista em campo: Rui Santos

16ª Jornada (11/01/2009)

Águeda 0 Académico de Viseu 3
(Sérgio 8, Everson 48, Rui Santos 81)
Melhor academista em campo: Sérgio

17ª jornada (18/01/2009)

Académico de Viseu 1 Tocha 4
(Rui Santos 62) (G. Estanqueiro 23, R. Duarte 44, R. Freixo 59, George 68)
Melhor academista em campo: Rui Santos

18ª Jornada (25/01/2009)

Anadia 3 Académico de Viseu 2
(Oliveira 3) (Éverson 35, Tiago Gonçalves 90)
Melhor academista em campo: Álvaro

Jogos: 4
Vitórias: 1
Empates: 0
Derrotas: 3
Golos marcados: 6
Golos sofridos: 8

Marcadores:
Rui Santos: 2
Éverson: 2
Sérgio: 1
Tiago Gonçalves - 1
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Campeões do Sporting: Jorge Vidigal

Nome: Jorge da Cruz Vidigal
Data de nascimento: 29/01/1978
Posição: defesa
Estreia no Sporting: Sporting de Braga 2 Sporting 1 em 13/10/2001
Jogos: 2
Títulos: 1 Campeonato nacional, 1 Taça de Portugal
Hoje em dia Jorge Vidigal joga no União da Madeira deppois de ter passado por clubes como O Elvas, Estoril, Sporting B, Olhanense e Beira-Mar. no seu currículo ostenta um título de Campeão Nacional e ainda uma Taça de Portugal ao serviço do Sporting Clube de Portugal.
Em 2001/2002 actuava no Sporting B quando Lazlo Boloni o chamou para actuar em Braga para suprir a ausência de César Prates expulso na semana anterior - vitória de 5-0 do Sporting frente ao Guimarães. Em Braga, no agora longínquo 13/10/2001, o Sporting actuou com, Tiago; Jorge Vidigal, Babb, Beto e Rui Jorge; Rui Bento (Hugo 79) e Paulo Bento; Sá Pinto (Luís Filipe 77), e João Pinto; Niculae (Pedro Barbosa 62) e Jardel. O Sporting perdeu por 2-1 – Rui Jorge foi expulso aos 49 minutos, Ricardo Rocha abriu o activo aos 50, Jardel empatou aos 54 e Barroso fez o 2-1 aos 71 – mas a exibição de Jorge Vidigal foi elogiada. No jogo seguinte – Sporting 0 Santa Clara 0 – ainda foi chamado mas não actuou. Um jogo, uma derrota, um título de Campeão!
Fez apenas mais um jogo pelo Sporting mas até aí a sua estrelinha brilhou. Na 1ª eliminatória da Taça de Portugal a 17/11/2001 – Sporting 3 Vilanovense 1 – entrou a 5 minutos do fim para substituir César Prates. O Sporting venceria a Taça de Portugal desse ano. 5 Minutos em campo, 1 Taça de Portugal!
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Lusitano de Évora

Por aqui fala-se do Académico de Viseu, ou melhor, de um ex academista.
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A reacção academista

"No jogo do último domingo, a contar para o Campeonato Nacional de Juvenis, realizado no Estádio 1º de Maio, entre a equipa do Académico de Viseu Futebol Clube e o Grupo Desportivo Feirense, assistiu-se a cenas verdadeiramente lamentáveis de violência entre atletas. Na base destes incidentes, esteve o comportamento provocatório, agressivo e violento de alguns jogadores do clube de Vila da Feira, nomeadamente o seu número 11. O descontrole emocional deste atleta foi, aliás, registado pelo árbitro que, ainda no período inicial do jogo o repreendeu verbalmente, durante algum tempo e, de imediato o admoestou com cartão amarelo. A cerca de vinte minutos do final do encontro, e na sequência de novas atitudes violentas e de agressão dos atletas do Feirense, registaram-se cenas deploráveis de confronto físico entre os jogadores, que condenamos veemente. De imediato, verificou-se a entrada em campo de um ou outro acompanhante da equipa forasteira, facilmente identificável pelos elementos da Segurança. Nesta sequência, o árbitro decidiu terminar com o jogo. O Académico de Viseu Futebol Clube lamenta todos os acontecimentos vividos e condena o comportamento agressivo e provocatório dos atletas, técnicos, dirigentes e acompanhantes do GD Feirense, que contraria totalmente as regras do fair-play e contribui para o descrédito desta modalidade desportiva, bem como, e sobretudo, prejudica a formação cívica e a educação para os valores, que deveria ser a grande preocupação relativamente aos jovens que orientam e acompanham. A tentativa de adulterar os acontecimentos e condenar as vítimas, ocultando os verdadeiros culpados pela situação vivida, é uma atitude a que já estamos habituados, mas que apenas penaliza os seus autores."

A Direcção do Académico de Viseu Futebol Clube"

In Diário Regional
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Há dois anos

A 28 de Janeiro de 2007 o Académico goleou no Fontelo o Sampedrense por 4-0. Filipe Figueiredo por duas vezes, Eduardo e André Barra foram os marcadores de serviço. Recorde aqui.
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Um 8 com garra!!!

Álvaro – 4 – O melhor academista. Lutou até à exaustão. Todos tivessem a sua garra. É este Álvaro que o Académico precisa para ultrapassar esta fase menos positiva.

Augusto – 2 – Sem culpas nos golos sofridos, contudo foram 3 as vezes que foi ao fundo das redes buscar a bola.

Calico – 3 – Esforçado. Lutou bastante, e até foi mais afoito a subir no relvado do que nas jornadas passadas.

Sérgio – 3 – O capitão é daqueles jogadores que não desiste de uma bola, dá gosto ver a sua entrega ao jogo, mesmo quando o resultado final acaba em derrota, como foi o caso.

Tiago – 3 – Bom jogo, além do golo, foi outro dos bons elementos da equipa.

Leandro – 1 – Jogo intermitente, que culminou com uma expulsão, após falta desnecessária e algo ‘imatura’.

Lage – 2 – Não teve nos seus melhores dias, o terreno pesado não foi seu aliado.

Filipe – 2 – Terá jogado com a missão de cobrir o obreiro da equipa, não se deu mal, mas a verdade é que Oliveira fez 3 golos.

Éverson – 3 – Marcou mais um tento na prova.

Parma – 3 – Estreia positiva a titular. Primeira parte de bons pormenores.

Zé Bastos – 2 – Lutador, mas algo perdulário na hora de rematar a baliza.

Lopes – 1 – Não conseguiu encontrar espaços para pôr em jogo a sua velocidade.

Márcio – 1 – Foi o regresso após longo tempo de ausência.
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Campeões do Sporting: Zezinho

Nome: Francisco José Teles de Andrade “Zezinho
Data de nascimento: 27/01/1955
Naturalidade: Chabango – Angola
Estreia pelo Sporting: Olhanense 1 Sporting 0 em 08/09/1974
Épocas no Sporting: 74 a 77, 78 a 85
Jogos: 148*
Golos: 3*
Números da Enciclopédia Fundamental do Sporting *
Títulos: 2 campeonatos nacionais, 1 taça de Portugal, 1 supertaça


Um campeão que hoje comemora 54 anos. Parabéns!
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Há um ano

A 27 de Janeiro de 2008, há um ano, o Académico de Viseu venceu no Fontelo o Arouca por 2-1. Golos de André Barra ( agora no Penalva do Castelo) e do inevitável Zé Bastos. Recorde aqui.
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Leandro - 22

Hélder Ricardo Gomes Leandro nasceu a 27/01/1987 e comemora hoje o seu 22º aniversário. Parabéns Leandro!
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Quem são afinal os vândalos?

Sempre ávido por encontrar notícias sobre o nosso Académico vi hoje uma notícia no jornal A Bola, assinada por Silvino Cardoso, que dizia que o jogo de juvenis entre o AVFC e o Feirense não havia chegado ao fim pois os jogadores de ambas as equipas haviam entrado em lamentáveis agressões mútuas.
Fiquei perplexo!
Mais perplexo fiquei quando li no site do Feirense o seguinte” Manhã de terror em Viseu. Os miúdos dos juvenis do Feirense foram barbaramente agredidos pelos jogadores e adeptos do AC. Viseu, tendo originado um traumatismo craniano ao atleta Paulinho, pontapeado na cabeça pelo guarda-redes adversário. Ainda hoje a Direcção do Feirense reagirá energicamente no sentido de banir estes vândalos do futebol.”Tenho a idade suficiente, e a experiência profissional, para saber que nestas coisas há sempre duas versões. O que me aborrece e entristece é não encontrar em lado algum uma reacção dos nossos dirigentes a este caso – o que não quer dizer que não esteja a ser preparada. Serão apenas os nossos jogadores os “vândalos do futebol”? Não me parece.

