O exemplo do "Manel"

Haverá algum sportinguista com mais de 30 anos de vida que não considere Manuel Fernandes um dos seus grandes ídolos? E o Manel faz questão de sempre se manter assim perto do coração dos adeptos e bem perto do clube.
Foi "empurrado" para fora do Sporting por 3 vezes: como jogador, como adjunto de Bobby Robson quando o Sporting seguia na liderança do campeonato e como treinador principal depois de ter ganho mais uma supertaça ao FC Porto e de ter segurado a nau após mais uma das infindáveis crises do Sporting. Nada disso abalou o seu sportinguismo ciente de que a instituição é uma coisa, as pessoas que a dirigem são outra, a primeira fica os outros passam.
Fez parte da lista de Abrantes Mendes que foi derrotada nas últimas eleições e, seguramente, que os poucos votos que a lista obteve uma grande parte se deveu à sua presença. Com a época a correr pouco bem seria fácil para o Manel criticar o clube, rasgar o Sporting de cima a baixo como muitos têm feito. Mas, Manuel Fernandes, o mítico capitão do Sporting, nada disso fez e hoje em entrevista a O Jogo dá mais uma verdadeira lição do que é ser do Sporting. Sou contra o facto de o Sporting se tornar um “cemitério de glórias” mas um homem como o Manel tem que fazer parte da estrutura leonina. Ele está convencido que em breve estará no Sporting. Que assim seja…

Foto: Centenário Sporting
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Jogador do mês: João Moutinho


Num mês em que o Sporting disputou 7 jogos (5 vitórias e 2 derrotas) o capitão do Sporting, João Moutinho, foi no entender de A Magia do Futebol o jogador do Sporting. João Moutinho venceu “de goleada” alcançando 28 pontos, deixando na segunda posição Rui Patrício com 24 e Pereirinha na terceira com 23 todos made in Sporting. Deixo-vos com um texto de Luís Freitas Lobo em A Bola na passada 4ª feira que ilustra na perfeição o que eu acho de João Moutinho. Reza assim:

O CORAÇÃO DE MOUTINHO: É o jogador com mais minutos consecutivos em jogos no campeonato. Vejo nele um cérebro do bom futebol, mas não continua a perturbar-me vê-lo jogar. Porque em vez de se elogiar as qualidades do seu jogo, elogia-se cada vez mais o seu esforço. Tem uma visão superior, mas muitas vezes parece ter uma relação conflituosa com o jogo. Em vez da serenidade dos líderes, os seus grandes planos transmitem ansiedade. Será pela entrega total ao jogo, mas a verdade é que mesmo quando está parado, olha-se para a caixa torácica de Moutinho e parece que continua a correr. Como é dos jogadores que mais gosto de ver. Inquieta-me não saber dizer que tipo de jogador será Moutinho daqui a quatro anos, quando tiver 25 e atingir a maioridade futebolística. Pensando na história leonina, Moutinho tem que ser mais do que um, digamos, Oceano de rosto humano. Não tenho dúvidas do que lhe falta: correr menos. Fazer a pausa. Quanto mais corre menso pensa, ou seja, menos joga. Em vez dos gritos de “aqui temos de correr todos!”, passar a gritar “aqui temos de jogar todos!”
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Agenda academista

Seniores
Sanjoanense - AC. Viseu
02/03/2008-15:00 – São João da Madeira

Juniores
Paragem

Juvenis
Académico Viseu 6 Santar
01/03/2008-17:00 – Campo 1.º de Maio (Fontelo)

Iniciados
Académico Viseu - Sanjoanense
02/03/2008 - 11:00 – Campo 1.º de Maio (Fontelo)

Infantis
A: Penalva Castelo - Académico Viseu
01/03/2008 - 10:30 – Penalva do Castelo

B: Cinfães - Académico Viseu
01/03/2008 - 10:30 – Cinfães


Escolas
Paragem
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Académico de Viseu em Genebra

A 27 de Junho de 2007 demos a conhecer aqui que em Genebra (Suíça) existe uma cada com o nome Académio de Viseu. Passeando pela net ficamos a saber que lá se recebe bem as pessoas.
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Viseu em A Bola








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Jogador do mês: Negrete



Num mês em que as coisas não correram manifestamente bem torna-se mais complicado escolher algum jogador do Académico de Viseu como destaque do mês de Fevereiro. Em Fevereiro o Académico só empatou e por isso, logicamente, o número de golos sofridos é igual ao número de golos marcados a escolha tinha que recair sobre um elemento mais defensivo – uma média de 0.75 golos sofridos por jogo é bem melhor que a mesma média em golos marcados.A nossa escolha é Negrete. Foi ele, em Arrancada do Vouga que marcou o golo do empate já bem perto do fim impossibilitando dessa forma que o Académico tivesse um final de partida ainda mais “negrete”. Ele que normalmente era utilizado como o central que actuava pelo lado direito foi durante o mês que agora finda o lateral esquerdo da equipa, posição que vem desempenhando com brilho e profissionalismo – mesmo não o sendo (profissional) – que habituou os adeptos do Académico de Viseu.
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Neste dia - Carlos Lopes campeão do mundo!


Faz hoje 32 anos que Carlos Lopes se sagrou pela primeira vez Campeão do Mundo de Corta-Mato, em Chepstow, no País de Gales. A 28 Fevereiro de 1976, o atleta do Sporting, alcançava a sua primeira medalha numa grande competição internacional, com o tempo de 34.47,8 minutos, batendo os britânicos Tony Simmons (35.04,0 m) e Bernie Ford (35.07,0 m). Carlos Lopes voltaria a vencer também o Mundial de Corta-Mato em 1984 (Nova Iorque) e 1985 (Lisboa).

Em Sporting.pt
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O "destino" veio do Leste

FOTO: Sporting.pt
SPORTING 1 Estrela da Amadora 0

Manuel Fernandes – mítico capitão do Sporting e meu ídolo do início da minha vivência sportinguista a par do não menos mítico e viseense Carlos Lopes - disse um dia destes que há no Sporting jogadores com pouca classe para representar o clube. Seguramente que sim, assim como na sua época os havia mas a verdade que exceptuando a catastrófica performance no campeonato português o Sporting lá vai levando a água ao seu moinho e ontem alcançou o direito de disputar as meias-finais da Taça de Portugal, competição em que pela terceira época consecutiva o Sporting continua sem perder no “jogo jogado” – só batido pelo FCP nas grandes penalidades em 2005/2006.
O narrado em cima é um facto assim como é um facto – e por isso mesmo indesmentível – que o Sporting continua jogando um futebol de fraca categoria, muito aos repelões em que jogos como os disputados com Basileia e Roma se mostram cada vez mais como miragens num deserto de ideias. Mesmo assim fica a plena convicção que o Sporting foi a única equipa que quis ganhar o jogo de ontem em que o Estrela pouco mais fez do que colocar o autocarro à frente da sua baliza. E a vitória veio do banco passou pelos pés e pela cabeça de jogadores vindos do leste e tão criticados que têm sido.
Quanto ao trabalho do árbitro tenho a certeza que os mesmos que juram que o golo do Sporting foi obtido em posição irregular serão os mesmos que juram que Liedson – no primeiro minuto da segunda parte – não foi agarrado pelo “chelense” Rui Duarte.
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Romagnoli a espaços


Romangoli -3- Foi, no meu entender, o melhor do Sporting no jogo de ontem. Apareceu a espaços mas quando o fez mexeu com o jogo da equipa dando-lhe a profundidade de que tanto precisa.
Rui Patrício -3- O que fez fê-lo bem e quando assim é nada a apontar.

Abel -2- Depois da lesão está um jogador diferente para pior e já nem consegue causar desequilíbrios pelo seu flanco como o fazia outrora.