José Ferreira, sócio 525 do Académico de Viseu Futebol Clube
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Campeões do Sporting: Carlos Xavier

Nome: Carlos Jorge Marques Caldas Xavier
Data de nascimento: 26/01/1962 (47 anos)
Posição: defesa e médio
Estreia pelo Sporting: Sporting 5 Amora 0 em 21/12/1980
Épocas no Sporting: 80 a 91 e 94 a 96
Jogos: 333*
Golos: 22*
Números da Enciclopédia Fundamental do Sporting *
Títulos: 1 Campeonato Nacional, 2 Taças de Portugal, 2 Supertaças
Estreou-se no Sporting um mês antes de completar 19 anos e foi autor de um dos golos com que o Sporting goleou o Amora (5-0) na época de 80/81, era um bom presságio para a sua carreira pois na época seguinte fez 33 jogos pelo Sporting e sagrou-se Campeão Nacional (81/82) bem como vencedor da Taça de Portugal e da supertaça nacional actuando, quase sempre, a defesa direito. Na época de 86/87 saiu do Sporting em conflito com Manuel José e foi emprestado à Académica de Coimbra onde jogou, entre outros, com o viseense Marito. Voltou em 87/88 e saiu depois de terminada a época de 90/91, época em que juntamente com outro viseense, Leal, chegou às mais finais da Taça UEFA sendo que na Holanda, frente ao Vitesse, apontou um golo muito importante, o primeiro, na vitória leonina de 0-2. No País Basco actuou durante três épocas ao serviço da Real Sociedad e regressou em 94/95 bem a tempo de juntar ao seu currículo mais uma Taça de Portugal e uma supertaça sendo que nesta marcou um dos golos com que o Sporting goleou o FC Porto (3-0) na finalíssima de Paris.
Comemora hoje o seu 47 aniversário. Parabéns sportinguista!



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Anadia 3 - 2 Ac. Viseu

Anadia: Nuno Lourenço, Rui Almeida, Fredy, Rúben, Tiago Borges (Miguel Afonso, 85), Praga, Marito (Sérgio Pirata, 60), Nélson Reis, Simões, Rúben Ferreira (Pazito, 75) e Oliveira. Treinador: João Pedro Mariz.

Académico de Viseu:
Augusto, Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves, Leandro, Rui Lage, Álvaro, Filipe Figueiredo (Márcio, 85), Éverson, Zé Bastos e Parma (Lopes, 70). Treinador: Luís Almeida

Cartões amarelos: Tiago Borges (90), Marito (47), Simões (90), Rúben Ferreira (72); Sérgio (75), Álvaro (90), Éverson (88), Zé Bastos (21).

Cartões vermelhos: Oliveira (89), Leandro (90)

Golos: Éverson 35 (0-1), Oliveira 62 (1-1), Oliveira 72 (2-1), Oliveira 87 (3-1), Tiago Gonçalves 89 (3-2)
Para o jogo desta tarde frente ao candidato Anadia, Luís Almeida fez duas alterações de relevo. Incluiu Parma, na sua estreia (positiva) como titular, e colocou Filipe para tentar marcar o melhor marcador da prova, Oliveira. Sendo assim o onze foi o seguinte: Augusto. Calico, Sérgio, Tiago, Leandro; Lage, Filipe, Álvaro; Éverson, Parma e Zé Bastos.Nos primeiros 20min, o jogo foi demasiado musculado, com o Anadia a tentar pegar no jogo, tendo tido 5 cantos em seu poder ao fim de 30min. O 1º canto dos academistas surgiu aos 33min. O primeiro tento do encontro, surgiu aos 35min, golo do Académico através de Éverson de cabeça, através de um lance de bola parada apontado por Álvaro, numa altura em que chovia copiosamente. Com a segunda metade, vieram os golos da equipa da casa. O primeiro foi aos 63min., através de Oliveira (melhor marcador do campeonato). Num jogo em que Álvaro foi um todo-terreno, e um dos melhores academistas em campo, o 2ºgolo do Anadia surge já perto do fim do desafio, num golo onde os academistas protestaram uma mão do autor do golo, de novo Oliveira. Na sequência do 2ºgolo do Anadia e após protestos, o massagista dos viseenses recebeu ordem de expulsão. Os homens da casa viriam ainda a fazer o 3-1, e de novo por Oliveira. Tiago já em cima do período de compensação ainda fez renascer a esperança, fazendo o 3-2. Mas depois disso o resultado não iria sofrer mais alterações. Oliveira, autor dos 3 golos, acabou perto do fim do jogo por ser expulso, o mesmo acontecendo com Leandro, defesa esquerdo academista, mesmo em cima do 5ºminuto de compensação, após falta desnecessária e incompreensível.Com esta nova derrota, o Ac. Viseu está agora a 7 pontos do líder, Fiães, que derrotou o U.Lamas, por 3-2. De realçar exibições bastante boas de Álvaro, Sérgio, Tiago. Mas de negativo, registar a falta de entrega de certos jogadores academistas. Algo que o técnico terá de rever. Próxima batalha é já para a semana, no Fontelo, frente ao Sátão, pontos que não se poderão desperdiçar.
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Nacional 1 Sporting 1

Foto: RTP

O Sporting não é líder do campeonato por culpa própria. Outros são líderes com os empurrões do costume. “Mete-me espécie “ ver a facilidade com que se marcam penaltys contra o Sporting enquanto que em outros campos não se vêem grandes penalidades do tamanho da Torre dos Clérigos. O Sporting não jogou mal. Talvez tenha sido traído pela ansiedade e por um grande golo que foi ao mesmo tempo terrivelmente consentido. O Sporting está em terceiro sem qualquer tipo de empurrão. Em outros campos é a vergonha que se vê.
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Carriço o patrão

Daniel Carriço – 4 - parecia o patrão da defensiva. Quase marcou. Categoria, serenidade e autoridade. Sem erros, limpou o que havia para limpar. Aposta ganha de Paulo Bento

Rui Patrício 3

Abel 2

Grimi 2

Polga 3

Rochemback 3

Izmailov 3

Vukecevic 3

João Moutinho 3

Hélder Postiga 2

Liedson 3

Pereirinha 2

Derlei 2
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Campeões do Sporting: Nalitzis

Nome: Dimitrios Nalitzis
Data de nascimento: 25/01/1976
Posição: Avançado
Estreia: Sporting 2 Belenenses 0 em 20/01/2002
Épocas no Sporting: 2001/2002
Jogos: 13*
Golos: 1*
Números da Enciclopédia Fundamental do Sporting *
Títulos: 1 campeonato nacional, 1 taça de Portugal


Com a lesão de Niculae, em 2001/2002 havia necessidade de se encontrar um substituto. Após o anúncio de vários nomes, a escolha recaiu num jogador pouco conhecido no nosso país, um jovem avançado grego que actuava no Perugia de Itália. Estreou-se à 19ª jornada mas nunca se assumiu como o substituto de Niculae. Não mostrou as mesmas características do romeno, não se impondo como titular sendo chamado ocasionalmente ao jogo, sem que porém as suas exibições tenham atingido o brilho esperado. Fez 11 jogos pelo Sporting e um apenas como titular. Marcou apenas um golo pelo Sporting mas foi um golo deveras importante pois fez o 1-1 na meia-final da Taça de Portugal frente ao Marítimo (3-2) jogo esse que foi para prolongamento graças ao grego. Comemora hoje 33 anos e actua no Ethnikos Piraeus.
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Antevisão - Anadia FC vs Ac.Viseu

Depois do desaire da jornada passada, os academistas vão ter novo teste às suas capacidades já no próximo domingo. Os comandados de Luís Almeida irão deslocar-se ao difícil terreno do Anadia, actual 3ºclassificado, e com um ponto a mais que os viseenses. Um jogo que não se afigura nada fácil, já que esta equipa da A.F.Aveiro perante os seus adeptos, é uma formação bastante forte, onde ganhou 6 dos 8 jogos disputados neste Estádio - Municipal Engº Silvio Henriques Cerveira. Por outro lado, a nossa equipa do Ac.Viseu, é a equipa mais forte da prova fora do Fontelo, onde já alcançou 5 vitórias. Um jogo, portanto, de grau de emoção elevado. Esperemos que no fim a sorte sorria ao plantel academista. Não poderão dar o seu contributo: Milford (lesionado) e F.Ferreira (a cumprir o último jogo de castigo).
Força Académico!!!


Árbitro do jogo: Sr. Carlos Amado da A.F.Leiria.

P.S. - Entretanto o jogador Márcio, que se tinha lesionado com alguma gravidade na época transacta frente ao Arouca, foi inscrito, e poderá ser mais uma opção, brevemente, para o técnico viseense.
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A entrevista do “chicoteado”

Entrevista do Ex treinador do Académico de Viseu ao Jornal do Centro

No domingo foi ao Fontelo ver o Académico de Viseu/Tocha?
Não, fui a outro campo ver um outro jogo da mesma divisão.

Deixou de ir ver o Académico?
Para já sim.

É uma questão de relacionamento com os sócios?
Não, penso que, até por uma questão de ética profissional. Vou dar algum tempo e, depois, mais lá para a frente, irei retomar as idas ao Fontelo com a regularidade com que ia.

Como é que um projecto como o do Académico de Viseu, apontado como inovador, cai de um momento para o outro?
É uma boa pergunta para fazer à direcção. Não coloquei o meu lugar à disposição, porque entendi que não tinha que o fazer, estava dentro daquilo que me comprometi. O porquê desta situação? Não posso ser eu a explicar.

Confirma que foi a segunda vez que a direcção o convidou a sair?
No final do jogo com o Anadia [5 de Outubro, 5ª jornada do campeonato], essa questão colocou-se e eu mantive a minha posição de não me demitir, porque, embora o Académico estivesse numa situação muito pior do que esta que estava agora, em décimo lugar, entendia que tinha condições e sentia-me com capacidade para dar a volta à situação e tinha dito mesmo que, por vezes, não é a mudança de treinador que resolve os problemas. Preferia perder 5-1 da maneira como perdi, do que perder 1-0 no último minuto. Uma derrota de 5-1 mexe com o orgulho dos jogadores e uma derrota de 1-0 faz-nos sentir que foi só um pequeno momento de desconcentração. São essas situações que nos dão força e alento para mudar aquilo que está mal.

Nessa altura que, só não saiu porque exigiu receber a verba correspondente à totalidade do contrato?
Não, eu falei com o presidente, e combinámos, no caso de haver uma derrota no Sátão, que colocaria o meu lugar à disposição. Essa questão nunca esteve em cima da mesa.

Ao sair agora, exigiu esse reembolsado?
Logicamente que, quando somos despedidos, temos duas opiniões distintas (direcção e treinador) e vai ter que existir um acordo. Mas são situações que não gostaria de abordar aqui.

Quinze dias depois, ainda ninguém lhe explicou porque o mandaram embora?
Eu já falei com a direcção a posteriori. No final do jogo com o Fiães (4 de Janeiro, 15ª jornada, em casa) foi-me comunicado que, a partir daquele momento, já não era mais treinador do Académico de Viseu. Senti, imediatamente a seguir, alguma preocupação da direcção em justificar esta atitude, mas, já não sendo treinador, depois de explicações a posteriori, entendo que já não tenho legitimidade e já não as procuro. São explicações que devem ser dadas aos sócios e à opinião pública em geral, se acharem relevante. Eu continuo a dizer que não havia matéria para sair do Académico da maneira como saí.

Sente-se injustiçado?
Não digo injustiçado, mas nunca me foi pedido para andar isolado no primeiro lugar com dez pontos de diferença do segundo lugar. Sempre me foi pedida uma subida de divisão e assumi isso. Enquanto eu estivesse à frente do Académico e sentisse que tinha possibilidades de assumir essa meta, nunca abdicaria da minha posição. Quando viemos embora, o Académico estava a quatro pontos do primeiro lugar, estava a um ponto do segundo lugar e estávamos nos seis primeiros da classificação, que dá acesso à disputa da segunda fase. Traduzindo estas contas para a segunda fase: estávamos a dois pontos do primeiro e com os mesmos pontos do classificado que dá acesso à subida de divisão. Foi isto a que me propus.

Num cenário destes, não sente injustiça?
Sinto, mas quem anda no futebol tem que estar preparado para isso. Um bombeiro que tiver medo do fogo não é um bom bombeiro, de certeza absoluta e quem tenha medo de ser "chicoteado" não pode ser treinador de futebol. Um treinador não pode passar domingo a domingo com medo de vir embora.

O académico de Viseu é um clube obcecado pela subida de divisão?
É um objectivo. Podemos fazer uma comparação: o Inter de Milão tem a equipa que tem e não ganha a toda a gente. O Académico é uma equipa média, estamos numa cidade como Viseu, estamos num campeonato da III Divisão, tem o orçamento que tem e tem que ter as suas dificuldades. Isso cria um bocadinho de ansiedade na maneira como se trabalha e na maneira como os jogadores abordam os próprios jogos. Os jogadores tinham níveis de ansiedade que podiam prejudicar a sua prestação em termos de jogos em casa, estávamos a trabalhar nesse sentido e penso que conseguimos. A partir do terceiro jogo em casa, invertemos a nossa tendência, à excepção do último jogo com o Fiães, mas com os contornos que foram.

Como assim?
Só quem estava desatento, ou quem não esteve no Fontelo é que pode acusar os jogadores e o treinador de responsabilidade da derrota.

No ano passado, a meta era subir de divisão e não subiu. A direcção, contra ventos e marés, segurou Idalino de Almeida [antigo treinador] incomodou-o esta diferença de tratamento?
O Académico, no ano passado dobra a primeira fase nos lugares da frente e peca pela segunda fase do campeonato. Este ano, no final da primeira volta, tinha mais um ponto do que no ano passado, o que quer dizer que se o Académico fizesse um campeonato idêntico ao da primeira volta podia fazer 50 pontos, o que era mais do que no ano passado. Agora, se era ou não o treinador em termos de suporte de direcção, é uma pergunta que tem que fazer à direcção, não a mim. Daquilo que se passou do outro lado e que não me foi dito, não posso tirar ilações.

Como foi escolhida a equipa para este ano?
Procurámos fazer uma mescla de jogadores com experiência e jogadores mais novos. Conseguimos baixar um bocadinho a média de idade. Fomos buscar jogadores de qualidade, mas que soubessem quem era o Académico de Viseu, que me conhecessem a mim e que eu os conhecesse.

Tinha a equipa que queria?
Tinha, à excepção de um ponta de lança diferente que já tinha pedido à direcção, mas que, por impossibilidade financeira, que eu compreendo, não me foi proporcionado.

Qual foi a influência do secretário técnico, José Monteiro, na constituição da equipa? Há quem chame à equipa do académico a "coutada do Monteiro"…
Mas são afirmações injustas de desconhecimento puro, de quem não sabe o que se passa no Académico. Se há pessoa que gosta do Académico, que trabalha 24 horas se for preciso, é o senhor Monteiro. Não houve nenhum jogador no plantel que não tivesse o meu aval. A única coisa que não fechou este ciclo foi a questão do ponta de lança.

Disse há pouco que a equipa tem, este ano, jogadores mais novos, mas o plantel ainda é avaliado como sendo uma "equipa velha" em idade.
No início apresentei uma dupla de centrais que eram o Tiago e o Calico e, do lado esquerdo o Leandro e do lado direito o Alexandre. Acusaram-me de inexperiência, porque era uma dupla de centrais muito nova, com falta de maturidade, com alguma falta de experiência. Dois ou três jogos depois, com o regresso do Sérgio, passou-se precisamente o contrário. Eu vou utilizar aqui uma expressão que não é minha: "o futebol continua a ser um passatempo colorido para muitas vidas cinzentas", o futebol é terra de toda a gente e não há a consciência de que ninguém mais do que o treinador quer ganhar. Essa questão de uma equipa velha, acho que, às vezes, no futebol, abusamos da teoria.

Mas ter jogadores com mais de 30 anos é normal?
É. A média do Académico em termos de idades é de 26 anos, em termos de jogo, no 11 que foi mais utilizado, seis jogadores estavam abaixo dos 23 anos

O problema da equipa não está na idade dos jogadores?
Não minha perspectiva não.

Tem outros problemas?
Um dos principais problemas que o Académico sentiu, enquanto estive à frente, foi precisamente os jogos em casa. Não é normal uma equipa, que tem que subir de divisão, que vá ganhar mais vezes fora do que em casa, que tenha mais golos sofridos em casa do que fora, que tenha mais golos marcados fora do que em casa. E nós, tivemos que, ao longo da primeira volta, trabalhar sempre esta tendência e conseguimos inverter.

O que influenciava os jogadores para essa realidade?
Há uma enorme ânsia do Académico subir de divisão e andar em outro patamar do futebol.

Mas o futuro do Académico não está assegurado?
A minha opinião não é essa. Tenho a certeza que, se o Académico subir, para o ano, poucas ou nenhumas alterações vai ter que fazer na equipa. O plantel também foi feito com base nisso. Necessitará de ser refrescada [a equipa] mas não com uma alteração substancial.

O Académico tem equipa para subir de divisão?
Sempre disse isso.

Ouvia-se no final dos jogos, da parte dos adeptos: "ganhámos, mas não jogámos nada", ou seja, as vitórias não convenciam os adeptos.
As pessoas têm sempre como modelo aquilo que se passa na televisão, nos grandes campeonatos. Nós estamos a falar numa III Divisão, com um orçamento bastante limitado e aqui temos que perceber é que, nestas alturas, são precisas vitórias, porque são os pontos que traçam as classificações e são os pontos que traçam os objectivos.

Era um treinador mal-amado?
Por quem?

Diga-nos.
Se era mal-amado ou não, não me compete a mim… sei aquilo que deixei e sei aquilo que fiz. Se sou um treinador pouco simpático, se sou pouco simpático…

Mas a empatia com os sócios, por exemplo, é importante para o clube.
É fundamental, mas se o treinador for antipático, se não tiver empatia com os sócios, mas se ganhar sempre é um bom treinador de certeza.

Queixou-se várias vezes da arbitragem. Os treinadores da região criticam, com frequência, a arbitragem. Quer comentar este sentimento?
O académico, depois da derrota com o Anadia, fez uma série de cinco vitórias. Depois, empatou em Avanca e tornou a ganhar em casa. Portanto, em oito jogos, fez sete vitórias. Na dobra da primeira para a segunda volta, o Académico atravessou uma fase de cinco jogos, quatro fora e um em casa, que era uma fase complicada em termos de campeonato, em que dobrámos a um ponto do primeiro lugar. Fomos a Cinfães, perdemos no último minuto, em que o resultado mais justo seria um empate. Em Lamas tivemos 90 minutos em termos de arbitragens complicados: O Académico teve dois jogos fora (Tocha e Vale de Cambra), em que foi "martelado" pela equipa de arbitragem e, mesmo assim, conseguimos ganhar.