Ronny -1- Mal a atacar pior a defender. Havia verdadeiras clareiras nas suas costas.

Tonel -3- Quase marcou. Defensivamente impecável.

Polga -3- Teve que acudir a muitos fogos que Ronny causou.

Miguel Veloso -2- Parecia estar a subir de forma – em Basileia – mas voltou a mostrar o pouco futebol que tem apresentado esta época.

Pereirinha -3- Está em crescendo. Mais em jogo quando recuou para lateral.

João Moutinho -3- A habitual intensidade. Participou na jogada do golo.

Tiuí -2- Esforçado mas sem efeitos práticos.

Liedson -2- Saiu lesionado pouco depois de ter falhado a melhor oportunidade que desfrutou em todo o jogo.

Izmailov -3- Deu outra velocidade ao flanco direito do Sporting. Falhou alguns passes mas dirimiu-se ao fazer a jogada em que resultou o golo do Sporting.

Purovic -3- Quando entrou a substituir Liedson muitos deitaram as mãos à cabeça. Não fez nada apenas colocou o Sporting nas meias-finais da Taça de Portugal. Fico muito feliz por ele!

Grimi -1- Sem tempo para grandes feitos.
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Neste dia

A 28 de Fevereiro de 1968, passaram 40 anos, o Sporting deslocou-se à Suíça para defrontar o Zurique para a 1ª mão dos oitavos de final da Taça das Cidades com Feira. Resultado final: 3-0.

Zurique:
Grob, Neumann, Munch, F. Stierli, Leingruber (c) (Kyburz 57), Xavier Stierli, Martinelli, Kuhn, Winiger, Kuzli e Meyer. Treinador: Lev Mantula.

Sporting:
Carvalho; Pedro Gomes, Armando Manhiça, José Carlos (c) e Hilário; Gonçalves (Caló 73) e Dani; Marinho, Lourenço, Figueiredo (João Carlos 62) e Manuel Duarte. Treinador: Fernando Caiado

Golos: Winiger 6 (1-0), Meyer 42 (2-0), Neumann 89 (3-0)

Outros resultados europeus da época 67/68:
Club Brugge 0 Sporting 0
Sporting 2 Club Brugge 1
Sporting 2 Fiorentina 1
Fiorentina 1 Sporting 1

Fonte: 50 anos a rugir na Europa (Prime Books)
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Pontus Farnerud

Foto: NICOLAS ASFOURI/AFP/Getty Images
Farnerud fez um grande jogo em Setúbal. Não acredita? Confira aqui!
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O Fevereiro academista

Foto: ViseuFlash


Na última jornada de Janeiro o Académico era terceiro classificado, na última jornada de Fevereiro o Académico continua na terceira posição. Apesar de em Fevereiro o Académico apenas ter conseguido 4 pontos (4 empates) a verdade é que não perdeu muito terreno, ficou mais distante do primeiro lugar, a diferença era de um ponto e neste momento é de quatro, mas manteve a distância sobre o 7º classificado, em Janeiro a diferença cifrava-se nos seis pontos tal como em Fevereiro.

Calico, Marcos, Feliciano e Negrete – o quarteto defensivo – jogaram os minutos todos de todos os jogos efectuados no mês de Fevereiro façanha apenas igualada por Zé Bastos. Nuno foi o terceiro jogador que mais minutos jogou neste mês – 270 embora não tenha participado no último jogo. Carlos Santos foi usado nos 4 jogos mas só actuou 90 minutos num deles enquanto que André Barra e Valério apesar de terem actuado em todos os jogos não completaram uma única partida. De todos os jogadores usados este mês Lopes foi o que menos oportunidades teve de se mostrar pois só jogou 16 minutos com o Valonguense. Cabido – ainda não se estreou -, Megane, João Miguel e Zé Teixeira passaram o mês de Fevereiro sem entrarem em campo pelos mais variados motivos.

11 amarelos é este o pecúlio disciplinar do Académico de Viseu em Fevereiro. Negrete e Zé Bastos viram a cartolina amarela por duas vezes cada, Beaud, Sani, Calico, Manuel Fernandes, André Barra, Feliciano e Álvaro completam o ramalhete.
Num mês em que o Académico de Viseu empatou todos os seus jogos o saldo entre golos marcados e golos sofridos é nulo: 3-3. os golos academistas foram apontados por Negrete, Carlos Santos e Alex. Curiosamente os 3 golos sofridos foram-no por Nuno, Manuel Fernandes manteve a baliza inviolável.
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Sani saneou o ataque tondelense

ACADÉMICO DE VISEU 0 Tondela 0


Sani – Foi, no meu entender, o melhor em campo do Académico de Viseu. Não fez um jogo extraordinário, longe disso, mas esteve sempre ou quase sempre no caminho da bola. Na segunda parecia um autêntico bombeiro ocorrendo a todos os focos de incêndio causados pelos tondelenses. Às 18H00 lá estava ele, tal como eu, na Central de Camionagem para regressar a Lisboa. Veio de consciência tranquila.
Manuel Fernandes – Começou por largar uma bola que lhe veio à figura embora com muita violência. Depois viu o cartão amarelo da ordem ao sair dos postes para efectuar uma falta junto à linha lateral. No resto mostrou-se igual a ele próprio, seguro e destemido.

Calico – Tentou subir pelo seu flanco na primeira parte mas sem grande perigo. Na segunda parte sentiu algumas dificuldades com a velocidade contrária mas não comprometeu.

Feliciano – Seguro e autoritário q.b.

Marcos – Alguns cortes providenciais. Tentou sair a jogar por um par de vezes mas sem grande sucesso.

Negrete – Ele que normalmente era o central que actuava sobre o lado direito é agora o lateral esquerdo. Exibição sem equívocos, se bem que raramente passou o meio campo defensivo o que é perfeitamente compreensível.

Álvaro – Foi, a par de Zé Bastos, um dos mais rematadores da equipa e teve alguns passes a rasgar a defesa contrária que não foram aproveitados. Numa segunda parte de menor fulgor acabou substituído por lesão. Que recupere bem.


Valério – Ponto alto da exibição o facto de ter participado na melhor jogada em todo encontro por parte do Académico. Ele e Cardoso tiveram duas situações verdadeiramente caricatas: numa primeira ocasião e num livre sobre a direita desentenderam-se na marcação da falta e sai contra ataque para o Tondela, pouco depois repetiram a dose num canto marcado à maneira curta. Na segunda parte esqueceu-se demasiadas vezes de ajudar Negrete a fechar o flanco, eu vi e Idalino de Almeida também e por isso retirou-o do terreno.

Cardoso – Foi tão culpado como Valério nas situações narradas em cima. Foi mesmo assim dos melhores do Académico de Viseu na primeira parte com boas aberturas para os seus companheiros. Pedia muitas vezes a bola, quase implorava que lhe a endossassem mas a jogada era quase sempre a mesma – futebol directo. Descaiu de produção na segunda parte e saiu.

Alex – Marcou o golo em Castro Daire frente ao Social Lamas mas ainda não caiu no goto dos academistas. Falhou um “golo cantado” logo no início e não mais se recompôs. Demasiado lento a soltar a bola. Que tenha sido apenas um dia mau.

Zé Bastos – A habitual vontade e uma oportunidade que o Bastogol de Agosto e Setembro não enjeitava. Perde-se em correrias desnecessárias não por culpa sua mas sim porque é assim que a bola lhe é colocada. Teve uma atitude curiosa: Alex com Álvaro opta mal pelo remate, o público não gostou mas o Zé pediu palmas para o seu colega!