A alegada atitude é só com o Académico ou com as restantes equipas do distrito de Viseu?
Senti diferentes fases no Académico, em termos de comportamento com as arbitragens, e o que sinto neste momento… (pensa), é que se nota uma diferença comportamental dos árbitros em termos de dualidade de critérios. O Académico, nas últimas três derrotas que me fizeram sair (Cinfães, Lamas e Fiães), no caso de vitória, passava para primeiro lugar.

Nesses três jogos faz críticas à…
À arbitragem. Em Cinfães menos, em Lamas muito, perdemos a oito minutos do final com um livre que não existe, com o Fiães, em casa, escuso-me de comentar. Eu não sei se há influência, mas que noto alguma diferença de tratamento dos árbitros relativamente aos adversários, noto. Era uma boa peça jornalista, fazer-se um apanhado do número de árbitros de Braga que já apitou o Fiães, este ano, do número de árbitros da Associação de Futebol do Porto que apita, por exemplo a União de Lamas. Do número de árbitros de Associação de Vila Real, que apita o Académico. São factos.

E que podem levar á leitura de influência?
As leituras já não sou eu que as faço, mas são factos que podem dizer: passa-se alguma coisa.

Acha que os dirigentes associativos deviam alertar mais a Federação de Futebol ou o Conselho de Arbitragem para essas situações?
Eu penso que sim. Mas há uma máxima no futebol: treinador para treinar, dirigente para dirigir e jogador para jogar. Eu estou a dar factos. As pessoas que analisem e depois tirem conclusões e, se forem de encontro, que se actue.

Esta saída do académico hipotecou-lhe a carreira de treinador?
Não. Primeiro, sou professor, depois, gosto também de ser treinador. Se me dessem a escolher por uma carreira de treinador ou de professor, optava pela de treinador, mas é uma questão de paixão. Gosto daquilo que faço e fui para o que faço por vocação. Não há problema se o futebol não existir na minha vida, agora, tenho essa paixão e consciência do trabalho que fiz e que faço.

Podemos encontrá-lo a treinar ainda esta época?
Não sei (sorrisos).

Já recebeu algum convite?
Não recebi convite nenhum. Também como não recebi nenhum convite quando saí do Penalva e cheguei ao Académico. Não sou daquelas pessoas que diz que já recebeu convites, quando não recebeu, para arranjar clube. Não é o meu estilo. Se surgir algum convite, com certeza, que o vou estudar, se não receber, não há problema.

Recebeu mensagens de conforto quando foi demitido?
Recebi de todos [os jogadores]. Foi-me proposto despedir dos jogadores ao balneário, eu não aceitei, disse que tinha outras maneiras de me despedir dos jogadores, enviei um SMS (por telemóvel) a todos eles e praticamente todos me responderam.
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Académico de Viseu 78/79


Académico de Viseu 78/79

Académico de Viseu 0 FC Porto 5
FC Porto 6 Académico de Viseu 1

Académico de Viseu
2 Benfica 6
Benfica 5 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 0 Sporting 1
Sporting 2 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 1 Sporting de Braga 1
Sporting de Braga 4 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 1 Varzim 0
Varzim 2 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 0 Vitória de Guimarães 1
Vitória de Guimarães 1 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 2 Vitória de Setúbal 1
Vitória de Setúbal 4 Académico de Viseu 1

Académico de Viseu 1 Belenenses 3
Belenenses 4 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 1 Boavista 0
Boavista 5 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 1 Marítimo 0
Marítimo 2 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 0 Estoril 3
Estoril 1 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 0 Beira-Mar 3
Beira-Mar 4 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 0 Famalicão 1
Famalicão 3 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 1 Barrareinse 0
Barrareinse 1 Académico de Viseu 0

Académico de Viseu 1 Académica 0
Académica 4 Académico de Viseu 0

Classificação: 16º Lugar

Total de jogos: 30
Vitórias: 5
Empates: 1
Derrotas: 24
Golos marcados: 13
Golos sofridos: 75

Casa:
Jogos: 15
Vitórias: 5
Empates: 1
Derrotas: 9
Golos marcados: 11
Golos sofridos: 27

Fora:
Jogos: 15
Vitórias: 0
Empates: 0
Derrotas: 15
Golos marcados: 2
Golos sofridos: 48
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Académico de Viseu - jogos da Taça de Portugal

1947/1978

1/16 de Final: CUF 4 Académico de Viseu 2


1948/1949

1/16 de Final: Académico de Viseu 2 O Elvas 1

1/8 de final: Benfica 13 Académico de Viseu 1

Nota: O Benfica venceria a prova derrotando na final o Atlético por 2-1


1959/1960

1/32 de Final:
Académico de Viseu 3 Vitória de Guimarães 0
Vitória de Guimarães 6 Académico de Viseu 1


1962/1963

1/32 de Final:
Académica de Coimbra 10 Académico de Viseu 1
Académico de Viseu 1 Académica de Coimbra 2


1966/1967

1/32 de Final:
Seixal 1 Académico de Viseu 1
Académico de Viseu 4 Seixal 1

1/16 de Final:
Académico de Viseu 1 Sanjoanense 1
Sanjoanense 9 Académico de Viseu 1


1967/1968:

1/32 de Final:
Almada 3 Académico de Viseu 1
Académico de Viseu 5 Almada 2

1/16 de Final:
Académico de Viseu 0 Vitória de Guimarães 1
Vitória de Guimarães 3 Académico de Viseu 1


1968/1969

1/128 de Final: Famalicão 2 Académico de Viseu 1


1969/1970


1/128 de Final: Vizela 2 Académico de Viseu 3

1/64 de Final: Portimonense 3 Académico de Viseu 3
Desempate: Académico de Viseu 1 Portimonense 0

1/32 de final: Académico de Viseu 0 Sintrense 2


1970/1971

1/256 de Final: Valdevez 1 Académico de Viseu 3

1/128 de Final: União de Leiria 3 Académico de Viseu 0


1971/1972

1/128 de Final: Feirense 1 Académico de Viseu 0


1972/1973

1/128 de Final: Académico de Viseu 0 Ovarense 0
Desempate: Ovarense 6 Académico de Viseu 0


1973/1974

1ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 Mortágua 1
Desempate: Mortágua 1 Académico de Viseu 0


1974/1975

1ª Eliminatória: Esperança Atlético 4 Académico de Viseu 2


1975/1976

1ª Eliminatória: Académico de Viseu 6 Febres 1

2ª Eliminatória: Sporting da Covilhã 4 Académico de Viseu 0


1976/1977

1/128 de Final: Tondela 2 Académico de Viseu 5

1/64 de Final: Académico de Viseu 0 FC Porto 2

Nota: O FC Porto venceu a Taça de Portugal ao derrotar na final o Sporting de Braga (1-0)


1977/1978

1/128 de Final: Académico de Viseu 3 B.C. Branco 0

1/64 de Final: Paio Pires 0 Académico de Viseu 1

1/32 de Final: Eléctrico 1 Académico de Viseu 4

1/16 de Final: Académico de Viseu 3 Torreense 1

1/8 de Final: Varzim 4 Académico de Viseu 0


1978/1979

1/64 de Final: Académico de Viseu 4 Monção 1

1/32 de Final: Torreense 0 Académico de Viseu 0
Desempate: Académico de Viseu 2 Torreense 1

1/16 de Final: Académico de Viseu 1 Amora 0

1/8 de Final: Académico de Viseu 2 Sporting de Espinho 1

1/4 de Final: Académico de Viseu 0 Sporting de Braga 2


1979/1980


1/128 de Final: Académica 2 Académico de Viseu 0


1980/1981

1/64 de final: Comércio e Indústria 0 Académico de Viseu 0

1/32 de final: Académico de Viseu 4 Limianos 0

1/8 de final: Sporting de Braga 2 Académico de Viseu 0

Nota: a fonte deste post, zerozero, não faz referência a nenhum desempate entre Académico de Viseu e Comércio e Indústria desconheço porquê. O Académico não disputou os 1/16 de final presumo que tenha sido por estar isento.


1981/1982

1/64 de final: Académico de Viseu 1 Alferrarede 0

1/32 de final: Lusitano de Évora 1 Académico de Viseu 3

1/16 de final: Belenenses 1 Académico de Viseu 0


1982/1983

1/64 de final: Guarda 2 Académico de Viseu 1


1983/1984

1/64 de final: Vieirense (Vieira de Leiria) 0 Académico de Viseu 1

1/32 de final: Nacional da Madeira 4 Académico de Viseu 3


1984/1985

1/128 de Final: Alferrarede 2 Académico de Viseu 1


1985/1986

1/64 de final: Fiães 0 Académico de Viseu 1

1/32 de final: Vianense 3 Académico de Viseu 2


1986/1987

1/64 de final: Ponte da Barca 0 Académico de Viseu 2

1/32 de final: Anadia 2 Académico de Viseu 1


1987/1988

3ª Eliminatória: Académico de Viseu 2 Atlético 2 (a.p.)
Desempate: Atlético 3 Académico de Viseu 2 (a.p.)


1988/1989

1/16 de final: Sporting de Braga 3 Académico de Viseu 0


1989/1990

1/128 de final: Nazarenos 0 Académico de Viseu 4

1/64 de final: Vila Real 3 Académico de Viseu 0


1990/1991

1/256 de final: Académico de Viseu 2 Manteigas 2
Desempate: Manteigas 1 Académico de Viseu 5

1/128 de final: Académico de Viseu 3 Alcobaça 0

1/64 de final: Académico de Viseu 3 Águias da Musgueira 0

1/32 de final: Rio Ave 2 Académico de Viseu 0

Nota: o site zerozero apresenta dois resultados nos 1/32 de final. Além do Rio Ave 2 Académico de Viseu 0 tem também o Tirsense 5 Académico de Viseu 0. Desconheço qual o jogo certo.


1991/1992

3ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 Esposende 0

4ª Eliminatória: Vitória de Guimarães 2 Académico de Viseu 0




1992/1993


2ª Eliminatória: Académico de Viseu 2 Vianense 1

3ª Eliminatória: Leixões 2 Académico de Viseu 0


1993/1994

3ª Eliminatória: Académico de Viseu 5 Freamunde 2

4ª Eliminatória: FC Porto 5 Académico de Viseu 2


1994/1995

2ª Eliminatória: São João de Ver 0 Académico de Viseu 1

3ª Eliminatória: Neves 1 Académico de Viseu 2

4ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 União da Madeira 0

5ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 Académica 0

1/8 de final: Académico de Viseu 0 Vitória de Setúbal 1


1995/1996

3ª Eliminatória: Académico de Viseu 0 Académica 1


1996/1997

3ª Eliminatória: Tirsense 2 Académico de Viseu 1


1997/1998

3ª Eliminatória: União de Montemor 2 Académico de Viseu 1


1998/1999

2ª Eliminatória: Portomosense 2 Académico de Viseu 1


1999/2000


2ª Eliminatória: Académico de Viseu 2 São João de Ver 0

3ª Eliminatória: Académico de Viseu 0 Estoril 2


2000/2001

2ª Eliminatória: Académico de Viseu 0 Arrifanense 1


2001/2002

2ª Eliminatória: Arrifanense 1 Académico de Viseu 2

3ª Eliminatória: Joane 1 Académico de Viseu 1 (a.p.)
Desempate: Académico de Viseu 1 Joane 0

4ª Eliminatória: Académico de Viseu 2 Campomaiorense 1

5ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 Penafiel 0

1/8 de final: Académico de Viseu 0 FC Porto 4


2002/2003

2ª Eliminatória: Alcains 1 Académico de Viseu 0


2003/2004

2ª Eliminatória: Académico de Viseu 4 Tocha 1

3ª Eliminatória: Infesta 4 Académico de Viseu 1


2004/2005

2ª Eliminatória: Académico de Viseu 2 Portomosense 0 (a.p.)

3ª Eliminatória: Académico de Viseu 2 Sporting da Covilhã 1

4ª Eliminatória: Académico de Viseu 4 Merelinense 0

5ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 Vitória de Setúbal 3


2007/2008

1ª Eliminatória: Académico de Viseu 2 Portomosense 0

2ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 Sporting da Covilhã 3


2008/2009

2ª Eliminatória: Académico de Viseu 1 Vizela 2 (a.p.)
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Palavras dos outros XXXVII


Mais uma goleada sofrida perante os seus adeptos e consequente queda na tabela classificativa. Com um meio campo descompensado na zona central em termos de criatividade, dá razão a quem disse um dia “mais importante do que estar no ataque, é saber chegar ao ataque”.

In Futebol do Distrito de Viseu, Académico de Viseu desilusão da semana, escolhas de Holsson
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Retificação

A MAGIA DO FUTEBOL errou. Os mais atentos deram conta que hoje publicamos o post “Recordar: Rogério”. Na verdade, e apesar de várias fontes darem como data de nascimento o 22/01, Rogério faz anos a 22, mas de Fevereiro. Nesse dia será publicado o post. A MAGIA DO FUTEBOL agradece ao anónimo que deu conta do erro.
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Palavras dos outros XXXVI


Mas que grande jogo de futebol!Felizmente foi possível recebermos esta digna equipa no nosso estádio, podendo assim embelezar uma festa que correspondeu à expectativa.O início do jogo mostrou o Académico de Viseu mais organizado no meio campo, aproveitando melhor as dimensões do terreno de jogo.Aproveitando este balanceamento, conseguiram inaugurar o marcador através de uma grande penalidade, aguentando em seguida a investida da nossa equipa na procura do empate.Terminou assim o primeiro tempo, com equilibrio, luta e procura de oportunidades.A segunda parte revelou mais frescura física da nossa equipa, fruto das substituições realizadas.Foi elevado o ritmo de jogo, a equipa consegui trocar (e bem!) a bola da defesa ao ataque, criando e aproveitando oportunidades.Depois de consumada a reviravolta no marcador, o nosso valente adversário procurou insistentemente a recuperação do empate, contando no entanto com a resistência da nossa defesa que foi resolvendo as situações mais apertadas.Uma palavra de agradecimento ao nosso valoroso adversário pelo belo jogo que nos proporcionou, mostrando uma das melhores equipas que nos visitou.A terceira parte, como sempre, resultou num empate repleto de alegria, convívio e de oportunidade para crescerem amizades.

As equipas iniciais foram:


Pelo Canelas Gaia -TorresAntónio Dias, Moreira, Paulo Silva e Nando GomesLuis, Manuel Sousa, Monteiro e Zé PedroZé Ferreira e NénéNa segunda parte:Paulo Sousa,Moreira (depois Manuel Sousa), Borges, Paulo Silva e Zé ManelPaulo Oliveira, Armando e Zé PedroQuim Gomes (depois Zé Ferreira) e Toninho

Pelo Académico de Viseu -Luis Pereira, José Manuel, Rui Manuel, João Cunha e Ferrão; Fernando Marques, Vitor Almeida e Filipe Pipo; Biqueira, Maia e Luis Nascimento

Alinharam ainda:Cadete, Luis Coelho e Vitor Pereira

Foram marcadores: João Cunha (0-1 aos 8")Toninho (1-1 aos 52")Quim Gomes (2-1 aos 54")
In Canelas Gaia F.C. - Blogue dos Veteranos
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Jogos inesquecíveis: Sporting 2 Belenenses 0

19ª Jornada do Campeonato 2001/2002

20 de Janeiro de 2002


Estádio José de Alvalade

Árbitro: Carlos Xistra auxiliado por Tiago Trigo e Domingos Vilaça



Sporting: Tiago; Beto, André Cruz, Babb e Rui Jorge; Paulo Bento e Hugo Viana (Rui Bento 66), Quaresma (Nalitizis 85), e Pedro Barbosa (Tello 79); João Pinto e Jardel.

Belenenses: Marco Aurélio; Marco Paulo, Wilson, Filgueira e Pedro Henriques; Franklim (Verona 86) e Tuck; Neca, Ricardo Sousa (Cafú 73) e César Peixoto; Djalmir (Rui Duarte 82).

Golos: Jardel 28 (1-0), Jardel 82 (2-0)

Ação disciplinar: cartão amarelo a João Pinto (40), Hugo Viana (62), Nalitzis (86), e Rui Bento (88); Ricardo Sousa (12), Neca (59), e César Peixoto (66); cartão vermelho a César Peixoto (69, acumulação)

Num dos velhos clássicos do futebol português o Sporting levou a melhor sobre o Belenenses numa clara prova de firmeza e determinação da equipa leonina na luta pelo título. Após primeira parte empolgante, e disputada a toda a velocidade, os leões só descansaram quando Jardel fez o 2-0. O avançado brasileiro voltou a revelar a sua eficácia com duas “cabeçadas” no sítio certo. Dou outro lado, a expulsão de César Peixoto deitou tudo a perder para os azuis do Restelo. O Sporting cumpriu a sua obrigação vencendo o Belenenses pressionado pelos resultados de Boavista e Benfica, os leões iniciaram o jogo a todo o gás e souberam esperar pela oportunidade de sentenciar a partida, num golo marcado, já perto do final, novamente por Mário Jardel. Os três pontos conseguidos permitiram ao Sporting manter-se pela sexta jornada consecutiva no comando da classificação.

Texto in Jornal do Sporting: edição especial Campeões 2002
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Lição de história


Do blogue Glórias do Passado transcrevemos, com a devida vénia, o seguinte texto:


O Clube Académico de Futebol, mais conhecido como Académico de Viseu, era o histórico representante futebolístico daquela cidade da beira alta. Oficialmente fundado em 1914 e após 91 anos de uma história que orgulha todos os visienses o popular CAF foi judicialmente extinto no ano de 2005 devido a intransponíveis dificuldades financeiras.

Apesar da dissolução do Clube Académico de Futebol, a verdade é que a designação conhecida nacionalmente - antes mais popular, agora mesmo oficial - de Académico de Viseu mantém-se, depois de um protocolo assinado em 2005 entre a comissão administrativa do extinto clube e o Grupo Desportivo de Farminhão. Nesse acordo, esta modesta colectividade do concelho de Viseu alteraria a sua denominação para Académico de Viseu Futebol Clube.

O surgimento do Clube Académico de Futebol deu-se em 1908, quando um grupo de jovens entusiastas do Liceu da cidade e do Colégio Via Sacra, decidiram criar uma organização desportiva em Viseu.