Carlos Santos – Entrou, pegou nos cordelinhos do jogo, jogou, fez jogar, rematou, mas não foi feliz.

André Barra – Goste-se ou não do André a verdade é que deu outra consistência ao lado esquerdo se bem que os efeitos práticos tenha sido nulos.

Márcio – Entrou, deu velocidade ao jogo mas agarrou-se muito à bola e mesmo quando derrubado em falta o árbitro não marcava
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Neste dia

A 26 de Fevereiro de 1964, passaram 44 anos, o Sporting deslocou-se a Inglaterra para defrontar o Manchester United para a 1ª mão dos quartos de final da Taça das Taças. Resultado final: 4-1.



Manchester United: Gaskell, Brennan, Dunne, Crerand, Foulkes, Setters, Herd, Stiles, Bobby Charlton, Law (c) e George Best. Treinador: Matt Busby.




Sporting: Carvalho; Pedro Gomes e Hilário; José Carlos, Alexandre Baptista e Alfredo; Osvaldo Silva, Fernando Mendes (c), Figueiredo, Geo e João Morais. Treinador: Gentil Cardoso.

Golos: Law 22 (1-0), Bobby Charlton 40 (2-0), Law 60 g.p. (3-0), Osvaldo Silva 65 (3-1), Law 73 g.p. 84-1).

Outros resultados europeus da época 1963/1964:
Atalanta 2 Sporting 0
Sporting 3 Atalanta 1
Sporting 3 Atalanta 1
Sporting 16 APOEL 1
APOEL 0 Sporting 2
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"Tetra" empate

Académico de Viseu: Manuel Fernandes, Calico, Marcos, Feliciano, Negrete, Sani, Valério (André Barra 61), Álvaro (Márcio 70), Cardoso (Carlos Santos 57), Alex e José Bastos. Treinador: Idalino de Almeida.

Tondela: Mikael, Filipe, Mauro, João Paulo, Dani, Carlos Miguel (Barca 80), Xico, Osvaldo, China (Steven 53), Beré e Phil Jackson (Carlos Almeida 90). Treinador: João Bento.

Cartões amarelos: Manuel Fernandes 30, Barra 62, Feliciano 64, Álvaro 66 E Zé Bastos 90 (Académico) ; Mauro 15 (Tondela)
Foto: Diário Regional
ACADÉMICO DE VISEU 0 Tondela 0


Remates:
AVFC – 12 (6+6)
Tondela – 9 (4+5)

Remates à baliza:
AVFC – 2 (1+1)
Tondela – 4 (2+2)

Cantos:
AVFC – 14 (4+10)
Tondela – 4 (4+0)

Faltas:
AVFC - 16 (6+10)
Tondela – 13 (7+6)

Foras de jogo:
AVFC – 4 (2+2)
Tondela – 3 (2+1)

Tarde agradável para a prática do futebol, relvado bem tratado, bancadas com muito mais espectadores que certos jogos da nossa liga principal – por muitos que outros o queiram negar estupidamente – e estavam lançados os dados para um bom jogo.
O Académico apresentou-se no 4x4x2 habitual com losango no meio campo: Manuel Fernandes na baliza; Calico na direita da defesa e Negrete no lado contrário, com a dupla de centrais entregue a Feliciano e Marcos; no meio campo Sani – o melhor academista em campo - a trinco com Álvaro descaído para a direita, Valério para a esquerda e Cardoso no vértice ofensivo; no ataque o pouco inspirado Alex e o perdulário Zé Bastos.
Foi o Académico que começou melhor e logo aos 3 minutos podia chegar ao golo quando Álvaro ganha uma bola que parecia controlada por um defesa contrário e coloca em Alex que “apenas” tinha que empurrar para a baliza mas que falha... a bola! Pouco depois é o Tondela que quase marca num potente remate que Manuel Fernandes não segura e que Marcos afasta para a linha de fundo. Numa toada de parada e resposta é de novo o Académico que chega com perigo, na melhor oportunidade em todo o encontro, com Zé Bastos isolado sobre a direita a rematar para defesa do guardião tondelense, aos 17 minutos é de novo o Tondela que fica perto do golo com a bola a beijar o poste direito da baliza de Manuel Fernandes. A partir daí e até ao intervalo só deu Académico, Álvaro com tempo para tudo atirou para as núvens, Zé Bastos aguentou uma carga e atirou por cima, até que aos 43 minutos chega a melhor jogada academista de todo o encontro, num contra ataque em que a bola passou por Cardoso, Bastos, Valério e Álvaro com este último a atirar bem rente ao poste. Chegava ao fim a primeira parte com o resultado algo injusto para o Académico se bem que o Tondela também se tenha mostrado bem afoito.
Na segunda parte e em apenas 7 minutos o Académico ganhou 4 cantos e estava lançado o mote para uma segunda parte de muito querer do Académico mas pouca clarividência na hora de atirar à baliza. “Goleou” em cantos, mas os remates à baliza foram quase todos inconsequentes – só Alex acertou na baliza – enquanto que o Tondela apesar de ter jogado na expectativa era bem mais perigosos quando se abeirava da baliza de Manuel Fernandes, sempre em contra ataque, se bem que tenha ficado sempre a impressão que os tondelenses se contentavam com o empate, enquanto que os academistas perseguiram sempre o golo, com muita vontade, mas sem pingo de inspiração.
Quanto ao árbitro ficaram dúvidas num lance na área do Tondela, na segunda parte, com parte dos academistas a pedirem uma grande penalidade por suposta mão na bola- na minha opinião não foi - revelou-se “pró Tondela” na segunda parte ao não assinalar um bom número de faltas a favor do Académico, mas sem interferência directa no resultado.
Resultado justo.

OPINIÃO PESSOAL: Não via o Académico jogar desde a sua deslocação a Oliveira do Hospital mas os defeitos continuam os mesmos: falta de ligação entre sectores, a bola raramente passa pelo meio campo, futebol directo e avançados mal servidos. Incapacidade de Idalino de Almeida, no banco, em alterar o rumo dos acontecimentos, efectuando troca por troca sem mexer na estrutura da equipa. Porque não entraram, por exemplo, Lopes e Filipe Figueiredo? E João Miguel? Se estava apto porque não foi usado e se adaptou mais uma vez Negrete à esquerda?


FACTO: Faltam 7 pontos para se garantir a presença na segunda fase. Força Académico! Eu acredito em todos vós!

Obs: Os números apresentados podem não ser exactos mas não andarão longe da realidade.
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22ª Jornada da Terceira Divisão Série C

Classificação actualizada da III Divisão Série C na Barra Lateral
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À Terceira não foi de vez

Foto: FRANCISCO LEONG/AFP/Getty Images
Setúbal 1 SPORTING 0


Os adeptos do Sporting, não merecem esta atitude dos profissionais leoninos. Não merecem que o treinador entre em campo com apenas 10 jogadores, porque Purovic é um peso morto e só estorva. Farnerud, joga muito bem mas é sempre para o lado ou para trás. Miguel Veloso anda mesmo com a "bunda" grande e está um jogador vulgar. Pedro Silva vem de uma lesão, Polga e Tonel, metem água, Grimi jogou mal, Liedson e Moutinho, são pau para toda a obra e estão cansados, Pereirinha não pode jogar sozinho..., e Patricio, faz pela segunda vez a mesma gracinha, o cérebro, é muito mais rápido que o seu movimento de mãos...

Jogam com uma displicência incrível, e curiosamente o Sporting até entrou bem no jogo, e até se adiantou no marcador, mas o golo não contou, Purovic estava adiantado, mas não teve interferência na jogada, mas enfim, num jogo tão triste era mau de mais ser o árbitro o melhor em campo.