Só em 14 de Julho de 1914 é que aquela organização desportiva assumiu carácter oficial. E a partir de 1929 começou a praticar o futebol, modalidade onde o clube veio a atingir considerável projecção nacional, sobretudo desde da década de 70, altura em que atingiu a 1ª Divisão Nacional.

Até então o clube passou a sua existência pelos escalões secundários do futebol português, alcançado, regularmente, êxitos desportivos que muito orgulhavam as gentes da cidade de Viseu.

Em 1935/36 joga pela primeira vez na 2ª Liga Nacional, onde terminou classificado no 3º lugar. Na temporada de 1947/48 sagra-se vice-campeão nacional da 3ª Divisão. Atinge a final da competição defrontando o GD Cova da Piedade, equipa que venceu por 5-2.

Já na época de 1949/50 esteve próximo de atingir a 1ª Divisão Nacional. Depois de vencer a Zona B da 2ª Divisão Nacional, a Série 3 da fase seguinte, o clube visiense chegou à fase final da prova e discutiu o acesso ao primeiro escalão do futebol português.

Contudo, na ocasião, as equipas do Boavista FC, da Associação de Futebol do Porto, e o Clube Oriental de Lisboa, da Associação de Futebol de Lisboa, foram mais fortes e terminaram a fase final, respectivamente, na primeira e segunda posição, cabendo ao Clube Académico de Futebol o 3º lugar na classificação final.

Depois de alguns anos consecutivos na 2ª Divisão Nacional, o Clube Académico de Futebol voltou ao terceiro escalão do futebol português no final da época de 1955/56. Mas, poucas épocas depois regressou à 2ª Divisão Nacional, concretamente, na temporada de 1958/59. Foi o 2º classificado da sua Série e foi disputar o Torneio da Competência da Zona Norte, conseguindo subir ao segundo escalão.

Até aos inícios da década de 70, a existência do Clube Académico de Futebol foi um constante sobe e desce entre a 2ª e 3ª Divisão Nacional. Desceu três vezes ao terceiro escalão do futebol português, para outros tantos regressos.

Como se disse, a partir dos inícios da década de 70, tudo foi diferente. A partir desta altura o clube ganhou maior notoriedade, logrando mesmo alcançar a 1ª Divisão Nacional

Na época de 1977/78, o Clube Académico de Futebol, terminou a Zona Centro da 2ª Divisão Nacional, atrás do SC Beira-Mar, que subiu directamente à 1ª Divisão Nacional. No verão de 1978, o Clube Académico de Futebol disputou a Liguilha com os segundos classificados das outras zonas da 2ª Divisão Nacional, respectivamente, da Zona Norte, o Aliados de Lordelo FC, e da Zona Sul, o Juventude de Évora SC.

Nessa fase decisiva da competição que apurava um clube para a 1ª Divisão Nacional, venceu o Clube Académico de Futebol, nobel representante da cidade de Viseu, ascendendo assim, pela primeira vez na sua historia, ao principal patamar do futebol português, comandado pelo jovem técnico Mário Morais.

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1978/79, o Académico de Viseu não teve uma boa prestação. Acusando, exageradamente, a responsabilidade, o clube não demonstrou capacidade suficiente para garantir a permanência.

Embora dotado com jogadores de qualidade e bastante experientes na 1ª Divisão Nacional, como eram os casos, por exemplo, do avançado Joaquim Rocha, Rachão, José Freixo ou Penteado, o certo é que o clube não conseguiu resistir ao andamento do primeiro escalão e acabou por descer à 2ª Divisão Nacional.

Apenas cinco vitórias e um empate em toda a competição, marcando tão só 13 golos contra 75 sofridos, redundaram, naturalmente, num 16º e ultimo lugar na classificação final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1978/79.

Nesta prova, obviamente, defrontaria pela primeira vez o Vitoria SC do escalão máximo do futebol português. Na Taça de Portugal, a outra principal prova nacional, o clube da cidade berço e o Académico de Viseu já se haviam encontrado.

Aconteceu em duas ocasiões, tendo, em ambos os casos, a equipa do Vitoria SC eliminado o Clube Académico de Futebol. Na época de 1959/60, apesar da derrota em Viseu por 3-0, o Vitoria SC venceu na partida de Guimarães por 6-1.

E na temporada de 1967/68, quando nos dezasseis avos de final, o Vitoria SC eliminou o Académico de Viseu, triunfando nas duas mãos da eliminatória, na cidade da Beira Alta por 0-1 e na cidade berço por 3-1.

Mas o primeiro encontro entre os dois clubes na 1ª Divisão Nacional aconteceu na 8ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1978/79, precisamente, no dia 29 de Outubro de 1978. Nessa ocasião, o Vitoria SC deslocou-se ao Estádio do Fontelo para defrontar o estreante Clube Académico de Futebol.

Com cerca de 20.000 pessoas a lotar completamente o recinto de jogo, com muitos apaniguados vitorianos nas bancadas, o Académico de Viseu alinhou com a seguinte equipa: Vaz; Pele, Amadeu, José Freixo e Xico Santos; Ramon, Rachão e Brandão; Albasini, Basto e Orivaldo.Já a turma vitoriana, liderado pelo treinador Mário Wilson, apresentou-se no pelado do Fontelo com Melo; Ramalho, Manaca, Soares e Alfredo; Pedroto, Abreu e Almiro; Romeu, Jeremias e Dinho.

Curiosamente, diga-se que o Académico de Viseu jogou aquela partida frente ao Vitoria SC sob protesto, por discordar do castigo de dois meses imposto pela Federação Portuguesa de Futebol ao seu jogador Joaquim Rocha. Tal punição surgiu pelo facto de o futebolista ter assinado contrato, simultaneamente, com três clubes.

Quanto ao desenrolar deste histórico jogo, diga-se que o Académico de Viseu tomou desde cedo a iniciativa e o domínio de jogo, embora criteriosamente consentido pelo Vitoria SC.

Apesar da ascendência visiense, os vitorianos, superiores no meio campo, filtravam bem as jogadas de ataque do adversário, não chegando a constituir qualquer perigo os remates à baliza do guardião Melo. Já o Vitoria SC, fruto de perigosos contra ataques, desenvolvia jogadas perigosas junto à baliza à guarda de Vaz, criando enorme desassossego à defensiva viseense.

De todo o modo, o final da primeira parte chegou com uma igualdade a 0-0. No reinício, o Académico de Viseu entrou disposto a marcar, balanceando-se ainda mais no ataque. Sentindo o perigo, o Vitoria SC decidiu dar a uma estocada decisiva no adversário forçando o andamento do jogo em rápidos contra ataques.

E assim chega ao golo da vitória. Um cruzamento bem medido para o interior da área do Académico de Viseu, onde surge o vitoriano Romeu, completamente sozinho, a cabecear para o fundo das redes de Vaz. Estava feito o 0-1, aquele que seria o resultado final da partida.

A partir daí, a equipa do Vitoria SC, mais experiente e com um resultado favorável, dominou completamente a partida, segurando a preciosa vantagem, apesar da insistência dos locais.

No jogo da 2ª volta deste Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1978/79 entre os vimaranenses e o Académico de Viseu, disputado na cidade de Guimarães, o Vitoria SC tornou a vencer por 1-0.

O Clube Académico de Futebol voltou então a disputar a 2ª Divisão Nacional na época de 1979/80 para, no final da temporada, voltar a ascender ao primeiro escalão do futebol português.

Esse desiderato voltou a alcançar ao vencer novamente a Liguilha de promoção à 1ª Divisão Nacional. No final da Zona Centro da 2ª Divisão Nacional da temporada de 1979/80, o Académico de Viseu voltou a ser 2º colocado, agora atrás da Académica de Coimbra.

Essa Liguilha foi disputada entre o Clube Académico de Futebol, a AD Fafe, representante da Zona Norte, e o Lusitano de Évora. Com o treinador José Moniz liderando a equipa visiense, o Clube Académico de Futebol venceu aquela competição e regressou à 1ª Divisão Nacional.

Disputa então a 1ª Divisão Nacional na temporada de 1980/81, com uma equipa onde se destacava o guarda-redes Hélder e o avançado Inaldo, autor de 7 golos na competição e o melhor marcador do Académico de Viseu.

Nesta época de 1980/81 venceu pela primeira vez o Vitoria SC em jogos a contar para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Triunfo por 2-1 em Viseu, enquanto na cidade de Guimarães, a vitória sorriu aos vimaranenses por 2-0.

No final deste Campeonato Nacional o Clube Académico de Futebol ficou no 13º lugar. Por esse facto, foi obrigado a disputar novamente a Liguilha, competição que passou a contar com uma equipa do primeiro escalão, juntamente com os segundos classificados das três zonas da 2ª Divisão Nacional.

Conseguiu a permanência, superando as formações do Leixões SC, do AD Nazarenos e do Juventude de Évora SC, representantes, respectivamente, da Zona Norte, Centro e Sul do segundo escalão do futebol português. O Clube Académico de Futebol tornou-se num verdadeiro campeão das liguilhas.

Registou, portanto, a terceira presença no Campeonato Nacional da 1ª Divisão na época de 1981/82, mas aí não conseguiu atingir a permanência e foi relegado novamente ao segundo escalão do futebol português.