Fica para a história,duas ou três oportunidades de marcar, mas ou houve cerimónia no acto de rematar para o fundo das redes, ou então encontrou um guarda-redes, que teima em brilhar, principalmente contra a equipa de Alvalade.

Uma palavra para a equipa de Setúbal, que apesar de todas as dificuldades por que passa, quer financeiramente quer em termos de plantel(hoje só tinha 16 jogadores disponíveis), soube ao contrário do adversário honrar a camisola.

Pouco mais há a dizer, apenas relembrar o "excelente" campeonato que o Sporting está a fazer, e relembrar que em 11 jogos fora, a equipa leonina consegui vencer... 2 !

E o meio da tabela aqui tão perto!
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Um vazio de brio

Foto: FRANCISCO LEONG/AFP/Getty Images


João Moutinho -3- Carrega um piano, cada vez mais pesado. Hoje o meio campo foi todo dele, por isso é que havia aquele buraco todo no meio campo leonino. Os colegas estenderam a passadeira para os jogadores sadinos passarem.

Rui Patrício -2- Já não se usa sofrer golos daqueles, e já é o segundo... Redimiu-se logo a seguir. Infelizmente os colegas não fizeram o favor de virar o jogo para o perdoarem.

Pedro Silva -2- Esteve mal a defender e não atacou. Para esquecer.

Tonel -2- É cada buraco no centro da defesa. Tanto lhe dá para as boas exibições, como dá para disparatar. E o jogo até começou tão bem, mas o seu golo foi anulado.

Polga -2- Anda solidário com os colegas... Desinspirado, em solidareidade com os outros.

Grimi -2- O pior jogo desde que chegou, espero que não seja contagiado pelos colegas.

Miguel Veloso -2- Enfim, que falta de garra, que preso de movimentos, que dificuldades em colocar o cérebro a funcionar.

Pereirinha -3- Correu bem a parte dele, mas ninguém o ajudou.

Farnerud -2- Não vi falhar nenhum passe, e até parecia que ia arrancar uma boa exibição... Mas os passes dele são sempre inconsequentes, é sempre para o lado, para trás, enfim... Não consegue fazer um passe em profundidade, não desmarca um colega, nada.

Liedson -3- Este homem deve dizer mal da vida... Corre, corre e os outros a passear a camisola.

Purovic -1- É embrulhá-lo, e oferecê-lo ao seu empresário... Pode ser que o dito lhe arranje um clube de Basquetebol.

Tiui -2- Mexeu com o ataque, e teve duas ou três excelentes trocas de bola com Celsinho. Porquê o banco? Poupado para a taça?

Celsinho -2- É um pouco lento, mas talento existe. A ver vamos...

Adrien -2- Não engana, e tem legitimidade para reclamar o lugar de Veloso.
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Neste dia

A 24 de Fevereiro de 2005, passaram 3 anos, o Sporting deslocou-se à Holanda para defrontar o Feyenoord para a 2ª mão dos dezasseis avos-de-final da Taça UEFA. Na primeira mão o Sporting havia ganho por 2-1 e seguiu em frente. Resultado final: 1-2.




Feyenoord: Lodewwijks, Zuiverloon (Lazovic 71), Saidi, Gibbs, Bruno Basto (Ono 45), Hofs, Pauwee, Goor (c), Castelen, Kuyt e Kalou. Treinador: Ruud Gullit.


Sporting: Ricardo; Rogério, Enakarhire, Hugo (Miguel Garcia 73) e Rui Jorge; Rochembak; Carlos Martins (Douala 74), João Moutinho e Pedro Barbosa (c); Liedson e Sá Pinto (Hugo Viana 87). Treinador: José Peseiro.

Golos: Liedson 61 (0-1), Rochembak 82 (0-2), Hofs 88 (1-2).

Outros resultados europeus da época 2004/2005:
Sporting 2 Rapid de Viena 0
Rapid Viena 0 Sporting 0
Sporting 4 Panionios 1
Dynamo Tiblissi 0 Sporting 4
Sporting 0 Sochaux 1
Newcastle 1 Sporting 1
Sporting 2 Feyenoord 1

Foto: OUDENAARDEN/AFP/Getty Images
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Académico de Viseu - Tondela (antevisão)

O Académico de Viseu, como todos sabemos, empatou os últimos 3 jogos o que equivale a dizer que o Tondela nestas últimas 3 jornadas recuperou 4 pontos à equipa orientada por Idalino de Almeida, o mesmo significa dizer que chegam a este jogo com a moral elevada pois sabem que um bom resultado no Fontelo os deixa às portas da qualificação para a fase em que se disputa a subida. O Académico é neste momento a segunda equipa que mais pontos faz em casa, tem 23 pontos caseiros contra 25 do Arouca tendo estes mais um jogo, jogar no Fontelo é sinónimo de golos já que o Académico tem marcado em todas as partidas caseiras, e só perdeu pontos para Figueirense (1-2), Social Lamas (1-1) e Valecambrense (1-1). Por sua vez o Tondela a jogar fora de portas tem mais pontos conquistados que o Académico de Viseu e poder-se-á dizer que não há grandes diferenças entre jogarem em casa ou fora pois conquistaram tantos pontos caseiros como forasteiros, ou seja, 15. Na condição de visitante o Tondela apresenta o 3º melhor ataque mas simultaneamente uma das piores defesas. Comparando os números totais: O Académico tem mais 6 pontos (36-30), mais duas vitórias (10-8), o mesmo número de empates (6-6), logicamente menos duas derrotas (5-7), marcou mais 5 golos (34-29) e sofreu menos dois golos (20-22).
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Notícias do Académico de Viseu

Vitor Megane (defesa), Beaud (médio) e Eduardo (Avançado) estão a recuperar de problemas físicos no Académico de Viseu e todos devem ficar de fora da equipa de Idalino de Almeida para o jogo com o Tondela.

A Bola, 22 de Fevereiro de 2008
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Agenda academista

Seniores
AC. Viseu 0
Tondela 0
24/02/2008-15:00 – Estádio Municipal do Fontelo

Juniores
Oliveirense 1 AC. Viseu 0
23/02/2008-15:00 – CFF Ápio Assunção (Oliveira de Azeméis)

Juvenis
Ranhados 1 AC. VISEU 3
24/02/2008-10:30 – Parque Desportivo St.ª Eufémia (Ranhados)

Iniciados
Beira Mar 1 AC. VISEU 0
24/02/2008 - 11:00 – Aveiro

Escolas
Série "9"
Dínamo 0 AC. VISEU 2
23/02/2008-16:30 – Campo de Futebol de 7 do Fontelo
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Márcio - 20

Márcio Gomes Almeida, o Márcio jogador do Académico de Viseu e formado no clube, nasceu a 22 de Fevereiro de 1988 e faz hoje 20 anos. Parabéns Márcio!
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Marcar na primeira parte passear na segunda

Foto: FABRICE COFFRINI/AFP/Getty Images
Basileia 0 Sporting 3


Ah, e tal, o Basileia “só” é da Suíça! Ah, e tal, o Basileia é fraquinho! Alguém tem dúvidas que muita gente, inclusive sportinguistas ou ditos sportinguistas, virá com estes argumentos? A verdade, e é essa é que conta, é que os jogadores do Sporting interiorizaram bem o discurso do seu técnico, lutaram e esforçaram-se como se o resultado alcançado na primeira volta não fosse o confortável 2-0, venceram e quase convenceram.
O golo inaugural de Pereirinha – o melhor do Sporting no meu entender – veio dar a tranquilidade necessária para o Sporting explanar a sua superioridade. Bem devia ter dado a tal tranquilidade mas a verdade é que o perigo esteve sempre muito perto, demasiado perto diria mesmo, da baliza do Sporting. É por isso que digo que o Sporting quase convenceu. A vencer por 3-0 o Sporting nunca pode conceder os espaços que concedeu, não podia ter dado esperança aos jogadores suíços, esperança essa que se foi mantendo até que Liedson (na foto o segundo golo) acabou com o jogo, com a eliminatória e com qualquer tipo de veleidade do “quase” campeão suíço.
A segunda parte foi apenas um passeio. Deu para Liedson igualar Manuel Fernandes em número de golos nas competições europeias, deu para um grande número de oportunidades falhadas e para o Sporting espalhar classe pelo mal tratado relvado. Este Sporting está a crescer.
Venha de lá o Bolton!
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Pereirinha com exibição de "grande artista"

Foto: Sporting.pt


Pereirinha –4- O golo do 25 – a camisola volta a ser de um artista – foi providencial para que o desfecho da eliminatória fosse favorável ao Sporting. Só por isso Bruno Pereirinha já merecia uma menção honrosa. Saltaram à vista as muitas vezes em que surgiu em zonas de finalização e grande mérito do 3º golo é seu. Exibição plena de personalidade. O melhor do Sporting!