Terminou no 14º lugar da classificação depois de uma grande luta pela salvação. Comandado por Fernando Cabrita, o Académico de Viseu teve um início de temporada de 1981/82 muito comprometedor, cedendo muitos pontos e sentindo muitas dificuldades.

No 2º terço da prova demonstraram uma visível melhoria e pularam para o meio da tabela classificativa, terminando a 1ª volta do Campeonato Nacional da 1ª Divisão numa esperançosa 8ª posição.

Depois de ligeiras oscilações, a equipa do Académico de Viseu entrou muito mal na fase decisiva da prova, quebrando, definitivamente, até aos lugares da descida, terminando num 14º lugar da geral que ditou a descida de divisão.

Nos confrontos com o Vitoria SC na época de 1981/82, refira-se a nova vitoria sobre a equipa vitoriana, no jogo disputado na cidade de Viseu, enquanto na cidade berço, o triunfo sorriu ao Vitoria SC, por 3-0.

A seguir a este descida de divisão, o Clube Académico de Futebol entrou numa crise directiva que afundou o clube em enormes dificuldades. No final da temporada de 1983/84, disputando a competitiva Zona Norte da 2ª Divisão Nacional, o Académico de Viseu foi relegado, dez anos depois, à 3ª Divisão Nacional.

Disputou então a 3ª Divisão Nacional, Série C, na época de 1984/85. Venceu esta série depois de intensa disputa com o Viseu e Benfica, 2º classificado, com os mesmos pontos do Académico de Viseu.

Alcançado o regresso ao segundo escalão, o Clube Académico de Futebol venceu, em seguida, a Zona Norte, na 2ª fase da prova, e foi disputar ao Estádio Municipal de Coimbra a final do Campeonato Nacional da 3ª Divisão.

Não conseguiu conquistar o troféu em discussão pois a equipa do União de Santarém, vencedor da Zona Sul, venceu aquele decisivo encontro por 2-1, já após o prolongamento.

Depois de algumas temporadas na 2ª Divisão Nacional, o Clube Académico de Futebol iria voltar a disputar a 1ª Divisão Nacional, pela última vez na sua história, na época de 1988/89.

Na temporada de 1987/88, tecnicamente comandado por Carlos Alhinho, o Académico de Viseu venceu a Zona Centro da 2ª Divisão Nacional. Disputou, posteriormente, a fase final para a atribuição do título de campeão nacional, terminando em 2º lugar, atrás do campeão FC Famalicão.

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1988/89 o Académico de Viseu foi quase o “bombo da festa”. Foi o último classificado, numa competição disputada por 20 clubes, vencendo apenas 5 jogos e empatando 9, coleccionando derrotas em todas as outras partidas. A sorte do Clube Académico de Futebol, nesta ultima presença no nacional maior, foi prematuramente traçada já que rapidamente ficou muito longe da salvação.

Referância, ainda quanto à temporada de 1988/89, às partidas frente ao Vitoria SC. Em Viseu o Clube Académico de Futebol voltou a vencer o Vitoria SC, por 2-1, num dos poucos triunfos da turma visiense na prova. Em Guimarães, numa altura em que o espectro da descida era iminente, o Académico de Viseu foi derrotado, amplamente, pelo Vitoria SC minhoto por 5-0.

Em 1989/90 disputou a 2ª Divisão Nacional, Zona Centro, com o objectivo conseguido de entrar na 2ª Divisão de Honra, a nova competição nacional. Este dois anos consecutivos neste segundo escalão do futebol português, regressando, agora à 2ª Divisão Nacional “B”, no final da temporada de 1991/92.

Entretanto, na época de 1991/92, o Vitoria SC e o Clube Académico de Futebol voltaram a encontrar-se, desta feita, em jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal. Jogando em Guimarães, o Vitoria SC venceu a formação visiense por 2-0.

Alternou então presenças na 2ª Divisão de Honra com a 2ª Divisão Nacional “B”. Venceu a Zona Centro, da 2ª Divisão Nacional, na temporada de 1992/93, mas logo na época seguinte de 1993/94 voltou a descer.

Ao longo desta temporada de 1993/94, o Académico de Viseu andou sempre na corda bamba, mas por manifesta infelicidade foi relegado ao escalão inferior. Aconteceu apenas a 12 minutos do final do jogo da última jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Honra, quando o FC Penafiel, no seu jogo, marcou o golo da salvação.

Venceria, novamente, a Zona Centro da 2ª Divisão Nacional “B” na época de 1994/95 e regressou ao segundo escalão do futebol português. Permaneceu então três temporadas consecutivas na 2ª Divisão de Honra.

Na época de 1995/96 foi mesmo uma das grandes revelações da competição, com João Cavaleiro à frente do comando técnico da equipa visiense. Durante a 1ª volta esteve a lutar pelos lugares da subida, mas no decurso da segunda metade da prova acabou por quebrar, terminando no 9º lugar da tabela classificativa.

Em 1996/97 salvou-se da descida de divisão, depois de um final de temporada de muito bom nível, compensando uma primeira volta na 2ª Divisão de Honra verdadeiramente lastimável.
Finalmente, na época de 1997/98, o Clube Académico de Futebol não conseguiu resistir e acabou por ser relegado à 2ª Divisão Nacional “B”. E de então para cá o Académico de Viseu nunca mais conseguiu subir. Alem disso, viu agravar-se, irremediavelmente, a sua situação económico-financeira.

Entretanto, uma divida ao antigo jogador Paulo Ricardo, um avançado brasileiro que chegou ao futebol português para representar o Vitoria SC, resultou num impedimento federativo em inscrever jogadores.

O futebol sénior do clube transitou então para o Académico de Viseu Futebol Clube, a nova denominação social do GD Farminhão.

Tal situação, insanável, levou à extinção do futebol sénior do clube no final da temporada de 2004/05. O futebol sénior do clube transitou então para o Académico de Viseu Futebol Clube, a nova denominação social do GD Farminhão.

Permaneceu apenas em actividade as camadas jovens do clube, mas, depois de um longo processo judicial iniciado por duas antigas funcionárias, credoras do clube, o Tribunal Judicial de Viseu, decretou em Janeiro de 2006 a insolvência do Clube Académico de Futebol e o fim da colectividade.

Na sequência desta decisão judicial a Federação Portuguesa de Futebol determinou em Janeiro de 2006 a suspensão do clube e a actividade desenvolvida na formação de futebolistas, terminando a participação do Clube Académico de Futebol nos campeonatos nacionais de juniores, juvenis e iniciados.

O Académico de Viseu FC de hoje é um clube em crescimento. Começou pelas divisões distritais da Associação de Futebol de Viseu, encontrando-se, actualmente, a militar na 3ª Divisão Nacional, disputando a Série C.

Presentemente, é ao Académico de Viseu FC que cabe honrar a tradição e os gloriosos 91 anos de história do Clube Académico de Futebol, o genuíno representante da cidade de Viseu.
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Há um ano

A 20 de Janeiro de 2008, há um ano, o Académico de Viseu venceu no Fontelo o Milheiroense por 2-0. Golos de Álvaro. Recorde aqui.
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Apenas pelo golo marcado...

Rui Santos – 3 – Nota positiva apenas pelo golo marcado. Teve um jogo algo inconstante, tal como toda a equipa.

Augusto – 2 – Não teve uma exibição positiva. Culpas no 3º golo.

Calico – 2 – Não conseguiu subir no terreno, e também não foi eficiente a defender.

Sérgio – 2 – O capitão desta vez não conseguiu pôr ordem na defesa academista.

Tiago – 2 – Não lhe saíram bem as coisas também.

Leandro -1 – 45 min para esquecer, mal a defender.

Lage – 2 – Não funcionou o centro do terreno.

Casal -2 – Tal como os seus companheiros do meio-campo, não esteve bem.

Álvaro – 1 – Apenas 30 min em jogo, não deu para ver o verdadeiro guerreiro.

Éverson – 2 – Não foi dos piores, até tentou pegar algumas vezes no jogo, mas sempre sem resultados práticos.

Zé Bastos – 2 – Muito apagado, tal como os restantes companheiros do ataque.

F.Figueiredo – 2 – Não conseguiu dar a profundidade desejada ao ataque academista.

Costa – 2 – Não teve certamente os 45 min que pretendia.

Filipe -1 – Pouco tempo em jogo.
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Ac.Viseu 1- 4 UDTocha

Académico de Viseu: Augusto, Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves, Leandro (Luís Costa, 45), Rui Lage (Filipe, 78), Casal, Álvaro (Filipe Figueiredo, 26), Éverson, Rui Santos e Zé Bastos. Treinador: Luís Almeida.

Tocha: Vitor Nogueira, Ricardo Freixo, Mauro, Telmo (Gonçalo Neves, 87), Curto, Zé Filipe (George, 45), Rafael Duarte (Xirola, 82), João Morais, Gonçalo Estanqueiro, Custódio e Bertier. Treinador: José Viterbo.