Rui Patrício – 4-
Grande exibição do nº 1! Encheu a baliza!

Abel –3- Algumas dificuldades no início já que foi pelo seu flanco que o Basileia mais atacou. Subiu de produção ao longo do segundo tempo.

Grimi –3- Exibição certinha.

Polga –3- Alguns calafrios concedidos. Exibição positiva.

Tonel –3- Teve algumas dificuldades mas destacou-se num corte de grande classe e ele há cortes que valem golos.

Miguel Veloso –3- Exibição a confirmar que está a subir de rendimento.

João Moutinho –3- Sempre em alta rotação.

Romagnoli –3- Demonstrou algum egoísmo que podia levar a mais golos do Sporting, se bem que o resultado já dava para isso. Exibição agradável.

Tiuí –3- Demonstra ser um bom complemento para Liedson.

Liedson –4- Igualou o mítico capitão do Sporting e concerteza que Manuel Fernandes ficará feliz se o 31 o ultrapassar já com o Bolton.

Gladstone –2- Estreia na UEFA.

Farnerud –2- Não lhe vi falhar um único passe.

Ronny –3- Esteve por duas vezes perto de marcar fazendo aquilo que mias gosta que é atacar. Mais um livre atirado à barra. É preciso ter galo!
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Responda se souber...


O questionário encontra-se Aqui.
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O que falta ao Académico de Viseu

CASA:

Tondela (8º)
Oliveira do Hospital (3º)
União de Lamas (6º)

FORA
Sanjoanense (1º)
Dragões Sandinenses (16º)

Nota: Entre parênteses a classificação actual dos nossos adversários
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Palavras dos outros XVIII

Foto:Mike Hewitt/Getty Images
Efeito Barbosa no pé do João


Condução de bola segura, oposição encarada, João Moutinho afasta-se ligeiramente da quina da área tricolor junto ao corredor esquerdo do ataque leonino. O capitão leonino explora o curto espaço, flecte para dentro e atira arqueado, fazendo a bola, obediente, entrar no ângulo superior do poste mais distante da baliza defendida por Nélson. O Sporting abria, em beleza, o caminho para a vitória, anteontem, sobre o Estrela da Amadora em Alvalade, num lance cujo recorte técnico e efeito "deve direitos" a um autor especial que foi leão durante nove épocas: Pedro Barbosa.
Desde cedo que a atitude de João Moutinho o tornou aceite no seio da família leonina, a começar pelo balneário. Decorria a época 2004/05, quando o camisola 28 ascendeu à equipa principal então liderada por José Peseiro e causou admiração junto do homem que, ao tempo, detinha a braçadeira de capitão e a camisola oito - a mesma que o miúdo que depressa cresceu sonha um dia vir a envergar. A relação perdura, hoje com Barbosa nas funções de director de futebol, vendo Moutinho seguir-lhe as pisadas como líder em campo da equipa verde e branca.
Além da estética no remate, une-os o apetite pelos golos. João Moutinho leva seis tentos na actual temporada, estando a um do seu melhor pecúlio como sénior, alcançado na época passada. Em 2003/04, Pedro Barbosa acertou nove vezes no fundo das redes. Faltam, portanto, quatro para o aplicado "aluno" superar o "mestre".
Em O Jogo (António Benardino/Filipe Alexandre Dias)
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Para não variar, um empate.

Foto: Diário Regional/José Luís Araújo
Social Lamas: Careca, Xinoca, Pedro, Telmo, Mário Pedro, Meireles, Manu, Nando (Oceano 72), Jusko, Pedro´s e João Pedro. Treinador: Zé Tó

Académico de Viseu: Nuno; Negrete, Feliciano, Marcos e Calico; Sani, Álvaro, André Barra (Márcio 67) e Carlos Santos (Valério 61); Alex (Cardoso 83) e Zé Bastos. Treinador: Idalino de Almeida

Cartões amarelos: Xinoca 3, Pedro´s 50, Manu 90 (Social Lamas) Negrete 18, Sani 51, Calico 6 (Académico de Viseu)


Cartões vermelhos: Schwartz 78 (Social Lamas - estava sentado no banco)



Golos: Alex 16 (0-1), Pedro´s 25 (1-1)

Social Lamas 1 Académico de Viseu 1: O Académico empatou ontem em Castro Daire frente ao Social Lamas e até parece que a equipa de Idalino de Almeida não sabe fazer outro resultado já que este resultado – o empate - é o terceiro consecutivo. Se é verdade que o Académico não perdeu no terreno de um dos candidatos a estar na segunda fase também não é menos verdade que perdeu uma grande hipótese de dar um xeque-mate a este mesmo adversário. Em resumo este jogo, e este resultado, leva o Académico para a 4ª posição da tabela a 4 pontos do primeiro lugar – na prática são só dois – e mantém a diferença para o sétimo lugar que é pertença dos nossos “vizinhos” Social Lamas e Tondela, ou seja, 6 pontos.
Começou melhor o Académico e aos 16 minutos abre o marcador por intermédio de Alex – o primeiro golo do reforço – depois de uma excelente combinação com o seu companheiro de ataque. E nos minutos seguintes deu-se a “revolta dos esquecidos” primeiro foi Jusko – que esteve no Académico na época 2005/2006- que atirou à barra, e, poucos minutos depois, aos 25 foi a vez de Pedro´s – que esteve no Académico na “era CAF” – que desta vez não falhou aproveitando uma saída “suicida” do guarda-redes Nuno e fazendo assim o empate.
Na segunda parte, de domínio academista, o Académico esteve perto de poder desfeitear a defesa caseira mas nem os livres de Santos e Cardoso, nem a arrancada de Marcos nem muitos menos o Bastogol – onde andam os golos Zé? – desfizeram o resultado.
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21ª Jornada da Terceira Divisão Série C

Classificação actualizada da III Divisão Série C na Barra Lateral
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A genialidade do capitão e a brincadeira dos penalties

Foto: Reuters/Hugo Carreira


Sporting 2 Estrela da Amadora 0: em noite diluviana o Sporting despachou a equipa dos leões Nélson e Celestino num jogo que deu para tudo: dar mais 45 minutos a Celsinho, 90 a Pereirinha no meio campo, para o regresso de Pedro Silva, para brincar às grandes penalidades e até para colocar em campo Farnerud deixando no banco Purovic. Paulo Bento entendeu que o sueco é que precisava de alento não o montenegrino – ele lá sabe.
A genialidade do capitão leonino fez com que o Sporting assumisse de uma vezes por todas o domínio do jogo tendo do outro lado um Estrela da Amadora que não se escondeu – e eles nem recebem desde Dezembro - e uma equipa de arbitragem que não soube adequar o seu comportamento disciplinar ao estado do terreno.
Na segunda parte e quando Nélson se deixa expulsar algo de “dejá vu “ assombrou Alvalade. Com Romagnoli em campo, alguém – Paulo Bento – resolveu brincar mais uma vez às grandes penalidades e foi Polga que partiu para a bola. Falhou, claro! Depois foi deixar correr o marfim e aproveitar uma benesse do guarda-redes para matar o jogo – se é que já não estava morto – e para ver Liedson levar finalmente a mão à orelha.
Três pontos! Agora? Para Basileia e em força!
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Moutinho, o génio!

Foto: Sporting.pt


João Moutinho -4- o melhor do Sporting! As coisas não estavam fáceis quando o capitão – qual génio da lâmpada – soltou a genialidade que só está ao alcance dos grandes jogadores para fazer o golo inaugural. Depois disso esteve sem em grande como atesta o grande passe que fez a isolar Tiuí para a grande penalidade sofrida.

Rui Patrício -3- Numa noite em que ficou encharcado até aos ossos, disse presente na única vez que foi chamado a intervir.

Abel -3- ponto alto da exibição a participação na jogada do golo inaugural.

Ronny -2- dificuldades perante Mendonça. Não mostrou argumentos para fazer perigar a titularidade de Grimi.

Tonel -3- sem erros defensivos. Quase marcava.

Polga -2- um atraso muito perigoso para Patrício e uma grande penalidade falhada – embora me pareça ser ele o menos culpado.

Veloso -3- Está melhor. Falta impulsionar mais a equipa para o ataque.

Pereirinha -3- a grande exibição perante o FCP fez-lhe bem. Bom entendimento com Abel. Jogou simples sem complicar.

Celsinho -2- pormenores técnicos tem, são muitos e variados. Problema é que joga no estilo brasileirão. É preciso deixar o rapaz crescer.

Tiuí -3- excelente entendimento com Liedson. Apesar de não ter marcado mostrou que é reforço.

Liedson -3- nove jogos depois um golo. Esteve no primeiro golo. “Expulsou” Hélder Cabral.

Romagnoli -2- uma boa segunda parte com dois excelentes passes a colocar Tiuí e Liedson na cara do golo.

Pedro Silva -2- Bem-vindo de volta! Bons cruzamentos. A rever já em Setúbal.

Farnerud -1- fez um remate perigoso.
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Parabéns Carlos Lopes (61)



Nome: Carlos Alberto de Sousa Lopes

Data nascimento: 18 de Fevereiro de 1947

Naturalidade: Vildemoinhos (Viseu)

Treinador: Mário Moniz Pereira

Clube actual: Fora da actualidade

Especialidade: Maratona

Biografia

Carlos Alberto de Sousa Lopes (Vildemoinhos, Viseu, 18 de Fevereiro de 1947) é um ex-atleta português; um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância. Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). A família Lopes era modesta. Carlos começou a trabalhar como servente de pedreiro, ainda não tinha onze anos, para ajudar a sustentar a casa de família. Mais tarde, foi empregado de mercearia, relojoeiro e contínuo. Enquanto adolescente, Lopes ambicionava jogar futebol no Lusitano de Vildemoinhos, o clube da sua aldeia. O clube rejeitou-o por ser excessivamente magro. Como ele próprio contou mais tarde, o atletismo surgiu por acaso. Numa correria com amigos, durante a noite, ao voltar de um baile (correndo em parte para afastar o medo que o vento uivante lhes fazia), Carlos Lopes foi o primeiro, batendo um grupo de rapazes da sua idade que treinavam regularmente e já se dedicavam ao atletismo. Foi nesse grupo de adolescentes que nasceu a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Vildemoinhos.
A primeira prova oficial de Lopes foi numa corrida de São Silvestre; tinha 16 anos. Lopes ficou em segundo lugar, pese embora a presença de corredores bem mais experientes. Pouco tempo depois, ganhou o campeonato distrital de Viseu de crosse, e quase de seguida foi terceiro no Campeonato Nacional de Corta-mato para juniores. Essa classificação, levou-o pela primeira vez ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocos. Lopes foi o melhor português, em 25º lugar. Lopes tinha então 17 anos.

Passagem para o Sporting: Em 1967, Carlos Lopes foi recrutado pelo Sporting Clube de Portugal, de Lisboa. A ida para Lisboa, deveu-se tanto a razões desportivas, como à promessa de um melhor emprego como serralheiro. É no Sporting que encontra o treinador da sua vida, Mário Moniz Pereira. Moniz Pereira foi o mentor de várias gerações de atletas portugueses de fundo e meio-fundo.
Em 1975, Carlos Lopes e alguns outros atletas do Sporting passa a treinar duas vezes por dia. Lopes era dispensado do seu emprego (entretanto foi contínuo no jornal Diário Popular e num banco) na parte da manhã. Entrava-se assim, na era do semi-profissionalismo.

Primeiro Campeonato do Mundo: Em 1976, Lopes ganha pela primeira vez o Campeonato do Mundo de Corta-mato, que nesse ano se realizava em Chepstown, no País de Gales. Como mais tarde viria a demonstrar, Lopes fez uma corrida demonstrando uma enorme auto-confiança, mostrando resistência, sentido táctico e muito boa ponta final (sprint).

Jogos Olímpicos de Montreal, 1976: Carlos Lopes, que já tinha estado sem glória nos Jogos de Munique em 1972, era uma das maiores esperanças portuguesas para os Jogos Olímpicos de Montreal, no Verão de 1976. Lopes teve, aliás, a honra de ser o porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural.
Na final dos 10.000 metros, Carlos Lopes forçou o andamento desde o início. Seguindo as instruções de Moniz Pereira, a táctica era a de rebentar com a concorrência (ou com ele próprio...). De facto, Carlos Lopes iniciou o último meio quilómetro bem adiantado do pelotão. Mas não ia só. Lasse Virén, da Finlândia, tinha sido o único a conseguir acompanhar Lopes. Nas últimas centenas de metros, Virén atacou forte, ultrapassou Lopes e ganhou a medalha de ouro. Lopes foi segundo e teve de se contentar com a prata. Virén era um atleta de excepção, e ganhou também o ouro nos 5.000 metros.
Era a primeira vez, desde há décadas, que Portugal conquistava uma medalha olímpica, e a primeira vez no atletismo.

Jogos Olímpicos de Los Angeles, 1984: Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e ainda hoje a marca atingida (2h9m21s) é recorde olímpico.

Clubes:


Lusitano de Vildemoinhos

Sporting Clube de Portugal

Palmarés


1976 venceu o Campeonato do Mundo de Corta-mato.

1976 2º Lugar nos Jogos de Montreal.

1977 2º Lugar no Campeonato do Mundo de Corta-mato.

1982 venceu os 10000 metros de Bislett Games em Oslo

1982 venceu a Corrida de São Silvestre de São Paulo, Brasil.

1983 2º Lugar no Campeonato do Mundo de Corta-mato.

1983 2º Lugar na maratona de Roterdão.

1984 venceu o Campeonato do Mundo de Corta-mato.

1984 2º Lugar no Meeting de Estocolmo, em 1º lugar ficou outro português, Fernando Mamede.

1984 venceu a maratona nos Jogos de Los Angeles, estabelecendo o recorde olímpico da prova

1984 venceu a tradicional Corrida de São Silvestre de São Paulo, no Brasil.

1985 venceu o Campeonato do Mundo de Corta-mato (cross-country)

1985 venceu a maratona de Roterdão e quebrou o recorde mundial da prova.