Cartões amarelos: Sérgio (36), Tiago Gonçalves (87), Leandro (23), Rui Lage (20); Telmo (85), Curto (43), Zé Filipe (32)

Golos: Gonçalo Estanqueiro 23 (0-1), Rafael Duarte 44 (0-2), Ricardo Freixo 59 (0-3), Rui Santos 62 (1-3), George 68 (1-4)

O jogo começou com claro sinal mais para a formação do Tocha. Várias tentativas de ataque, adivinhava-se que algo de bom não iria acontecer. Até que, à passagem dos 20min, o árbitro descortinou mão na bola de Leandro dentro da área. Gonçalo Estanqueiro não desperdiçou, e fez o 0-1, para a equipa forasteira. Depois disso, o Académico tentou responder, Luís Almeida lançou F.Figueiredo em campo, mas quem marcou o 2º tento foi o Tocha, mesmo em cima do intervalo. No segundo tempo, assistiu-se a um Académico com um futebol mais directo, mas sempre sem grandes consequências. Quem não abdicava do ataque eram os homens de José Viterbo, que chegaram entretanto aos 0-3, num lance em que Augusto foi mal batido. Depois disto, é claro que tudo estava mais complicado, contudo Rui Santos ainda reduziu, 1-3. Mas pouco depois, o Tocha acabou, definitivamente, com o jogo, numa jogada em que um adversário passou facilmente pelos defesas academistas. 1-4, foi resultado final.

Existe claramente uma dificuldade acrescida dos academistas a jogar em casa e perante adversários bem classificados na tabela. Um ponto a rever, que tem que ser clara e rapidamente corrigido pelo grupo de trabalho, para que os objectivos a que o clube se propôs possam ser atingidos. Não vai ser fácil, sem dúvida, mas o grupo terá de ter uma outra disposição dentro das quatro linhas, uma outra garra, algo que se terá de verificar já no próximo jogo em Anadia, para não haver novo contratempo.

Com esta derrota, e de acordo com os restantes resultados, o Ac. Viseu desce na classificação. Fica agora no 5º posto, a par do Milheiroense, com 28 pontos, e na mesma a quatro do líder Fiães, que também perdeu, 1-0 em Cinfães.
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Liedson: goleador e capitão!

Foto: Sporting.pt


Liedson -5- o melhor do Sporting e pontuação máxima porque a um avançado pedem-se golos e Liedson fez três.
Ricardo Batista -3- demonstrou em lance consecutivos alguma insegurança. Foram erros sem qualquer tipo de influência no resultado.

Pedro Silva -3- exibição agradável se bem que por vezes não tome as melhores opções.

Ronny -2- muitos passes falhados – um deu golo ao Paços – muito espaço nas suas costas e a sensação de que não está a evoluir.

Daniel Carriço -4- segurança notável.

Caneira -3- sem erros de monta.

Rochemback -3- na primeira parte usou e abusou dos passes longos e nem sempre da melhor forma. Exibição agradável.

Izmailov -4- um golo monumental e participação nas jogadas mais mágicas do desafio.

João Moutinho -3- a surpresa é que desta vez não jogou os 90 minutos.

Romagnoli -2- apareceu apenas nos minutos finais da primeira parte e já não voltou do descanso. Não está bem.

Vukcevic -4- um golo e participação activa em mais dois. Leva nota 4 mas continua a ter que ser menos individualista em certos lances.

Pereirinha -4- entrou e dinamizou o jogo do Sporting. Passe para o segundo golo de Liedson e foi ele que recuperou a bola que permitiu o grande golo de Izmailov. Supersónico.

Adrien -3- entrou completamente descomplexado. Precisa de mais minutos.

Abel -2- de volta à competição.
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Sporting 5-1 Paços de Ferreira

Foto: Sporting.pt

Sem espinhas. Vitória clara e qualificação para a meia-final sem qualquer tipo de ajuda. O golo de Vila do Conde marcado em claro fora de jogo não teve qualquer influência na qualificação do Sporting que seria sempre primeiro classificado do grupo, que jogaria sempre em casa na meia-final desta prova. Ao contrário de certas arbitragens a de Vila do Conde nada teve de influência ao contrário de outras. Temos pena…
Quanto ao jogo pouco há a dizer tal a superioridade demonstrada. Um Sporting que sabe perfeitamente o que quer, em que todos sabem os terrenos que pisam, em que o treinador não inventa posições para os jogadores e com elementos em clara subida de forma como Vukcevic e Pereirinha. E depois há Liedson e Izmailov – que grande golo o do russo! Até deu para matar saudades de o ex CAF Rui Miguel.
Pouca gente em Alvalade. Porque não levar esta competição para locais onde não seja habitual ver destes jogos?
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Campeões do Sporting: Peres

Nome: Fernando Peres da Silva
Data de nascimento: 18/01/1943
Posição: médio
Estreia: Lusitano de Évora 2 Sporting 5 em 12/09/1965
Jogos: 200*
Golos: 65*
Números da Enciclopédia Fundamental do Sporting*
Títulos: 2 campeonatos nacionais, 1 taça de Portugal

Formado no Belenenses chegou ao Sporting em 1965 e o seu extraordinário pé esquerdo e a sua visão de jogo ficaram para sempre eternizados na memória de quem o viu jogar. Marcou 65 golos um número bem assinalável para quem era médio. Jogou no Vasco da Gama onde se sagrou campeão brasileiro e há bem pouco tempo dizia que esses tempos, os passados no Brasil, haviam sido os melhores da sua vida. Comemora hoje 66 anos. Parabéns!
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Campeões do Sporting: Carlos Gomes

Nome: Carlos António do Carmo Costa Gomes
Data de nascimento: 18/01/1932
Poisição: Guarda-redes
Épocas no Sporting: 50/58
Jogos: 221*
Número da Enciclopédia Fundamental do Sporting *
Títulos: 5 campeonatos nacionais, 1 Taça de Portugal
O sucessor de Azevedo no Sporting se ainda estivesse no mundo dos vivos comemoraria hoje 77 anos. Alfredo Barroso ao Diário de Notícias dizia que Carlos Gomes era um guarda-redes fenomenal ao nível de um Banks ou de um Yashin e tal elogio leva-me a ter saudades de algo que nunca vivi – ver Carlos Gomes jogar. Deixo então a palavra a quem o viu jogar:

“Com uma vocação fabulosa para o lugar de guarda-redes, aos 18 anos ingressou em Alvalade, vindo do Barreirense, tal como João Azevedo. Quando os dirigentes «leoninos» foram a sua casa para o contratar não se conteve, falando das injustiças sociais, da dignidade violada, do desrespeito e forma esclavagista de tratar os jogadores como se fossem mera mercadoria.Disseram-lhe que se calasse, que o Barreirense receberia 50 contos pela transferência e ele mais 10. Não se calou, e exigiu 50 só para si. Ribeiro Ferreira, presidente do Sporting, sabendo que precisava de um guarda-redes para substituir Azevedo, cedeu. Seria suplente de Azevedo, «o gato de Frankfurt» durante um ano, e aos 19 anos a camisola número 1 já era sua.
Depressa se tornou ídolo dos sportinguistas, e ao longo de seis anos foi somando títulos, multas e suspensões. Descontente com a remuneração que auferia no Sporting, depois de se sagrar novamente campeão em 1957/58 e após um largo «braço-de-ferro», transferiu-se para o futebol espanhol pela mão de Alejandro Scopelli, que o levou para Granada.Em Espanha conseguiu uma remuneração oito vezes superior à que auferia em Portugal. O Sporting também ganhou um bom dinheiro, um milhão de pesetas.Os clubes grandes continuaram na sua peugada, concretamente o Real Madrid e o Barcelona, mas os dirigentes «leoninos» deixaram-no apenas transferir-se para o Oviedo. Pelo meio, o Benfica ainda tentou contratá-lo, utilizando o Salgueiros como intermediário. Em 1961 regressou a Lisboa, para assinar de novo pelo Sporting, exigiu o salário mais alto da equipa, e o acordo não se concretizou.Ofereceu-se ao Atlético, tinha 29 anos, mas foi acusado de violação por uma rapariga, na altura empregada num dos seus negócios, uma loja de fotografias. Jurou que tinha sido uma cilada montada pela PIDE e por dirigentes do Sporting, e fugiu para o exílio. Num jogo contra o Guimarães, simulou uma lesão logo após o intervalo, e escapou-se para terras espanholas. Mais tarde contou o plano, «concentrei-me com a equipa, para não levantar suspeitas. Tentaria não só fazer um bom jogo, como teria de lesionar-me, porque enquanto durasse a cura, ninguém haveria de suspeitar e ganharia alguns dias preciosos. Não fiz um jogo extraordinário, mas lesionei-me como o previsto. Perto do vestiário, voltei-me para terreno e para o público, enquanto chorava em silêncio...».De Espanha seguiu para Marrocos. Ainda jogou em Tânger, no clube da...polícia. Conseguiu, mais tarde o estatuto de refugiado político. As suas exibições fizeram tal furor que emissários do Rei de Marrocos o convidaram a fazer-se muçulmano e a mudar de nome e nacionalidade. Não aceitou.Em 1963 foi liberto pelo Sporting, jogou mais dois anos, mas continuou ligado ao futebol, tornando-se treinador de sucesso, passou pela Argélia e Tunísia, regressando a Portugal nos anos 80.Radicou-se depois em Espanha, onde possuía negócios de hotelaria.Como guarda-redes tinha uma curiosidade, actuava na baliza sempre vestido de preto. Um dia, um jornalista espanhol perguntou-lhe o motivo. E ele não o escondeu: «visto-me de preto, pois enquanto o futebol português estiver nas mãos dos doutores está de luto.»”

In Centenário do Sporting (foto incluída)
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