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O Sporting - Estrela da época passada

Sporting (4x4x2): Ricardo (c), Abel, Tonel, Polga e Tello; Miguel Veloso, João Moutinho (Farnerud 74), Nani e Romagnoli (Pereirinha 63); Bueno (Alecsandro 63) e Yannick, Treinador: Paulo Bento.


Estrela da Amadora (4x3x3): Paulo Lopes; Zamorano, José Fonte, Amoreirinha e Hugo Carreira; Luís Loureiro, Marco Paulo e Tiago Gomes; Nuno Viveiros (Jones 55), Ndyae (Daniel 55) e Rui Borges (Moses 34). Treinador: Daúto Faquirá.

Cartões amarelos: Marco Paulo 82 (Estrela da Amadora)

Golos: João Moutinho 39 (1-0), Yannick 46 (2-0), Yannick 50 (3-0), Moses 85 (3-1)

O jogo da época passada realizou-se na 21ª jornada perante 30594 espectadores.
O Sporting rematou mais (14-4), teve mais cantos (10-2), foi menos faltoso (10-14) e sendo apanhado mais vezes em fora de jogo (2-1).
No dia seguinte o jornal A Bola mostrava Yannick a comemorar um dos seus golos tendo como título “Yannick a glória de outro levezinho” salientando que a vitória dava moral aos leões para a visita ao Dragão na jornada seguinte. Já O Jogo preferiu mostrar a festa do golo de Moutinho entre o marcador e Miguel Veloso e o título era “putos de barba rija”. Finalmente o Record mostra na foto em destaque a festa dos golos entre Yannick e Moutinho e o título era “vale mais do que ganham”.
Na conferência de imprensa Paulo Bento estava agradado com a atitude a exibição e afirmou que ia ao Dragão “sem receios e na perspectiva de ganhar”. Já Daúto Faquirá afirmava que “pecamos por entrar tarde em jogo”.
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Social Lamas - Académico de Viseu (antevisão)

O Social Lamas não venceu em casa os seus dois últimos jogos , empatou com o Ginásio Figueirense e perdeu com o São João de Ver mas não se pense que tem sido sempre assim pois nos 8 anteriores jogos a equipa do concelho de Castro Daire venceu 6 e empatou 2 o que faz com que seja uma das melhores turmas do campeonato a actuar em casa, chega no entanto a este jogo na mó de baixo pois só venceu 3 dos últimos 11 jogos o que fez com que a equipa tenha caído dos lugares cimeiros para o 7º lugar – o 1º dos lugares que não dá acesso à segunda fase, a da subida. O Académico que vem de dois empates consecutivos tem aqui uma excelente oportunidade – caso vença – de dar um safanão definitivo que o possa levar para a segunda fase, é que uma vitória abrirá um fosso de 8 pontos – no mínimo – para o sétimo lugar aquele que não interessa “nem ao Menino Jesus”. Mas para isso – para vencer – o Académico tem que melhorar muito a sua performance forasteira pois não vence fora do seu reduto há 5 jogos, ou seja, desde o longínquo 11 de Novembro de 2007. Como a última vitória foi em Tondela pode ser que o novo dérbi traga outra alegria. Comparando ataques e defesas: o Académico tem mais 13 golos marcados (33-20) e menos 1 sofrido (19-20).

Boa sorte Académico!
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Agenda academista

Séniores
Social de Lamas 1 ACADÉMICO de VISEU 1
17/02/2008 (Domingo) -15:00 – Castro Daire

Juniores
ACADÉMICO de VISEU 6 NDS Guarda 0
16/02/2008 (Sábado) -15:00 - Campo 1.º de Maio do Fontelo

Juvenis
ACADÉMICO de VISEU 3 Nelas 1
17/02/2008 (Domingo) - 09:00 – Campo 1.º de Maio do Fontelo

Iniciados
ACADÉMICO de VISEU 1 Oliveirense 2
17/02/2008 (Domingo) - 11:00 – Campo 1.º de Maio do Fontelo

Infantis
“série 9”
ACADÉMICO de VISEU 4 Pinguizinhos 1
16/02/2008 (Sábado) -18:00 - Campo de futebol de 7 do Fontelo

“série 10”
Moimenta 3 ACADÉMICO de VISEU 1
16/02/2008 (Sábado) - 10:30 – Moimenta da Beira


Escolas
ACADÉMICO de VISEU 7 Mangualde 0
17/02/2008 (Domingo) - 10:15 - Campo de futebol de 7 do Fontelo
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Neste dia

A 16 de Fevereiro de 2005, passaram 3 anos, o Sporting recebia em Alvalade o Feyenoord para a 1ª mão dos dezasseis avos de final da Taça UEFA. Resultado final: 2-1.


Sporting: Ricardo; Rogério (Paíto 83), Ena karhire, Polga e Rui Jorge (Pedro Barbosa 82); Custódio; Carlos Martins (João Moutinho 61), Rochembak e Hugo Viana; Sá Pinto (c) e Liedson. Treinador: José Peseiro.


Feyenoord: Lodewijks; Zuiverloon, Saidi, Gibbs e Bruno Basto; Castellen (Ono 60), Paauwe, Hofs e Goor (cap); Lazovic (Kalou 45) e Kuyit. Treinador: Ruud Gullit.

Golos: Goor 7 (0-1), Custódio 22 (1-1), Liedson 37 (2-1).

Outros resultados europeus da época 2004/2005:

Sporting 2 Rapid Viena 0
Rapid Viena 0 Sporting 0
Sporting 4 Panionios 1
Dynamo Tiblissi 0 Sporting 4
Sporting 0 Sochaux 1
Newcastle 1 Sporting 1




Foto: MIGUEL RIOPA/AFP/Getty Images
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Reportagem Mais Futebol: Clube Académico de Futebol

«Em Janeiro de 2006 acabou tudo: futebol, andebol, basquetebol, etc».
As muitas dívidas do Académico de Viseu levaram à extinção do clube que, na verdade, só agora tem o nome da capital beirã. Naquele mês de 2006, o Clube Académico de Futebol (CAF) deu o último suspiro dos seus 92 anos de vida. Mas, curiosamente, ao contrário do que é comum dizer-se, «o CAF não acabou por causa do futebol».

«A insolvência é pedida por duas funcionárias da natação. Não é através das dívidas do futebol, como se esperava. As piscinas do Fontelo entraram em obras e o CAF teve de abandonar o projecto que tinha. Essas duas funcionárias foram para o desemprego. Entretanto, elas recorreram ao tribunal, que lhes deu razão, e foi pedida a insolvência por causa dessa situação», conta José Monteiro, antigo, e actual, director do futebol dos viseenses.

O dirigente explica que «havia dívidas aos jogadores, sobretudo ao Paulo Ricardo», futebolista que passou pelo clube no início da década de 90 e a quem o CAF tinha uma indemnização a pagar (cerca de 200 mil euros mais uma prestação anual até aos 65 anos). «A situação das funcionárias chegou mais cedo, mas íamos ter o mesmo problema com o Paulo Ricardo, pois nunca chegámos a acordo com ele. Não havia mais nada a fazer», explica José Monteiro. Todas essas situações fizeram com que o clube não pudesse receber quaisquer subsídios.
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Benfica, F.C. Porto e Sporting salvaram as camadas jovens
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Apesar da insolvência se ter dado em 2006, a última época do Académico de Viseu, ou melhor, CAF, foi em 2004/05. Nessa altura, o clube andava pela II Divisão B, longe do escalão principal onde esteve por quatro vezes . CAF fez um campeonato acima das expectativas e nos lugares cimeiros, com o estreante Rui Bento ao comando. Só que o Académico tinha um futuro negro à frente. Tão negro como a cor das camisolas.
«Estávamos com o processo do Paulo Ricardo, que nos impediu de inscrever a equipa para a época seguinte. Só ficámos com as camadas jovens.» Mas até essas acabaram. «Foi muito complicado, foi das coisas mais difíceis que nos aconteceu. Como é que íamos explicar aos miúdos que não podiam jogar futebol? A única coisa que conseguimos foi fazer jogos-treino com o Benfica, o Sporting, o FC Porto, que acederam aos nossos pedidos. Ninguém aceitou bem esta decisão, nem nós, nem os pais. Mas só três jogadores mudaram de clube. Na época seguinte, já como Académico de Viseu Futebol Clube, os juniores e os iniciados subiram ao Nacional e ainda lá estão.» A deixa de José Monteiro leva-nos ao novo Académico, que é, ao mesmo tempo, a morte de um outro clube do concelho, o Grupo Desportivo de Farminhão.
Os dirigentes assumiram que o CAF ia desaparecer, mas, ao mesmo tempo, não queriam que o Académico fosse apenas uma memória. Por isso, esforçaram-se para ressuscitar o clube. «Foi feito um protocolo com o Farminhão e criou-se o Académico de Viseu Futebol Clube», relembra José Monteiro, explicando que não se tratou de uma cedência de direitos. «Só alteramos o nome, a sede passou a ser em Viseu e recomeçámos na distrital.» Do CAF restam agora as tradições, as cores, o símbolo e as memórias. Já a paixão passou para o novo clube, hoje na Série C da III Divisão.
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Ainda é possível ver o Fontelo engalanado
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Já não enche, é verdade, mas dizem os dirigentes que o Municipal de Viseu ainda recebe muita gente nos dias em que o Académico joga. Longe vão os tempos de Leal, João Luís e Amaral, jogadores que passaram pelo clube e chegaram ao Sporting. Paulo Gomes (Penafiel, ex-U.Leiria e Paços de Ferreira), Luís Vouzela e o mítico Zé de Angola foram outros nomes sonanes do emblema viseense, que diz quem viu de perto, tinha das melhores assistências do futebol português.
«O Fontelo tinha sempre muita gente. O Académico esteve quatro vezes na primeira divisão, mas o estádio estava quase sempre cheio», recorda o director-desportivo José Monteiro, de 42 anos, que acredita ser «possível voltar a ter grandes casas no Fontelo».
«Esta época já tivemos jogos com três mil pessoas e estamos na III Divisão. O Académico de Viseu é o maior clube do distrito. Vamos em mil sócios, tantos quanto tinha o CAF quando acabou. Se subirmos este ano, esperamos que esse valor duplique», conta o dirigente, entusiasmado.
Os viseenses apostam na subida à II Divisão já este ano e esperam evitar os erros do passado. Ou seja, há que apostar forte no distrito: «O Académico de Viseu deve sempre apostar na formação. Há jogadores que terão de vir de fora, mas devem ser quatro, cinco no máximo. Mas 80 por cento do plantel do Académico é da zona de Viseu. Vêm de Tondela, Mangualde, Nelas, etc. Temos de fazer um apanhado dos melhores do distrito.»
A intenção é simples, tentar fazer um conjunto tão bom como aquele que ascendeu à primeira divisão em 1987/88. «A melhor equipa do Académico foi a que subiu pela última vez. Tinha o Leal, o João Luís, o Delgado, o Sardinha, o Quim entre outros. E tinha o Carlos Alhinho como treinador. Era uma equipa fabulosa.» E enchia o estádio.
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Ac. Viseu, ex-campeão do Mundo lembra «equipa fantástica»
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Mesmo ferido de morte, o Académico de Viseu esteve quase a subir de divisão, na última época que realizou enquanto CAF. Na II Divisão, em 2004/05, um antigo campeão do mundo (Lisboa, 1991) levou a equipa ao terceiro lugar da Zona Centro. A Liga de Honra, e o Sp. Covilhã, ficaram a apenas cinco pontos. Rui Bento tinha acabado de sair do Sporting, onde fora campeão como jogador, tal como no Boavista e no Benfica. Tempos em que tinha todas as condições, ao contrário da estreia como treinador.
«Foi difícil. Foi uma situação complicada, mas em termos de experiência foi excelente. Houve união de toda a gente. Os jogadores formaram um grupo fantástico. Houve pessoas que passaram por dificuldades, mas é uma equipa que vou recordar para sempre. O que trouxemos de Viseu foi isso: gente que foi capaz de dar tudo», contou o treinador.
Recuar aos tempos do Académico é, para Rui Bento, lembrar como se consegue dar a volta por cima na vida: «Fui convidado para o CAF com os jogadores já escolhidos. Depois chegaram alguns, como o Cajú. Em termos desportivos, poucos foram aqueles que não lucraram com a passagem por Viseu. Apostaram todos em jogar e melhorar a própria situação profissional. Todos conseguiram. Nunca me vou esquecer daquela equipa. Foi uma grande lição de vida para todos.»
Naquela época, também houve quem pensasse em não actuar, em reclamar o que faltava. Não era o sair à rua, antes ficar em casa como forma de protesto. No entanto, os jogadores apareceram sempre. «Houve algumas ameaças de greve, havia problemas para resolver, mas também existiu muita união», conta Rui Bento, declarando até que «o enquadramento do balneário era o ideal para ter sucesso». Já quanto às greves: «Eles pediam-me a opinião. Eu sempre disse que o que eles decidissem estava bem. Alertei para a situação de estarem sem competir e decidiram continuar.»
Por fim, Rui Bento voltou à ideia de que, onde quer que vá, espera encontrar no balneário os rostos que viu em Viseu: «Ainda mantenho contacto com alguns jogadores. Estive em muitos grupos mas aquele era muito forte. Gostaria de ter aqueles jogadores e aquela forma de estar em todos os clubes em que passei.»
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Nem Deco, Petit ou os Xutos salvaram o Ac. Viseu
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A última época do CAF tem a impressão digital de Jorge Mendes, o empresário que levou Deco para o Barcelona, Cristiano Ronaldo, Anderson e Nani para o Manchester United, e que representa alguns dos nomes mais sonantes do futebol mundial. No entanto, nem a empresa do agente FIFA, a Gestifute, conseguiu salvar o Académico.
«Esse projecto não singrou porque começaram a haver todas estas situações. A ideia da Gestifute era fazer aqui uma boa equipa. A ideia era o clube servir para eles rodarem jogadores. Ou seja, o CAF seria um interposto para esse atletas», revela o director José Monteiro. Pelo clube andavam, na altura, jogadores como Chicabala e Cajú. Esse mesmo, que jogou ao lado de Deco no Alverca e também chegou ao F.C. Porto.
«O Jorge Mendes entrou no Académico com esse projecto, mas depois, quando começaram a surgir os problemas, ele abandonou-o, claro», acrescenta o dirigente viseense. Os problemas do Académico tinham longa data e desde meados dos anos 90 que o clube arranjava as mais variadas formas de angaria dinheiro: «Durante essa década fizemos vários concertos. Tivemos os Xutos e Pontapés, os James, o Netinho, etc.» De pouco valeu.
Por fim, Deco e Petit, jogadores de Jorge Mendes, vieram ajudar o Académico. «No final, houve um jogo de angariação de fundos, entre os amigos do Petit e do Deco, englobado no projecto da Gestifute».lembra José Monteiro. Curiosamente, esse foi o último jogo organizado pelo CAF no Fontelo. E a receita foi o último dinheiro que os jogadores profissionais viram ao serviço do clube. Depois disso, chegou o fim e todos ficaram livres.
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Reportagem "Desaparecidos" do Site "Maisfutebol"
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